SEMANA DE 16 a 20/08/21

AULA – 23 – Arte Urbana – Grafite parte 2

MATERIAIS:
 Folha de papel A4 branca, caderno de desenho ou papel sulfite;
Material
 Lápis de cor;
 Canetinhas;
 Lápis de escrever;
 Borracha;
 Apontador.

Arte Urbana- Grafite - Parte II

Na aula anterior conhecemos o grafite, um tipo de arte urbana que surgiu na década de 1970,
em Nova Iorque, quando alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade.
Essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
Agora, daremos continuidade ao tema conhecendo alguns dos principais artistas do Brasil.

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 Vamos relembrar!
A ARTE DO GRAFITE é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição
mais popular diz que é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte
desde o Império Romano. Seu aparecimento, na Idade Contemporânea, se deu na década de 1970,
em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes
da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.
Está ligada diretamente a vários movimentos. É a forma de expressar toda a opressão que a
humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, reflete a realidade das ruas. Foi
introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram
com o modelo norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O
estilo brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois, de um lado, é desempenhado
com qualidade artística, e do outro, não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação é
caracterizada pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais
utilizados pelos grafiteiros vão desde as tradicionais latas de spray até o látex.

O GRAFITE NO BRASIL
O grafite é uma das mais fascinantes e visualmente impactantes formas de expressão artística e
o nosso país é um celeiro de talentos! Os grafiteiros brasileiros deixam os muros das grandes
metrópoles mais coloridos a cada dia.
O talento chama tanto a atenção que esses artistas levaram suas cores para outros países,
pintando muros das principais capitais do mundo, mostrando que aqui há cultura urbana!

Eduardo Kobra é um dos grafiteiros brasileiros mais renomados e conhecidos ao redor do

mundo. Sua estética mistura cores, padronagens e texturas com retratos realistas e com traços bem
definidos, representando pessoas na maioria de suas obras.
Natural de São Paulo, o artista começou sua carreira na cidade antes de cair no mundo,
especialmente com o seu projeto chamado Muro de Memórias, no qual resgata o passado por meio
de personagens, em seus trabalhos nos muros de vários países.

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Os Gêmeos
Gustavo e Otávio são dois dos mais renomados grafiteiros no cenário mundial. A dupla forma Os
Gêmeos, assinatura de obras espalhadas por diversos países com os inconfundíveis personagens
amarelos que ilustram os murais que os irmãos pintam.
As inspirações dos artistas são muitas, mas as principais são as causas sociais. Foi com essa
temática que eles conquistaram espaços enormes em muros ao redor do mundo. Gustavo e Otávio
são artistas que também fazem esculturas e instalações, mas foi com as tintas que eles escreveram
seus nomes na história da ARTE URBANA CONTEMPORÂNEA.

Nina Pandolfo
Nina retrata como ninguém a expressão do olhar feminino na arte urbana, por meio de
personagens diferenciadas e com forte influência da cultura e dos traços físicos indígenas. Tudo
isso em um ambiente moldado pela natureza e por elementos que remetem à infância.
A delicadeza das obras de Nina encantava, fazendo com que elas passassem a ser retratadas em
diversos países, sempre ressaltando a beleza feminina, com cores suaves e muito agradáveis.

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Daniel Toys
Daniel TOYS tem 25 anos. Nascido em Brasília, desenha desde pequeno, mas começou a grafitar
aos 11. “Andando de skate, conheceu o grafite. Fez seu primeiro grafite no Guará, mas foi no Plano
Piloto, na W3, que as cores e traços ganharam o olhar do outro com mais destaque”. Toys cursou
Publicidade e Propaganda, trabalhou em agências e viajou pela América do Sul. “Voltei querendo
viver do trabalho com as tintas, cores e o que sou capaz de produzir com elas”, admite. Versátil, ele
não fica preso a só uma linguagem. “Consigo fazer mural na rua, pintar tela, desenvolver ilustração
no computador. Tenho liberdade”, comemora. TOYS tem painéis na Argentina e no Chile. No Brasil,
Belém, Natal, Belo Horizonte, Goiânia, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília já conhecem a
arte urbana do brasiliense. Atualmente, suas principais referências são a StreetArt, a PopArt e a
UrbanArt.

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Chivitz
Com traços característicos e cores marcantes, Chivitz se diverte retratando em paredes sua
vivência na atmosfera urbana de São Paulo. Seu grafite aborda e transborda criatividade nas
interfaces da cidade, como o Skate, a Tatuagem e o Hip Hop entre outras culturas de rua. Seu estilo
é inconfundível e conversa de maneira bem-humorada com o povo nas ruas, a maior inspiração
do artista.
Chivitz cravou seu nome no cenário artístico-underground de São Paulo através do grafite. O
artista apresenta trabalhos dotados de estética inconfundível.
Suas obras estão voltadas para o estilo figurativo de pintura com predominância de bonecos
assombrosos e figuras fantasmagóricas dotadas de feições humorísticas e sarcásticas. A aparência
tranquila de seus personagens é facilmente posta em questão a partir de suas expressões faciais e
corporais, que revelam personalidades carregadas exageros.

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Minhau
Camila Pavanelli, conhecida como Minhau, é artista urbana. Desde a infância, já pintava
cerâmica e sucata, mas foi em 2004 que iniciou carreira com a colagem de desenhos – “lambes” –
pela cidade de São Paulo.
Sua arte aparece em lugares enigmáticos da cidade, como Estação da Luz, ruas Augusta e Frei
Caneca e muros do Brás.
Influenciada pelo grafiteiro Chivitz, começou a colorir os muros da metrópole grafitando gatos
coloridos, figura recorrente em seu trabalho.
Natural de Piracicaba, é casada com o grafiteiro veterano, Chivitz. Foi junto com ele que pintou
seu primeiro muro. "Estou evoluindo a cada dia, gosto de trabalhar com todas as cores possíveis,
usando traços soltos."
Há trabalhos seus decorando pratos promocionais do restaurante Spoleto e modelos das
sandálias Havaianas.

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Agora é com você!

Vamos fazer uma composição artística inspirada nas obras dos artistas apresentados.
Observe as obras e crie uma composição visual desenhada e colorida que apresente os aspectos de
um grafite bem bacana, em uma folha de papel ou no caderno de desenho.
Não se esqueça de dar um toque todo especial à sua arte, colorindo sua composição como se fosse
um grafite, com todo o capricho.

Seja criativo(a) e vamos lá!

Bom trabalho!

Todas as suas atividades de Arte deverão ser organizadas e guardadas em uma pasta.
Ao retornarmos às aulas presenciais, você deverá apresentar suas atividades à professora.

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