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Curso Online:

Técnicas de Paisagismo
Paisagismo em Jardins Externos.........................................................................2

Levantamento de Dados da Área........................................................................4

Solo e suas Condições, Insolação, Entorno, Medidas e Estilo Arquitetônico....8

Plantas Ornamentais: Conhecimento e Manejo................................................14

Estudo de Projetos de Macropaisagismo..........................................................17

Administração do Empreendimento Paisagístico..............................................19

Referências Bibliográficas.................................................................................21

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PAISAGISMO EM JARDINS EXTERNOS

Com a decoração de jardim é possível transformar os espaços externos de


casas e apartamentos em um local agradável, aconchegante e integrado com a
natureza.

Existem muitas opções práticas, sustentáveis e criativas para todos os estilos


de jardim.

Decoração de jardim simples:

 Uma grande mesa para encontros ao ar livre


 Uma boa opção é apostar na decoração de jardim com madeira
 Adicione um pergolado com plantas trepadeiras
 Inclua móveis para aproveitar a área externa
 Invista na decoração de jardim com pedras
 Cultive uma horta em vasos com ervas e temperos
 Use pedaços de madeira para pavimentar caminhos
 Decore o quintal com um banco rústico
 E uma rede para relaxar e recarregar as energias

Decoração de Jardim Pequeno:

 Aproveite os muros para fazer um jardim vertical


 Muitas plantas e cores transformam um corredor em um jardim
 Uma área pequena também pode ter uma piscina
 Aproveite todos os cantinhos do terreno
 Plantas suspensas são um boa ideia para economizar espaço
 Cores e personalidade com o uso de ladrilhos
 Um banco junto ao muro para relaxar
 Desfrute do som tranquilizante da água com uma fonte
 Para os jardins com medidas reduzidas, use plantas em vasos
 Um belo exemplo de um pequeno espaço bem aproveitado

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Decoração de jardim com material reciclado:

 Reutilize um carretel para fazer um mesa para a área externa


 Outra opção sustentável é a decoração de jardim com pallets
 Você pode montar um sofá para reunir os amigos no jardim
 Ou criar um espaço aconchegante reaproveitando esse material
 Grades antigas podem ser reutilizadas para pendurar plantas
 E uma cadeira pode ser transformada em uma linda floreira

Arquitetura paisagista ou paisagismo é a arte e a técnica de promover


o projeto, planejamento, gestão e preservação de espaços livres, urbanos ou
não, de forma a processar micro e macro-paisagens.

Os espaços livres urbanos são um dos principais campos de trabalho da


Arquitetura da Paisagem.

Paisagismo é a criação de projetos de áreas verdes englobando tudo que


interfere na paisagem externa as edificações. O paisagista pode utilizar
inúmeros elementos construtivos: piscinas, quadras esportivas, adegas,
quiosques, churrasqueiras, acessos e escadas, pisos, muros e iluminação,
além da escolha da vegetação que melhor se adapte à iluminação e solo do
local.

O paisagismo pode ser considerado um braço da arquitetura que se estende ao


planejamento de áreas externas públicas e privadas. O profissional paisagista é
responsável por planejar e executar obras de criação, preservação e gestão de
espaços livres. Cabe a esse profissional realizar uma integração harmoniosa
entre o homem e a natureza de modo a agregar no mesmo projeto conceitos
funcionais, estéticos e artísticos.

È importante frisar também que um trabalho paisagístico completo vai muito


além da estética. O paisagista precisa conciliar a beleza das plantas com o
cenário urbano, favorecer a circulação das pessoas e prezar por espaços livres
de contemplação.

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LEVANTAMENTO DE DADOS DA ÁREA

Imagem: decorfacil.com

Paisagismo é a técnica de projetar, planejar, fazer a gestão e a preservação de


espaços livres, sendo eles públicos ou privados, urbanos e não-urbanos.

Existem vários tipos de projetos de paisagismo, que podemos dividir em


grupos:

 Paisagismo residencial
 Paisagismo em edifícios privados
 Paisagismo em edifícios públicos
 Paisagismo em espaços públicos

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Após reunir as necessidades do cliente, é hora de fazer uma análise do local.

Vários fatores devem ser levados em conta, a começar pela quantidade de


massas.

Trata-se da presença de volumes, que podem ser naturais, como árvores ou


rios, ou edificados, como casas, edifícios, muros, etc.

Nesse momento, o paisagista começa a analisar quais desses elementos


poderão ser mantidos no projeto de paisagismo e quais deverão ser retirados.

Outro ponto de destaque é a análise das sombras.

As sombras:

Imagem: vivadecora.com.br

Inverno: 9 horas de luz, sombra no sudoeste

Imagem: vivadecora.com.br

Primavera e Outono: 12 horas de luz, sombra no sudoeste

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De acordo com a quantidade de massas e o tamanho delas, o local pode
ter mais ou menos sombras,

Fazer esse estudo é importante para a definição do melhor tipo de


vegetação para o projeto.

Por exemplo: caso o terreno tenha muitas edificações ou muros, é


necessário escolher plantas que não necessitem de muita luz solar.

Além disso, identificar a posição da sombra e do sol ajuda na hora de


definir onde serão incluídos os móveis, espaços de lazer e piscinas.

Por isso, todo projeto de paisagismo deve ter a indicação do norte, para
que seja possível ver onde está o sol nascente e o sol poente.

Nessa etapa, o paisagista também pode analisar qual será a necessidade


de incluir equipamentos de iluminação, irrigação e possíveis adaptações
na estrutura do local.

No anteprojeto, o paisagista vai reunir todas as informações levantadas até


aqui e começar a criação das plantas.

É nesse momento que você vai usar toda a sua criatividade e conhecimento
para propor as melhores soluções.

Explore as possibilidades de cores, formas, volumes e composições dos


vegetais, sempre respeitando o gosto do cliente.

Além de escolher a melhor vegetação, o paisagista também pode sugerir a


inclusão de mobiliário ou outros elementos como fontes, pérgolas, redários
e cascatas.

Vale destacar que algumas vegetações incluídas no projeto vão crescer ao


longo do tempo e ocupar mais espaço no local.

O tamanho da cova para cada vegetação, a quantidade de adubo e os


cuidados com o solo são alguns exemplos do que deve ser definido no projeto
executivo.

A vegetação, a terra, a morfologia do terreno, a água, os equipamentos de


lazer, o mobiliário urbano, a circulação, os passeios e a iluminação são
elementos que devem ser considerados na elaboração do Projeto de
Paisagismo.

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A vegetação escolhida deve ser visualizada como um conjunto de organismos
vivos, que se articulam e modificam os espaços livres, por meio das suas
características, funções e significados.

A escolha da vegetação deve considerar o porte, tempo de crescimento, tipo de


raiz, época de floração, característica de flores e frutos, dimensão, toxidade,
adaptação às qualidades do solo, cuidados necessários e adequação à
paisagem da região. Privilegiar na escolha da vegetação, mudas de porte e de
preço moderado, rápido crescimento, resistente à pragas e doenças e espécies
frutíferas, com o intuito de atrair a fauna local. Devem ser evitadas árvores com
frutos ou flores danosos à saúde ou que por sua dimensão ofereçam perigo
aos usuários.

A implantação da vegetação não deve perder de vista a infra-estrutura


instalada, tanto a aérea como a enterrada. Suas raízes devem ficar distantes
das canaletas, das guias, etc. Escolher árvores com raízes não agressivas
quando forem próximas aos passeios.

A vegetação empregada deve ser basicamente de árvores e de forrações,


evitando-se os arbustos que formem moitas. Eles não devem ser plantados em
espaços públicos. Em condomínios, quando utilizados, poderão acompanhar
muros, fechamentos, delimitar espaços.

As forrações são usualmente utilizadas para proteger o solo de processos


erosivos. São divididas em gramíneas e forrações propriamente ditas. Sua
especificação deve considerar as características do solo e as condições de
insolação. As gramíneas, especialmente a grama batatais, são utilizadas em
áreas que sofrerão pisoteio e pleno sol. Já outras forrações poderão ser
empregadas em áreas isentas de circulação.

O projetista deve considerar a terra como elemento plástico que poderá ser
modelado. A alteração da morfologia por meio da construção de volumes
poderá modificar os usos e distribuir melhor os espaços. Em caso de terreno
com inclinações acentuadas ou terra pouco agregada, utilizar o sistema de
terraceamento, para conter as erosões. Fica ressaltada, contudo, a
necessidade de respeitar as características da topografia existente. Deve-se
preservar na movimentação de terra o solo de cobertura, mais rico em matéria
orgânica. A análise do solo deve preceder o plantio. Para atender ao
cronograma de plantio, as amostras para a análise devem ser colhidas no início
da obra de terraplenagem. A textura e a cor da terra podem ser indicadores da
sua qualidade, relacionando-as à sua fertilidade e às condições necessárias ao
plantio.

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SOLO E SUAS CONDIÇÕES, INSOLAÇÃO, ENTORNO, MEDIDAS E ESTILO
ARQUITETÔNICO

Os raios solares podem atingir a superfície da Terra com mais ou menos força.
Por isso que identificar a orientação de um terreno é uma tarefa tão
fundamental para o arquiteto garantir a insolação adequada em todo o seu
projeto.

A checagem das coordenadas deve ser feita com uma bússola. Lembrando
que o norte geográfico fica a vinte graus à direita do norte magnético indicado
pelo aparelho.

Os dormitórios, home offices, varandas, salas de estar e salas de jantar devem


receber sol quase o dia todo. Porém isso não deve ocorrer de forma agressiva,
desagradável. Nesse caso, o mais recomendável é voltar suas faces para as
orientações norte, nordeste e leste.

Os cômodos que ficarem para a face oeste e sul serão aqueles mais
problemáticos, pois receberão uma quantidade de sol muito forte.

Consequentemente, eles ficariam mais aquecidos até o período noturno – o


que pode até ser bom, se a pessoa morar em uma região de clima muito frio.

 A orientação norte recebe a maior parte da insolação diária.


 A leste recebe o sol da manhã.
 A sul recebe a luz mais fraca.
 A oeste tem o impacto mais forte, principalmente no período da tarde.

A posição da casa, construída no eixo leste-oeste, minimiza a exposição do sol.


Ao mesmo tempo, os materiais utilizados, como a parede de terra batida,
ajudam a absorver o calor e liberá-lo durante a noite.

Se o arquiteto realmente quiser tirar o melhor proveito da luz solar, ele deve
organizar o seu projeto de acordo com as coordenadas geográficas.

Orientação solar na arquitetura é importante, mas outros detalhes também,


confira como calcular taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento.

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Projetar é buscar soluções coerentes com as condições de exposição do
empreendimento e com as demandas de seus clientes, usuários e sociedade.
As questões ambientais e sociais sempre se caracterizaram como importantes
no debate mundial, mas só recentemente é que se juntaram às questões
econômicas e foram assimiladas como urgentes.

Estamos falando de mudança de paradigma e, para tanto, é necessário


esclarecer os conceitos que nortearam o desenvolvimento desta publicação,
evitando eventuais distorções ou incompreensões.

A arquitetura sustentável é a busca por soluções que atendam ao programa


definido pelo cliente, às suas restrições orçamentárias, ao anseio dos usuários,
às condições físicas e sociais locais, às tecnologias disponíveis, à legislação e
à antevisão das necessidades durante a vida útil da edificação ou do espaço
construído. Essas soluções devem atender a todos esses quesitos de modo
racional, menos impactante aos meios social e ambiental, permitindo às futuras
gerações que também usufruam de ambientes construídos de forma mais
confortável e saudável, com uso responsável de recursos e menores consumos
de energia, água e outros insumos.

Durante o desenvolvimento do projeto de arquitetura, essas premissas trazem


ao profissional um crescimento de sua responsabilidade frente ao resultado
final do trabalho, ou seja, à obra construída e habitada. Tal crescimento de
importância gera uma transformação no processo de projeto, exigindo maior
dedicação intelectual e absoluta integração entre os diferentes elos da cadeia
produtiva. Essas ações, quando tomadas na primeira etapa do trabalho, se
tornam mais efetivas e com potencial de otimização dos recursos financeiros.

O processo de tomada de decisão é fundamental e traz para a discussão,


durante o desenvolvimento do projeto, as diversas possibilidades a serem
exploradas, resultando na combinação mais adequada ao empreendimento,
trabalhando a sinergia entre as diferentes soluções e não simplesmente a
adoção de propostas isoladas.

Necessidades dos investidores: dados / informações

▪ Disponibilidade orçamentária / custo de investimento para sistemas


construtivos.

▪ Disponibilidade orçamentária / custo de investimento para sistemas prediais:


geração de energia elétrica, gestão da oferta de água, drenagem, gestão de
demanda.

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▪ Disponibilidade orçamentária / custo de investimento para a inserção do
empreendimento no tecido urbano.

▪ Previsão de despesas para conservação e limpeza.

▪ Previsão de despesas para operação e manutenção dos sistemas prediais e


equipamentos consumidores de energia elétrica e água.

▪ Previsão de despesas com segurança patrimonial.

As características e recursos naturais são os elementos que podem ter


influência direta ou indireta na edificação, devendo ser preservados,
recuperados, otimizados, mitigados ou controlados pela solução de
implantação das edificações e pelos projetos de arquitetura e sistemas
prediais.

Imagem: revistaarea.com.br

A escala de projetos arquitetônicos é o conceito utilizado na arquitetura para


representar desenhos ou objetos muito pequenos (escala reduzida) ou muito
grandes (no caso de escala de projetos arquitetônicos ampliados).

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Os 3 tipos de representatividade de escalas:

Escala de redução: Por exemplo, 1/5 (um por cinco)

Escala real: 1/1 ou 1:1 (um por um)

Escala de ampliação: 5/1 ou 5:1 (cinco por um)

A escala é bastante utilizada pelos arquitetos para exibirem projetos de obras e


representar uma ideia sobre uma edificação.

O profissional apresenta o projeto em dimensões homólogas, considerando a


relação de proporcionalidade.

Por exemplo, ao elaborar o projeto de um objeto, o arquiteto pode representá-lo


a partir de uma escala reduzida, mostrando exatamente como ficará dentro de
um cômodo depois de pronto.

Uma boa escala de projetos arquitetônicos deve ter, basicamente, 3


características principais:

 Tamanho do objeto a representar;


 Dimensões do papel;
 Desenho feito de forma clara e precisa.

Passo a passo para calcular escala de projetos:

Um arquiteto deseja saber como calcular escala de projetos arquitetônicos e


criar um desenho com uma folha A3 (que mede 297 mm x 420 mm);

O maior tamanho do papel, portanto, é de 420 mm;

Considerando uma margem de 10 mm, ele terá 400 mm (ou 40 cm) de área
livre para criar a escala de arquitetura;

Para criar uma escala de um objeto ou edificação com dimensão máxima de 20


m, podemos representá-la em 5, 10, 20 ou 50 vezes menor que o objeto em
seu tamanho real;

No cálculo, há que se considerar que não seria possível representar no papel


um objeto com dimensões maiores que o seu tamanho;

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Ou seja, não seria possível representar um objeto de 20 m em um papel de 40
cm, como no nosso caso;

Para tornar isso possível, há a escala. Ela está relacionada à proporcionalidade


do objeto;

20 m correspondem a 2.000 cm;

Dividindo a grandeza total pelo tamanho da área útil do papel, temos:

2.000 / 40 = 50;

Portanto, neste caso, pode-se usar a escala de 1:50.

Escalas arquitetônicas mais usadas:

1:50;

1:100;

1:200;

1:500.

A escala de 1:50 significa que para cada 1 cm representado no papel, essa


medida corresponde a 50 cm reais.

Ou seja, a representação do apartamento será 50 vezes menor no papel (na


planta) do que é na realidade.

O sol precisa ser contido e o ar deve circular. Esses são os princípios básicos
para preparar a casa nesta temporada de calor, segundo arquitetos e
paisagistas. O que muda são as medidas possíveis de serem aplicadas neste
ou nos próximos verões.

A incidência de luz do sol e de vento são fatores importantes na escolha das


espécies. Embora cactáceas e suculentas sejam mais resistentes, elas
transpiram e umidificam menos.

Planta
Faça uma cortina de plantas pendentes perto da janela de maior insolação.

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Para não escurecer o interior, pendure-as em alturas diferentes. Boas opções
são samambaias e columeia batom.

Tecido
Prefira tecidos de algodão e linho para estofados, almofadas e cortinas. Fuja de
veludo e lã. Se o tapete não for de fibra natural, remova-o.

Cor
Seja na parede externa ou interna, nos revestimentos ou nos tecidos de sofás e
almofadas, as cores claras ajudam a refletir o calor sem absorvê-lo.

Tela solar

Aplicada em rolos, persianas e cortinas, pode ser feita com fio de poliéster e
PVC ou PVC e fibra de vidro. Possui fator de abertura variável, que permite
pouca ou muita passagem de luz.

Parede verde

Boa opção para varandas de apartamentos, ajuda a resfriar o interior. Procure


espécies resistentes ao sol, como pleomele, rhipsalis e dedinho.

Película ou vidro temperado

Solução para barrar parte do calor que vem das janelas (a redução pode
chegar a 70%), sem perder a luz natural. Também protege móveis e acessórios
de raios ultravioleta.

Ventilação natural

O desenho do projeto deve privilegiar grandes aberturas em portas e janelas


em lados opostos. Fachadas com brises e cobogós também ajudam.

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PLANTAS ORNAMENTAIS: CONHECIMENTO E MANEJO

Planta ornamental são plantas cultivada por sua beleza. São muito usadas
na arquitetura de interiores e no paisagismo de espaços externos. Há indícios
de que, desde os primórdios da humanidade, algumas espécies, como o lírio-
branco (Lilium candidum), eram cultivadas para esse fim (o lírio-branco,
especificamente, foi registrado em pinturas da Civilização Minoica, sendo este
o registro mais antigo de cultivo desta espécie).

As espécies ornamentais foram selecionadas pelos humanos a partir de


caracteres visualmente atraentes, como flores e inflorescências vistosas,
coloridas e perfumadas, folhagem de cores e texturas distintas, formato
do caule, ou por seu aspecto geral. Ao longo do tempo, os homens perceberam
que poderiam aprimorar qualidades desejáveis em uma planta a partir de
cruzamentos entre indivíduos particularmente bem dotados.

Assim, começaram a surgir novas variedades, com novas cores, flores maiores
e mais duráveis, mais resistência ao clima ou a predadores. As rosas,
cultivadas há milênios no Oriente Médio, já não se apresentam mais em seu
estado original, mas a imensa variedade de formas e híbridos obtidos ao longo
de todos esses anos de cultivo são sintomáticos da capacidade humana de
transformar a natureza para atender suas necessidades.

Existem varias tipos de plantas ornamentais, cada uma com suas


características próprias, elas podem ser ornamentais desde a raiz ou somente
as flores.

Plantas ornamentais são principalmente usadas em paisagens e em toda a


casa para embelezar os arredores. Uma grande planta tropical em casa ajuda a
dar muito mais beleza ao design de um comodo.

Plantas com flores ornamentais coloridas quebram os marrons e verdes dos


jardins. Uma árvore com flores coloridas, por exemplo pode despertar toda a
beleza no seus jardins de frente.

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Paredes, blocos, fundações e colunas sem vida, podem como resultado ser
facilmente escondidos com plantas trepadeiras e arbustivas. Da mesma forma
terra exposta pode ser usada para se plantas de forração.

A lavanda serve também como exemplo por ser amplamente usada por sua
fragrância agradável.

As rosas são outro tipo de flor bem conhecida pelo seu aroma doce. Um jardim
de rosas certamente pode ter muitas funções como perfumar seu quintal e usar
as rosas como flor de corte.

Além disso muitas plantas perfumadas servem para repelir pragas, como
formigas, mosquitos e moscas. Talvez a mais conhecida seja a citronela, uma
planta com uma deliciosa fragrância de limão.

As plantas ornamentais fornecem alimento e abrigo para muitas espécies de


animais selvagens principalmente insetos. Enquanto alguns podem causar
estragos nos nossas plantas e jardins, outras espécies podem ser
responsáveis pela polinização e propagação.

As plantas são essenciais para a produção de ar são elas que por meio
da fotossíntese produzem o oxigênio que respiramos. Mas além disso muitas
plantas podem ser usadas em ambientes internos para remoção de toxinas que
nos fazem mal.

Lírios são um dos mais adorados bulbos para jardim, eles literalmente
explodem muitas flores lindas! Sua variedade de cores também é enorme.

Lírios tem são encontrados em diferentes tipos em todo o mundo. Lírios são
encontrados em diferentes formas, tamanhos e cores. Sendo uma excelente
planta para decoração de paisagens.

Ao projetar um jardim ou até mesmo ambientes com plantas em vasinhos, o


primeiro passo a dar consiste em entender as características que envolvem o
projeto, como o lugar onde o jardim será executado, a frequência de chuvas no
local, a incidência de luz solar, a umidade do ambiente e até o tipo de terra a
ser utilizado na hora de plantar.

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Imagem: archtrends.com

O Paisagismo é uma área de estudo relativamente nova, e é uma matéria


abordada dentro dos cursos de Arquitetura, Agronomia, Belas Artes e até
mesmo em Biologia.

Mas é preciso fazer uma pós-graduação em Paisagismo para realmente ser um


paisagista, projetos paisagísticos ainda envolvem outros profissionais como: o
engenheiro e o arquiteto. O paisagista formado precisa também de
conhecimentos de climatologia.

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Estudo de Projetos de Macropaisagismo

Jardins verticais: um projeto criativo para decoração de casas e ideal para


otimizar espaços pequenos.

Fazer caminhos: ideal para conectar os moradores com o jardim do ambiente.

Revestimentos e pisos: para separar e organizar espaços com plantas e


grama.

Bancos e mesas: para transformar o ambiente em um espaço mais funcional.

Plantar em vasos: a grande vantagem é a mobilidade para o luar desejado e


várias configurações.

O micro paisagismo é utilizado em pequenas áreas como jardins pequenos,


varandas e terraços. Ótimos trabalhos podem ser feitos em pequenos espaços,
seja em casas ou apartamentos.

Como são projetos paisagísticos de menores dimensões, realizados em


pequenos espaços, a escala de representação neste tipo de projeto se
encontra entre 1:50 até 1:1.000 e geralmente envolve soluções técnicas
simples.

O macropaisagismo está voltado para áreas externas de grandes proporções,


atende a grandes jardins, condomínios, parques, praças e áreas rurais.

Por ser o trabalho do paisagismo realizado em grandes espaços, sua escala


usual geralmente está entre 1:5.000 a 1:50.000 e envolve problemas técnicos
mais complexos.

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Como a paisagem cultural pode evoluir sob as mãos humanas, considerando o
manejo dos recursos naturais renováveis, para um sentido ético ou,
deploravelmente, aético. Manejo esse que sem dúvida é uma de nossas
atribuições profissionais, uma vez que se começa com o manejo do solo e das
águas e de uma cobertura vegetal eficiente.

A técnica do paisagismo planeja e organiza a paisagem para que as pessoas


tenham um maior aproveitamento dos ambientes externos coletivos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a recomendação mínima


para cidades é de que tenhamos ao menos 12m2 de área verde por habitante,
enquanto a medida ideal seria de 36m2 por pessoa.

O paisagismo pode ser dividido em dois tipos principais: o macropaisagismo,


utilizado para áreas grandes, como projetos urbanísticos e parques; e
o micropaisagismo, que leva o verde à sua casa ou ambiente de trabalho na
forma de um quintal ou jardim, uma fachada ou uma varanda e até mesmo
alguns vasos na sua sala.

Enquanto o paisagista possui formação na área de paisagismo e cria os


projetos, o jardineiro não precisa ter essa formação, e vai ser a pessoa a
executar o projeto de paisagismo. Jardineiros experientes conhecem muito
sobre plantas e solos e serão uma ótima adição para a implantação
paisagística. Sua parceria com o paisagista é fundamental para a criação e
manutenção de áreas verdes.

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ADMINISTRAÇÃO DO EMPREENDIMENTO PAISAGÍSTICO

A administração de imóveis tem como importante papel intermediar a locação,


gerindo todas as contas dessa relação locador/ locatário formada.

A Administração de Imóveis é uma ótima opção de mercado, devido às


possibilidades e vantagens que ela oferece tanto para quem deseja alugar,
como para o dono do empreendimento.

O paisagismo em construções de prédios residenciais contribui na melhoria da


vida urbana e ambiental, fazendo com que as pessoas se relacionem melhor
com a parte externa.

Com toques de requinte, o projeto paisagístico do Único se destaca logo na


calçada, chamando a atenção com um grande jardim vertical na fachada da
entrada do edifício. A portaria, que conta com um porte cochère, entrada de
veículos, e belíssimas palmeiras marcando esta entrada.

O paisagismo sustentável é definido como aquele que se adapta à realidade


em que será inserido. A técnica integra a arquitetura, os usuários e a natureza,
possibilitando a prática de atividades de lazer voltadas ao público, favorecendo
o plantio de espécies nativas e de relevância ambiental.

O princípio do paisagismo sustentável, além da questão ambiental, une


também questões sociais, culturais e econômicas.

O novo paradigma do paisagismo contemporâneo é mais interativo e dinâmico.


Existem vários métodos que podem ser realizados. Cabe a você escolher o que
mais se aplica em seu projeto de arquitetura sustentável.

O sistema de jardim vertical vendido em kits. Sua estrutura é feita de plástico


injetado, e ele pode ser fixado em diferentes superfícies.

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Imagem: Juliane Calvet/Divulgação (g1.globo.com)

H “F C ”
que facilita o crescimento e o enraizamento das plantas, ajudando-as a se
manterem saudáveis. O material é 100% natural e retém umidade.

Para quem gosta de natureza, viver numa cidade tão verticalizada como São
Paulo é um grande desafio. Por isso, bons projetos de paisagismo são tão
valorizados hoje em dia. Para os especialistas no assunto, o segredo é
envolver profissionais de arquitetura, decoração e paisagismo numa força
tarefa em torno da construção colaborativa de um projeto que oferece
protagonismo à natureza. Assim, o resultado é sempre cercado de conforto e
bem-estar integrados ao verde.

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Referências Bibliográficas

Andressa Oliveira. Tua casa.Decoração de jardim: 50 ideias e tutoriais para dar


vida à área externa.

Disponível em:

https://www.tuacasa.com.br/decoracao-de-jardim/

Wikipédia, a enciclopédia livre.Arquitetura paisagista.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_paisagista

decorfacil.Paisagismo: o que é, diferença entre jardinagem e dicas.

Disponível em:

https://www.decorfacil.com/paisagismo/

VivaDecoraPro.Como montar um projeto de paisagismo incrível e encantar o


cliente!

Disponível em:

https://www.vivadecora.com.br/pro/paisagismo/como-montar-um-projeto-de-
paisagismo/

CDHU.Campanha de Desenvolvimento Habitacional hurbano.

Disponível em:

http://www.cdhu.sp.gov.br/

VivaDecoraPro.Veja como a orientação solar pode transformar o seu projeto.

Disponível em:

21
https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/orientacao-solar-arquitetura/

Guia sustentabilidade na aquitetura : diretrizes de escopo para projetistas e


contratantes / Grupo de Trabalho de Sustentabilidade AsBEA . -- São Paulo :
Prata Design, 2012.

Bibliografia ISBN 978-85-63604-03-3 1. Arquitetura - Aspectos ambientais 2.


Arquitetura sustentável 3. Clima 4. Espaços públicos urbanos 5. Meio ambiente
6. Planejamento territorial urbano

7. Urbanismo 8. Sustentabilidade I. Grupo de Trabalho de Sustentabilidade


AsBEA. 12-12645 CDD-720.47

Disponível em: www.caubr.gov.br

Área. Tag. arquitetura paisagística Archives | Revista ÁREA.

Disponível em:

http://revistaarea.com.br/tag/arquitetura-paisagistica/

VivaDecoraPro.O guia definitivo para calcular qualquer escala de projetos


arquitetônicos.

Disponível em:

https://www.vivadecora.com.br/pro/estudante/escala-de-projetos-arquitetonicos/

MICHELE OLIVEIRA.COLABORAÇÃO PARA A FOLHA.

Disponível em:

https://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/morar/2017/12/1945440-solucoes-
arquitetura-decoracao-e-paisagismo-refrescam-a-casa-no-verao.shtml

Wikipédia, a enciclopédia livre.Planta ornamental.

disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Planta_ornamental

22
Julio Crowford. Entenda De Uma Vez O Que São Plantas Ornamentais!

Disponível em:

https://guiadejardinagem.com.br/o-que-sao-plantas-ornamentais/

ANA DO VIVA DECORA.VivaDecoraBlog.

Disponível em:

https://www.vivadecora.com.br/revista/plantas-ornamentais/

Portobello.13 técnicas de paisagismo que todo arquiteto deveria conhecer.

Disponível em: https://archtrends.com/blog/tecnicas-de-paisagismo/

FABIO JUNGEREM. ECODESIGN.Paisagismo: O que é e Porque é Mais


Importante que Você Imagina. Você sabe o que é paisagismo?

Disponível em:

https://www.setorreciclagem.com.br/ecodesign/paisagismo-o-que-e/

Micro e Macro Paisagismo!

Disponível em:

https://paisagismoembrasilia.com.br/blog/micro-e-macro-paisagismo

Rodolfo Geiser. AGRONOMIA, MACROPAISAGISMO E PAISAGENS


CULTURAIS.

Disponível em:

https://agronomos.ning.com/profiles/blogs/agronomia-macropaisagismo-e-
paisagens-culturais

23
Abril Branded Content. Este biólogo paisagista mudou a realidade de cidades
brasileiras.

Disponível em:

https://veja.abril.com.br/ciencia/este-biologo-paisagista-mudou-a-realidade-de-
cidades-brasileiras/

Abril Branded Content.Este biólogo paisagista mudou a realidade de cidades


brasileiras.

Disponível em:

https://veja.abril.com.br/ciencia/este-biologo-paisagista-mudou-a-realidade-de-
cidades-brasileiras/

Georgia Amorim.

Disponível em:

https://georgiaamorim.com.br/video-o-que-e-paisagismo/

Professor Marcos Baroni.Administração de Imóveis.

Disponível em:

http://paisagismoeimoveis.com.br/administracao-de-imoveis/

Vanessa Chaves.Construtoras vão além da estética em projetos de paisagismo


sustentável em Goiânia.

Disponível em: https://g1.globo.com/go/goias/mercado-


imobiliario/noticia/2018/08/10/construtoras-vao-alem-da-estetica-em-projetos-
de-paisagismo-sustentavel-em-goiania.ghtml

Teixeira Duarte. Quartier Brooklin: A natureza como protagonista do projeto.

Disponível em: https://teixeiraduarte.com.br/quartier-brooklin-o-projeto-de-


paisagismo-2-2/

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