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Versão resumida COMPLEMENTAR
introdução

Com as ferramentas certas em mãos, você será


capaz de reduzir custos operacionais, diagnosticar e
resolver problemas.

Quando você precisa colocar um prego, você


utiliza um martelo ou uma chave de fenda?

Cada situação exige uma ferramenta específica,


portanto reuni neste E-book: 50 Ferramentas de
gestão. Aproveito para deixar aqui um link de acesso
ao curso online que complementa este E-book.

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Atenção!
Esta é uma versão resumida do E-book 50 Ferramentas de
Gestão. Todavia, você pode adquirir também a versão completa
com mais detalhes.

3
Ao final da leitura você
será capaz de:

• Conhecer melhor as ferramentas apresentadas;

• Aprender onde e quando utilizá-las; e

• Melhorar processos de trabalho.

4
SUMÁRIO

 CAPÍTULO 1  Método DMAIC


 Diagrama de Ishikawa  SIPOC
 Técnica dos 5 Porquês  CAPÍTULO 5
 Método FMEA  Ficha Técnica
 CAPÍTULO 2  Contrato de Posicionamento
 Matriz GUT  Procedimento Operacional
Padronizado
 Matriz BASICO
 CAPÍTULO 6
 Gráfico de Pareto
 Técnica SMART
 CAPÍTULO 3
 Benchmarking
 Método MASP
 Gráfico de Gantt
 PDCA
 Árvore de Oportunidades
 CAPÍTULO 4
 Programa 5S

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SUMÁRIO

 CAPÍTULO 7  5 Forças de Porter


 Matriz Trade-Off  CAPÍTULO 11
 Método PDCP  5W2H
 Diagrama de Dispersão  Kanban
 CAPÍTULO 8  CAPÍTULO 12
 Carta de Tendência  Organograma
 Q de Yule  Fluxograma
 DRE  Diagrama de Afinidades
 CAPÍTULO 9
 Matriz BCG
 SERVQUAL
 CAPÍTULO 10
 Model Business Canvas
 Matriz SWOT

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SUMÁRIO

 CAPÍTULO 13  Checklist
 PCO  CAPÍTULO 17
 Jobe To Be Done  Mapa da Empatia
 Mapa Estratégico  AIDALA
 CAPÍTULO 14  Funil de Vendas
 DesignThinking  CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Brainstorming  Sobre o Autor
 CAPÍTULO 15  Outros E-books Publicados
 CEP  Mini Currículo
 KPI
 BSC
 CAPÍTULO 16
 Folha de Verificação
 Histograma

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Capítulo 1

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que podem

ser utilizadas para encontrar a causa-raiz dos problemas,

bem como diagnosticar falhas nos processos.

São elas:

1. Diagrama de Ishikawa

2. Técnica dos 5 Porquês

3. Método FMEA

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1. Diagrama de ishikawa

A ferramenta diagrama de Ishikawa foi criada com intuito de


analisar as causas primárias de um determinado problema
através do método 6M’s ou suas variantes. A partir dessas
causas, apresentam-se as secundárias tornando possível, com
esta ferramenta, avaliar os efeitos dos problemas e concluir
quais são os motivos que originam o problema conhecido e,
assim, elaborar meios para agir efetivamente sobre eles.

O diagrama é bastante utilizado na análise e


resolução de problemas. Recebe o nome de
Diagrama de Ishiwaka em homenagem ao seu
criador Kaoru Ishikawa, um dos expoentes da
qualidade, mas também é muito conhecido por
diagrama de causa-efeito. Kaoru
Ishikawa

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1. Diagrama de ishikawa

O formato da ferramenta lembra uma espinha de peixe, onde a

cabeça do peixe representa o problema, esse chamaremos de

efeito conhecido. As espinhas dorsais representam as causas

primárias. As causas primárias são provenientes de algum

modelo utilizado.

Existem vários modelos, o mais tradicional agrega as

causas em 6 grupos, também chamado de 6Ms, a saber: (M1)

Meio Ambiente; (M2) Medida; (M3) Matéria Prima; (M4) Mão-de-

obra; (M5) Método; e (M6) Máquina.

11
1. Diagrama de ishikawa

Essas causas primárias são analisadas para se chegar à

causa-raiz de determinado problema. Observe que nem sempre

o problema central é identificado no início, quando temos um

problema, geralmente, percebemos antes de qualquer coisa o

efeito que esse problema produz, portanto necessitamos de

uma ferramenta visual como esse diagrama para facilitar o

diagnóstico.

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2. Técnica dos 5 porquês

A simplicidade e eficácia desta


ferramenta faz dela um ótimo
recurso para diagnosticar e
resolver problemas. A técnica dos
Cinco Porquês é uma ferramenta
Taiichi Ohno
desenvolvida pelo Eng. Químico
Taiichi Ohno, notório colaborador
do Sistema Toyota de Produção. Nascido em Dalian na
China, Ohno, construiu uma
carreira de mais de 40 anos
na Toyota Motors Company.
Seus estudos influenciaram
um modelo de produção
pautado na alta produtividade
e desperdício zero.

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2. Técnica dos 5 porquês

Sem dúvida você deve ter se perguntado: “o porquê


os problemas insistem em voltar?” O fato é que, na maioria
das vezes, combatemos apenas os efeitos do problema,
não costumamos dar a devida atenção as causas. Diante
disso, faz-se necessário compreender a correlação entre:
• Causa X Efeito
• Motivo X Consequência
• Circunstâncias do Problema X Problema em si
• Sintomas X Doenças
Para tanto, a técnica dos Cinco Porquês consiste na
repetição da pergunta: “Por quê?” em função do problema
que está sendo analisado até que se chegue à causa-raiz
do problema.

15
2. Técnica dos 5 porquês

1. Por quê?

2. Por quê?

3. Por quê?

4. Por quê?

5. Por quê?

com esta técnica, apenas cinco perguntas são suficientes


para descobrir as causas primárias dos problemas. Faça um
teste: pergunte “o porquê” está acontecendo isso, quando
estiver diante de um problema e a ponto de tomar uma decisão.
Diante da resposta obtida, repita o processo perguntando
novamente e, assim, sucessivamente até chegar à causa-raiz.

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3. Método FMEA

Failure Mode and Effect Analysis

Identificar possíveis falhas em processos e corrigi-las é

a principal função do Método de Análise de Modo de Falha

e Efeito. Para utilizar essa ferramenta, a princípio, faz-se

necessário construir instrumentos de medição, isto é, as

escalas de 0 (zero) a 10 (dez).

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3. Método FMEA

Entenda por GRAVIDADE “G” é algo que é sério,

crítico passível de provocar maiores danos. Então, com

base nesse conceito quão grave é de fato o problema

analisado? Vale salientar que os efeitos são identificados

pelos clientes e relatados por eles. Então, qual a

probabilidade em que o cliente identifique a falha e seja

prejudicado por ela?

19
3. Método FMEA

A OCORRÊNCIA DA CAUSA
“O”. Essa vai nos dizer se a
ocorrência dos atrasos no
atendimento é recorrente ou não.

O MEIO DE DETECÇÃO “D”.


Essa diz respeito à probabilidade
da falha ser detectada antes do
produto chegar ao cliente.

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3. Método FMEA

O ÍNDICE DE RISCO é calculado com base nas


classificações inseridas na tabela, por meio do cálculo: G x O
x D, ou seja, a multiplicação dos valores de Gravidade,
Ocorrência e Detecção com base nas três escalas apresentadas.
É importante observar os efeitos da falha sob a
perspectiva da gravidade, ocorrência e meio de detecção,
respectivamente. Além disso, vale salientar que existe uma
hierarquia entre os efeitos ou problemas listados, isso será
revelado pelo cálculo do índice de risco.

ÍNDICE DE
RISCO

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Capítulo 2

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que

podem ser utilizadas para priorização de problemas,

soluções e ações.

São elas:

4. Matriz GUT

5. Matriz BASICO

6. Diagrama de Pareto

23
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m
4. Matriz gut

A matriz GUT é a ferramenta adequada para priorizar


problemas. É sabido que recursos são sempre limitados e
boas escolhas implicam em racionalidade. Nessa perspectiva,
boas escolhas estão atreladas a certos padrões ou
parâmetros, destarte, a matriz GUT cumpre bem a função de
priorizar os problemas de acordo com a Gravidade, Urgência e
Tendência.
As palavras Gravidade, Urgência e
Tendência dessa matriz nos ajudam a
enxergarmos os problemas com intuito de
hierarquizá-los, pois, dada as circunstâncias,
geralmente, os recursos tangíveis (dinheiro,
máquinas, mão de obra etc.) e intangíveis
(tempo, motivação etc.) são sempre
limitados.

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4. Matriz GUT

A GRAVIDADE diz respeito à capacidade que

determinado problema tem de produzir maiores efeitos

negativos. Um problema “extremamente grave” produz

maiores consequências para o projeto.

A URGÊNCIA classifica aqueles problemas que

precisam de atenção imediata, ou seja, exigem uma

resposta mais ágil.

A TENDÊNCIA representa a consequência da falta de

ação sobre determinados problemas, pois, classifica-os

como sendo aqueles problemas que tendem a piorar com o

passar do tempo.
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5. Matriz BASICO

A matriz BASICO é uma ferramenta para priorizar


projetos/soluções com base na relação Custo X Benefício
X Exequibilidade.
Através dessa ferramenta é possível melhorar o
julgamento técnico antes da implementação de algum
projeto, pois, recomenda-se elaborar uma análise bem
acertada em decorrência da limitação dos recursos
tangíveis (Ex.: Dinheiro) e intangíveis (Ex.: Tempo)
presentes na execução de todo e qualquer projeto.
O ÍNDICE DE PRIORIZAÇÃO é o critério utilizado
para ranquear os projetos de acordo com três aspectos, a
saber: o custo do projeto, o benefício que ele pode trazer
e, por fim, a facilidade de execução.
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5. Matriz BASICO

BENEFÍCIO
Esse índice é
composto por seis ABRANGÊNCIA
elementos, por isso,
SATISFAÇÃO
chamamos a ferramenta
de B.A.S.I.C.O, pois, INVESTIMENTO
cada elemento
representa uma letra
CLIENTE
desse acrônimo.
OPERACIONALIZAÇÃO

28
5. Matriz BASICO

Para utilizar a matriz é necessário relacionar os seis


elementos (Benefício, Abrangência, Satisfação, Investimento,
Clientes e Operacionalização) com os valores qualitativos da
escala de valor através de notas de 1 (um) a 5 (cinco) de acordo
com a percepção de quem está utilizando a ferramenta, na qual a
nota 5 (cinco) representa o juízo de valor máximo. A nota 3 (três)
representa um meio termo e a nota 1 (um) representa o juízo de
valor qualitativo mínimo.

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6. GRÁFICO DE PARETO

O diagrama de Pareto tem a finalidade de demonstrar como


priorizar um conjunto de problemas levando em conta um
estudo realizado pelo economista e sociólogo italiano Vilfredo
Pareto.
Com base nesse estudo, ele descobriu um padrão que
sempre se repetia. Esse ficou conhecido como “princípio de
Pareto” ou “regra 80/20”. Essa regra diz que "80% dos efeitos
são provenientes de apenas 20% das causas." Logo, focando no
essencial é possível chegar à resolução do problema com menos
esforços, isto é, maior eficiência.

31
6. GRÁFICO DE PARETO

Com base no princípio de Pareto é provável que você


descubra que 80% dos resultados são gerados por apenas 20%
dos esforços, ou que 80% dos problemas são decorrentes de
aproximadamente 20% das causas.

PASSO A PASSO PARA CONSTRUIR O GRÁFICO:


1. Definir o problema a ser analisado.
2. Inserir a quantidade de ocorrências dos problemas em
números absolutos.
3. Calcular o valor acumulado de item.
4. A partir das informações anteriores, criar um gráfico de
Barras.

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6. GRÁFICO DE PARETO

Exemplo de Gráfico

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Capítulo 3

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que podem

ser utilizadas para resolução de problemas e melhoria de

processos.

São elas:

7. Método MASP

8. PDCA

9. Diagrama de Árvore

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7. Método MASP

No Método de Análise e Solução de Problemas –


MASP, como você pode ver, o próprio nome já diz tudo.
Um método é um meio utilizado para chegar a algum lugar.
Dessa forma, vamos conhecer as etapas e procedimentos
necessários para com este método analisar e resolver
problemas. O MASP possui sete etapas:

1.
2.
3.
4.
5.
Notificação do problema
Identificação do problema
Contenção
Análise de modo de falha
Análise da causa-raiz
7
ETAPAS
6. Escolha e implementação de ações corretivas
7. Controle e padronização.

37
7. Método MASP

São exemplos de ferramentas para identificação do


problema: diagrama de Pareto, matriz GUT, folha de
verificação, diagrama de causa-efeito e/ou árvore de
problemas e oportunidades.

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OUTRAS
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SABER MAIS.
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7. Método MASP

Na etapa de Análise de Modo de falha podemos utilizar


alguns ferramentas de apoio ao FMEA: o brainstorming,
o diagrama de dispersão, o fluxograma, o histograma e a
análise dos 5 porquês.

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OUTRAS
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SABER MAIS.
39
7. Método MASP

As etapas quatro e cinco caminham juntas. Portanto, é


importante implementarmos algumas ferramentas que sirvam
para ambos os propósitos, tais como: análise de árvore de
falhas, caminho crítico, análise de fluxo de trabalho,
benchmarking e diagrama de causa-efeito.

ENTRE
OUTRAS
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7. Método MASP

Após identificar as falhas e as causas principais, é hora


de implementar ações corretivas. Aqui, sugere-se algumas
ferramentas de apoio como, por exemplo, a matriz de
decisão, o gráfico de Gantt, o benchmarking, o DMAIC, a
carta de tendência etc.

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OUTRAS
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41
7. Método MASP

50
É necessário que você saiba como utilizar
pelo menos 80% das ferramentas usadas
nesse processo, portanto, RECOMENDO
que você faça meu curso sobre as
ferramentas apresentadas. Neste curso você MODELOS
terá acesso aos vários modelos disponíveis
em Excel. Além de:

1. Certificado de conclusão
2. Acesso total vitalício
3. Acompanhamento Tira-Dúvidas
4. Modelos disponíveis na Nuvem
5. Artigos complementares
6. Análise e comentários do seu DGE disponível no final deste E-book.

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43
8. Método PDCA

o método de gestão de processos conhecido por Ciclo

PDCA visa propiciar de forma fácil a obtenção de uma

operação voltada à melhoria contínua nos processos e nos

produtos ou serviços. Esse método sugere um ciclo

contínuo executado em quatro etapas:

1. PLANEJAR
2. EXECUTAR
3. VERIFICAR
4. AGIR

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8. Método PDCA

Na primeira etapa:

(Planejamento - Plan)

Faz-se a identificação do problema no processo,


analisamos suas causas e elaboramos antídotos para
as não conformidades. Feito isso, giramos o PDCA.

1. PLANEJAR
2. EXECUTAR
3. VERIFICAR
4. AGIR

45
8. Método PDCA

Na segunda etapa:

(Execução - Do)

os planos de ação outrora planejados na etapa de planejamento


(Plan) são postos em prática. Nessa perspectiva, as ações
corretivas para o problema são executadas. Então, ocorre mais
um giro.

1. PLANEJAR
2. EXECUTAR
3. VERIFICAR
4. AGIR

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8. Método PDCA

Na terceira etapa:

(Controle - Check)

controlamos para saber qual foi eficácia dos planos de ação


executados através da comparação entre dois cenários:
REALIZADO X PLANEJADO. Feito isso, giramos o
PDCA, novamente.

1. PLANEJAR
2. EXECUTAR
3. VERIFICAR
4. AGIR

47
8. Método PDCA

Na última etapa:

(Ação corretiva - Act)

é hora de agir corretivamente, se verificarmos tal


necessidade. Digamos que houve uma ação pouco eficaz na
resolução do problema, teremos que melhorar aquela ação
ou substitui-la por outra.

1. PLANEJAR
2. EXECUTAR
3. VERIFICAR
4. AGIR

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8. Método PDCA

o PDCA deverá ser rodado diversas vezes


para garantir a melhoria contínua. Em cada
etapa do processo é possível rodar o PDCA e
melhorá-la.

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50
9. Árvore de
problemas/oportunidades

A partir da alegoria da árvore, a ferramenta árvore de


problemas e oportunidades tem por finalidade converter os
problemas identificados em oportunidades de melhorias. Sendo
assim, através dela fica fácil subdividir o problema em partes
menores até chegar ao núcleo ou raiz, para depois proceder com
criar ações corretivas, que chamaremos aqui de oportunidades de
melhorias.

51
9. Árvore de
problemas/oportunidades

Então, vejamos como funciona o método. Primeiro, para


utilizar a árvore é necessário entender a simbologia por trás dela, a
saber: Os galhos é a parte mais evidente. Neles estão os problemas
que são consequência do problema central. Podemos chamar os
“galhos” de efeitos do problema. No geral, são esses problemas
que nós sentimos ou percebemos mais facilmente.

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9. Árvore de
problemas/oportunidades

Os galhos é a parte mais evidente. Neles estão os problemas que são


consequência do problema central. Podemos chamar os “galhos” de
efeitos do problema. No geral, são esses problemas que nós sentimos ou
percebemos mais facilmente.

O “Tronco” da árvore é o problema central, isto é, o que mais está


relacionado com os outros problemas, seja como causa ou como
consequência.

Agora peço sua atenção para a “Raiz” da árvore: A RAIZ É A CAUSA


PRIMÁRIA DO PROBLEMA.

53
9. Árvore de
problemas/oportunidades

Feita esta análise, é importante, transformar os efeitos (galhos) do seu


problema em ações de contenção, não se preocupe, a contenção pode ser
através de ações paliativas. O objetivo é apenas conter os efeitos por um
tempo até que a solução para barrar o problema central seja criada.

De igual modo, com a causa secundária do seu problema é preciso ter


cautela, pois, essa às vezes pode ser grave, mas não corresponder ao
problema raiz, o que dificulta a ação corretiva de fato. No entanto,
transforme-a em oportunidade de melhoria.

Por fim, ainda com base


na análise anterior com respeito
à alegoria da árvore transforme
a raiz do problema numa
solução para ele.

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Capítulo 4

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que podem

ser utilizadas para melhorar processos organizacionais.

São elas:

10. Programa 5S

11. Método DMAIC

12. SIPOC

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10. Programa 5s

Essa é uma ferramenta bastante utilizada por grandes


corporações em diversos países e em todo mundo. Uma
prova disso é que os grandes empreendedores japoneses a
adotaram como filosofia de vida. Ainda, vale lembrar que,
originalmente, o programa 5S foi utilizado no período de
reconstrução do Japão pós-Guerra. Mas, atualmente, é
utilizado para melhorar clima, cultura e processos
organizacionais.

58
10. Programa 5s

Diante disso, é importante que conheçamos os fundamentos


teóricos desta ferramenta. Como próprio nome prenuncia, os 5’s
(Cinco Sensos) são palavras da língua Japonesa, a saber: Seiri,
Seisou, Seiton, Seiketsu e Shitsuke. Cada qual com significado
completo:

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10. Programa 5s

Seiri O “Senso de Utilização”, encontre-o


respondendo as seguintes perguntas: Você precisa muito de
todas estas coisas que estão ao seu redor? Todas essas
coisas são realmente necessárias para seu trabalho? O que
não te fará falta de forma alguma?

Seisou O “Senso de Limpeza”, encontre-o a partir dos


seguintes questionamentos: O seu ambiente de trabalho
está limpo? Se, sim! Então, não o suje mais. Os objetos ao
seu redor são higienizados? Qual a frequência de limpeza?
A limpeza é adequada?

60
10. Programa 5s

Seiton O “Senso de Organização”, encontre-o ao perguntar


se o local onde você guarda as coisas é apropriado, se os
objetivos são fáceis de encontrar, se eles estão disponíveis
sempre que necessário, se o acesso aos insumos de trabalho é
rápido e fácil etc.
Seiketsu O “Senso de Saúde”, encontre-o ao questionar-se
sobre como anda sua saúde física e mental. Você faz exercícios?
Está em forma? Sente-se bem? Como anda suas relações
interpessoais?
Shitsuke O “Senso de Disciplina”, encontre-o através dos
seguintes questionamentos, sabendo que é a base para todos os
outros, você pode se perguntar sobre o hábito de hábito de
manter todas as outras melhorias alcançadas

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62
11. Método DMAIC

O DMAIC é um conjunto de fases


pelas quais a melhoria nos processos
P D
acontece. O DMAIC pode ser

A C
comparado ao Método PDCA.
Anteriormente, sugeri que fizéssemos
o uso dele para resolver problemas,
mas podemos utilizá-lo, de igual D M
modo, para melhorar processos.
Voltando ao DMAIC, entenda-o como
sendo uma ferramenta utilizada para
C A
melhorar processos e, também, I
bastante utilizada na implementação
de projetos.

63

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11. Método DMAIC

Por que DMAIC? A ferramenta recebe esse nome por se

tratar de uma sequência de palavras, onde as suas iniciais

juntas formam o acrônimo. Note que são palavras na Língua

Inglesa. Então, D de Define ou Definir; M de Measure ou

Medir; A de Analyze ou Analisar; I de Improve ou Melhorar;

e C de Control ou Controlar.
Controlar Definir

Melhorar Medir

Analisar

64
11. Método DMAIC

Etapa Definir
Nessa etapa, vamos identificar as oportunidades de
melhorias que podem ser implementadas. Aqui
construiremos o escopo do projeto. Tudo que estiver
relacionado ao projeto entra na etapa de definição.
Etapa Medir
Na etapa seguinte, medir, coletaremos informações e
faremos comparações entre o estado atual e o resultado
desejado.
Etapa Analisar
Na próxima etapa, analisar, avaliaremos as oportunidades de
melhorias e combateremos o problema central ou causa-raiz
do problema, ora, identificado no processo.

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11. Método DMAIC

Etapa Melhorar
Continuando a girar o ciclo, agora, na etapa melhorar
criaremos, de fato, as soluções, os protótipos e faremos os
devidos testes. Isso tudo com base em um plano de ação
bem elaborado nas etapas anteriores. Nessa etapa também,
verificaremos os impactos obtidos pela implementação da
melhoria criada e implementada no processo.
tapa Controlar
Por fim, na última etapa, controlar, criaremos meios de
controle. É importante elaborar mecanismos de
acompanhamento dos resultados alcançados.
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67
12. Análise SIPOC

A Análise SIPOC ajudará a visualizar o processo como


um todo. A partir de uma visão de cima é possível ver todo
processo. Isso permite tomar decisões mais assertadas.
Com essa ferramenta é possível mapear processos e
visualizar de forma macro as entradas, o processamento e
as saídas.
A ferramenta recebe este nome por ser um acrônimo
das palavras: Supplier, Input, Process, Output e Custumer.,
onde, respectivamente, significam: fornecedores, entradas,
processamento, saída e clientes.

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12. Análise SIPOC

No processo de trabalho que você irá analisar com a


SIPOC, você pode iniciar mapeando quem são os
fornecedores.
Logo após, as respectivas entradas fornecidas por eles.
Em seguida, o processamento, que é aquilo que a empresa
faz com os insumos que recebe.
As saídas, por sua vez, são os resultados desse
processamento. Os clientes, por fim, são os beneficiários
dos resultados.

Fornecedores Entradas Processamento Saídas Clientes


• Empresa X • Insumo X • Processo X • Produto X • Cliente A
• Empresa Y • Insumo Y • Processo Y • Produto Y • Cliente B

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Capítulo 5

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que podem

ser utilizadas para organizar processos e fluxos de trabalho.

São elas:

13. Ficha Técnica

14. Contrato de Posicionamento

15. POP

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13. Ficha Técnica

Esta ferramenta objetiva demonstrar os custos e o


modo de produção de determinado produto/serviço
tornando a comunicação gerencial e operacional mais
efetiva. Além de definir custos de produção, obtém-se
também o valor agregado em cada item que compõe o
produto.
Isso é importante na composição da tabela de
precificação, que auxilia tanto a quem desenvolve o produto,
quanto a quem gerencia as finanças, melhorando a
percepção de valor e auxiliando na definição da margem de
lucro.
Com essa ferramenta é possível avaliar item por item
que se agrega ao produto. Isso é importante para auxiliar
na redução de custos diretos e indiretos ligados à produção.
73
13. Ficha Técnica

Por exemplo: um chefe de cozinha, através da Ficha


Técnica, terá a sua disposição informações técnicas acerca
de determinado produto em relação à quantidade das partes
que compõem o valor do prato pronto entre outros dados
pertinentes.

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13. Ficha Técnica

Esse tipo de ferramenta auxilia na composição da

tabela de preços, isto é, na precificação e no

acompanhamento de outras informações básicas

como, por exemplo, Margem de Lucro, custo de

mercadoria vendida - CMV, total de gastos com

insumos, perda de produção, percentual de

aproveitamento do insumo processado, além de outras

informações financeiras como, por exemplo, impostos,

taxas e tarifas agregados aquele produto específico

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76
14. Contrato de
Posicionamento

O contrato de posicionamento é um documento utilizado


para adequar funções e responsabilidades que são
delimitadas pelo organograma, ou seja, o organograma é
estendido para o âmbito das tarefas, onde o indivíduo
detentor do cargo além de executar o conjunto de atividades
próprias dele, ainda, compromete-se a entregar
determinados tipos de resultados.

“O contrato de posicionamento é
um documento utilizado para
adequar funções e
responsabilidades que são
delimitadas pelo organograma.”

77

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14. Contrato de
Posicionamento

Este tipo de
documento é imprescindível
para organização de
qualquer empresa de
qualquer segmento. Vale
salientar que o contrato de
posicionamento tem valor
institucional e suas
diretrizes devem ser
obedecidas por todos.

78
14. Contrato de
Posicionamento

Para criar um contrato de posicionamento é


necessário, antes de qualquer coisa, conhecer bem o
cargo que será objeto do contrato. Sendo assim,
recomenda-se que ele seja criado mediante
acompanhamento ou assessoria de profissionais de
recursos humanos ou áreas afins, porque nesse
documento serão detalhadas as atribuições do
colaborador e os resultados esperados pela organização
que o contratou.

Deixo aqui um link


http://www.mtecbo.gov.br/ para você
pesquisar mais sobre a Classificação
Brasileira de Ocupações – CBO do
Ministério do Trabalho.

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80
15. POP

A ferramenta POP é um conceito bastante prático. Os


procedimentos padronizados são criados para demonstrar
o “como fazer as coisas da maneira certa”, isso porque eles
explicam, metodicamente, como executar determinada
tarefa dentro da empresa.
Os POPs funcionam da seguinte forma: após ter o
processo ou procedimento de trabalho mapeado, isto é,
sabendo o que fazer e como fazer, o gestor vai juntamente
com seu colaborador descrever as tarefas que precisam
ser realizadas em determinado período. Isso pode conter
atividades diárias, semanais, mensais e eventuais para que
a empresa, através da sua força de trabalho, possa
alcançar seus objetivos.

81

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15. POP

A padronização do trabalho é algo que acelera a


execução dele promovendo mais eficiência. Nesse ponto
podemos voltar ao tempo e visitar o período da revolução
industrial. Veremos o quanto a padronização foi positiva
para as fábricas, a qual, atualmente, continua sendo.

82
15. POP

Os Procedimentos Operacionais são em termos leigos


aquela boa e velha “receita de como fazer” determinada
coisa. Sendo assim, a padronização evita desperdícios de
tempo, retrabalho e o “achismo”, pois, um processo é
criado para ser executado através de um passo a passo
bem consolidado, tornando-o cada vez mais eficiente. O
POP é o instrumento de padronização para todas as
atividades operacionais da empresa.
No entanto, o POP prezará sempre por diretrizes
específicas do que, como e quando fazer as tarefas em
determinado período (Dia, Semana, Quinzena, Mês etc.)
Se, por exemplo, uma determinada atividade for realizada
apenas de seis em seis meses, essa entrará na lista das
atividades eventuais do POP.
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Capítulo 6

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que

podem ser utilizadas para auxiliar na implementação de

projetos.

São elas:

16. Técnica SMART

17. Benchmarking

18. Gráfico de Gantt

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86
16. Técnica SMART

O método SMART é a ferramenta utilizada para refinar


metas e torná-las mais factíveis, ou seja, possíveis de
realização. Através deste método, é fácil criar metas mais
realistas com base em uma série de fatores que agem no
refinamento delas, adequando-as conforme a realidade
pessoal ou empresarial de todos que precisam alcançar
objetivos de curto, médio e longo prazo.

S M A R T

87
16. Técnica SMART

A ferramenta funciona da seguinte forma:

as metas precisam ser específicas, portanto, alguns


questionamentos como, por exemplo, o quê? Por quê?
Quem? Onde? Etc., são necessários para que se tenha uma
noção assertiva do objetivo que buscamos alcançar.

As metas, também, precisam ser mensuráveis. Então,


quanto custará a implementação do projeto? Quanto
tempo será gasto? Qual percentual de retorno? Quanto
será o resultado em porcentagem? Etc. Observe que tudo
que se relaciona as metas, em termos quantitativo, será de
grande valor para mensurá-las.
88

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16. Técnica SMART

As metas, por conseguinte, precisam ser atingíveis ou


alcançáveis. Para tanto, basta saber se meta semelhante a esta já
foi alcançada. Então, com base nisso é possível inferir se os
recursos serão suficientes e se o tempo será adequado.
No entanto, não adianta em nada ter metas específicas,
mensuráveis e alcançáveis se elas não fizerem sentido para você
mesmo ou para sua Organização/Empresa, ou seja, elas também
precisam ser relevantes. Mas o que vem a ser isso? Uma meta
relevante é aquela que traz resultados como, por exemplo,
diminuição de custos, aumento de lucros para empresa.
Por fim, a última característica de uma meta bem refinada diz
respeito a sua temporalidade. As metas têm que ser temporais.
Pergunte-se: qual é o prazo? Em quanto tempo ela deve ser
alcançada? Qual é o espaço de tempo que a meta possui? É de
curto, médio ou longo prazo?

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90
17. Benchmarking

o benchmarking ou simplesmente bench, nos


ajudará a descobrir quais modelos, métodos e técnicas
de trabalho estão sendo utilizados pela concorrência.

Segundo especialistas, o Benchmarking é um


processo contínuo e sistemático para avaliar produtos e
processos de trabalho de organizações que são
reconhecidas como representantes das melhores
práticas, com a finalidade de melhoria organizacional.
(Spendolini, 1992).

CTRL C / CTRL V ?
91

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17. Benchmarking

O processo de benchmarking é composto por seis


etapas segundo modelo que apresento no curso: 50
Ferramentas de Gestão. Isso porque a essência das
ferramentas que apresento é, basicamente, adaptável ao
todo e qualquer sistema empresarial, por isso, ratifico
sempre que as ferramentas aqui apresentas também são
100% adaptáveis a todo tipo de processo, então fique à
vontade para adaptá-las aos seus mais diversos
propósitos

92
17. Benchmarking

Vejamos cada etapa na sequência:

1ª Etapa (Planejamento) temos o planejamento, onde


é possível definir pontos de melhorias, definir indicadores e
escolher a organização objeto de análise.

2ª Etapa (Recolha de dados) tratamos de escolher a


ferramenta para captação de dados.

3ª Etapa (Análises e comparações) são criados meios


de sistematização das informações e análises acerca da
empresa objeto de avaliação.

93

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17. Benchmarking

4ª Etapa (plano de mudanças) um plano de mudanças


com intuito de fomentar a inserção de novos procedimentos
no processo original, ou seja, antes do Benchmarking.

5ª Etapa (avaliar melhorias) O processo de avaliação


das melhorias implementadas pode seguir vários métodos,
onde identificaremos aquilo que pode ser implementado
como inovação sempre melhorando os processos.

Por fim, na 6ª Etapa, tratamos da repetição de todo


processo com vistas à melhoria contínua. Aqui buscaremos
repetir o processo de benchmarking sempre que possível
para atualizar nossos modelos de acordo com o que tem de
mais atual no mercado.
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95
18. Gráfico de Gantt

O Gráfico de Gantt é uma ferramenta útil para


planejamento de tarefas e gerenciamento do tempo em
projetos tipo cascata, onde uma tarefa depende da
realização de outra.
Essa relação de interdependência pode ser
facilmente visualizada por meio desse gráfico. Em se
tratando de implementação de projetos, o tempo é um
recurso essencial e deve ser bem gerenciado.

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18. Gráfico de Gantt

Para utilizar o Gráfico de Gantt, necessariamente, você


precisa ter passado pela etapa de planejamento e, de antemão,
possuir um projeto pronto, isto é, no ponto de execução com as
tarefas, os responsáveis e os prazos bem definidos.
Nesse contexto, você precisa listar as tarefas que devem ser
executadas. Não esqueça de calcular a duração dessas tarefas, essa
etapa leva em conta sua experiência na execução. Lembre-se que
se trata de uma estimativa, ou seja, a execução poderá sofrer
alterações, atrasos etc.
Além disso, lembre-se de apontar os responsáveis por cada
tarefa. É importante organizar seu cronograma deixando margem
para ajustes futuros, por isso, utilize uma ferramenta versátil como
o Microsoft Excel ou o Project. Aqui faço um adendo, indico as
planilhas do curso: 50 Ferramentas de Gestão, todas são criadas em
Excel e 100% editáveis.

97
18. Gráfico de Gantt

Em suma: O fluxo de trabalho fica visível por meio do


gráfico e facilita a interpretação dos prazos os
entrelaçamentos, as atividades precedentes e as posteriores
a tarefa que está sendo executada, por exemplo.

98

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Capítulo 7

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que

podem ser utilizadas para tomar decisões melhores com

base em comparações e projeções.

São elas:

19. Trade-Off

20. Método PDCP

21. Gráfico de Dispersão

100
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19. Matriz Trade-Off

Quero iniciar com uma pergunta: você já precisou


tomar uma decisão difícil? Isso é bem comum. Partindo
do pressuposto que sua resposta seja positiva. É
provável que dada a ausência de informações, às vezes,
não sabemos aproveitar bem o momento e agimos por
pura emoção.

A Trade-off mesmo que tenha um nome complicado,


esse conceito é bem simples de entender, porque ele
pode representar uma decisão entre custo x benefício ou
investimento x risco ou tempo x trabalho, por exemplo

102

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19. Matriz Trade-Off

Essa é uma ferramenta que auxilia na tomada de

decisão com base na melhor escolha racional

possível. Entenda esse tipo de escolha dada a

ausência de recursos que possibilitam uma decisão

mais pensada. Isso corre muitas vezes por falta de

tempo ou até mesmo por falta de instrumentos de

medição tais quais apresentarei neste capítulo.

103
19. Matriz Trade-Off

Antes de iniciarmos com a matriz Trade-Off, sugiro


que façamos uma análise de perdas e ganhos, ou seja,
costumeiramente nos deparamos com pontos de
decisão, onde uma escolha dará margem para outros
eventos sucessivos.

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19. Matriz Trade-Off

Antes de iniciarmos com a matriz Trade-Off, sugiro que façamos


uma análise de perdas e ganhos, ou seja, costumeiramente nos
deparamos com pontos de decisão, onde uma escolha dará margem
para outros eventos sucessivos.

Nesse interim, vale salientar que a depender das nossas escolhas


vamos acumular perdas e ganhos. Isso ocorre porque, geralmente,
uma decisão corrobora com “pros” e “contras”. Sendo assim, o mais
prudente é aplicar uma análise prévia sobre o resultado da decisão
partindo da premissa de que sua escolha por um dos dois elementos
do Trade-Off trará consequências positivas e negativas.
105
19. Matriz Trade-Off

Perdas e Ganhos é uma técnica de preparação uma espécie de


momento de preparo para o trade-off. Agora é a hora de pontuar os
critérios observados na etapa anterior em fatores positivos e
negativos. Com base nesse entendimento, podemos analisar
quaisquer “Trade-Offs” que nos forem dados.

Então, por exemplo, sobre a decisão de escolher entre custo e


benefício, responda: o que eu ganho com isso? E o que eu perco
com isso? Eu ganho no preço, mas perco em qualidade. Podemos
dizer que Custo-Benefício é o ponto de equilíbrio entre menor custo e
a maior qualidade possível, mas observe que o custo varia em função
da qualidade, o contrário também é verdadeiro.

106

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107
20. Método PDCP

A ferramenta chamada de Método PDCP (Gráfico de


Processo Decisório) auxilia na identificação de falhas e ajuda
na tomada de decisão. Essa ferramenta serve para
demonstrar o caminho a ser seguido e as consequências
para cada ação realizada. O método abre um leque de
possibilidades, onde são analisados causas e efeitos antes
que a ação, propriamente dita, seja executada.

108

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20. Método PDCP

Primeiro, pergunta-se: o que pode dar errado nesta etapa do


processo? As respostas para tal indagação são na verdade hipóteses
de possíveis falhas que podem ser materializadas, o que podemos
chamar de consequências negativas.
Essa análise, portanto, evita a tomada de más decisões, pois,
demonstra em projeções os riscos inerentes a cada ação. Dessa
forma, o mapeamento de todas as possíveis decisões para uma ação
específica com intuito de demonstrar, graficamente, o melhor
caminho a ser seguido, é importante, pois, existem consequências
mais graves em detrimento de outras que são menos agravantes ao
processo.
Se tratando do mundo empresarial que envolve uma
complexidade maior, onde nossas decisões atingem vários
Stakeholders, precisamos ser prudentes ao fazer escolhas.

109
20. Método PDCP

O esquema representado em redes facilita a visão


global sobre causa e efeito. O Gráfico de Processo
Decisório assume vários caminhos possíveis, ou seja,
uma espécie de capilarizarão ou enraizamento como
uma espécie de árvore e seus galhos, onde uma decisão
abre um leque de opções, simultaneamente, em relação
a outras opções e consequências contrárias ou adversas
entre si. Isso proporciona uma visão geral das causas e
consequências de determinada decisão.

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111
21. Gráfico de Dispersão

O Gráfico de dispersão é uma ferramenta visual capaz de


demonstrar a relação existente entre duas variáveis no que se
refere à causa e efeito, ou seja, é possível demonstrar como a
variável X se comporta em relação a variável Y.

A aplicação da ferramenta do âmbito da


administração/gestão tornou-se bastante corriqueira, uma vez
que, um problema (objeto de estudo) pode estar relacionado a
outro em uma relação de causa-efeito que precisa ser testada
para afastar quaisquer tipos de dúvidas

112

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21. Gráfico de Dispersão

Para utilizar a ferramenta,


primeiramente, é necessário criar uma
tabela onde serão inseridos dados em
duas colunas: Coluna X e Coluna Y.
Vamos acordar que a Coluna X
representa a causa e a Coluna Y, o
efeito.
Isto posto, vamos observar a
seguinte situação: Qual a relação
existente entre a aplicação das
ferramentas de gestão da qualidade
apresentadas neste E-book e a
qualidade dos produtos/serviços da
empresa após aplicação das
ferramentas? Entender a correlação
existente é o nosso objetivo
113
21. Gráfico de Dispersão

Pois bem, voltando ao exemplo anterior, note que na tabela


apresentada são atribuídas as duas variáveis: “X” e “Y” alguns valores
e o objetivo é compará-los por meio do gráfico de dispersão e
encontrar a correlação existente entre ambas. Qual é a correlação
entre o uso das Ferramentas de gestão e a Qualidade sobre produtos
ou serviços. Existe tal relação? Se sim, ela é positiva ou negativa?

Note que a partir da tabela ainda não é possível identificar com


exatidão se existe ou não uma correlação e se existindo ela vem a ser
positiva ou negativa, mas através do Gráfico de Dispersão gerado
através dos valores inseridos nela é possível visualizar a correção
existente. Os gráficos auxiliam bastante e simplificam as análises.
Sendo assim, fica muito mais simples chegar a uma conclusão
aceitável sobre a correlação analisando o comportamento do gráfico
em função das variáveis X e Y. Vejamos:

114

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21. Gráfico de Dispersão

Note ainda que a correlação é positiva quando aumentamos o


percentual de uso das ferramentas. Portanto, a resposta ao
questionamento anterior é respondida ao avaliar a correlação positiva
entre o uso das ferramentas e a qualidade, ou seja, quanto mais
utilizamos as ferramentas melhores são os resultados.

São apenas três comportamentos observados: correlação


positiva, negativa ou simplesmente não existe correlação nenhuma.
Em todo caso, se a correlação fosse negativa o gráfico estaria
invertido. Se não houvesse correlação os pontos estariam dispersos
no gráfico.
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Capítulo 8

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que

podem ser utilizadas para analisar variáveis e

demonstrar resultados.

São elas:

22. Gráfico de Tendência

23. Q de Yule

24. DRE

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118
22. Gráfico de Tendência

É um gráfico de linhas que permite a representação visual de


dados, descrevendo o comportamento de uma variável ao longo do
tempo ou em função de outra variável de referência. Portanto o
gráfico de tendência é muito importante para avaliar como um
determinado elemento se comporta ao longo do tempo em relação a
outro elemento também analisado.

119

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22. Gráfico de Tendência

Como exemplo podemos pensar na seguinte situação: imagine


que a quantidade de serviços prestados aumenta ou diminui em
função do tempo. Como avaliar a tendência de ocorrer um aumento
ou diminuição? Isso é possível por meio do gráfico de tendência.
Então, observe a tabela abaixo e, por conseguinte, o gráfico que é
construído a partir dela.

120
22. Gráfico de Tendência

De acordo com o gráfico apresentado é nítido notar que a


quantidade de serviços prestado “tende” (tendência) a aumentar em
função do tempo. Quando queremos avaliar a tendência de
determinado fator costumamos olhar para seu histórico no tempo,
isso é de praxe. Na maioria dos casos a tendência se confirma. Por
isso que os estatísticos costumam utilizar série históricas para simular
projeções futuras. Na área financeira, por exemplo, as projeções de
vendas são definidas pelo fluxo de caixa de anos anteriores em um
determinado período.

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122
23. Q de Yule

A ferramenta Q de Yule tem por finalidade propiciar uma


forma fácil e intuitiva para analisar duas variáveis dicotômicas
ou binárias. Suponhamos que pretendemos averiguar se a
estratégia de longo prazo contribui para o sucesso da
empresa. Com base nessa ferramenta é possível analisar se
uma variável interfere em outra através do seu grau de
correlação.
Vale salientar que a utilidade dessa ferramenta é notada
quando precisamos avaliar dois fatores que não possuem
relação direta de casualidade como, por exemplo, sucesso e
estratégia. No exemplo: Sucesso e Estratégia a variável X
(Sucesso) e a Y (Estratégia) podem ser correlacionadas à
medida que uma possui influência sobre a outra.

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23. Q de Yule

Mas como saber se essa influência realmente ocorre? Nesse


contexto, precisamos avaliar o comportamento de X em função
de Y ou vice-versa. Para essa análise existe uma fórmula pronta.
Não é o objetivo deste E-book apresentá-la aqui. Não faria
muito sentido, mas você precisa conhecer o processo que permite
que essa avaliação ocorra. Primeiro é necessário verificar com
base em um histórico, isto é, em uma base de dados os registros
que confirmam que em determinado momento este conjunto
amostral referente a variável “X” (Sucesso) recebe influência de
“Y” (Estratégia).
Isso é feito analisando, por exemplo, uma certa quantidade
de empresas que ao aplicar determinada estratégia elas
obtiveram sucesso.

124
23. Q de Yule

Agora vamos observar a correlação entre Sucesso-SIM,


Estratégia-SIM, Sucesso-NÃO e Estratégia-NÃO. Isso implica em
dizer que é possível que determinada quantidade de empresa
tenha obtido sucesso através da estratégia utilizada e outra
quantidade não tenha obtido nenhum resultado.
A matriz permite, ainda, inferir que muitas empresas que
obtiveram sucesso não utilizaram as mesmas estratégias. O
cruzamento desses dados faz sentido quando utilizamos a
constante de Yule, ou Q de Yule. Essa constante é um número
entre 1 positivo e 1 negativo.

125

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23. Q de Yule

Logo, se a correlação for maior que 0, existe uma associação


positiva, isso significa dizer, com base no exemplo anterior, que a
estratégia influencia positivamente no sucesso organizacional,
pois, com base nos valores apresentados: Estratégia-
Sim/Sucesso-Sim (18); Estratégia-Não/Sucesso-Não (12);
Sucesso-Sim/EstratégiaNão (2) e Estratégia-Sim/Sucesso-Não (4)
a resultante da correlação calculada foi de 0,93 determinando,
assim, a existência de uma associação positiva muito forte.

126
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127
24. DRE

Vamos explorar alguns conceitos importantes.


Seguindo a ordem: receitas brutas; deduções; receitas
líquidas; custo de mercadoria vendida; resultado
operacional bruto; margem de contribuição; despesas
operacionais; receitas e despesas financeiras líquidas;
resultado financeiro líquido e ponto de equilíbrio.

128
24. DRE

As receitas brutas são todas as vendas de produtos


e serviços antes das deduções (descontos). Também é
chamada de "vendas brutas".

As deduções englobam as primeiras despesas que


ocorrem no momento da venda. Ex.: abatimentos, imposto
sobre vendas etc.

As receitas líquidas são as receitas brutas menos as


deduções e abatimentos. Esse é um indicador importante
no que se refere a avaliação do tipo de desconto e como
podemos melhorá-lo.

129

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24. DRE

O Custo de Mercadoria vendida é o famoso CMV.


Ele é calculado através da fórmula EI + C - EF (Estoque
Inicial + Compras - Estoque Final). Mais importante do que
decorar a fórmula é aprender como o CMV interfere em
suas margens de lucro, portanto, fica a dica.

O resultado obtido antes de deduzir as despesas


operacionais, ou seja, da operação do negócio é o
resultado operacional bruto. note que o CMV você pega
e subtrai da sua receita líquida.

A margem de contribuição busca representar


quanto de vendas contribui para o pagamento das
despesas fixas e para gerar lucro.
130
24. DRE

As despesas operacionais o tipo de despesas


envolvidas de forma direta com as atividades de produção,
isto é, o esforço de vendas mais as despesas
administrativas necessárias à execução das atividades
empresariais.
As receitas financeiras líquidas dizem respeito aos
direitos relativos a juros ou multas, mas também, podem
ser receitas de aplicações financeiras antes de qualquer
dedução.
As despesas, por sua vez, é a soma das despesas
financeiras mais as variações cambiais diversas. Essas
despesas podem ser originárias de juros de empréstimos ou
outras obrigações cambiais, por exemplo.

131

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24. DRE

O Resultado financeiro líquido consiste no cálculo


da diferença entre as receitas financeiras líquidas e as
despesas financeiras líquidas.

Para finalizar, temos o Ponto de Equilíbrio. De


acordo com Cordeiro e Salanek Filho: “o ponto de equilíbrio
é calculado em valor e em quantidade para saber quanto
que a empresa precisa vender para cobrir apenas o custo
(fixo e variável) das mercadorias vendidas.

No ponto de equilíbrio a empresa não terá nem lucro e


nem prejuízos”.

132
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Capítulo 9

Neste capítulo apresentarei apenas duas ferramentas

que podem ser utilizadas para avaliar projetos e

serviços.

São elas:

25. Matriz BCG

26. Gráfico SERVQUAL

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135
25. Matriz BCG

A matriz BCG é uma ferramenta para análise de


portfólio de produtos e/ou serviços. Essa serve para
analisar portfólio para, por conseguinte, decidir sobre
atualização, investimentos ou exclusão de
produtos/serviços do mix analisado com base em alguns
critérios de valor, os quais veremos adiante.

Esses critérios foram elaborados por meio de figuras,


isto é, quatro classes, cada qual com suas próprias
características onde os produtos que compõem o mix se
encaixam. O parâmetro de avaliação é o ciclo de vida do
produto, ascensão ou desgaste em relação a dois fatores:
necessidade de investimentos e participação nos lucros.

136
25. Matriz BCG

Para utilizar a Matriz BCG, basta entender os símbolos


que fundamentam a ferramenta: A matriz utiliza quatro
símbolos para classificar produtos e serviços conforme já
elencados:

137

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25. Matriz BCG

O símbolo “vaca leiteira” representa aqueles produtos que


geram muito lucro para a empresa sem que sejam necessários
muitos investimentos, pois, esses já estão consolidados no
mercado.
O segundo símbolo “estrela” diz respeito aos produtos ou
serviços que geram muito lucro, isto é, possuem boa margem,
mas também exigem muitos investimentos para obter um bom
desempenho em vendas.
O símbolo “ponto de interrogação” representa aqueles
produtos que ainda não geram muito lucro. Em geral, são
produtos inovadores ou recém-lançados, que parecem ter bom
potencial de geração de lucros, mas ainda exigem altos
investimentos em marketing e vendas, por exemplo.
Por fim, o símbolo “abacaxi” representa todos os produtos
que não vendem bem, não têm boas margens de lucro e
contribuem pouco para os resultados da empresa.
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139
26. Gráfico SERVQUAL

A SERVQUAL é uma planilha de diagnóstico elaborada

com base no método SERVQUAL de qualidade em serviços.

Com essa ferramenta é possível analisar o estado atual da

prestação de serviços da organização em comparação com

o ideal ou desejado. Com essa ferramenta fazemos a

análise dos pontos que precisam ser melhorados.

É bem verdade que antes de querer mudar alguma

coisa é necessário saber onde aplicar tal mudança, por isso,

surge a ferramenta SERVQUAL para avaliar a qualidade dos

serviços prestados. Quer saber como ela funciona?

140

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26. Gráfico SERQUAL

A ferramenta se baseia em dois questionários distintos.


O primeiro diz respeito ao cenário ideal, que podemos
chamar de expectativa. O segundo, por sua vez, refere-se à
realidade observada pelo entrevistado. Ambos (expectativa X
realidade) podem ser apresentados por meio de gráficos do
tipo radial para facilitar a visualização dos aspectos
observados.

141
26. Gráfico de Dispersão

Após responder ao questionário é possível avaliar por


meio de um gráfico do tipo radial quais aspectos estão
dentro da expectativa da organização, em termos da
qualidade esperada, e quais precisam ser melhorados

GRÁFICO SERVQUAL
Expectativa Realidade
Tangibilidade
5
4
3
2
Empatia Confiabilidade
1
0

Garantia Resultados

142

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Capítulo 10

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que

podem ser utilizadas para viabilizar o planejamento

estratégico e de negócios.

São elas:

27. Model Business Canvas

28. Matriz SWOT

29. 5 Forças de Porter

144
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145
27. Model Business Canvas

O Model Business Canvas é a ferramenta utilizada para a


criação de um modelo de negócios através de um planejamento
estratégico simples e intuitivo bastante adequado a uma realidade
empresarial moderna, onde a modernidade trouxe mais agilidade
aos processos.
Nessa perspectiva o Canvas é um modelo enxuto que visa
demonstrar as áreas funcionais da empresa em um único quadro.
Para explicar o funcionamento da ferramenta vamos fazer um
paralelo entre ela e os modelos de negócios de várias páginas.
Note que com o Canvas é possível apresentar a organização em
360° de forma bastante resumida e visualmente agradável.
Ferramenta excelente para quem deseja apresentar um
projeto-piloto ou protótipo em um petch de negócios. Não há
necessidade de detalhar muito como se faz com o plano de
negócios.

146

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27. Model Business Canvas

O Canvas é composto por nove partes.


As nove partes são distribuídas em quatro áreas que
respondem sobre a organização as perguntas: O QUÊ? COMO?
PARA QUEM? e QUANTO? Os parceiros, os recursos-chave e as
atividades-chave ficam no primeiro quadrante se olharmos o plano
da esquerda para direita. Esses elementos respondem à pergunta:
“Como?”.
O propósito fica no centro da folha e responda à pergunta:
“O quê”. Os clientes, o relacionamento com os clientes e os
fornecedores fica no terceiro quadrante e responde à pergunta:
“Para Quem”.
Finalmente, as fontes de receitas e despesas juntas formam
um quadrante abaixo dos três primeiros e responde sobre
“Quanto?”, ou seja, qual é a estrutura de custo e as fontes de
receitas.

147
27. Model Business Canvas

Existem vários modelos em relação a como se inicia o


preenchimento do Canvas, mas isso é apenas questão de praxe, não
influencia no resultado. Eu costumo iniciar pelo propósito ou proposta
de valor para puder focar no planejamento daquilo que gera maior
valor para o cliente.

148

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149
28. Matriz SWOT

A Matriz SWOT é uma poderosa ferramenta que auxilia no

planejamento estratégico. Antes de explicar como ela funciona

vamos entender o porquê ela tem esse nome. Trata-se de um

acrônimo que representa, do inglês, quatro palavras traduzidas

para português: Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas),

Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças).

Cada uma compõe um aspecto ambiental da organização

seja no âmbito interno ou externo. Dessa forma a Matriz SWOT

ou Matriz FOFA, como também é bastante conhecida, tem a

finalidade de explorar o contexto das forças e fraquezas

presentes no ambiente organizacional interno e as oportunidades

e ameaças presentes no ambiente organizacional externo.


150
28. Matriz SWOT

A listagem das forças da organização em relação ao


ambiente interno é determinante para o planejamento
estratégico, visto que, o empresário saberá quais são as
potencialidades do seu próprio negócio.

Forças Oportunidades

Fraquezas Ameaças

151

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28. Matriz SWOT

Conhecer as fraquezas é tão importante quanto conhecer


as potencialidades. As fraquezas fazem parte do ambiente
interno da organização, portanto, são imprescindíveis para
demonstrar a deficiência que a organização possui
objetivando conhecer as limitações e gerenciá-las melhor.

Forças Oportunidades

Fraquezas Ameaças

152
28. Matriz SWOT

As oportunidades são vantagens que a empresa poderá


utilizar no futuro. Uma oportunidade é algo que pode
transformar um contexto adverso em algo bom para a
organização. As oportunidades também direcionam
programas de investimentos.

Forças Oportunidades

Fraquezas Ameaças

153

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28. Matriz SWOT

Por fim, as ameaças, assim como as oportunidades, são


elementos fora do controle da empresa, por isso,
chamamos de fatores externos.

Forças Oportunidades

Fraquezas Ameaças

154
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155
29. 5 Forças de Porter

Michael Porter, professor na Harvard Business School,


universidade americana, cunhou o conceito de forças
competitivas conhecidas, mundialmente, como as “5
forças de Porter”. Segundo Porter, existem cinco forças
competitivas que determinam a estratégia organizacional.

156

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29. 5 Forças de Porter

A primeira força diz respeito à rivalidade entre


os concorrentes. Essa força é composta pela
competição entre uma empresa e seus verdadeiros
concorrentes. Sun Tzu, autor do livro Arte da Guerra, diz
que aquele que conhece a si mesmo e ao inimigo não
teme o resultado de cem batalhas.

Rivalidade entre
2ª Força
os concorrentes

5ª Força

3ª Força 4ª Força

157
29. 5 Forças de Porter

A segunda força diz respeito aos produtos


substitutos, ou seja, são produtos criados para finalidades
diversas que por conveniência assumem em lugar de outro a
função de “solucionador”, pelo menos em parte, de um
determinado problema. Um exemplo é o computador que
conectado à internet substitui vários produtos como, por
exemplo, a TV, DVD etc.

Produtos
1ª Força
Substitutos

5ª Força

3ª Força 4ª Força

158

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29. 5 Forças de Porter

A terceira e a quarta força dizem respeito ao poder de


barganha dos fornecedores e dos clientes, respectivamente.
O fornecedor pode barganhar quando seus produtos/serviços
são raros ou de difícil acesso. Os clientes, por sua vez,
possuem alto poder de barganha, por exemplo, quando
utilizam meios de comunicação em massa para criticar uma
empresa influenciando vários possíveis clientes de forma
negativa.
1ª Força 2ª Força

5ª Força

Poder de Poder de
Barganha dos Barganha dos
Fornecedores Clientes
159
29. 5 Forças de Porter

Por fim, a última força competitiva é a barreira à


entrada de novos concorrentes. Essa força é algo que
favorece a empresa quando ela se preocupa em criar
barreiras que visam impedir a entrada de concorrentes
utilizando alguns dispositivos legais como, por exemplo, as
marcas e patentes.

1ª Força 2ª Força

Barreira à
entrada de novos
concorrentes.

3ª Força 4ª Força

160

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Capítulo 11

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que

podem ser utilizadas para acompanhar a execução do

planejamento.

São elas:

30. 5W2H

31. Kanban

32. Diagrama em Setas

162
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163
30. 5W2H

A 5W2H são perguntas que direcionam à execução a partir


do planejamento e conduzem à ação.

Ela recebe esse nome por causa das sete perguntas, do


inglês, que formam esta sigla: 5W2H.

As palavras traduzidas significam:


What (o que?) - isto é, o que deve ser feito?
Why (por quê?) - qual é o motivo pelo qual deve ser feito?
Where (onde?) - onde acontecerá a ação ou realização?
When (quando?) - em que período em função do tempo?
Who (por quem?) - quem será/serão o(s) responsável(is)?
How (como?) - como será feito? e
How much (quanto vai custar?) –
quais são os custos envolvidos na execução do plano?

164

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30. 5W2H

A seguir apresentarei um simples exemplo de uso dessa


ferramenta. Digamos que um empresário deseja atualizar os
equipamentos de informática da empresa. Então, ele decide criar
um plano de ação para validar esse propósito. Veja como ele
poderia fazer isso a partir da utilização da ferramenta 5W2H.
Observe a tabela abaixo:

165
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166
31. Kanban

O Kanban existe para demonstrar, visualmente, o

fluxo de execução um determinado projeto ou trabalho.

O processo consiste em dividir o quadro em etapas

de execução para que seja possível saber em que etapa

as atividades se encontram e quem são os responsáveis

por elas. Entenda as etapas de execução como sendo o

próprio fluxo das atividades de acordo com o que está

sendo ou não executado pela equipe, isto é, atividades

para fazer, fazendo e feito.

167

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31. Kanban

Kanban é o nome dado a cartão em língua japonesa.

Kanban significa cartão ou sinalização. O método é muito

utilizado em processos produtivos. A utilização do Kanban

exige uma sequência de etapas definidas como “Para

fazer, Fazer e Feito”. É dessa forma que o quadro é

dividido em três partes

168
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169
32. Diagrama em Setas

O Diagrama em Setas é utilizado para mostrar o


caminho crítico do projeto, tratase de um elemento visual
que auxilia à tomada de decisão. O diagrama serve para
mapear os caminhos com base no tempo de execução do
projeto. Então, a partir dos vários caminhos
apresentados, encontra-se o CC – Caminho Crítico. Assim,
para calcular os elementos no diagrama é preciso
conhecer os termos que o representa.

170

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32. Diagrama em Setas

Utiliza-se o Diagrama em Setas para calcular o caminho

crítico do projeto. Todavia, é extremamente necessário

conhecer os termos que lhe são próprios. Diz-se que, em

relação ao andamento do projeto, é preciso calcular, por

exemplo, o início mais cedo, a duração e o término mais

cedo. Além desses termos, pode-se ainda calcular o início

mais tarde, a folga total e o término mais tarde. Fazendo

isso em cada etapa do processo chegamos à conclusão,

pela soma, de que o caminho crítico é aquele que

representa a sequência de atividades que leva maior tempo

para serem realizadas em um projeto.


171
32. Diagrama em Setas

O método do caminho crítico é importante para


identificar os gargalos do projeto, fazendo com que o
foco recaia sobre as atividades do caminho crítico.
Sabendo qual é o caminho-crítico fica mais fácil saber
como priorizar as tarefas para que os prazos sejam
obedecidos e se obtenha êxito na execução. Isso
maximiza os resultados em relação a gestão do tempo
em projetos que possuem prazos rígidos.

CAMINHO-CRÍTICO

172

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Capítulo 12

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que

podem ser utilizadas para organizar processos e fluxos

de trabalho.

São elas:

33. Organograma

34. Fluxograma

35. Diagrama de Afinidades

174
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www.ferramentasdegestao.com 175
33. Organograma

O Organograma serve para representar a estrutura


formal da organização. Com ele é possível definir como a
hierarquia funcionará, como organizar as funções e
responsabilidades, além de demonstrar as linhas formas
de comunicação entre os responsáveis.

176

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33. Organograma

A pirâmide básica da organização nos mostra três


níveis elementares de decisões com base na hierarquia
demonstrada em um organograma do tipo linear. Tem-se
que a alta administração é o nível estratégico, a
intermediária é o tático e, por fim, na base da pirâmide
está o nível operacional.

Estratégico

Tático

Operacional

177
33. Organograma

Exemplo de Organograma Linear

178

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179
34. Fluxograma

O fluxograma é uma ferramenta visual capaz de


demonstrar, como próprio nome sugere, um fluxo. Esse
fluxo, geralmente, é de processo, trabalho ou de etapas
de um sistema. Utilizamos o fluxograma com a função de
imprimir padrões em atividades de qualquer tipo. Não
importa se é simples ou complexa, sendo processo tem
fluxo. Muitas vezes é preciso utilizar um software de
mapeamento de processos para que o fluxograma seja
criado.
No entanto, para aprender a utilizar bem o
fluxograma primeiro é necessário entender a simbologia
por trás dos elementos que o constitui.

180

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34. Fluxograma

Diante disso, não há dispensa de conhecimento prévio, no

entanto, o esquema é montado com formas geométricas simples

o que auxilia no mapeamento adequado. Portanto, figuras como

o círculo, o paralelogramo, o losango são comumente utilizados

e cada qual possui um significado dentro da notação gráfica

dessa ferramenta.

181
34. Fluxograma

Note, porém, que o


Fluxograma por si só já é
autoexplicativo. A ideia de fluxo
está presente mesmo para
quem nunca estudou nada sobre
o fluxograma, isso ajuda a
demonstrar processos
complexos para usuários
distintos. Mas sua correta
construção depende de
obediência a algumas regras,
além do entendimento da
representação das formas
geométricas.
182

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183
35. Diagrama de Afinidades

Agrupar ideias e informações em grupos afins para


facilitar o planejamento de tarefas é a principal função
do diagrama de afinidades. Uma ferramenta muito fácil
de ser utilizada, onde até mesmo, com uma única folha
de papel você pode aplicar todo processo criativo. No
entanto, recomenda-se a utilização de cards. Aqueles
“postites” coloridos são adequados para essa finalidade.

184

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35. Diagrama de Afinidades

Os passos para elaboração são poucos, todavia o resultado é


bastante proveitoso. Você pode utilizar a ferramenta juntamente
com uma equipe, no entanto, ao aplicá-la sozinho o princípio é o
mesmo. Pois bem, reúna informações em torno de um tema
qualquer. Observar, porém, a pertinência das informações para
resolução do problema ou elaboração de ações é o primeiro passo.
Em seguida, adicione a primeira camada de texto “mais geral”, a
qual abrange o problema conhecido.
Note que nesse momento as ideias ainda são genéricas e você
não possui ainda profundidade em relação ao tema explorado. Se
estiver usando cards, o processo é o mesmo. Escreva nos cards e
adicione-os em um mesmo quadrante para fomentar o agrupamento
de ideias afins. Mas à medida que você for encaixando uma ideia
dentro de outra, você vai perceber que muitas delas se atraem e
que uma é consequência da outra e vice-versa..

185
35. Diagrama de Afinidades

Então, a partir disso se torna possível decidir quais ideias são

mais pertinentes, quais informações podem ser descartadas, quais

oportunidades podem ser exploradas etc. Então, utilize essa

ferramenta sempre que precisar organizar esforços para resolver

algum problema ou criar soluções.

No próximo capítulo apresentarei três ferramentas capaz de

auxiliar na valorização de produtos e serviços, isto é, ferramentas

para agregar valor aos produtos e aos serviços. Não precisa nem

fechar o E-book, vai ali tomar um pouco d’água e volta aqui.

Lembre-se de anotar os insights que você está tendo no decorrer

dessa jornada.

186

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Capítulo 13

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que

podem ser utilizadas para agregar mais valor a produtos

e serviços.

São elas:

36. PCO

37. Jobe To Be Done

38. Mapa Estratégico

188
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189
36. PCO

A PCO – Pesquisa de Clima Organizacional é uma


ferramenta, frequentemente, utilizada para avaliar o
clima no que se refere à perspectiva dos envolvidos
diretos no dia a dia empresarial. Isso ocorre em todos
os âmbitos e níveis, ou seja, da alta administração ao
nível operacional.
Dessa forma, em uma PCO todos contribuem com
suas opiniões em relação ao conjunto de perguntas
pré-formatadas capaz de analisar o clima
organizacional. Essas perguntas são sobre os salários,
a liderança, a comunicação, o progresso profissional,
os relacionamentos interpessoais, o ambiente de
trabalho, o comprometimento, a lealdade, a fidelidade
entre outros fatores.
190

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36. PCO

O documento contendo o questionário é entregue a cada


um dos colaboradores sem que se faça distinção hierárquica,
departamental ou funcional. Numa pesquisa como essa não se
deve levar em conta a hierarquia, pois, a contribuição de todos
têm o mesmo valor. A escala de classificação gira em torno dos
seguintes critérios: “Ótimo, Bom, Regular e Ruim”.

191
36. PCO

Portanto, o objetivo da pesquisa não é outra, senão saber a

opinião dos colaboradores em relação ao contexto organizacional

no qual ele está inserido. Essa é uma forma de identificar a

percepção dos colaboradores. Essa percepção tem o poder de

trazer ações positivas ou negativas para a empresa. A cultura é

moldada pelas interações que se dão a partir disso.

A Pesquisa de Clima Organizacional ainda permite identificar

os principais problemas relacionado a liderança e a gestão. É

possível identificar barreiras na comunicação. É importante

destacar que a PCO ajuda a alta administração a entender seus

pontos fortes e fracos e assim poder tomar decisões mais bem

pensadas de acordo com a cultura.


192
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193
37. Jobe To Be Done

Jobe To Be Done é uma ferramenta desenvolvida para

aumentar a percepção de valor do cliente ou usuário sobre

produtos ou serviços que ele já utiliza. Essa ferramenta,

assim como todas as outras, é bem simples. Basta que

você entenda o fluxo.

Para tanto, vamos examinar o processo pelo qual ela

acontece, isto é, compreender as etapas que se seguem:

Definição, Análise, Segmentação, Priorização, Aprendizado,

Criação e Validação

194

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37. Jobe To Be Done

195
37. Jobe To Be Done

A primeira etapa é a definição. Definir o produto ou

serviço que será analisado e, consequentemente,

melhorado. Logo após essa etapa, é necessário fazer uma

análise prévia de quais “Jobs” a empresa dispõe. Trata-

se do momento de descoberta, nessa etapa muitos

produtos podem assumir diversos Jobs a depender da

finalidade, ou seja, existem “Jobs” que possuem

abrangência social, funcional etc.

196

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37. Jobe To Be Done

A terceira etapa é a de segmentar, onde você deve

organizar e agrupar os Jobs encontrados para depois, na

quarta etapa, priorizar aqueles que devem ser melhorados.

Nessa etapa, indico a ferramenta Matriz BASICO para te

ajudar a escolher o melhor plano de melhoria com base no

custo, benefício e exequibilidade.

A quinta etapa é “aprender”, trata-se do aprendizado

com os concorrentes analisando os Jobs que podem ser

implementados na organização, vamos chamar esse processo

de “benchmarking express.”

197
37. Jobe To Be Done

Na etapa seguinte, “criar”, é necessário pensar meios

de elaborar uma experiência inovadora de consumo para o

usuário. Feito isso, basta validar aquelas experiências que

mais trouxeram resultados, ou seja, quais foram os Jobs

melhorados que mais agradaram aos clientes. Por fim,

disseminar a inovação criada.

198

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199
38. Mapa Estratégico

A missão empresarial, às vezes, nasce da missão pessoal


do empreendedor e ambas se locupletam. É a razão de ser
de uma organização. A missão dá sentido à visão. Uma
visão, não pode em hipótese alguma contrariar sua missão.
Haja vista, deve-se manter alinhamento entre uma coisa e
outra por questões lógicas.

A visão de futuro é algo menos subjetivo, pois, trata-se daquilo


que nós queremos obter no futuro. Sejam bens materiais, conquistas
pessoais, entre outras coisas.
A visão empresarial existe dentro de um período chamado de
horizonte estratégico. Esse horizonte é dividido em curto, médio e
longo prazo.

200

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38. Mapa Estratégico

As empresas devem definir a visão de futuro sempre com um


tempo preestabelecido. É possível que a visão seja alcançada em
menos tempo. É importante perceber como a visão impulsiona a ação.
Os valores são o sustentáculo da sua missão e visão.

Os valores funcionam como regras de conduta comuns a todos


que se integram. Por exemplo, se eu sei que uma empresa tem como
um dos valores a excelência no atendimento, na condição de
colaborador devo atender aos clientes como o maior zelo possível,
caso contrário não estou agindo em desconformidade aos valores,
consequentemente, não obterei êxito nessa organização.

201
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Capítulo 14

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que

podem ser utilizadas para criar soluções criativas e

inovadoras.

São elas:

39. Design Thinking

40. Effectuation

41. Jobe To Be Done

203
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204
39. Design Thinking

O Design Thinking é uma abordagem adaptativa para


solução criativa de problemas, através dele é possível
elaborar soluções e melhorar processos. O Design Thinking
é dividido em cinco etapas. Em cada etapa temos uma
sequência de atividades a serem executadas. Essas etapas,
entretanto, admitem uso de várias ferramentas já
apresentas neste E-book. O método é composto de cinco
fases: Empatia, Definição, Ideação, Prototipação e Teste.

205
39. Design Thinking

Na primeira etapa, “EMPATIA”, há um conjunto de


atividades que vai desde a pesquisa até a imersão com
intuito de conhecer de perto os problemas e vivenciá-los
para assim obter soluções. A observação e a vivência são
peças fundamentais utilizadas nesta etapa. É recomendável
a utilização do Mapa da Empatia.

Definição.
Nessa etapa são realizados registro e organização das
informações coletadas na etapa anterior. A definição do
problema por meio de levantamento de documentação
experimental e obtida por meio da observação e vivência.
Faz-se a identificação de padrões

206

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39. Design Thinking

A terceira etapa, “IDEAÇÃO”, consiste em utilizar

ferramentas de geração de ideias como, por exemplo, o

Brainstorming ou brainwriting. Ambos focados no uso da

criatividade para sugerir soluções inovadoras que devem

ser implementas na etapa seguinte, isto é, a quarta etapa,

a “PROTOTIPAÇÃO”.

Por fim, a última etapa, “TESTE”, busca com ela

apresentar a MOV – Mínima Oferta Viável para testar o

nível de aceitação da solução, isto é, para que a solução

seja testada na prática, porém sem muitos investimentos.

207
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40. Effectuation

O Effectuation é uma técnica moderna de geração de


ideias e criação de novos negócios criada para ser rápida e
precisa. O mundo digital proporcional maior flexibilidade em
vários segmentos. Empresas de tecnologias estão sempre
lançando ideias inovadoras.
Mas como podemos encontrar soluções e aproveitar
esse “Boom”? A Effectuation busca auxiliar empreendedores
que querem tirar suas ideias do papel. Agora te convido a
conhecer o fluxo de valor fundamental desta ferramenta.

209
40. Effectuation

O FLUXO DO EFFECTUATION

A etapa um da jornada de “efetuação” é a mais

elementar possível, a saber: conhecer-se. Isso significa

refletir sobre quem somos, o que sabemos e o que fazemos.

Essas três perguntas poderosas podem guiá-lo com mais

clareza pelo trajeto que se segue.

A etapa dois, negócios, diz respeito ao que podemos fazer

para gerar valor, ou negócios. Quais as ações necessárias

para gerar negócios a partir do que somos, sabemos e

fazemos?

210

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40. Effectuation

O FLUXO DO EFFECTUATION

O próximo passo se chama “interações”, onde é

possível descobrir com base na opinião do público-alvo quais

ideias são mais aceitas, quais são as necessidades do

mercado consumidor etc. Aqui é preciso emergir em

diálogos, escuta ativa e comunicação para captar a essência

do desejo dos prospectos e stakeholders.

211
40. Effectuation

O FLUXO DO EFFECTUATION

Feito isso, partimos para uma etapa mais sofisticada que

se chama “comprometimento”. Nessa, é necessário

entender como cada segmento, que possui interação com

seu negócio, vai agir. Portanto, ocorre a formação de

parcerias seja no B2C (Negócios para clientes), B2B

(Negócios para negócios) e B2G (Negócios para governos).

Após essa etapa, entramos na etapa de venda. Aqui é

importante criar uma Oferta Mínima Viável - MOV. Não

aposte tudo, faça algo pequeno, e faça rápido.

212

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213
41. Brainstorming

A ferramenta Brainstorming ou Tempestade de Ideias é

utilizada para encontrar soluções de problemas de forma

dinâmica, colaborativa e criativa. Utilize-a em grupo para

geração de ideias quando precisar resolver algum problema

simples ou complexo.

A espontaneidade dessa ferramenta chama atenção. De

forma despretensiosa você pode convocar sua equipe e pedir

sugestões para determinado projeto, por exemplo. O método

é capaz de fomentar a participação de toda a equipe. Com ele

é muito mais fácil encontrar soluções diversas criativas e,

geralmente, inovadoras.
214

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41. Brainstorming

Na elaboração do Brainstorming deixe os participantes

livres para pensar. Isso significa dizer que toda e qualquer

ideia é bem-vinda. Pensar livremente é a regra. Quando um

grupo de pessoas se dispõem a pensar soluções para

determinado problema, os resultados são surpreendentes,

pois, é como diz aquele velho ditado: “duas cabeças pensam

mais do que uma”.

215
41. Brainstorming

O facilitador deve deixar claro que a reunião é algo

totalmente livre e toda e qualquer opinião, por mais

desconexa que seja, será bem-vinda, pois, o propósito é

fomentar a inovação antes de qualquer outra coisa, além

disso, uma ideia puxa outra, por isso, a técnica recebe o nome

de tempestade de ideias, uma vez que o volume de ideias é

mais importante do que o tipo ou autor.

Convoque o grupo para sugerir aquilo que achar mais

pertinente, com base na percepção individual de cada um.

Anote toda e qualquer sugestão em um quadro sem excluir

nenhuma.
216
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Capítulo 15

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que

podem ser utilizadas para subsidiar o controle de

processos, indicadores e objetivos.

São elas:

42. CEP – Controle Estatístico

43. KPI - Indicadores

44. BSC - Estratégico

218
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219
42. CEP – Controle Estatístico

O Controle Estatístico de Processos - CEP é uma

ferramenta utilizada para monitorar processos no que se

refere à criação de produtos ou serviços com intuito de

diagnosticar falhas e saná-las, prontamente.

O CEP, consiste em um processo que vai desde a escolha

da ferramenta de coleta de dados até a análise dos resultados

obtidos. Assim, dividimos o processo em várias etapas. Porém,

vale salientar, há alteração no processo a depender do modelo

de CEP utilizado. No exemplo a seguir chamarei de etapa zero

aquela responsável pela escolha da ferramenta de coleta de

dados. 220
42. CEP – Controle Estatístico

Logo após, na etapa um, é a hora de determinar os

limites do gráfico, ou seja, o LSC – Limite Superior de

Controle, o LIC – Limite Inferior de Controle e o LM – Limite

médio.

221

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42. CEP – Controle Estatístico

Feito isso, vamos à etapa dois. Nessa etapa é necessário

criar um cronograma de retirada de amostras do processo que

está sendo controlado. Fazendo isso, criaremos um canal de

retroalimentação para o nosso CEP.

A definição da quantidade de retiradas amostrais também

entra nesta etapa. Com as amostras em mãos, calcula-se a

média e a amplitude delas, para complementar com as

informações gerenciais da etapa três.

222
42. CEP – Controle Estatístico

Concluímos o processo na etapa

quatro. Nessa etapa ocorre o

momento mais importante, onde as

análises serão realizadas. Mas como

tudo na vida exige ação, não

paramos por aqui. A criação de um

plano de ação é imprescindível.

223
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224
43. KPI - Indicadores

o controle pode ser feito mediante KPI – Key Performance

Indicator, os indicadores-chave de desempenho/performance.

Eles são criados como parâmetros para medir desempenho

nas mais diversas áreas.

Existem KPI’s diversos. Vou citar alguns exemplos para

que tenhamos um melhor proveito deste tópico. Na área

financeira: lucratividade, rentabilidade, ticket-médio etc. No

Marketing: Market Share. No RH: índice de turnover, taxa de

absenteísmo etc. Enfim, para tudo que você possa imaginar

existe um indicador, tudo que possa ser gerenciado, claro.

225

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43. KPI - Indicadores

O Key Performance Indicator, sigla que se refere à

indicador chave de desempenho serve para avaliar o

desempenho de um processo seja ele qual for. É através dos

KPI que fazemos o controle dos processos, analisando seus

indicadores e tomando decisões racionais com base em

números.

226
43. KPI - Indicadores

Existem diferentes tipos de KPIs e todos demonstram

resultados, apresentam análises de desempenho e identificam

se seus objetivos pretendidos estão sendo alcançados. Isso é

fundamental para que o empresário tome decisões mais

assertivas com base em análises qualitativas e quantitativas,

pois, como diz aquele velho ditado: “as pessoas mentem, os

números não”. Por isso que o pai da administração moderna

nos alertou. Medir é, por assim dizer, gerenciar.

227

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228
44. Balanced Scorecard

O Balanced Score Card é uma ferramenta para definição

de indicadores, alcance de objetivos e engajamento da

equipe. O BSC nos ajuda a verificar se o planejamento

estratégico está sendo posto em prática, portanto com esta

ferramenta a organização dispõe de indicadores que avaliam

as metas de curto, médio e longo prazo.

O BSC se divide em quatro áreas fundamentais da

organização. São elas: financeira; clientes; processos; e

aprendizagem e crescimento.

229

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44. Balanced Scorecard

A primeira área (Financeira) será composta por

indicadores como, por exemplo, o número de vendas por

período, as vendas totais, as vendas por vendedor, as

despesas e receitas totais, o lucro líquido, além de indicadores

mais robustos como é o caso do ponto de equilíbrio, ticket

médio, margem de contribuição, custo de mercadoria vendida,

entre outros.

230
44. Balanced Scorecard

A segunda área do BSC (Clientes) diz respeito às

informações e indicadores que demonstram, por exemplo: o

número de novos negócios, novos clientes, nível de satisfação

dos clientes, velocidade no atendimento, entre outros

indicadores.

231

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44. Balanced Scorecard

A terceira área (Processos) compreende os processos

internos e os indicadores criados para avaliá-los. Nessa área,

os procedimentos operacionais, as fichas técnicas, os manuais

de operação entre outros documentos são avaliados

232
44. Balanced Scorecard

Por fim, a quarta área do BSC (Aprendizagem e

Crescimento) é aquela mais importante, pois, ela serve de

retroalimentação para o BSC, a partir do alcance das metas a

experiência organizacional é auferida. Portanto, um BSC

eficiente é aquele que possui meios de fomentar a

aprendizagem e o crescimento da equipe.

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Capítulo 16

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que

podem ser utilizadas para verificar não-conformidades

nos processos.

São elas:

45. Folha de Verificação

46. Histograma

47. Checklist

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236
45. Folha de Verificação

A folha de verificação serve para coletar e analisar dados

que auxiliam à tomada de decisão. A ferramenta pode ser

utilizada para coletar qualquer tipo de dado quantitativo.

O controle estatístico da qualidade, atualmente, tem se

mostrado eficiente em relação à base informacional para

controle e monitoramento de informações que subsidiam

processos. Sabendo disso, verificar a ocorrência de

determinado dado em um processo pode ser a chave para

solucionar problemas.

237

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45. Folha de Verificação

Observe o seguinte exemplo: em uma empresa especializada em

relacionamento com usuário/consumidor ocorre o registro dos

atendimentos. Esses dados são coletados diariamente.

A partir deles é possível identificar alguns padrões, mas também,

algumas anormalidades ou não-conformidades. Não obstante, a folha

de verificação organiza os dados e auxilia à tomada de decisão.

238
45. Folha de Verificação

No exemplo acima, é possível extrair informações pertinentes

como, por exemplo, número total de atendimentos diário, melhor dia,

menor amplitude, média mensal entre outras coisas. No entanto, vale

salientar que por si só a ferramenta não resolve problemas. Apenas,

auxilia através de informações estatísticas à tomada de decisão.

Voltando ao exemplo anterior, caso observemos que em um

determinado dia houve menor percentual de atendimento e alta fila de

espera, então é necessário agir corretivamente para sanar a

anormalidade ou não conformidade.


239

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240
46. Histograma

O histograma serve para demonstrar a frequência com

que um evento acontece, isso implica em análises estatísticas

que promovem a melhor tomada de decisões. O procedimento

para construir um histograma é bem simples.

Primeiro, construímos um instrumento de coleta de

dados. Esse conteúdo coletado através do instrumento

alimentará a segunda etapa do histograma, os cálculos.

241

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46. Histograma

O histograma demonstrará vários cálculos estatísticos

como, por exemplo, a amplitude que é determinada pela

subtração entre o maior e o menor valor encontrado na série

de dados coletados; O número de classe que é definido por

meio do tamanho da amostra, para tanto, utilizamos um

padrão conforme tabela abaixo:

242
46. Histograma

O intervalo de classe é definido pela amplitude dividida


pelo número de classes. Por fim, os extremos das classes se
agrupam em limite superior de classe e limite inferior de
classe. Esses são os cálculos básicos do histograma.
Após a realização desses cálculos, tem-se o histograma,
propriamente dito. Ele conta as frequências com base no
cálculo dos limites. Sendo assim, é possível identificar como os
elementos contados são distribuídos.

243

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46. Histograma

Análise Gráfica:

244
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47. Checklist

O checklist é uma ferramenta simples, mas eficaz no que

se refere à organização pessoal. Ela é bastante utilizada no

controle da execução de tarefas. Sabemos que a demanda de

tarefas tanto na vida pessoal, quanto profissional é grande,

por isso, não podemos confiar apenas em nossa memória.

246

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47. Checklist

Esse método de controle se tornou uma ferramenta


imprescindível em auditorias e análise de adequação aos
requisitos ou detecção de não-conformidades, pois, traz
consigo uma lista predefinida que deve ser seguida com
intuito de fazer comparações, mas também, pode apresentar
cronogramas de execução das tarefas, a depender do modelo
utilizado.
Mas além de mostrar as tarefas e permitir saber o
percentual de andamento delas, a ferramenta ainda apresenta
outras informações como, por exemplo, a quantidade exata de
dias para conclusão, a prioridade da tarefa se é alta, normal
ou baixa, o status (pendente, em andamento e concluída), a
data de início, a data de término entre outras informações
pertinentes.
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Capítulo 17

Neste capítulo apresentarei três ferramentas que

podem ser utilizadas para prospectar e gerenciar

processo de vendas.

São elas:

48. Mapa da Empatia

49. AIDALA

50. Funil de Vendas

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250
48. Mapa da Empatia

O Mapa da empatia é uma ferramenta utilizada para

criação do cliente ideal. Com ela é possível conhecer as dores,

os objetivos, os comportamentos, as preferências do seu

cliente ideal entre outros detalhes importantes que muitas

vezes passam despercebidos.

251

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48. Mapa da Empatia

O mapa da empatia consiste em analisar alguns pontos


que demonstram o que os clientes realmente querem com
base em alguns aspectos, quais sejam: Quem é o nosso
cliente? Em Qual situação ele se encontra? Quem é o
alvo/objeto da empatia? Essa etapa diz respeito ao
conhecimento geral acerca do cliente.
Agora do ponto de vista das ações desse cliente temos
que responder questões como, por exemplo: O que ele
precisa fazer? Quais as atividades esse cliente precisa
executar? Quais dificuldades ele enfrenta?
No âmbito da percepção visual, serão listadas questões
sobre o que ele vê? Como percebe o mundo a sua volta? O
que a TV, internet e os demais canais de entretenimento
mostram? Quais informações ele tem acesso?
252
48. Mapa da Empatia

Outras questões relativas a como eles se expressa como,

por exemplo, tudo que se refere ao que ele diz, ou seja, o

que ouvimos ele dizer? O que pensamos que ele diz? Qual

opinião dele em relação a nossa empresa?

Tem-se também aquilo que ele faz e que também entra

no mapeamento. questões como, por exemplo, o que ele

faz? Qual é a ocupação atual? O que é capaz de fazer?

Por fim, o último ponto, trata-se do que ele escuta.

Como absorve críticas dos outros, o que ouve no dia a dia em

relação a empresa entre outras coisas.

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254
49. AIDALA

A maior vendedora do mundo, você a conhece? Ela se

chama “AIDA” ela consegue quebrar recordes em vendas,

pois, possui um método infalível. Na verdade, ela é o próprio

método. Muita gente a chama de “estratégia AIDA”. Mas o que

significa isso?

Nessas alturas você já deve ter pensado que se trata de

um acrônimo: “A.I.D.A”. Se sim, você acertou. Cada letra

representa uma etapa da estratégia, com calma, explicarei

tudo mais adiante, por ora, quero apenas que você entenda

que todos bons vendedores utilizam essa estratégia.

255

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49. AIDALA

Diante disso, serei bem


objetivo neste tópico, pois,
objetividade é o que você
busca, não é mesmo? Antes de
prosseguir tenho uma
novidade. É que, atualmente,
a AIDA evoluiu. Um dia ela
acordou determinada a
quebrar novos recordes, então
decidiu inovar e ganhou mais
duas letras, tornando-se
AIDALA.

256
49. AIDALA

inicia-se com o objetivo de chamar atenção das pessoas, mas isso


não é tarefa fácil, se levarmos em conta a grande competitividade
entre as organizações.
A segunda etapa, por sua vez, objetiva gerar interesse no
prospecto por aquilo que prendeu sua atenção.
A terceira etapa requer um aprofundamento maior, pois, está
relacionada à conversão do interesse em “saber mais” no desejo
intrínseco consciente ou inconsciente de querer usufruir aquele
produto ou serviço.
Por fim, a última etapa do processo é a ação. As duas últimas
letras “L e A” significam, respectivamente, Lealdade e Apóstolo. deve-
se criar meios para que o cliente se torne leal ao produto/serviço. Não
apenas isso, devemos nos esforçar para que esse cliente, além de ser
fiel, torne-se apóstolo, ou seja, aquele indivíduo que vai trabalhar,
gratuitamente, indicando seu produto, marca ou serviço para outras
pessoas.
257

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258
50. Funil de Vendas

O fluxo do processo pelo qual a venda acontece é um

funil. O processo de venda ocorre por meio de constante

qualificação dos prospectos, isto é, do contato inicial até a

venda propriamente dita ocorre por meio de um processo de

qualificação.

A ferramenta é bastante útil quando precisamos organizar

o processo de vendas. Não obstante, cada etapa merece uma

atenção especial. Explico cada uma a seguir:

259

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50. Funil de Vendas

A prospecção é o início de tudo. Nessa etapa os

possíveis clientes são mapeados em um processo que

chamamos de criação da persona, ou seja, do seu cliente

ideal.

A visita pode se dar por meio físico, mais comum, ou

por meio tecnológico, pois, trata-se na verdade do contato

direto com o prospecto que nesta etapa pode ser chamado de

lead qualificado.

A proposta é entregue no ato, em partes ou forma

completa. Digo isso porque uma proposta pode ser dividida

em várias entregas, a depender do pitch de venda utilizado.


260
50. Funil de Vendas

A negociação é algo que ocorre em todo processo,

digo, em todas as fases ou etapas dele.

Chegando ao final do processo temos ainda que observar

mais duas fases, a saber, fechamento e pós-venda. O

fechamento é onde a venda, propriamente dita, acontece.

Nessa fase é bom observar os indicadores ou gatilhos que

demonstram o momento certo para apresentar valores. O

fechamento é o resultado das etapas anteriores.

o pós-venda é o que garante a sustentabilidade do

processo, pois, fidelizar clientes é mais viável do que

prospectar novos. Esse é o processo de vendas, o qual


261
chamamos de funil
50. Funil de Vendas

Prospec
Qualific ção
ação/Pr
oposta

Negociação

Venda e Pós Venda

262

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Conclusão
As ferramentas apresentadas neste E-book são apenas
modelos, isto é, um processo modelado que explica como
fazer determinadas coisas, portanto, faz-se necessário uma
adaptação prévia para uso da ferramenta à realidade do teu
projeto, processo ou negócio.
Essa é uma versão resumida. Adquira a versão completa
para se aprofundar nos detalhes.
Aqui, eu encerro este pequeno E-book. Espero que
você tenha gostado de conhecer todas as ferramentas.
Aguardo você em outras oportunidades. Além desse tenho
outros escritos, ao final deixarei eles e, também, as minhas
redes sociais para que possamos nos conectar. Então,
estarei à disposição sempre que quiser conversar um pouco
sobre este meu trabalho.
Link para referências utilizadas: Artigos no Drive
Espero que você possa colocar em prática tudo que
você aprendeu. Abraços! Até breve!

Atenciosamente, Adm. Orlando Lima

263
SOBRE O AUTOR

“ Orlando Lima é formado em

Administração Pública pela


Universidade Federal do Rio Grande
do Norte. Atua como instrutor de
cursos gerenciais. É instrutor Udemy
do curso: Aprenda como organizar e
gerenciar melhor sua empresa;
Masterclass: empreendedorismo na
prática; Introdução ao Planejamento
Estratégico; Fundamentos Básicos da
Administração e 50 Ferramentas de
Gestão.

www.ferramentasdegestao.com 264

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265
Curso: 50 Ferramentas de
Gestão – Aula Grátis

Assista ao vídeo da primeira


aula do Curso: 50 Ferramentas
de Gestão gratuitamente

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