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Significado de Escala

O que é Escala:
Escala é uma medida usada para definir as dimensões proporcionais dos tamanhos reais em
representações gráficas.
Existem diversas definições diferentes de escala. Esta palavra pode ser usada, por exemplo, para se
referir a parada que uma aeronave ou navio faz para abastecer ou desembarcar e embarcar
passageiros.
Também existem vários tipos de escalas para determinar a intensidade de fenômenos atmosféricos,
como a Escala de Beaufort (intensidade de ventos); Escala de Fujita (intensidade de tornados);
Escala de Mohs (da dureza dos materiais); entre outros.
Escala cartográfica
É usada para saber a correta proporção entre o espaço real e o espaço representado no mapa.
Consiste numa característica essencial para a orientação no mapa.
Normalmente, as escalas cartográficas estão representadas em forma de fração, sendo que o
numerador indica o valor do plano e o denominador o valor do tamanho real.
Por exemplo, 1:50 significa que 1 cm no mapa é equivalente a 50 cm na area real.
Existem três principais tipos de escalas cartográficas:
Escala natural (quando o tamanho real é igual ao representado no plano gráfico. Esta escala é
representada numericamente como 1:1);
Escala reduzida (quando o tamanho real é maior do que a area representada. Esta escala costuma ser
usada em mapas de territórios ou plantas de habitações. 1:10000 ou 1:3000000);
Escala ampliada (quando o tamanho gráfico é maior do que o real. É usada para mostrar detalhes
mínimos de determinada area, principalmente de espaços de tamanhos reduzidos. 50:1 ou 400:1, por
exemplo).
Escala Richter
Usada para medir a magnitude dos terremotos. Esta medida foi criada pelo sismólogo Charles F.
Richter.
A escala Richter começa a partir do 0 (zero) grau e é teoricamente infinita, mas nunca foi observado
um terremoto mais intenso do que os 10 graus.
Saiba mais sobre o significado de terremoto.
O que é escala?
Na área de medidas, dizemos que escala é a razão constante entre qualquer grandeza física ou
química que permite uma comparação.
No caso de um desenho ou mapa, chamamos de escala cartográfica a relação matemática entre as
dimensões apresentadas no desenho e o objeto real por ele representado. Estas dimensões devem ser
sempre tomadas na mesma unidade. A forma de representação é a seguinte:
Escala = medida no desenho : medida no objeto real
ou
Escala = medida no desenho / medida no objeto real
Por exemplo, se um mapa apresenta a escala 1:50, significa que 1 cm no mapa é equivalente a 50
cm na área real.
Se quisermos indicar que cada centímetro de um mapa representa 1 metro na área real, utilizamos a
escala 1:100 ou ainda 1/100. Repare que convertemos 1 metro para centímetros (100 centímetros),
pois ambas as medidas precisam estar na mesma unidade.
A indicação da escala geralmente consta no desenho ou mapa apresentado. Por exemplo:

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A escala também pode ser representada da forma gráfica, que é feita unidade por unidade, onde
cada segmento mostra a relação entre a longitude da representação e da área real. Por exemplo,
observe a seguinte escala gráfica.

Essa representação está indicando que cada segmento da escala gráfica apresentada equivale a 400
quilômetros de área real.
Quanto ao tamanho da representação, podemos usar a seguinte classificação:
Escala natural: representada numericamente como 1:1 ou 1/1. Ocorre quando o tamanho físico do
objeto representado no plano coincide com a realidade.
 
Escala reduzida: quando o tamanho real é maior do que a área representada. Costuma ser usada em
mapas de territórios ou plantas de habitações. Exemplos: 1:2, 1:5, 1:10, 1:20, 1:50, 1:100, 1:500,
1:1000, 1:5000, 1:20000.
 
Escala ampliada: quando o tamanho gráfico é maior do que o real. É usada para mostrar detalhes
mínimos de determinada área, principalmente de espaços de tamanhos reduzidos. Exemplos: 50:1,
100:1, 400:1, 1000:1.

Escala Cartográfica
GEOGRAFIA
A escala cartográfica é fundamental para entendermos a proporção entre o espaço real e a sua
representação no mapa.

http://brasiles
 

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Conceito e tipos de escala0:00AudimaAbrir menu de opções do player Audima.
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A escala cartográfica é um importante elemento presente nos mapas, sendo utilizada para
representar a relação de proporção entre a área real e a sua representação. É a escala que indica o
quanto um determinado espaço geográfico foi reduzido para “caber” no local em que ele foi
confeccionado em forma de material gráfico.
Sabemos que os mapas são reproduções reduzidas de uma determinada área. Mas essa redução não
ocorre de forma aleatória, e sim de maneira proporcional, ou seja, resguardando uma relação entre
as medidas originais e suas representações. A expressão numérica dessa proporção é a escala.

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Por exemplo: se uma escala de um determinado mapa é 1:500, significa que cada centímetro do
mapa representa 500 centímetros do espaço real. Consequentemente, essa proporção é de 1 por 500.
Existem, dessa forma, dois tipos de escala, isto é, duas formas diferentes de representá-la: a  escala
numérica e a escala gráfica. A numérica, como o próprio nome sugere, é utilizada basicamente por
números; já a gráfica utiliza-se de uma esquematização.
A escala numérica representa em forma de fração a proporção da escala, havendo, dessa maneira, o
seu numerador e o seu denominador. Confira:

Exemplo de escala numérica e os seus termos


No esquema acima, podemos notar que o numerador representa a área do mapa e o denominador a
área real. Convém, geralmente, deixar o numerador sempre como 1, para assim sabermos quanto
cada unidade do mapa equivale. Quando ela não possui a medida indicada (cm, m, km) em sua
notação, significa, por convenção, que ela está em centímetros. Caso contrário, essa unidade de
medida precisa ser apontada.
Já a escala gráfica representa diretamente o espaço relacional e suas medidas.

Exemplos de escala gráfica


Nos esquemas acima, podemos perceber que cada intervalo entre um número e outro representa
uma distância específica, que é devidamente apontada pela escala. Esse tipo de escala possui o
mérito de aumentar e reduzir juntamente ao mapa. Assim, se eu transferir um mapa que estava em
um papel menor para um pôster grande, a escala continuará correta, o que não aconteceria com a
escala numérica, que, nesse caso, teria de ser recalculada.
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Escala grande, escala pequena... Qual é a diferença?
Imagine que todo mapa é uma visão aérea sobre o determinado espaço. Dessa forma, para saber se
uma escala é grande ou pequena, ou se ela é maior do que outra, basta entender que a escala nada
mais é do que o nível de aproximação da visão aérea do mapa. Outra forma é observar a escala
numérica, lembrando que ela se trata de uma divisão. Assim, quanto menor for esse denominador,
maior será a escala.
Exemplo. Considere essas duas escalas: a) 1:5000; b) 1:10000. A primeira escala é uma divisão de 1
para cinco mil que, quando calculada, com certeza dará um número maior que uma divisão de 1
para dez mil. Portanto, a primeira escala é maior do que a segunda.
Assim, é possível perceber que, quanto maior for a escala, menor será a área representada no mapa
e vice-versa, pois, quanto maior a escala, maior é a aproximação da visão aérea do local
representado. Isso nos permite, por sua vez, um maior nível de detalhamento das informações, pois
quanto mais próximos estamos de um local, mais detalhes conseguimos visualizar.
Em resumo, a sentença é:
Quanto maior a escala, menor a área representada e maior é o nível de detalhamento.

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Um mapa-múndi possui uma escala muito pequena, com uma área grande representada e, com
certeza, apresentará menos detalhes do que, por exemplo, um mapa do estado da Bahia, que teria,
nesse caso, uma escala grande.
Cálculo da escala
Para calcular a escala, basta lembrar o seu conceito: Escala (E) é a relação (divisão) entre a área do
mapa (d) pela área real (D). Assim:
E =   d
   D
Assim, para calcular uma escala de um mapa em que dois pontos estão a 5 cm de distância um do
outro, sendo que, no mundo real, eles estão separados por 1000 cm, basta aplicar a fórmula:
E = 5/1000 → E = 1/200
A escala, nesse caso, é de 1:200 ou um para duzentos.

Por Rodolfo Alves Pena


Graduado em Geografia

As escalas são importantes


elementos cartográficos
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
PENA, Rodolfo F. Alves. "Escala Cartográfica"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/escalas.htm. Acesso em 23 de setembro de 2019.

O que é escala? Saiba o que significa e aprenda as diferenças


por Laura Loyo | maio 19, 2017 | Dicas de estudo | 0 Comentários

Confira a dica do prof. Érico e não caia mais em pegadinhas


Falar sobre cartografia e mapas nem sempre é tão simples assim. Para dominar esses assuntos, você
precisa revisar alguns conceitos da Geografia Física, como é o caso das escalas. 
“Escala é um tema que pode aparecer em provas de vestibular e concursos públicos. Por isso, é bom
ter essa noção para conseguir resolver os exercícios com tranquilidade”, afirma o prof. Érico. 
O que é escala?
Escala é uma relação entre o tamanho real de algo e sua representação. Por exemplo, o mapa do
Brasil representa o tamanho do país. As miniaturas de carros e bonecos também envolvem o
conceito de escala, pois os representam. 

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Isto é, quando falamos de escala, estamos nos referindo a mecanismos de ampliação e redução.
Então, eu posso ampliar o tamanho da representação ou reduzir essa imagem – sempre usando um
sistema de coordenadas de referência. 

Como saber se uma escala é grande ou pequena?


Essa é uma dúvida que aparece muito nas monitorias de Geografia. Para resolver esse impasse,
contaremos com a ajuda do prof. Érico. 
Vamos usar o mapa-múndi como exemplo. Digamos que nós estamos estudando por um mapa com
escala de 1:80.000.000. Isso significa que cada um centímetro do mapa corresponde a 80 milhões
centímetros no mundo real. 
Já a planta de uma casa possui uma escala de 1:100. Nesse caso, um centímetro equivale a 100
centímetros de terreno. Você percebe que tivemos que reduzir muito menos esse objeto para colocá-
lo no papel? Nós estamos muito mais próximos de uma casa do que estamos do mundo como um
todo.
Aí é que está a questão: quando eu estou mais próximo, significa que a escala é grande – eu preciso
reduzir poucas vezes para ficar mais próximo do real (1:1). Já a escala 1:80.000.000, foi muito mais
reduzida para caber no papel, então ela é uma escala pequena.
(gif surpresa)
Percebe que o número 80 milhões é muito maior que 100? Isso não significa que é uma escala
grande. Na verdade, isso quer dizer que eu tive que reduzir muitas vezes e, desta forma, a relação
com o mundo real é muito menor. 
Então, não caia na pegadinha de encontrar um número grande e associar, automaticamente, que
aquela escala também é grande. Outro ponto que você precisa se atentar é que os termos “escala
grande” e “grande escala” não possuem o mesmo significado. 
A escala grande é aquela que você está cada vez mais próximo do mundo real e, por isso, o número
vai diminuindo. Já o termo grande escala pode se referir a algo de grande magnitude, fugindo da
nossa ideia inicial. 

Qual a diferença entre escala grande e escala pequena?


Para ter certeza que você aprende como diferenciar as escalas e não vai se esquecer, veja a dica: 
Escala grande é quando estou cada vez mais próximo do mundo real. Por isso que o número vai
diminuindo. Exemplo: planta de uma casa e o mapa de um bairro. 
Escala pequena é quando estou me afastando do objeto real, por isso que o número vai aumentando.
Exemplo: mapa do mundo, mapa da América do Sul e mapa do Brasil. 
Grande escala é o termo que se usa para se referir a algo grandioso, de grande magnitude. Por
exemplo: “esse é um fenômeno de grande escala”.
Agora que você já sabe o que é escala e quais as diferenças entrela elas, compartilhe esse post com
seus amigos para que ele possam aprender também!
Tipos de escala: entenda o que são e quais as diferenças | Stoodi
por Laura Loyo | jul 6, 2017 | Dicas de estudo | 0 Comentários

 Para ler mapas e mandar bem na cartografia, entenda os principais conceitos de Geografia Física 
 
Qual a diferença entre escala gráfica e numérica?
Nós já mostramos a você o que é escala, explicamos a sua definição e ensinamos a identificar
quando ela é uma escala grande e uma escala pequena. Hoje, você verá quais são os tipos de escala
que existem e quais suas principais diferenças. 
Existem dois tipos de escala, a gráfica e a numérica. A partir desses formatos, nós vamos conseguir
estabelecer uma relação entre o comprimento dos objetos de estudo em um mapa e no mundo real.
Escala numérica

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A escala numérica estabelece a relação entre o comprimento no mapa e a distância no terreno por
meio de número.
Exemplo de escala numérica:
1:100.000
Uma escala numérica de 1 para 100 mil significa que cada centímetro no mapa corresponde a 100
mil centímetros no mundo real.
“Por padrão, a gente sempre usa a unidade de medida ‘centímetro’ quando estamos lidando com
uma escala numérica”, afirma o professor de Geografia do Stoodi, Érico.
O professor lembra que 100 mil centímetros equivalem a um quilômetro – então a cada centímetro
de mapa, teremos um quilômetro no mundo real.
1 km
1000 m
100.000 cm

Escala gráfica
Outro tipo de escala é a escala gráfica. Nesse caso, a gente vai utilizar um segmento de reta
graduada para estabelecer a relação entre o mapa e a vida real
Exemplo de escala gráfica:
|———|
0        1 km
Se esse exemplo aparecer em um mapa e a medida desse segmento for 1 centímetro, significa que 1
cm  no mapa equivale a um quilômetro na vida real.
– Por que se usa a escala gráfica se ela parece mais difícil?
O professor Érico explica que se você fizer uma ampliação ou uma redução do mapa, não corre o
risco de distorcer as informações. Por exemplo, digamos que você tirou uma cópia de um mapa e
ele saiu um pouco maior que o normal.

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Se você tiver apenas a escala numérica no mapa, você vai pegar a régua e encontrar a informação
errada. Já com a escala gráfica, você sabe que a reta equivale àquele número, e essa distância
sempre será proporcional ao mapa.
“Geralmente os mapas apresentam as duas escalas juntas para ficar mais preciso e confiável”,
finaliza o professor.
Agora que já sabe a diferença e a importância da escala gráfica e numérica, veja estes posts que
você também pode gostar:

A Escala Dos Mapas

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leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura.Play!Ouça: A escala dos mapas -
Mundo Educação0:0002:23AudimaAbrir menu de opções do player Audima.
Mapas são representações gráficas de uma área real, são de extrema importância para a sociedade e,
especialmente, para determinados profissionais, como Geógrafos, Geólogos, Agrônomos,
Engenheiros, Biólogos, Cartógrafos, dentre outros.

Um mapa pode possuir níveis distintos de abrangência, de modo que podemos mapear o mundo,
continentes ou partes deles, países, regiões, Estados ou mesmo ruas. Todas as vezes que
visualizamos um mapa, independentemente do seu tema (mapa político, físico, histórico,
econômico), podemos saber a distância real que há entre dois pontos ou o tamanho de uma área.
Isso é possível por meio da verificação da escala disposta nos mapas.

Escala é variação de proporção de uma área a ser mapeada, quem a determina é o responsável pela
elaboração do mapa.

Exemplo prático:

Quando se tem a intenção de construir um mapa de um espaço, de maneira que represente fielmente
as medidas reais do mesmo, pode-se seguir o princípio do exemplo abaixo:

Se uma sala de aula possui 5 metros de largura por 5 metros de comprimento, a mesma pode ser
representada da seguinte forma: se estabelece que cada centímetro no papel equivale a 1 metro ou
100 centímetros no real. Desse modo, a escala produzida é 1:100 (1cm: 100cm) ou 1/100
(1cm/100cm).

Basicamente existem dois tipos de escalas ou duas formas de representação da escala: escala gráfica
e escala numérica.

Escala gráfica: é representada por uma linha estabelecida no sentido horizontal que contém divisões
precisas entre seus pontos. Na mesma se expõe as distâncias que existem na superfície real.
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A escala representa que cada centímetro no papel corresponde a 3 km na superfície real.

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Escala numérica: exposta no mapa em forma fracionária, sendo que o numerador representa a
medida no mapa e o denominador a medida da superfície real.

O mapa de Portugal traz consigo uma escala numérica.

O mapa acima representa os tipos de climas do mundo, sua escala é pequena, pois abrange uma
grande quantidade de informações generalizadas.
Publicado por: Wagner de Cerqueira e Francisco

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Escala cartográfica - Como interpretar reduções em mapas Cláudio Mendonça O mapa é uma
imagem reduzida de uma determinada superfície. Essa redução - feita com o uso da escala - torna
possível a manutenção da proporção do espaço representado. É fácil reconhecer um mapa do Brasil,
por exemplo, independente do tamanho em que ele é apresentado, pois a sua confecção obedeceu a
determinada escala, que mantém a sua forma. A escala cartográfica estabelece, portanto, uma
relação de proporcionalidade entre as distâncias lineares num desenho (mapa) e as distâncias
correspondentes na realidade. As escalas podem ser indicadas de duas maneiras, através de uma
representação gráfica ou de uma re... - Veja mais em
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/escala-cartografica-como-interpretar-reducoes-
em-mapas.htm?cmpid=copiaecola

EXERCÍCIOS SOBRE ESCALA


EXERCÍCIOS DE GEOGRAFIA
Existem exercícios sobre escala que abordam tantos os seus conceitos e implicações cartográficas
quanto os seus cálculos e funções na obtenção de áreas reais.Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena
COMPARTILHE

https://exercic
CURTIDAS
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QUESTÃO 1
Assinale, a seguir, a alternativa que melhor apresenta o conceito de escala cartográfica:
a) é a relação não proporcional entre o mapa e as suas variações gráficas.
b) é a medida da área dos mapas e cartogramas em geral.
c) indica a proporção entre uma área da superfície e a sua representação em um mapa.
d) aponta a relação de equivalência entre as áreas de um mapa e suas projeções cartográficas.
e) representa o conjunto de orientações cardeais de um mapa, cartograma ou planta.
Ver Resposta
QUESTÃO 2
Em um mapa de uma pequena cidade, destaca-se a presença de uma rodovia, cuja extensão é de 15
quilômetros. No mapa em questão, sua medida está em 10 centímetros, o que nos permite concluir
que a sua escala cartográfica é de:
a) 1:15'000
b) 1:150'000
c) 1:1'500
d) 1:15
e) 1:100'000
Ver Resposta
QUESTÃO 3

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Mapa do arquipélago do Havaí
O mapa acima apresenta o detalhamento do arquipélago do Havaí. Podemos afirmar que:
I) Trata-se de um mapa de escala grande se compararmos com um mapa de todo o Oceano Pacífico.
II) Temos, nesse mapa, um exemplo de escala gráfica.
III) O nível de detalhamento seria maior se aumentássemos a escala cartográfica.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
a) I
b) I e II
c) II e III
d) I e III
e) I, II e III
Ver Resposta
QUESTÃO 4
(ENEM)
Sabe-se que a distância real, em linha reta, de uma cidade A, localizada no estado de São Paulo, a
uma cidade B, localizada no estado de Alagoas, é igual a 2 000 km. Um estudante, ao analisar um
mapa, verificou com sua régua que a distância entre essas duas cidades, A e B, era 8 cm.
Os dados nos indicam que o mapa observado pelo estudante está na escala de
a) 1 : 250.
b) 1 : 2 500.
c) 1 : 25 000.
d) 1 : 250 000.
e) 1 : 25 000 000.
Ver Resposta
RESPOSTAS
Questão 1
Uma escala cartográfica é a medição que indica a proporção equivalente entre uma área real e a sua
representação cartográfica. É o quanto uma determinada localidade da superfície foi “reduzida”
para caber em um mapa.
Alternativa correta: letra C
Voltar a questão
Questão 2
A escala (E), como sabemos, é a relação entre uma distância do mapa (d) e o seu valor na superfície
real (D).
d = 10 cm
D = 15 km → 1 500 000 cm

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Assim, temos que:
E = d
   D
E = 10 : 1500000
Simplificamos o valor da divisão por 10 para obter o valor da escala:
E = 1: 150'000
A escala cartográfica do mapa em questão, portanto, é de um para cento e cinquenta mil.
Voltar a questão
Questão 3
I) Verdadeiro – Um mapa que abrange todo o Oceano Pacífico seria de escala menor, pois
envolveria uma área maior.
II) Verdadeiro – A escala do mapa é do tipo gráfica, com representação linear de seus valores.
III) Verdadeiro – Quanto mais aumentamos a escala do mapa, menor é a área representada e maior é
o nível de detalhamento do mapa.
Alternativa correta: letra E
Voltar a questão
Questão 4
Primeiramente, é necessário converter os 2.000 km em centímetros. Para isso, multiplicamos o seu
valor por 100.000
Assim, a distância real entre as duas cidades é de 200.000.000 centímetros.
E = d
   D
E = 8 : 200.000.000
Podemos simplificar por 8:
E = 1: 25.000.000
Alternativa correta: letra E

Qual a importância da escala de um mapa ?

A escala é importante porque pode-se observar um determinado local, em tamanho reduzido,


porém, através da informação contida na escala, é possível compreender também a real dimensão
que o mapa observado possui. Um exemplo é o Mapa Mundi, onde se observa o mundo todo, numa
proporção reduzida, porém, ao longo do mapa ela é respeitada de forma igualitária.

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A importância da escala no estudo geomorfológico: o caso da bacia do rio Preto no Distrito Federal
Atualmente, o meio ambiente da Terra vem se deparando com graves problemas de deterioração.
Para minimizar ou mesmo evitar tais problemas, é preciso lançar mão de estratégias de
planejamento ambiental. A Geomorfologia possui importante papel contribuidor na elaboração
dessas estratégias, pois os estudos das formas de relevo e de seus processos de elaboração permitem
o conhecimento das causas dos mecanismos da deterioração e oferece meios para corrigir falhas e
evitar calamidades futuras. Neste contexto, o presente estudo aborda a importância da escala na
compartimentação geomorfológica como um instrumento de auxílio à análise do meio ambiente,
uma vez que o relevo representa um importante fator condicionante no desenvolvimento e
distribuição espacial das atividades humanas. Steinke (2003) utilizou a análise de dados de domínio
público relativos a parâmetros morfométricos (drenagem e altimetria) num Sistema de Informações
Geográficas para a elaboração de uma compartimentação geomorfológica para o Distrito Federal,
neste trabalho selecionou-se a bacia hidrográfica do Rio Preto no Distrito Federal -DF, para
comparar com a compartimentação geomorfológica do DF mais utilizada até o momento,

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apresentada por Novaes Pinto (1986). Tal preocupação esta relacionada com o papel integrador da
geomorfologia no contexto ambiental, pois é sobre o modelado de relevo que se desenvolvem as
atividades antrópicas, desta maneira prestar atenção na geomorfologia para o planejamento significa
garantir melhores condições de vida. Introdução: O mapa constitui-se em uma das formas mais
antigas de comunicação gráfica da humanidade e tem acompanhado a evolução do homem desde as
suas manifestações mais rudimentares. Embora não dominassem a escrita, muitos povos primitivos
desenvolveram habilidades para traçar cartas ou mapas com o objetivo de orientação. Com o
advento das grandes navegações e os conseqüentes descobrimentos, nos séculos XV e XVI,
respectivamente, a cartografia evoluiu bastante até a primeira metade do século XX. Desde então,
comandada pelo progresso tecnológico, desenvolveu-se consideravelmente, com a gradativa
substituição de operações manuais por mecânicas e pelo uso de equipamentos eletrônicos.

A IMPORTÃNCIA DA ESCALA NO ESTUDO GEOMORFOLÓGICO:


O CASO DA BACIA DO RIO PRETO NO DISTRITO FEDERAL
Valdir Adilson Steinke – Técnico do CSR/IBAMA
SCEN Av. L4 Norte Ed. Sede do IBAMA – Brasília/DF – 70818-900
valdir.steinke@ibama.gov.br
Gustavo Bayma Siqueira da Silva – Aluno de graduação em Geografia na UnB
Ercília Torres Steinke – Depto de Geografia da UnB
Campus Universitário Darcy Ribeiro – Depto. De Geografia/UnB – Brasília-DF
Edson Eyji Sano – Pesquisador do CPAC/EMBRAPA
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA
Endereço: BR-020 Km 18 Cx. Postal 08223
Eixo Temático: Gestão de Bacia Hidrográfica
Resumo: Atualmente, o meio ambiente da Terra vem se deparando com graves problemas
de deterioração. Para minimizar ou mesmo evitar tais problemas, é preciso lançar mão de
estratégias de planejamento ambiental. A Geomorfologia possui importante papel
contribuidor na elaboração dessas estratégias, pois os estudos das formas de relevo e de
seus processos de elaboração permitem o conhecimento das causas dos mecanismos da
deterioração e oferece meios para corrigir falhas e evitar calamidades futuras. Neste
contexto, o presente estudo aborda a importância da escala na compartimentação
geomorfológica como um instrumento de auxílio à análise do meio ambiente, uma vez que
o relevo representa um importante fator condicionante no desenvolvimento e distribuição
espacial das atividades humanas. Steinke (2003) utilizou a análise de dados de domínio
público relativos a parâmetros morfométricos (drenagem e altimetria) num Sistema de
Informações Geográficas para a elaboração de uma compartimentação geomorfológica para
o Distrito Federal, neste trabalho selecionou-se a bacia hidrográfica do Rio Preto no
Distrito Federal - DF, para comparar com a compartimentação geomorfológica do DF mais
utilizada até o momento, apresentada por Novaes Pinto (1986). Tal preocupação esta
relacionada com o papel integrador da geomorfologia no contexto ambiental, pois é sobre o
modelado de relevo que se desenvolvem as atividades antrópicas, desta maneira prestar
atenção na geomorfologia para o planejamento significa garantir melhores condições de
vida.
Palavras Chave: Geomorfologia, Escala, Geotecnologias.
Introdução: O mapa constitui-se em uma das formas mais antigas de comunicação gráfica
da humanidade e tem acompanhado a evolução do homem desde as suas manifestações
mais rudimentares. Embora não dominassem a escrita, muitos povos primitivos
desenvolveram habilidades para traçar cartas ou mapas com o objetivo de orientação. Com
o advento das grandes navegações e os conseqüentes descobrimentos, nos séculos XV e
XVI, respectivamente, a cartografia evoluiu bastante até a primeira metade do século XX.

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Desde então, comandada pelo progresso tecnológico, desenvolveu-se consideravelmente,
com a gradativa substituição de operações manuais por mecânicas e pelo uso de
equipamentos eletrônicos.
1
V Simpósio Nacional de Geomorfologia
I Encontro Sul-Americano de Geomorfologia
UFSM - RS, 02 a 07 de Agosto de 2004
========================================================
Os mapeamentos temáticos, dentre eles o geomorfológico, seguiram a evolução da
cartografia e vêm, cada vez mais, utilizando novas ferramentas como as disponibilizadas
pelas geotecnologias, tanto para o mapeamento em si, como para a análise e interface com
outros temas ambientais que estão inseridos no âmbito da pesquisa geomorfológica.
Segundo Argento (1995), a geomorfologia serve de base para a compreensão das estruturas
espaciais, não só em relação à natureza física dos fenômenos, mas também em relação à
natureza sócio-econômica dos mesmos, o que demonstra o caráter multidisciplinar da
ciência. Mapear estas estruturas espaciais pressupõe conhecer onde se localizam, como se
distribuem no espaço geográfico, porque ocorrem daquela forma e como irão ocorrer no
futuro, nunca perdendo de vista o referencial teórico-conceitual da ciência geomorfológica,
o que pode ocorrer se o pesquisador não tiver em mente que a utilização de novas
tecnologias se trata de uma ferramenta auxiliar na pesquisa e não na sua finalidade.
O objetivo deste trabalho foi analisar duas propostas de compartimentação geomorfológica
(Novaes Pinto, 1994) e (Steinke, 2003) para a região da bacia hidrográfica do Rio Preto
situada no Distrito Federal.
Área de estudo: O rio Preto nasce em Formosa, próximo a Lagoa Feia e divide o Distrito
Federal de Goiás. É um dos principais formadores da bacia do rio Paracatu, um dos
principais afluentes do rio São Francisco. A área é predominantemente agrícola, com a
atividades extensivas de culturas de soja, milho, feijão e algodão, para atender a esta
demanda agrícola uma expressiva concentração de pivôs centrais na região preocupa
técnicos e grupos ambientalistas. A capacidade hídrica do rio Preto e de seus afluentes
começa a ficar comprometida pelo uso intensivo de pivôs nas nascentes e
proximidades dos cursos d’água. As vazões reduzidas e o baixo nível dos
reservatórios estão afetando não só o potencial de geração de energia
elétrica, como também a produção agrícola de regiões abastecidas por esses
rios e, ainda, pretende-se construir a usina hidrelétrica de Queimado, o que vai agravar
ainda mais a dinâmica hídrica da bacia. A região de estudo especificamente esta
concentrada na parte leste do Distrito Federal.
Gerenciamento dos Recursos Hídricos: São três as questões relacionadas às atividades
do governo que requerem preocupação especial: o gerenciamento fragmentado, leva à
negligência entre órgãos e jurisdições do governo; a confiança excessiva nos órgãos
governamentais, que acaba não promovendo um serviço efetivo às populações mais
carentes, e os investimentos mal feitos que negligenciam a qualidade da água e suas
conseqüências ambientais.
Muitos governos sofrem com problemas relacionados à água, pois não tratam a questão
com uma abordagem abrangente. Ha criação de vários órgãos para o gerenciamento de
cada tipo de uso da água – irrigação, energia elétrica, transporte, etc. Assuntos relacionados
à quantidade e qualidade da água, à saúde e ao meio ambienta também são tratadas
separadamente. Assim surgem os problemas de coordenação e fragmentação das tomadas
de decisão, na qual a decisão de um setor depende da resposta de um outro relacionado
(burocracia).
Os usuários, na maioria dos casos, não são consultados ou mesmo envolvidos no
planejamento e no gerenciamento dos sistemas de recursos hídricos. Assim, cria-se um

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ciclo onde os projetos deixam de ser confiáveis, produzem serviços que acabam por não
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satisfazer as necessidades dos consumidores, e estes passam a não pagar pelos mesmos. O
não pagamento pelos serviços e a apuração do desempenho, refletem numa variedade de
problemas: operações ineficientes, manutenção inadequada, perdas financeiras, e geração
de serviços precários. A baixa tarifação da água gera alguns contratempos, exemplo dos
agricultores. Comumente eles pagam pouco pelo fornecimento de água para sua irrigação,
recebem poucos incentivos para abandonar a produção de culturas que utilizam grande
quantidade de água. São comuns grandes diferenças nos valores de água, o que indica a
existência de alocações mal feitas, nos critérios econômicos.
A qualidade da água e o controle da poluição não têm recebido tanta atenção dos países.
São freqüentes os casos onde a qualidade da água, principalmente paises em
desenvolvimento, não é segura para o consumo humano. O tratamento não adequado da
água de esgoto agrava a pobreza, através da poluição de fontes de alimento dependentes da
água. Projetos de investimento público, a maioria, afetam negativamente a qualidade da
água e contribuem para a degradação dos ecossistemas aquáticos. Isso acontece devido a
avaliações individuais e não integradas dos projetos. Os projetos de irrigações causam
vários danos, a falta de drenagem leva ao encharcamento do solo e a concentração de sais,
o redirecionamento da água, ao ser desviada a montante para a irrigação do solo, interfere
na jusante, pois estas mantêm ecossistemas sensíveis dependentes da água (várzeas).
Tendências na demanda e no Fornecimento de Água: O crescimento da população e a
urbanização são fatores do enorme crescimento da demanda de água e do aumento da
degradação ambiental. Porém, os sistemas existentes de fornecimento de água urbana e de
infra-estrutura sanitária já deixam de prover serviços adequados, em muitos países, o que
agrava os problemas de poluição. A urbanização leva ao aumento da demanda por energia
hidroelétrica e outras.
Os custos de novos abastecimentos de água tendem a crescer, pois as fontes de custos mais
baixos e confiáveis já foram exploradas. As novas fontes em questão apresentam custos
financeiros e ambientais mais altos, os custos do abastecimento de água municipal e de
irrigação aumentarão ainda mais quando forem incluídas estruturas adequadas de drenagem
e saneamento.
Abordagem Abrangente: É papel do setor público definir e implementar uma estratégia
para o gerenciamento dos recursos hídricos, provendo uma estrutura legal, regulatória e
administrativa para desenvolver os recursos hídricos nos domínios públicos. A estratégia
precisa ser ampla e de longo prazo, incorporando hipóteses sobre as ações e reações de
todos no gerenciamento. O objetivo é garantir que os recursos hídricos sejam mantidos
para os usos múltiplos como uma parte integral do processo de desenvolvimento
econômico de um país.
Os recursos hídricos devem ser gerenciados no contexto de uma estratégia que reflita os
objetivos sociais, econômicos e ambientais da nação e que seja baseada na analise dos
recursos hídricos de um país. Essa estratégia formaria prioridades no fornecimento de
serviços hídricos, estabeleceria diretrizes sobre os direitos à água e instituiria medidas de
proteção e restauração do meio-ambiente. Uma vez formulada a estrutura global
apropriada, projetos individuais poderão ser formulados mais facilmente.
A estrutura analítica fornece os embasamentos para a formulação das diretrizes públicas.
Devem ser estabelecidos sistemas apropriados de tarifação e cobrança para fornecer os
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indícios corretos às tomadas de decisão descentralizadas que melhoram a alocação dos
recursos.
Descentralização, Privatização e Participação dos Usuários: Apesar de a abordagem
analítica abrangente fornecer uma estrutura para o gerenciamento de recursos hídricos, ela
não requer um fornecimento centralizado de serviços. Ao invés de distribuir a água, o
governo centralizado deveria enfatizar o estabelecimento de incentivos que assegurasse que
a água estivesse sendo distribuída na qualidade desejada e no preço mais baixo possível.
Caso sejam utilizadas firmas particulares, regulamentações para o controle de preços ou os
mecanismos para garantir competitividade são necessários, assim como mecanismo para
proteção de ecossistemas aquáticos.
A participação dos usuários, fato esse que traz benefícios, no planejamento, na operação e
manutenção das obras de irrigação e na estrutura de abastecimento aumenta a possibilidade
de uma boa manutenção e contribui para a coesão e a capacitação comunitária.
Mapeamento Geomorfológico: Uma das dificuldades da cartografia geomorfológica é
encontrar um modelo adequado de representação gráfica. Existem inúmeras propostas
metodológicas de mapeamento que valorizam sempre um determinado elemento do relevo.
A proposta elaborada por Tricart, em 1965, por exemplo, assim como as cartas francesas,
ressaltam a representação da morfogênese através de símbolos pontuais e lineares, e o
modelado é indicado pelas curvas de nível. Outras propostas valorizam níveis
morfológicos associados às superfícies de erosão, dados morfométricos e informações
morfológicas.
A proposta de mapeamento geomorfológico de Ross (1992) estabelece a classificação e a
taxonomia do relevo em unidades morfoestruturais, morfoesculturais e padrões de forma
homogêneos e os procedimentos técnico-operacionais para a execução do mapa. Este autor
ressaltou que a representação cartográfica do relevo deve mostrar concretamente o que se
vê e não o que se deduz da análise geomorfológica. Assim, em primeiro plano, os mapas
geomorfológicos devem representar as formas de relevo de diferentes tamanhos, dentro da
escala compatível, e em segundo plano, a representação da morfometria, morfogênese e
morfocronologia. Esta proposta está pautada nos conceitos de morfoestrutura e
morfoescultura que definem situações estáticas, produtos da ação dinâmica dos processos
endógenos e exógenos. Assim, o relevo terrestre pertence a uma determinada estrutura que
o sustenta e mostra um aspecto escultural que é decorrente da ação do tipo climático atual e
passado que vem atuando nessa estrutura.
Uma determinada unidade morfoestrutural pode ter uma ou mais unidades morfoesculturais
que refletem as diversidades litológicas da estrutura e os tipos climáticos que atuaram no
passado e os que atuam no presente. Assim, podem ser diferenciados seis táxons
(categorias) de formas de relevo que serão descritos a seguir.
O primeiro se caracteriza por um táxon (tamanho) maior, ou seja, a morfoestrutura
básica, como por exemplo, uma bacia sedimentar. O segundo, definido por um táxon
menor, constitui as unidades morfoesculturais, geradas pela ação climática ao longo do
tempo geológico, dentro da morfoestrutura como, por exemplo, depressões periféricas,
planaltos, chapadas, entre outros. O terceiro táxon refere-se às unidades morfológicas ou
padrões de tipo de relevo, onde os processos morfoclimáticos atuais começam a ser mais
facilmente notados. São conjuntos de formas menores do relevo que apresentam distinções
de aparência entre si em função do índice de dissecação do relevo, bem como o formato
dos topos, vertentes e vales de cada padrão existente. A forma de relevo individualizada
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dentro de cada unidade morfológica corresponde ao quarto táxon na ordem decrescente,
isto é, os tipos de formas de relevo. As formas desta categoria podem ser de agradação ou
de denudação. O quinto táxon, tipos de vertentes, corresponde às vertentes ou setores das
vertentes pertencentes a cada uma das formas individualizadas do relevo. E o sexto táxon
corresponde às formas de processos atuais, ou seja, às formas produzidas pelos processos
erosivos ou por depósitos atuais, como as voçorocas, as ravinas, as cicatrizes de
deslizamentos e os assoreamentos, dentre outros.
Ross (1992) ressaltou que tal proposição de classificação apóia-se fundamentalmente no
aspecto fisionômico, ou seja, no formato das formas de relevo de diferentes tamanhos,
frisando que o aspecto fisionômico é reflexo de determinada influência de ordem genética
e, ao mesmo tempo, indicador de uma determinada idade. O procedimento técnico
operacional básico da proposta de Ross (1992) é a identificação visual dos diversos
padrões que são definidos pelos aspectos fisionômicos da rugosidade topográfica ou das
diferentes intensidades dos padrões de dissecação do relevo.
Já a metodologia proposta por Nunes et al. (1994) tem como base a ordenação dos fatos
geomorfológicos mapeados em uma taxonomia que os hierarquiza e que deve estar aferida
a uma determinada escala cartográfica. Os agrupamentos em tipos de modelados
permitem a identificação de unidades geomorfológicas, assim como os agrupamentos
dessas unidades constituem as regiões geomorfológicas, e, dos agrupamentos das regiões
geomorfológicas, surgem os grandes domínios morfoestruturais.
A caracterização dos domínios morfoestruturais, segundo Nunes et al. (1994), está
relacionada à causa dos fatos geomorfológicos derivados de aspectos amplos da geologia
como os elementos geotectônicos, os grandes arranjos estruturais e a predominância de
uma litologia definida. Esses fatores, em conjunto, geram arranjos regionais de relevos com
formas variadas, mas que guardam relações de causa entre si. Esse táxon apresenta
características geológicas prevalecentes, tais como direções estruturais identificadas no
alinhamento geral do relevo ou no controle da drenagem principal. São exemplos: grandes
cadeias dobradas, antigas faixas de dobramentos, grandes bacias sedimentares com
dobramentos, maciços intrusivos e grandes derrames efusivos.
As regiões geomorfológicas se caracterizam por uma compartimentação reconhecida
regionalmente, ligada a fatores climáticos atuais ou passados. Assim, podem existir
mapeamentos geomorfológicos baseados na morfoclimatologia, associando processos
geradores a formas resultantes. Segundo Argento (1995), as regiões geomorfológicas e os
domínios morfoestruturais atendem a uma escala regional com base operacional que
objetiva fornecer informações condizentes com este tipo de mapeamento. Assim, é
impossível utilizar tais mapas para subsidiar cenários ambientais em qualquer tipo de
planejamento, uma vez que apresentam baixo grau de resolução tanto no nível cartográfico,
quanto no nível taxonômico.
De acordo com Argento (1995), os mapeamentos temáticos identificadores de domínios
morfoestruturais e regiões geomorfológicas são condizentes com escalas iguais ou menores
que 1:100.000 e atendem a produtos voltados ao planejamento regional ou a trabalhos de
macrozoneamentos, não oferecendo, portanto, informações que atendam a objetivos de
meso ou microescalas de detalhamento, como projetos de nível municipal ou local.

Escala cartográfica
A escala cartográfica envolve a relação entre o espaço real e sua representação cartográfica.

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CURTIDAS 3
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leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura.Play!Ouça: Escala cartográfica.
Função da escala cartográfica0:0004:05AudimaAbrir menu de opções do player Audima.
Em Cartografia, os mapas formam uma representação de um determinado local do espaço. Essa
representação, no entanto, não corresponde ao tamanho fiel do lugar representado, tratando-se de
uma redução. O mapa do Brasil, por exemplo, só cabe em um pedaço de papel porque tivemos de
“diminuir” a sua área milhares de vezes, pois senão seria impossível representar os seus diferentes
fenômenos e elementos.
Dessa forma, é preciso que se compreenda que essa redução não é feita de forma aleatória, mas
deve respeitar as proporções das diferentes localidades. Essa proporção é chamada de escala.
A escala é, portanto, a proporção matemática entre um dado espaço geográfico e sua representação
cartográfica, designando quantas vezes foi necessário diminuir aquela área para que ela coubesse no
plano onde foi produzida. Sendo assim, a escala (E) é diretamente proporcional à distância no mapa
(d) com a distância da área real (D), resultando na seguinte fórmula:
E = d
     D
Se uma estrada, que mede 5 km (o equivalente a 500.000 cm), for representada em 5 cm no mapa,
teremos que:
E = 5 ÷ 500.000 → E = 1 ÷ 100.000
Portanto, a escala desse mapa em questão é de 1 para 100 mil, o que significa que a área da estrada
foi reduzida cem mil vezes na representação do mapa. Assim sendo, para ilustrarmos essa escala,
existem duas formas diferentes: a escala numérica e a escala gráfica.
A escala numérica, como o próprio nome sugere, é representada por uma disposição dos números
em forma de fração ou razão. No numerador dessa divisão estará sempre a área do mapa
(geralmente a medida mínima de 1 cm) e, no denominador, a área real equivalente. No caso do
exemplo acima citado, a escala numérica expressa-se da seguinte forma:
1: 100.000
A vantagem desse tipo de escala é que ela demonstra quanto cada centímetro do mapa representa na
realidade, fornecendo-nos certa noção do tamanho da área representada.
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Já a escala gráfica é a representação visual da escala e utiliza uma linha dividida em partes iguais.
Ainda seguindo o exemplo anterior, a escala gráfica seria representada em uma das seguintes
formas (imagine que cada espaço possui um centímetro):

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Representações da escala gráfica
A vantagem da escala gráfica está em oferecer uma impressão visual da proporção entre o mapa e a
realidade. Além disso, para ampliar o mapa, não é necessário recalcular a escala, basta ampliar a
escala gráfica junto, o que torna mais fácil o seu manuseio.
Escala grande ou escala pequena?
Muitas pessoas costumam confundir-se ao tentar saber se uma escala é grande ou pequena, ou ainda
se uma escala é maior ou menor do que a outra. No entanto, essa é uma tarefa bastante simples.
Imagine um mapa com escala de 1:200.000 e depois imagine outro com uma escala de 1:5000. Qual
das escalas é maior?
No primeiro mapa, a área foi reduzida mais de 200.000 mil vezes, enquanto no segundo ela foi
reduzida “apenas” 5 mil vezes. Portanto, a escala do segundo mapa é maior, pois houve uma
redução menor da área.
Para não esquecer, considere o fato de que a escala, como já apontamos, é uma fração. O cálculo de
uma divisão de 1 por 200 mil, com certeza, dará um número bem menor do que uma divisão de 1
por 5 mil, não é mesmo? Por isso, a primeira escala é menor.
Dessa forma, estabelece-se a seguinte sentença: quanto maior a área representada, maior a redução e
menor é a escala, e vice-versa. Escalas grandes permitem um detalhamento maior das informações,
enquanto escalas pequenas, por representarem grandes áreas, permitem um detalhamento menor.

A IMPORTÂNCIA DA ESCALA NOS MAPEAMENTOS GEOMORFOLÓGICOS J. P.


MARQUES FILHO1 , W. M. SANTOS JÚNIOR ¹, V. C. COSTA¹ 1Universidade do Estado do Rio
de Janeiro, Brasil Comissão III - Cartografia RESUMO O presente trabalho elucidará como o
conceito de escala, tornou-se fundamental, desde dos primórdios na síntese evolutiva dos
mapeamentos geomorfológicos. O conceito de escala é a relação entre a representação no mapa e
sua dimensão real. O papel da escala é fundamental na descrição e representatividade das feições
terrestres, dais quais desejam-se representar, sejam nas escalas macro, mesos e micros. A
metodologia utilizada na confecção deste trabalho situou-se na análise dos trabalhos de Ross (1992)
com base em sua taxonomia dos relevos e Meis et al (1982) no seu desnivelamento altimétrico, base
da sua compartimentação geomorfológica, verificando a importância da escala na elaboração destes
trabalhos. O presente trabalho foi promovido embasando-se nestes mapeamentos de âmbito
nacional, abordando como o conceito de escala está intrínseco na evolução destes trabalhos, sendo
essencial nas suas metodologias e confecções. Palavras chave: Cartografia Digital, Cartografia do
Relevo, Cartografia Topográfica. ABSTRACT The present work will elucidate as the concept of
scale, fundamental, from the earliest in the evolutionary synthesis of the geomorphological

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mappings. The concept of scale is the relationship between the representation on the map and its
real dimension. The role of the scale is fundamental in the description and representativeness of the
terrestrial features, from which one wishes to represent, whether on the macro scales, mesos and
micros. The methodology used in the preparation of this work was analyzed in Ross (1992), based
on its relief taxonomy and Meis et al. (1982) in its altimetric unevenness, base of its
geomorphological compartmentalization, verifying the importance of the scale in the elaboration of
these works, and this work was promoted based on these national mappings, addressing how the
concept of scale is intrinsic in the evolution of these works, being essential in its methodologies and
confections. Keywords: Digital Cartography, Relief Cartography, Topographic Cartography. 1-
INTRODUÇÃO O conceito de escala, apenas na compreensão do seu significado, pode ser
interpretado de forma ambígua e dependente do contexto no qual for utilizado. No presente trabalho
abordaremos a percepção da escala na sua visão cartográfica e espaço-temporal e como a mesma é
essencial na compreensão das feições geomorfológicas. Segundo Menezes (1999) “A escala
inicialmente, pode ser associada à todas as representações cartográficas e formas de mapas. Para se
representar uma área da superfície terrestre, uma razão deve ser adotada, definida pelas dimensões
lineares da área do terreno e na representação” Menezes (1997) considera o conceitual de escala
como “uma representação dimensionalmente sistemática, uma vez que existe um relacionamento
matemático entre os objetos representados”, ou seja, uma relação intrínseca entre a realidade e
representação. A importância da escala é fundamental na compreensão dos objetos geográficos e
como seus fenômenos podem ser espacializados e representados, sendo essencial na obtenção de
informações geográficas. De acordo com Silva (2007) “A escala deve ser tratada como um
problema metodológico fundamental na compreensão do sentido e da visibilidade dos fenômenos
numa perspectiva espacial. Já para Silva (2009) apud Castro (1995) “Escala, é uma medida que
Sociedade Brasileira de Cartografia, Geodésia, Fotogrametria e Sensoriamento Remoto, Rio de
Janeiro, Nov/2017 378 Anais do XXVII Congresso Brasileiro de Cartografia e XXVI Exposicarta 6
a 9 de novembro de 2017, SBC, Rio de Janeiro - RJ, p. 378-381 S B C confere visibilidade ao
fenômeno”. Sendo assim como resultante na identificação dos elementos ou informações
geomorfológicas mapeadas. De acordo com Kohler (2002) a percepção espaço-temporal é essencial
na dinâmica geomorfológica, ou seja, a percepção advinda tanto de informações geográficas como
temporais em seu somatório, tornam-se conceitos chaves na evolução do relevo. Menezes (1999)
contextualiza que a análise dos inter-relacionamentos entre as diversos conceitos de escala, permite
caracterizar diversas aplicações e fenomenos geográficos. 2- ESCALA GEOMORFOLÓGICA
Christofolleti (1979) define a Geomorfologia como a ciência que estuda as formas de relevo. As
formas representam a expressão espacial de uma superfície, compondo as diferentes configurações
da paisagem morfológica. É o seu aspecto visível, a sua configuração, que caracteriza seu modelado
topográfico. Anderson (2002) específica que o relevo é o resultado da diferença vertical relativa
(altura) entre vários pontos contidos numa área. Podemos compreender com tais argumentos que a
amplitude da ciência geomorfológica engloba as principais esferas que interagem e fomentam a
complexidade do nosso sistema Terra. Para isso fora necessário se criar outras ramificações dentro
desta ciência para que se pudesse compreender os principais processos geomorfológicos que
fomentam diversas morfologias. O advento da II guerra mundial proporcionou a diversas ciências,
devido a utilização de novas tecnologias, uma gama de novos conhecimentos e na ciência
geomorfológica não fora diferente. A cartografia do relevo no leste europeu desenvolveu uma
relevância devido a dois motivos principais, primeiramente pelo desenvolvimento de tecnologias de
fotografias áreas e posteriormente tanto de radares como satélites. Para Peña Monné (1997) a
Cartografia é essencial para fazer a distribuição clara e concreta na configuração espacial
apresentada no terreno dos elementos que definem o relevo. A utilização do conhecimento em
geomorfologia com finalidade aos mapeamentos geomorfológicos foi fundamental para fomentar o
desenvolvimento econômico e social no leste europeu. Bishop (2012) considera que o mapeamento
geomorfológico desempenha uma função essencial na compreensão dos processos da superfície
terrestre, geocronologia, recursos naturais, riscos naturais e evolução da paisagem. Menezes (2002)

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considera que um mapeamento geomorfológico pode ser caracterizado pela representação de
elementos, fenômenos ou feições de cunho aplicativo ou derivado da geomorfologia. Segundo Silva
(2007) apud Cooke & Doornkamp (1991) “ os mapas geomorfológicos fornecem uma base para
avaliação do terreno, sendo um documento apropriado para estar nas mãos de engenheiros,
planejadores e outros profissionais que trabalhem com o uso e manejo dos solos, principalmente
para àqueles que tratem de questões ambientais. 3- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para
a confecção do trabalho utilizou-se de duas metodologias distintas de mapeamento geomorfológico.
Ross (1992) em sua classificação taxonômica do relevo e Meis et al. (1982) aplicando o calculo de
desnivelamento altimétrico. Segundo Girão (2016) “A proposta metodológica de Ross (1990) divide
o mapeamento geomorfológico de forma hierárquica em seis táxons, levando em consideração os
conceitos de morfoestrutura (que se refere à influência da estrutura geológica na gênese do relevo) e
de morfoescultura (vinculado à ação do clima atual e pretérito no modelamento das formas do
relevo). O primeiro táxon está relacionado à identificação das unidades morfoestruturais e o
segundo na identificação das unidades morfoesculturais; os outros quatro táxons se referem,
respectivamente, aos padrões de tipos do relevo, às formas de relevo, às vertentes e às formas
atuais”. Kohler (2002) apud Demek (1972), Demek & Embletob & Kugler (1982); Spoene-Mann &
Lehrmeister (1985) salientam que “a escala de estudo de um relevo irá determinar as estratégias e
técnicas de abordagem da análise geomorfológica". Numa escala espacial pequena utiliza-se, por
exemplo imagens de satélites, já numa escala grande faz-se uso das fotografias aéreas. A noção de
escala é fundamental na cartografia geomorfológica. Segundo Meis et al (1982) numa encosta
simples, desprovida de ruturas de declive, a amplitude do relevo seria representada pelas diferenças
de cotas entre o topo do divisor e o eixo do vale; nas encostas complexas formadas por sucessão de
segmentos de propriedades geométricas variáveis e que articulam através de ruturas de declive,
porém o desnivelamento seria entendido seja como a diferença entre as extremidades de cada
segmento (escala de detalhe). A técnica de desnivelamento altimétrico desenvolvida por Meis et al.
(1982) considera como a unidade básica para esta metodologia as bacias de drenagem. O cálculo
consiste em o valor entre as cotas superior e inferior antes dessa alcançar a drenagem de segunda
ordem hierarquizada segundo Strahler (1952) sendo correspondente a dissecação do relevo.
Sociedade Brasileira de Cartografia, Geodésia, Fotogrametria e Sensoriamento Remoto, Rio de
Janeiro, Nov/2017 379 Segundo Silva (2007) tais autores justificam que canais de ordens
hierárquicas superiores podem estar sujeitos ao predomínio de processos deposicionais,
mascarando, neste caso, o índice de dissecação topográfica. A metodologia citada acima descreve
como a escala não apenas presente dentro de uma lógica cartográfica, mas no entendimento de uma
geodinâmica do relevo, atribuído a um contexto espaço temporal. Necessariamente podemos
atribuir uma participação implícita da escala nos mapeamentos de compartimentação do relevo, não
deixando de ser relevante na composição da metodologia. 4- RESULTADOS Na comparação entre
as metodologias no presente trabalho podemos verificar como a escala fora importante, seja na
estruturação de uma delimitação de unidades morfológicas, seja adaptando a escala de trabalho, ou
seja, em relação a representatividade de determinada informação geomorfológica, seja referente a
sua morfologia como sua intenção de compreensão da evolução do relevo ou seu grau de
dissecação. Na figura abaixo podemos exemplificar com um quadro comparativo na intenção de
qual escala se torna mais adequada seja em mapeamentos de escalas grandes ou pequenas, tal tabela
serve como base introdutória Fig. 1 – Relações entre a escala e propósito dos mapeamentos
geomorfológicos (modificado de COOKE et al.; 1982, apud, COOKE & DOORNKAMP 1991 apus
SILVA 2007). . AGRADECIMENTOS Agradecimentos a agência de fomento CNPq pela
concessão de bolsas de iniciação cientifica, que auxilio no desenvolvimento deste trabalho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDERSON, P. S. (ed. Coord.). Princípios de Cartografia
Topográfica. Volume 2. s/d. 2002. BISHOP, M. P.; JAMES, L. A.; SHRODER, JR; J. F.; WALSH,
S. J. Geospatial technologies and digital geomorphological mapping: Concepts, issues and research.
Geomorphology, v.137, n. 1, p. 5-26, 2012. CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo:
Edgard Blucher, 188 p, 1980. GIRÃO, R.; MELLO, C. L; FERNANDES, P. J. F. Mapeamento

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Geomorfológico da Bacia Hidrográfica do Rio São João (RJ) por Análise de Imagens Orientada a
Objeto e Mineração de Dados. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 17, p. 3-21, 2016.
KOHLER, H. C.. A escala na análise geomorfológica (reedição). Revista Brasileira de
Geomorfologia, Rio de Janeiro, v. 3, n.1, p. 21-31, 2002. MEIS, M. R. M.; MIRANDA, L. H.;
FERNANDES, N.F. 1982. Desnivelamento de altitude como parâmetros para a compartimentação
do relevo: bacia do médio-baixo Paraíba do Sul. In: Congresso Brasileiro de Geologia, 32, Salvador
(BA). Anais. Salvador (BA): SBG. v.4. p.1489-1503. MENEZES, P. M. L.; FERNANDES, Manoel
Do Couto . Considerações sobre Escala em Mapeamentos Geomorfológicos. In: IV Simpósio
Nacional de Geomorfologia, 2002, São Luis. IV Simpósio Nacional de Geomorfologia, 2002.
MENEZES, P. M. L.; COELHO NETTO, Ana Luiza . Escala: Estudo de Conceitos e Aplicações.
In: XIX Sociedade Brasileira de Cartografia, Geodésia, Fotogrametria e Sensoriamento Remoto,
Rio de Janeiro, Nov/2017 380 Congresso Brasileiro de Cartografia / XVII CIPA, 1999, Recife. XIX
Congresso Brasileiro de Cartografia / XVII CIPA, 1999. p. 08-14. MENEZES, P. M. L., 1997,
Notas de Aula de Cartografia, não publicadas, UFRJ, Dep. de Geografia, Rio de Janeiro, 353
páginas. PEÑA MONNÉ J L. Cartografia geomorfologica basica y aplicada, Ed. Geoforma,
Logroño, 227 p, 1997. ROSS, J. L. S. O Registro Cartográfico dos Fatos Geomórficos e a Questão
da Taxonomia do Relevo. Revista do Departamento de Geografia, n. 2, p. 17-29, 1992. SILVA, T.
M.. Mapeamentos Geomorfológicos: escalas, aplicações e técnicas de compartimentação do relevo.
Geo UERJ (2007), v. 1, p. 1-25, 2007.

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Conheça os tipos de escalas de trabalho permitidas pela CLT
jun 6, 2019 | Lei Trabalhista | 475 Comentários

Empregados e empregadores têm na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e na própria


Constituição Federal (CF) importantes instrumentos que determinam as regras legais que devem ser
cumpridas no caso dos tipos de escala de trabalho.
No entanto, seguir à risca o que a legislação determinada nem sempre é tão simples, o que pode
levar a jornadas de trabalho maiores do que a lei permite ou, ainda, à falta do descanso devido. É
por isso que conhecer os diferentes tipos de escala de trabalho é tão importante, tanto para os
empregadores quanto para os empregados.
Foi com base nisso que desenvolvemos este post, no qual veremos quais são os tipos de jornada de
trabalho previstos e quais as penalidades para empregadores que não seguem a legislação.
Além disso, vamos dar dicas sobre como organizar uma planilha para controle e verificação de
escalas e esclarecemos uma série de dúvidas que as pessoas geralmente têm sobre o assunto.
Confira, a seguir!
O que é jornada de trabalho
A jornada de trabalho consiste, basicamente, no período em que um indivíduo passa no seu local de
laboro e está diretamente relacionada aos tipos de escala de trabalho, já que diz respeito a uma
rotina preestabelecida na qual os colaboradores devem seguir uma determinada carga horária.
Esse período deve ser estabelecido sob as normas registradas na CLT. Nesse sentido, o mais comum
é que os trabalhadores exerçam suas funções durante 8 horas por dias e 44 horas semanais. No
entanto, esses turnos podem ser distribuídos em várias escalas de acordo com a legislação brasileira.
É importante frisar que o tempo para as refeições e locomoção do trabalhador até a empresa não
estão incluídos nessa jornada.
Conheça os diferentes tipos de escala de trabalho
A CLT determina que a jornada de trabalho máxima é de 8 horas diárias e 44 horas semanais. No
entanto, existe a possibilidade de compensação e de turnos de revezamento, ou seja, de a atividade
ser organizada em escalas.
Isso significa que a empresa pode organizar sua estrutura de trabalho e dividi-la em escalas, de
forma a impulsionar a produtividade e ter um melhor aproveitamento da força de trabalho.
Vejamos, abaixo, as principais escalas de trabalho.
Escala de 5X1
A escala de trabalho 5X1 significa que a cada 5 dias trabalhados o funcionário tem um de folga.
Vale destacar que nessa versão o funcionário passa a ter um domingo de folga por mês.
Ainda de acordo com a Constituição Federal, no seu artigo 7º, a duração máxima de trabalho não
pode ultrapassar oito horas diárias e quarenta e quatro horas semanais, facultada a compensação de
horários e a redução da jornada.
Nesse caso, deve haver acordo ou convenção coletiva de trabalho. Para trabalhadores que mantêm a
escala de 5X1, a duração diária de trabalho é de 7 horas e 20 minutos.
Escala de 5X2
No caso da escala 5X2, a cada 5 dias trabalhados são necessários dois dias de folga, sejam eles
consecutivos ou intermitentes. Isso equivale a dizer que a jornada de 44 horas semanais passa a ser
dividida em cinco dias da semana, sendo trabalhados 8 horas e 48 minutos diários.
Há quem pense que esse tipo de jornada não é embasado em legislação, porém, é totalmente lícita
sua aplicação nas empresas. Vale destacar que trabalhos realizados em domingos e feriados, não
compensados, devem ser pagos em dobro, sem prejuízo da remuneração referente ao descanso
semanal.
Escala 4X2
Na escala 4X2, o funcionário trabalha por 4 dias consecutivos, em turnos de 11 horas e tem 2 dias
de folga. Assim, em um mês com 30 dias, esse colaborador exerce sua função durante 20 dias e

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folga em 10 deles. Desse modo, o funcionário terá trabalhado um total de 220 horas por mês e deve
ser remunerado com 30 horas extras.
Escala de 6X1
A jornada de trabalho 6X1, define basicamente que serão seis dias trabalhados para um de
descanso. Nesse tipo de escala, variações de cumprimento da jornada até são permitidas, desde que
seguidos acordos sindicais e/ou coletivos. Ainda, para colaboradores que trabalham nos finais de
semana, existe a obrigatoriedade de a empresa em conceder um domingo de folga a cada, no
máximo, sete semanas.
Vale destacar que, conforme a Súmula 146 do TST, jornadas de trabalho mantidas em domingos e
feriados, não compensadas, devem ser pagas em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao
repouso semanal.
Escala de 12X36
Assim como os outros tipos de escalas de trabalho, a jornada de 12X36 é definida como aquela em
que o funcionário trabalha 12 horas e tem 36 de descanso. Em geral, esse tipo de modelo é aplicado
em atividades que mantêm uma jornada especial, que não pode ser interrompida em um
determinado tempo, como montadoras de veículos, indústrias alimentícias etc.
A escala de trabalho 12X36 é um regime determinado por meio de acordo e convenções coletivas
de trabalho, não tendo nenhum respaldo em legislação trabalhista.
Vale destacar que o controle de ponto é fundamental em qualquer um dos tipos de escalas de
trabalho, uma vez que sistemas de ponto comuns podem não realizar com eficiência esse controle e
deixar margem para falhas e erros no processo de computação das horas efetivamente trabalhadas.
Escala de 18X36
A escala de trabalho de 18X36 significa que o trabalhador mantém uma jornada de 18 horas
trabalhadas e folga 36 horas. Por exemplo, se o funcionário trabalhou em uma terça-feira das 8:00
às 20:00, o próximo dia de trabalho será em uma quinta-feira, também das 8:00 às 20:00.
Escala de 24X48
A cada 24 horas trabalhadas, o funcionário tem direito a 48 horas de descanso. Em geral, esse tipo
de escala é mantido por cobradores de pedágio e alguns setores de polícia.
É importante mencionar que o controle efetivo da jornada de trabalho deve ser mantido de forma
eficiente, devendo ser observadas as exigências referentes ao registro de ponto, que deve ser
manual, eletrônico ou biométrico.
Como funciona o intervalo de cada um dos tipos de escala de trabalho
Os períodos de intervalo não podem, de forma alguma, ser negligenciados quando o assunto é os
tipos de escala de trabalho. É imprescindível que os trabalhadores tenham um tempo para almoço
ou descanso durante a sua jornada.
Empresas que não cumprem esses quesitos conforme a legislação, correm o risco de sofrer as
punições estabelecidas pelas leis trabalhistas: além das multas, podem ter que pagar o valor
referente a essa multa em dobro para o trabalhador.
A reforma trabalhista determina os seguintes intervalos:
 15 minutos para jornadas de 6 horas diárias;
 mínimo de 60 minutos e máximo de 2 horas para jornadas maiores que 6 horas diárias;
 para todos os tipos de escala, o colaborador tem direito de no mínimo 24 horas consecutivas para
descanso semanal remunerado.
Aspectos importantes
Além dos requisitos obrigatórios que devem ser observados e cumpridos nos tipos de jornada de
trabalho, o empregador deve ficar atento às normas trabalhistas aplicáveis aos empregados em
geral, tais como:
 a CLT determina que entre uma jornada e outra deve haver, no mínimo, 11 horas consecutivas de
descanso;
 no caso de empregados que mantêm uma jornada de 4 horas até o limite de 6 horas de trabalho,
terão o descanso de 15 minutos. Já no caso de jornada superior a 6 horas, o intervalo para descanso

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e refeição deve ser de 1 hora (mínimo) a 2 horas (máximo), não sendo computado na jornada de
trabalho;
 independentemente dos tipos de jornada de trabalho, todo empregado tem direito ao descanso
semanal remunerado de 24 horas consecutivas;
 no caso de jornada de trabalho ininterrupta de revezamento, a carga horária diária máxima
permitida é de 6 horas.
É importante considerar que em todos os casos é fundamental consultar e acompanhar os acordos e
convenções coletivas de trabalho, de forma que o empregado tenha todos os seus direitos garantidos
e, no caso de regra diferenciada, que ela possa ser aplicada sem prejuízo.

Vale destacar que o descumprimento das obrigações e direitos devidos aos trabalhadores pode levar
à autuações e severas multas, impactando as finanças e comprometendo seriamente os negócios.
Por isso, adotar um sistema de controle de ponto eficiente que mantenha o registro da jornada de
trabalho de cada colaborador e, ainda, integre as informações com os diversos setores da empresa é
um diferencial competitivo e a melhor forma de alavancar a produtividade e os resultados.
Conheça as dicas de como organizar uma planilha para controle de escalas
É de responsabilidade dos gestores das empresas controlar as escalas de trabalho de seus
colaboradores. Do mesmo modo, os funcionários devem estar atentos para observar se o que seus
patrões estão fazendo é correto.
No caso de perceberem problemas ou irregularidades nas escalas, é dever dos funcionários
alertarem os seus empregadores. Caso eles não estiverem agindo de má fé, poderão corrigir os erros
cometidos, porém, se isso for intencional, é passivo de uma causa trabalhista na justiça do trabalho.
Para que empregadores saibam como organizar uma planilha para controle de escalas adequada e os
funcionários saibam como fiscalizar, desenvolvemos algumas dicas. Veja, na sequência!
Tenha conhecimento das leis trabalhistas
O primeiro passo para organizar escalas é ter o conhecimento adequado sobre as leis trabalhistas.
Deve-se analisar criteriosamente as questões referentes aos repousos semanais e descansos intra e
interjornadas.
Não deixe o colaborador sem folgar aos domingos por mais de 7 semanas
Os períodos de trabalho, conforme a legislação trabalhista, não devem ser maiores do que de 6 dias
seguidos. Isso quer dizer que, ao elaborar escalas de trabalho, deve-se ter o cuidado de fazer com
que cada funcionário tenha, pelo menos, uma folga por semana. Além disso, deve-se ter o cuidado
para que o mesmo empregado não fique sem folgar aos domingos por mais de 7 semanas.
Conheça as necessidades dos colaboradores
Para garantir a satisfação dos colaboradores com a empresa, convém conhecer bem as suas
necessidades. É preciso ter o cuidado de praticar o revezamento de modo que seja agradável para
todos, alinhando benefícios para a empresa e seus funcionários.
Tenha na tecnologia uma aliada
Controlar uma escala de trabalho em planilhas de papel ou em programas de computador pode ser
um desafio para as empresas, pois é muito fácil que erros sejam cometidos. O ideal é que se invista
em recursos tecnológicos mais elaborados, como os aplicativos para gestão de funcionários que
resolve as rotinas trabalhistas de forma simplificada, sempre pelo celular.
Solucione as principais dúvidas sobre os tipos de escala de trabalho
Como passamos por uma recente reforma trabalhista, é comum que as pessoas ainda tenham muitas
dúvidas acerca desse assunto. Recebemos diversas delas e vamos responder as principais. Confira, a
seguir, 7 dúvidas respondidas sobre os tipos de escala de trabalho.
Em empresas que adotam a escala 4×2, os funcionários têm direito a um domingo de folga no
mês?
Não necessariamente. A regra é de que os funcionários devem ter, pelo menos, uma folga no
domingo a cada 7 semanas. Desse modo, não é inconstitucional que os colaboradores passem mais
de um mês sem tirar folga aos domingos.

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Os feriados trabalhados devem ser pagos em dobro em qualquer escala?
Sim, independentemente do tipo de escala de trabalho que uma empresa seguir, os colaboradores
que exercerem suas funções em feriados deverão ter o valor de sua hora de atividade profissional
paga em dobro. É importante destacar que essa regra vale apenas para feriados e não para os finais
de semana trabalhados, desde que as folgas sejam compensadas em dias úteis.
É possível folgar dois dias na mesma semana e depois trabalhar por 11 dias seguidos?
Não é possível! As escalas de trabalho, independentemente de qual delas, não pode ultrapassar 6
dias corridos de trabalho. Dessa forma, uma escala em que o trabalhador labora por mais de 7 dias
consecutivos já configura uma infração trabalhista.
A empresa pode programar o início das férias de um colaborador em seu dia de folga?
Não pode! As férias dos funcionários devem iniciar no mínimo 2 dias antes de sua próxima folga ou
logo após a sua decorrência. Não é permitido que os patrões façam escalas para tirar proveito disso
e fazer com que os colaboradores tenham menos dias de descanso do que é previsto em lei.
Existe a escala de trabalho 7X1?
Algumas pessoas relatam que trabalham em uma escala 7X1, ou seja, por 7 dias consecutivos e
folgam 1. Porém, isso não é correto! Como já explicamos, o trabalhador deve folgar pelo menos 1
dia por semana, sendo preferencialmente o domingo. Desse modo, a escala 7X1 é ilegal e as
empresas que a praticam estão cometendo uma grave infração trabalhista.
Qual é o mínimo de horas de descanso que o trabalhador de folga deve ter entre um turno e
outro?
Pela lei trabalhista, o trabalhador deve ter um intervalo de, no mínimo, 11 horas entre um turno e
outro em sua jornada. Assim, não é possível fazer uma escala em que o funcionário trabalha 12
horas e retorna à empresa depois de 10 horas, por exemplo.
Qual é a melhor forma de controlar as escalas de trabalho?
Independentemente da escala de trabalho adotada pelas empresas, a melhor forma de controlar os
horários dos trabalhadores é utilizando um aplicativo, software ou recursos tecnológicos para isso.
A ideia é que sejam evitados erros que podem ser cometidos por processos manuais.
Como funciona o controle de ponto nessas escalas
Legalmente falando, toda empresa que tenha mais de 10 colaboradores deve adotar um sistema de
controle de ponto eficiente para registrar a jornada dos colaboradores.
Como já foi sugerido ao longo deste mesmo artigo, a tecnologia propõe uma gestão de escalas
eficiente na empresa, uma vez que fica disponível para todos os colaboradores possam documentar
a sua jornada.
O controle funciona igualmente para qualquer jornada, em que os trabalhadores devem registrar os
horários de entrada, saída e intervalos. Basta que a empresa adote um sistema adequado, rápido e
intuitivo em que o RH consiga acompanhar os registros em tempo real, solucionando rapidamente
qualquer problema.
Vale lembrar que a portaria nº 1.510 de 2009, conhecida como a Lei do Ponto Eletrônico, proíbe as
seguintes práticas:
I – restrições de horário à marcação do ponto;
II – marcação automática do ponto, utilizando-se horários predeterminados ou o horário
contratual;
III – exigência, por parte do sistema, de autorização prévia para marcação de sobrejornada; e
IV – existência de qualquer dispositivo que permita a alteração dos dados registrados pelo
empregado.
O que significa que, seja qual for a escala adotada, o colaborador é obrigado a registrar
adequadamente a sua jornada de trabalho. Não há segredos para isso, o importante é que a empresa
conte com um sistema confiável, eficiente e faça o devido controle para evitar problemas.
Essas ferramentas modernas também trazem mais transparência às relações, importante elemento
para estabelecer vínculos saudáveis no mundo corporativo, o que consequentemente favorece um
bom clima organizacional.

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Nesse sentido, é fundamental que os colaboradores cobrem transparência de seus empregadores,
pois, somente assim será possível que as escalas sejam cumpridas de forma correta, trazendo
benefícios para ambas as partes envolvidas.
Afinal, os empregadores desejam ter funcionários satisfeitos e os colaboradores devem exigir ter os
seus direitos garantidos. Saber trabalhar bem com os tipos de escala de trabalho permitidas pela
CLT pode ser uma boa forma de conquistar tudo isso.
Nosso post sobre os tipos de escala de trabalho foi útil? Ficou com alguma dúvida? Deixe seu
comentário nos campos abaixo. Esperamos sua contribuição. Vamos conversar!06

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