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Sábado, 24 de Novembro , 2012

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HÍSTORIA DO
CANDOMBLÉ
EBOS
ATOS DO CANDOMBLÉ
IYA-MI OSORONGÁ Em Ioruba ebo significa sacrifício. Logo podemos dizer que ebo é um sacrifício
FOLHAS SAGRADAS realizado para atender alguma finalidade pois através de oferendas feitas para os
Orixás, Odú, Eguns e outras divindades com o intuito de uma limpeza espiritual,
COMIDAS DE SANTO apaziguar um problema, alcançar algum objetivo, agradar as divindades sempre
EBÓS buscando um equilíbrio.
LEGISLAÇÃO
Ebos são rituais que visam corrigir várias deficiências na vida de um ser humano
REZAS
(saúde, amor, prosperidade, trabalho profissional, equilíbrio, harmonia familiar,
ANCESTRAIS etc.) A composição de cada Ebó depende da sua finalidade, e os seus componentes
CATIÇOS vão desde bebidas a frutas, folhas, velas, adornos, alimentos secos, mel, óleo de
CARGOS /HIERARQUIAS palma, louças, entre outros.
PROJETOS SOCIAIS
Os ebos não podem ser manipulados por qualquer pessoa. Somente um Babalorixá
AGENDE SEU HORÁRIO ou Iyalorixá tem o conhecimento para a realização deste ritual. Normalmente é
SAIBA SEU ODÚ através de um jogo de búzio que os babalorixas e/ou iyalorixas são orientados
pelos Orixás qual ou quais ebos serão necessários serem realizados.
QUALIDADES DOS
ORIXÁS
Um exemplo de Ebo que podemos citar é Ebo para prosperidade através do Orixá
LENDAS E MITOS DOS Ogum:
ORIXÁS
VEJA TAMBÉM Componentes:
01 alguidar de barro
01 Inhame do norte inteiro
07 moedas de mesmo valor
Mel
Dende
7 velas branca

Como Preparar:
Cozinhe o inhame, preferencialmente na brasa. Abra o inhame no meio e coloque-o
sobre o alguidar com a parte aberta para cima. Na palma de uma mão coloque mel e
na outra dente. Passe sua mão uma em cada banda do inhame fazendo seus
pedidos. Coloque as moedas enfiadas levemente no inhame e ascenda as velas
chamando por Ogum. Esta oferanda deve ser colocada em uma estrada,
preferencialmente no pé de uma árvore bem grande.

Lembre-se que Ogum é um orixá que gosta de barunho, logo seus pedidos devem
ser feitos em voz alta.

Portanto, quando encontrar alguma oferenda na estrada, rua ou qualquer local,


lembre-se que toda oferenda serve para beneficiar alguém. Não acredite no dito
popular que trara esta oferenda como " macumba ".

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RECADOS Atos do Candomblé
ENQUETES ATOS DO CANDOMBLÉ.
HISTÓRIA DO ILE
ORIXÁS
AGENDA/EVENTOS O candomblé é uma religião que teve como princípio a necessidade de passar seus fundame
GALERIA DE FOTOS através da fala, não havendo nada escrito que pudesse esclarecer com riqueza os belíssimos
ou cerimônias existentes. O fundamento era adquirido somente com a convivência da
VÍDEOS
cotidiana de uma roça de candomblé. Como nossa memória é dotada de falha, entendemos
NOTÍCIAS parte destes fundamentos possa ter se perdido com o passar dos tempos.
HOMENAGENS
ODÚS
BÚZIOS Abaixo descrevemos alguns dos principais atos ou cerimônias do candomblé, como segue:
QUIZILAS
HÍSTORIA DO
CANDOMBLÉ IPADE
ATOS DO CANDOMBLÉ
IYA-MI OSORONGÁ
FOLHAS SAGRADAS O Ipade é um ritual que antecede qualquer ritual do candomblé, normalmente conhecido p
COMIDAS DE SANTO adeptos como o ato de despachar exu. Eu, Babalorixá Sérgio T´Odé não concordo com
termo, mas sim digo que é o ato onde rezas são feitas em uma determinada seqüência pa
EBÓS
orixá Exú com o intuito de proteger a casa de candomblé e as pessoas.
LEGISLAÇÃO
REZAS Este ritual costuma ser realizado no período da tarde (exceto na cerimônia de Axexe) ante
chegada dos visitantes para a Festa de Candomblé.
ANCESTRAIS
CATIÇOS São utilizadas algumas comidas ritualísticas, como o Pade de Exu (para saber mais sobre com
CARGOS /HIERARQUIAS de santo, consulte este ícone em nosso portal), água e vela.
PROJETOS SOCIAIS Aqui podemos chamar a atenção, pois há uma confusão do emprego da palavra Pade. Pade
AGENDE SEU HORÁRIO comida do orixá que também é utilizada no ato de Ipade, que é o ritual de colocar o exu c
SAIBA SEU ODÚ guardião do axé.
QUALIDADES DOS
ORIXÁS Após um ritual de dança e cânticos, os padés, a quartinha com água e a vela são levados
fora do barracão. Somente após este ritual, pode-se dar continuidade aos demais rituais.
LENDAS E MITOS DOS
ORIXÁS
VEJA TAMBÉM
XIRE OU SIRE:

Xire é o ato de convidar todos os orixás a participarem da festa do candomblé. Seu signifi
em português é brincar.

No xiré os orixás serão reverenciados através de cânticos específicos e em idioma afri


(ioruba). Com relação a alguns acharem que deveríamos ter cânticos em português, eu cost
dizer que já existe uma religião que cultua divindades em nosso idioma, que é a Umbanda.

Informamos que existem cânticos específicos a determinados orixás dentro do xiré qu


convida a participarem da festa. Neste momento, os orixás começam a incorporarem seus fil

RUM DOS ORIXÁS.

A última parte da festa religiosa é o rum dos orixás, quando estes vestidos com suas roupa
gala e devidamente utilizando seus paramentos fazem atos em suas danças contando
lendas.

BORI

O bori é um ritual que conhecemos como dar comida a cabeça. Esta expressão deve-s
significado de bo + ori onde bo é comida ou oferenda e ori é a cabeça.

Na Africa o ori tem a mesma importância que um orixá. Ori é o Orixá mais importante de n
cabeça. Portanto não devemos fazer nada sem antes cuidar do ori.
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O ritual do Bori é muito complexo e por tratar-se de fundamento não o detalharei n
documento.

Basicamente podemos dizer que este ritual serve para quem vai iniciar-se na religião, q
necessita tomar grandes decisões, tirar o negativo, apaziguar o irá dos orixás, até para q
busca a paz ou harmonia interior, entre outras diversas possibilidades.

Abaixo transcrevemos a matéria retirada da Revista Orixás:

BORI
(Uma iniciação à religião, sem a qual nenhum noviço pode passar pelos ritu
e passagem, ou seja, pela iniciação ao sacerdócio)
Da fusão da palavra bó, que em ioruba significa oferenda, com ori, que quer
dizer cabeça, surge o termo bori, que literalmente traduzido significa “ Oferenda à
Cabeça”. Do ponto de vista da interpretação do ritual, pode – se afirmar que o bor
uma iniciação à religião, na realidade, a grande iniciação, sem a qual nenhum novi
pode passar pelos rituais de raspagem, ou seja, pela iniciação ao sacerdócio. Sendo
assim, quem deu bori é ( Iésè órìsà ).
Cada pessoa, antes de nascer escolhe o seu ori, o seu princípio individual, a
cabeça. Ele revela que cada ser humano é único, tendo escolhido suas próprias
potencialidades. Odu é o caminho pelo qual se chega à plena realização de orí,
portanto não se pode cobiçar as conquistas do outro. Cada um, como ensina Orunm
– Ifá, deve ser grande em seu próprio caminho, pois, embora se escolha o ori antes
nascer na Terra, os caminhos vão sendo traçados ao longo da vida.
Exu, por exemplo, nos mostra a encruzilhada, ou seja, revela que temos vár
caminhos a escolher. Ponderar e escolher a trajetória mais adequada é tarefa que c
a cada ori, por isso o equilíbrio e a clareza são fundamentais na hora da decisão e é
por meio do bori que tudo é adquirido.
Os mais antigos souberam que Ajalá é o orixá funfun responsável pela criaç
de ori. Dessa forma, ensinaram – nos que Oxalá sempre deve ser evocado na
cerimônia de bori. Yemanja é a mãe da individualidade e por essa razão está
diretamente relacionada a orí, sendo imprescindível a sua participação no ritual.

A própria cabeça é síntese de caminhos entrecruzados. A individualidade e


iniciação (que são únicas e acabem, muitas vezes, se configurando como sinônimos)
começam no ori, que ao mesmo tempo apota para as quatro direções.
OJUORI – A TESTA
ICOCO ORI – A NUCA
OPA OTUM – O LADO DIREITO
OPA OSSI – O LADO ESQUERDO
Da mesma forma, a Terra também é dividida em quatro pontos: norte, sul, les
oeste; o centro é a referencia, logo toda pessoa deve se colocar como o centro
mundo, tendo à sua volta os pontos cardeais: os caminhos a escolher e seguir. A cab
é uma síntese do mundo, com todas as possibilidades e contradições.
Na África, ori é considerado um deus, alias, o primeiro que deve ser cultu
mas é também, junto com o sopro da vida (emi) e o organismo (ese), um conc
fundamental para compreender os ritos relacionados a vida, como axexê (asesé). N
– se a importância desses elementos, sobretudo o ori, pelos oriquis com que
evocados:
O bori prepara a cabeça para que o orixá possa manifestar – se plenamente
um provérbio nagô que diz: Orí buru kó si orisá. É o bori que torna a cabeça ruim
tem orixá. É o bori que torna a cabeça boa. Entre as oferendas que são feitas ao
algumas merecem menção especial. É o caso da galinha – d’angola, chamada
candomblés de etum ou konkém, que é o maior símbolo de individuação e represen
própria iniciação. A etun é adoxu (adosú), ou seja, é feita nos mistérios do orixá. E
nasce com exu, por isso relaciona – se com começo e fim, com a vida e a morte, por
está no bori e no axexê.

O peixe representa as potencialidades, pois a imensidão do oceano é a sua


e a liberdade o seu próprio caminho. As comidas brancas, principalmente os gr
evocam fertilidade e fartura. Flores, que aguardam a germinação, e frutas
produtos da flor germinação, simbolizam fartura e riqueza.

O pombo branco é o maior símbolo do poder criador, portanto não pode fa


A noz cola, isto é, o obi é sempre o primeiro alimento oferecido a ori; é a boa sem
que se planta e espera – se que dê bons frutos.
Todos os elementos que constituem a oferenda à cabeça exprimem des
comuns a todas as pessoas: paz, tranqüilidade, saúde, prosperidade, riqueza,
sorte, amor, longevidade, mas cabe ao ori de cada um eleger prioridades e, uma
cultuado como se deve, proporciona-las aos seus filhos.
NUNCA SE ESQUEÇA: ORIXÁ COMEÇA COM ORI.

FONTE: REVISTA OR
BATISADO E CASAMENTO

Assim como as outras religiões o Candomblé também tem rituais de batismo e casame
Percebemos que estes não são muito comuns em nossa comunidade, mas esperamos com
informação, plantar uma pequena semente que possa reverter este quadro e futuram
vermos mais desses atos em nossa linda religião.
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RECADOS As quizilas dos Orixás
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CANDOMBLÉ
Quizilas dos orixás
ATOS DO CANDOMBLÉ
IYA-MI OSORONGÁ Quizila é tudo aquilo que o nosso orixá rejeita, por qualquer motivo peculiar, que
FOLHAS SAGRADAS por vezes desconhecemos.
COMIDAS DE SANTO
Algumas das principais quizilas conhecidas são:
EBÓS
LEGISLAÇÃO - Não passar atrás de corda de animal
REZAS - Não deixar passar com fogo nas nossas costas
- Não pagar nem receber dinheiro em jejum
ANCESTRAIS - Não passar embaixo de escadas
CATIÇOS - Não comer abóbora
CARGOS /HIERARQUIAS - Não comer peixe de pele ( só comer peixe de escamas )
- Não comer carangueijos
PROJETOS SOCIAIS
- Não comer siri
AGENDE SEU HORÁRIO - Não comer muçum ou arrai ( quizila de Oxun )
SAIBA SEU ODÚ - Não comer cajá
QUALIDADES DOS - Não comer carambola ( pertence a Egun )
ORIXÁS - Não comer fruta-de-conde ou sapoti
- Evitar abacaxi ( quizila de Omolu )
LENDAS E MITOS DOS
- Evitar comer carne de porco ( quizila de Omulu )
ORIXÁS
- Evitar manga-espada ( quizila de Ogun )
VEJA TAMBÉM - Evitar manga-rosa ( quizila de Yasán )
- Evitar tangerina ( quizila de Oxóssi )
- Não comer caça ( quizila de Oxóssi )
- Não comer carne nas segundas e sexta-feiras
- Usar roupa branca nas segundas e sextas-feiras
- Evitar carne de pato ( quizila de Yemanjá )
- Evitar carne de ganso ( quizila de Oshumarê )
- Não comer carne de pombo ou galinha D'angola
- Não ter em casa penas de pavão ( tiram a sorte )
- Não varrer casa à noite
- Evitar côco ( quizila de Oxóssi )
- Evitar melancia ( quizila de Oxun )
- Evitar fubá de milho ( quizila de Oxóssi )
- Não pregar botão em roupa no corpo
- Não usar roupas pretas ou vermelhas
- Evitar cemitérios
- Não comer a comida queimada do fundo das panelas
- Evitar aipim ou mandioca ( pertencente a Egun )
- Não comer bertália
- Não comer taioba ( quizila de Anamburucu )
- Não comer pepino
- Não comer pepino
- Não comer das folhas do jambo
- Não comer jaca
- Evitar ovos ( quizila de Oxun )
- Não comer as pontas : cabeças, pés e asas de aves
- Não jurar pelo santo, nem pedir mal aos outros
- Nunca se fala cuscuzeiro nem cuscuz, para não revoltar Obaluayiê e Omulu fala-se
agerê e bolo branco.- Filho de Oxóssi não come milho vermelho, nem milho verde.
- Nunca misturar ori com epô.-Quando estiver em dúvida sobre uma qualidade de
Orixá, não coloque azeite de dendê no Okutá do santo. Substitua o dendê pelo
azeite de Oliva ( doce ), que pertence a Oxalá e pode ser usado por qualquer Orixá.-
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Evitar comer uva itália ( quijila de Ogun ) - Evitar mostarda ( quizila de Anamburucu
) - Oxalá tem quizila a todas as comidas preparadas no azeite de dendê, portanto os
filhos de Oxalá não podem comer delas.- Não comer amoras e evitar passar
embaixo do pé de amora ( pertence a Babá Egun ) Notas:
- O povo de Keto não faz mal aos outros. O vingador, para todas as ocasiões,
chama-se Bará Alaketo, que é o Exú que responde pelas injustiças que nos fizerem.-
Os búzios para assentamento de Santo ( Orixá ) são sempre Abertos.- Nunca se faz
um Santo sem dar presente à Osanyin. - Não se assenta Omulu sem se assentar
Anamburucu.
- Não se assenta Nanã sem assentar Omulu.
- O pelepé em cima de talha é feito principalmente em casas de Angola.- Ifá é o
Deus da adivinhação.
- Costuma-se assentar Omulu e Obaluayiê sete dias antes da feitura.
- Nunca se faz Ogún sem assentar Oxóssi.
- Nunca se faz Oxóssi sem assentar Ogún.
- Nunca se faz Oshún sem assentar Yemanjá.
- O Bará e conferido e tratado três dias antes da feitura, quando se lhe dá comida.
- Quando se faz Oxalá, se assenta Oshún e Yemanjá.
- Sempre que recolher um Yawo , usa-se um pote para fazer o Omieró ou Abô do
Santo que estiver recolhido.- Na terra de Keto não existe caboclo. Porém, no brasil
o caboclo é um elemente nosso, ao qual respeitamos e admitimos como catiço e é
tão respeitado como um Orixá.
- Shangô costuma ser assentado seis dias antes de sua feitura.

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RECADOS ANCESTRAIS
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ORIXÁS ANCESTRAIS OU EGÚN, EGÚNGÚN OU ESÁ.
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AGENDE SEU HORÁRIO
SAIBA SEU ODÚ O espírito de um antepassado pode ser invocado a fim de assumir a forma material,
QUALIDADES DOS aparecendo sozinho e falando, trazendo bênçãos e orientações aos que assim
ORIXÁS desejam. Nessa forma recebem o nome de Egúngún – ―Mascarados‖.
LENDAS E MITOS DOS
ORIXÁS Para preservar a sua condição de Ará Órun – ―habitante do Órun‖- o espírito
apresenta-se completamente envolvido numa vestimenta denominada agò, feita de
VEJA TAMBÉM panos de diversas cores; abalá – tiras coloridas; bànté e ópá – costurados em
conjunto de tal forma que o cobre da cabeça aos pés, mas não ocultando as suas
características físicas principais. Daí o nome ―mascarado‖.

Ele somente vê através de um buraco no tecido, à altura dos olhos e coberto com
uma rede denominada Kàfó, mas que esconde a sua identidade. Ninguém, excepto
algumas pessoas autorizadas – Òjè – pode chegar perto e tocá-lo. Na sua
comunicação usa de uma voz ardente e grossa, séègì e sempre em linguagem ritual
devidamente traduzida pelos Òjé, que se utilizam de uma vareta de madeira
denominada ìsan, extraída da árvore Àtórí ou das nervuras do Igi ope, (dendezeiro).

A palavra Egúngún significa, exactamente, mascarado, sendo costume usar a forma


Egun, que significa: osso, esqueleto.
No Brasil, o culto tem o seu sacerdote mais elevado, o Aláàpinri, que em terras
yorubá, deve ser um homem monórquido, ou seja, com um só testículo. Esses
Egúngún são relacionados com os orixás e nas suas representações públicas, usam
os símbolos dos próprios Orixás para evidenciar a sua identidade: Bàbá Agbóulá;
Àjímúdá ou Yánsàn. A palavra Babá aí utilizada para definir os Egúngún revela uma
forma respeitosa à ancestralidade, aí revivida através da sua manifestação.

Nos ritos religiosos do Candomblé, todas as vezes em que se reverenciam os Orixás


uma parte das cerimónias é destinada aos ancestrais da comunidade, nas
dependências. São conhecidos como Ésà e são representados pelos títulos que
possuíam: Ésà Asika, Ésà Obitiko (Bámgbósé), Ésà Oburo (Oba Sàniyà), Ésà ajadi,
Ésà Adiro, Ésà Akésan e Ésà Akáyodé.

EGUNGUN

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O Egun é a morte que volta à terra em forma espiritual e visível aos olhos dos vivos.
Ele "nasce" através de ritos que sua comunidade elabora e pelas mãos
dos ojé(sacerdotes) munidos de um instrumento invocatório, um bastão
chamado ixan, que, quando tocado na terra por três vezes e acompanhado de
palavras e gestos rituais, faz com que a "morte se torne vida", e
o Egungun ancestral individualizado está de novo "vivo".

A aparição dos Eguns é cercada de total mistério, diferente do culto aos Orixás, em
que o transe acontece durante as cerimônias públicas, perante olhares profanos,
fiéis e iniciados. O Egungun simplesmente surge no salão, causando impacto visual e
usando a surpresa como rito. Apresenta-se com uma forma corporal humana
totalmente recoberta por uma roupa de tiras multicoloridas, que caem da parte
superior da cabeça formando uma grande massa de panos, da qual não se vê
nenhum vestígio do que é ou de quem está sob a roupa. Fala com uma voz gutural
inumana, rouca, ou às vezes aguda, metálica e estridente — característica de Egun,
chamada deséégí ou sé, e que está relacionada com a voz do macaco marrom,
chamado ijimerê na Nigéria.
- Babá Egun ,sob vigilancia do Ojé ,aconselha um fiel prostrado à sua frente. -

As tradições religiosas dizem que sob a roupa está somente a energia do ancestral;
outras correntes já afirmam estar sob os panos algum mariwo (iniciado no culto
deEgun) sob transe mediúnico. Mas, contradizendo a lei do culto, os mariwo não
podem cair em transe, de qualquer tipo que seja. Pelo sim ou pelo não, Egun está
entre os vivos, e não se pode negar sua presença, energética ou mediúnica, pois as
roupas ali estão e isto é Egun.

A roupa do Egun — chamada de eku na Nigéria ou opá na Bahia , ou


o Egungunpropriamente dito, é altamente sacra ou sacrossanta e, por dogma,
nenhum humano pode tocá-la. Todos os mariwo usam o ixan para controlar a
"morte", ali representada pelos Eguns. Eles e a assistência não devem tocar-se, pois,
como é dito nas falas populares dessas comunidades, a pessoa que for tocada
por Egun se tornará um assombrado", e o perigo a rondará. Ela então deverá passar
por vários ritos de purificação para afastar os perigos de doença ou, talvez, a própria
morte.

Ora, o Egun é a materialização da morte sob as tiras de pano, e o contato, ainda que
um simples esbarrão nessas tiras, é prejudicial. E mesmo os mais qualificados
sacerdotes — como os Ojé atokun, que invocam, guiam e zelam por um ou
mais Eguns— desempenham todas essas atribuições substituindo as mãos pelo ixan.

Os Egun-Agbá (ancião), também chamados de Babá-Egun (pai), são Eguns que já


tiveram os seus ritos completos e permitem, por isso, que suas roupas sejam mais
completas e suas vozes sejam liberadas para que eles possam conversar com os
vivos. Os Apaaraká são Eguns ,ainda mudos e suas roupas são as mais simples: não
têm tiras e parecem um quadro de pano com duas telas, uma na frente e outra atrás.
EssesEguns ainda estão em processo de elaboração para alcançar o status de Babá;
são traquinos e imprevisíveis, assustam e causam terror ao povo.

O eku dos Babá são divididos em três partes: o abalá, que é uma armação quadrada
ou redonda, como se fosse um chapéu que cobre totalmente a extremidade superior
do Babá, e da qual caem várias tiras de pano coloridas, formando uma espécie de
largas franjas ao seu redor; o kafô, uma túnica de mangas que acabam em luvas, e
pernas que acabam igualmente em sapatos, do qual ,também caem muitas tiras de
pano da altura do tórax ; e o banté, que é uma larga tira de pano especial presa
aokafô e individualmente decorada e que identifica o Babá.

O banté, que foi previamente preparado e impregnado de axé (força, poder, energia
transmissível e acumulável), é usado pelo Babá quando está falando e abençoando
os fiéis. Ele o sacode na direção da pessoa e esta faz gestos com as mãos que
simulam o ato de pegar algo, no caso o axé, e incorporá-lo. Ao contrário do toque na
roupa, este ato é altamente benéfico. Na Nigéria, os Agbá-Egun portam o mesmo
tipo de roupa, mas com alguns apetrechos adicionais: uns usam sobre
o alabá máscaras esculpidas em madeira chamadas de erê egungun ; outros, entre
os alabá e o kafó, usam peles de animais; alguns Babá carregam na mão o opá iku e,
às vezes, o ixan. Nestes casos, a ira dos Babás é representada por esses
instrumentos litúrgicos.

Existem várias qualificações de Egun, como Babá e Apaaraká, conforme seus ritos, e
entre os Agbá, conforme suas roupas, paramentos e maneira de se comportarem. As
classificações, em verdade, são extensas.

O RITO

Nas festas de Egungun, em Itaparica, o salão público não tem janelas, e, logo após
os fiéis entrarem, a porta principal é fechada e somente aberta no final da
cerimônia, quando o dia já está clareando. Os Eguns entram no salão através de
uma porta secundária e exclusiva, único local de união com o mundo externo.

Os ancestrais são invocados e eles rondam os espaços físicos do terreiro.


Váriosamuixan (iniciados que portam o ixan) funcionam como guardas espalhados
pelo terreiro e nos seus limites, para evitar que alguns Babá ou os
perigosos Apaaraká que escapem aos olhos atentos dos Ojé saiam do espaço
delimitado e invadam as redondezas não protegidas.

Os Eguns são invocados numa outra construção sacra, perto mas separada do
grande salão, chamada de ilê awo (casa do segredo), na Bahia,
e igbo igbalé (bosque da floresta), na Nigéria. O ilê awo é dividido em uma ante-
sala, onde somente os Ojépodem entrar, e o lêsànyin ou balé, onde só
os Ojé agbá entram.

Balé é o local onde estão os idi-egungun, os assentamentos - estes são elementos


litúrgicos que, associados, individualizam e identificam o Egun ali cultuado -, e
oojubô-babá, que é um buraco feito diretamente na terra, rodeado por vários ixan,
os quais, de pé, delimitam o local.

Nos ojubô são colocadas oferendas de alimentos e sacrifícios de animais para


o Egun a ser cultuado ou invocado. No ilê awo também está o assentamento da
divindade Oyána qualidade de Igbalé, ou seja, Oyá Igbalé - a única divindade
feminina venerada e cultuada, simultaneamente, pelos adeptos e pelos
próprios Egun.

No balé os Ojé atokun vão invocar o Egun escolhido diretamente no seu


assentamento, e é neste local que o awo (segredo) - o poder e o axé de Egun —
nasce através do conjunto Ojé-ixan / idi-ojubô. A roupa é preenchida e Egun se
torna visível aos olhos humanos.

- Ojé e Amuixan ,atentos ,acompanham Babá Egun na sua caminhada. -

Após saírem do ilê awo, os Eguns são conduzidos pelos amuixan até a porta
secundária do salão, entrando no local onde os fiéis os esperam, causando espanto e
admiração, pois eles ali chegaram levados pelas vozes dos Ojé, pelo som
dos amuixan, branindo os ixan pelo chão e aos gritos de saudação e repiques dos
tambores dosalabê (tocadores e cantadores de Egun). O clima é realmente perfeito.

O SALÃO E A FESTA

O espaço físico do salão é dividido entre sacro e profano. O sacro é a parte onde
estão os tambores e seus alabês e várias cadeiras especiais previamente preparadas
e escolhidas, nas quais os Eguns, após dançarem e cantarem, descansam por alguns
momentos na companhia de outros, sentados ou andando, mas sempre unidos, o
maior tempo possível, com sua comunidade. Este é o objetivo principal do culto: unir
os vivos com os mortos.

Nesta parte sacra, mulheres não podem entrar nem tocar nas cadeiras, pois o culto é
totalmente restrito aos homens. Mas existem raras e privilegiadas mulheres que são
exceção, como se fossem a própria Oyá; elas são geralmente iniciadas no culto
dosOrixás e possuem simultaneamente oiê (posto e cargo hierárquico) no culto
de Egun— estas posições de grande relevância causam inveja à comunidade
feminina de fiéis. São estas mulheres que zelam pelo culto, fora dos mistérios,
confeccionando as roupas, mantendo a ordem no salão, respondendo a todos os
cânticos ou puxando alguns especiais, que somente elas têm o direito de cantar para
os Babá. Antes de iniciar os rituais para Egun, elas fazem uma roda para dançar e
cantar em louvor aos Orixás; após esta saudação elas permanecem sentadas junto
com as outras mulheres. Elas funcionam como elo de ligação entre os atokun e
os Eguns ao transmitir suas mensagens aos fiéis. Elas conhecem todos os Babá, seu
jeito e suas manias, e sabem como agradá-los.

Este espaço sagrado é o mundo do Egun nos momentos de encontro com seus
descendentes. A assistência está separada deste mundo pelos ixan que
os amuixancolocam estrategicamente no chão, fazendo assim uma divisão simbólica
e ritual dos espaços, separando a "morte" da "vida". É através do ixan que se evita o
contato com o Egun: ele respeita totalmente o preceito, é o instrumento que o
invoca e o controla. As vezes, os mariwo são obrigados a segurar o Egun com
o ixan no seu peito, tal é a volúpia e a tendência natural de ele tentar ir ao encontro
dos vivos, sendo preciso, vez ou outra, o próprio atokun ter de intervir rápida e
rispidamente, pois é o Ojé que por ele zela e o invoca, pelo qual ele tem grande
respeito.

O espaço profano é dividido em dois lados: à esquerda ficam mulheres e crianças e à


direita, os homens. Após Babá entrar no salão, ele começa a cantar seus cânticos
preferidos, porque cada Egun em vida pertencia a um determinado Orixá. Como diz
a religião, toda pessoa tem seu próprio Orixá e esta característica é mantida
pelo Egun. Por exemplo: se alguém em vida pertencia a Xangô, quando morto e
vindo comoEgun, ele terá em suas vestes as características de Xangô, puxando pelas
cores vermelha e branca. Portará um oxê (machado de lâmina dupla), que é sua
insígnia; pedirá aos alabês que toquem o alujá, que também é o ritmo preferido
de Xangô, e dançará ao som dos tambores e das palmas entusiastas e
excitantemente marcadas pelos oiê femininos, que também responderão aos
cânticos e exigirão a mesma animação das outras pessoas ali presentes.

Babá também dançará e cantará suas próprias músicas, após ter louvado a todos e
ser bastante reverenciado. Ele conversará com os fiéis, falará em um possível iorubá
arcaico e seu atokun funcionara como tradutor. Babá-Egun começará perguntando
pelos seus fiéis mais freqüentes, principalmente pelos oiê femininos; depois, pelos
outros e finalmente será apresentado às pessoas que ali chegaram pela primeira
vez.Babá estará orientando, abençoando e punindo, se necessário, fazendo o papel
de um verdadeiro pai, presente entre seus descendentes para aconselhá-los e
protegê-los, mantendo assim a moral e a disciplina comum às suas comunidades,
funcionando como verdadeiro mediador dos costumes e das tradições religiosas e
laicas.

Finalizando a conversa com os fiéis e já tendo visto seus filhos, Babá-Egun parte, a
festa termina e a porta principal é aberta: o dia já amanheceu. Babá partiu, mas
continuará protegendo e abençoando os que foram vê-lo.

Esta é uma breve descrição de Egungun, de uma festa e de sua sociedade, não
detalhada, mas o suficiente para um primeiro e simples contato com este
importante lado da religião. E também para se compreender a morte e a vida
através das ancestralidade cultuadas nessas comunidades de Itaparica, como um
reflexo da sobrevivência direta, cultural e religiosa dos iorubanos da Nigéria.
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Sábado, 24 de Novembro , 2012

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RECADOS QUALIDADES DOS ORIXÁS
ENQUETES Qualidades de Orixás
HISTÓRIA DO ILE
ORIXÁS
O Existe sem duvida no Brasil uma questão muito polêmica sobre as multiplicida
AGENDA/EVENTOS dos orisas chamada por todos de qualidade de santo. Essa questão será esclarec
GALERIA DE FOTOS nessa coluna exaustivamente para que todos possam ter
VÍDEOS acesso. Primeiro na África fica mais fácil o entendimento porque não há qualidad
de santo; ou seja, em cada região cultua-se um determinado orisa que é
NOTÍCIAS considerado ancestral dessa região e, alguns orisas por sua importância acaba
HOMENAGENS sendo conhecido em vários lugares como é o caso de Sàngó, Orumila, etc... É de
ODÚS saber que Esu é cultuado em todo território africano. Vejam bem: Osun da cidad
de Osogbo é Osun Osogbo, da região de Iponda é a Osun de Iponda, Ogún da reg
BÚZIOS de ire é Ogún de Ire (Onire: chefe de ire), do estado de Ondo é Ogún de Ondo. N
QUIZILAS época do tráfico de escravos veio para o Brasil diversas etnias Ijesas, Oyos, Ibos
HÍSTORIA DO Ketus e cada qual trouxe seus costumes juntos com seus
CANDOMBLÉ orisas digamos particulares, e após a mistura dessas tribos e troca de informaçõ
entre eles cada sacerdote ou quem entendia de um determinado orisa trocaram
ATOS DO CANDOMBLÉ
fundamentos e a partir daí surgem as qualidades, e essa quantidade de
IYA-MI OSORONGÁ orisas presentes aqui no Brasil, sendo que o orisa é o mesmo com origens
FOLHAS SAGRADAS diferenciadas.
COMIDAS DE SANTO
É claro que por ter origens diferenciadas seus cultos possuem particularidades
EBÓS religiosas e até mesmo culturais por exemplo: Oyá Petu tem seus fundamentos
LEGISLAÇÃO assim como Oyá Tope terá o seu, isso nada mais é, que uma passagem
REZAS do mesmo orisa por diversos lugares e cada povo passou a cultuá-lo de acordo c
seus próprios costumes. Um exemplo mais nítido é que aqui fazemos muitos pra
ANCESTRAIS
para Osun com feijão fradinho, entretanto num determinado país não há esse fe
CATIÇOS portanto foi substituído por um grão semelhante e assim puderam continuar com
CARGOS /HIERARQUIAS culto a Osun sem a preocupação de importar o feijão fradinho.
PROJETOS SOCIAIS Outro exemplo de orisa transformado em qualidade no Brasil é Osun kare, Kare
uma louvação à Osun quando se diz: Kare o Osun! A palavra kare também é uma
AGENDE SEU HORÁRIO espécie de bairro na África, logo Osun cultuada em kare é Osun kare, e por vai
SAIBA SEU ODÚ surgindo desordenadamente essa quantidade de orisa aqui no Brasil. Imagine um
QUALIDADES DOS rio que atravessa todo território Nigeriano e, em suas margens diversas etnias q
ORIXÁS num determinado local algumas pessoas diria que ali é a morada de Osun Ijimu
(cidade de Ijumu na região dos Ijesa), mais para frente em Iponda diria aqui é a
LENDAS E MITOS DOS
morada de Osun Iponda, mais para frente, em Ede esse rio terá o culto de Ologu
ORIXÁS
Ede, o chefe de guerra de Ede segundo sua mitologia, e serão diversos orisas
VEJA TAMBÉM cultuados num mesmo rio por diversas etnias com pequenas particularidades. Is
acontece
com todos orisas e suas mitologias fazem alusão a essas passagens e constantes
peregrinação de seus sacerdotes quer por viajens comercias ou por guerras
intertribais sempre espalharam seus orisas em outras regiões.
Outro fato interessante são títulos que algumas divindades possuem e foram
transformadas em qualidades, por exemplo Ossosi akeran, akeran é um titulo de
um determinado caçador (ancestral) com isso vamos na próxima edição analisar
esses fatos e informar todas qualidades de orisa da nação keto que o sacerdote
pode ou não mexer de acordo com o conhecimento de cada um, pois o nosso dev
é informar sem a pretensão de nunca ser o dono da verdade. Na próxima edição
vamos diferenciar, títulos de nomes de cidades, nomes tirados de cânticos que a
pessoas insistem
em dizer que é qualidade de orisa.
Sobre a multiplicidade dos orisa.
Vamos separar a qualidade como é chamada no Brasil (em Cuba chama-se
caminhos), dos títulos e de nomes tirados de cantigas como insistem pseudo
sacerdotes. Já sabemos que os orisa são venerados com outros nomes em regiõe
diferentes como: Iroko (Yoruba), Loko (Gege), Sango (Oyo), Oranfe (Ife), isso to
o culto diferente. Temos também o segundo nome designando seu lugar de orige
como Ogun Onire (Ire), Osun Kare (Kare),etc, também temos os orisa com outro
nomes referentes as suas realizações como Ogun Mejeje refere-se as lutas contr
as 7 cidades antes dele invadir Ire, Iya Ori a versão de Iyemanja como dona das
cabeças, etc. Há portanto uma caracterização variada das principais divindades,
seja, uma mesma divindade com vários nomes e, é isso que multiplica os orisas
aqui no Brasil.
Vamos começar com Esu o primogênito orisa criado por Olorun de matéria do
planeta segundo sua mitologia, ele possui a função de executor, observador,
mensageiro, líder, etc. Além dos nomes citados aqui que são epítetos e nomes de
cidades onde há seu culto, ele será batizado com outros nomes no momento de s
assentamento, ritual especifico e odu do dia. Não será escrito na grafia Yoruba p
melhor entendimento do leitor.
RTEO STUDIO DESING
Oba Iangui: o primeiro, foi dividido em varias partes segundo seus mito.
Agba: o ancestral, epíteto referente a sua antiguidade.
Alaketu: cultuado na cidade de ketu onde foi o primeiro senhor de ketu.
Ikoto: faz referencia ao elemento ikoto que é usado nos assentos esse objeto
lembra o movimento que esu faz quando se move do jeito de um furacão.
Odara: fase benéfica quando ele não está transitando caoticamente.
Oduso: quando faz a função de guardião do jogo de búzios.
Igbaketa: o terceiro elemento, faz alusão ao domínios do orita e ao sistema
divinatório.
Akesan: quando exerce domínios sobre os comércios.
Jelu: nessa fase ele regula o crescimento dos seres diferenciados. Culto em
Ijelu.
Ina: quando e invocado na cerimônia do ipade regulamentando o ritual.
Onan: referencia aos bons caminhos, a maioria dos terreiros o tem, seu fundame
reza que não pode ser comprado nem ganhado e sim achado por acaso.
Ojise: com essa invocação ele fará sua função de mensageiro.
Eleru: transportador dos carregos rituais onde possui total domínio.
Elebo: possui as mesmas atribuições com caracterizações diferentes.
Ajonan: tinha seu culto forte na antiga região Ijesa.
Maleke: o mesmo citado acima.
Lodo: senhor dos rios, função delicada dado a conflitos de elementos
Loko: como ele é assexuado nessa fase tende ao masculino simbolizando virilida
e procriação.
Oguiri Oko: ligado aos caçadores e ao culto de Orumila-Ifa.
Enugbarijo: nessa forma esu passa a falar em nome de todos os orisas.
Agbo: o guardião do sistema divinatório de Orumila.
Eledu: estabelece seu poder sobre as cinzas, carvão e tudo que foi petrificado.
Olobe: domina a faca e objetos de corte é comum assenta-lo para pessoas que
possuem posto de Asogun.
Woro: vem da cidade do mesmo nome.
Marabo: aspecto de esu onde cumpre o papel de protetor Ma=verdadeiramente,
Ra=envolver, bo=guardião. Também chamado de Barabo= esu da proteção, não
confundi-lo com seu marabo da religião Umbandista.
Soroke: apenas um apelido, pois a palavra significa em português aquele que fal
mais alto, portanto qualquer orisa pode ser soroke.
Ogún, Òsòósí e Ode
Lembrando que nem todos caçadores tomaram o titulo de Òsòósí e, na África,
Òsòósí em certas regiões é feminino tomando o aspecto masculino no antigo rein
de Ketu. Ode que dizer caçador, porém, nem todos Ode's são Òsòósí; Ijibu Ode,
Ikija, Agbeokuta, são alguns lugares onde houve seu culto, pois seu culto,
expandiu-se mesmo aqui no Brasil onde ele é lembrado como rei de Ketu, Ogún
outro aspecto foi chefe dos caçadores (Olode) entregando essa função mais tard
para seu irmão caçula Òsòósí para partir em buscas de suas inúmeras batalhas.

Já em certas mitologias o caçador passa a ser sua esposa Òsòósí L`Obirin Ogun,
seja, Òsòósí é a esposa de Ogún, segundo o verso desse mito. Isso afirma o
chamado enredo de santo aqui no Brasil quando se diz que para assentar Òsòósí
temos que assentar Ogún e vice versa. Era costume africano quando os caçadore
tinham que partir em busca de suas presas, louvarem Ogún para que tudo desse
certo, de òrìsà secundário na África Òsòósí, passou a uma
condição importantíssima no Brasil sendo òrìsà patrono da nação Keto, senhor
absoluto da cerimônia fúnebre do asesé, alguns cânticos fazem alusão a essa
condição: Ode lo bi wa, ou seja, o caçador nos trouxe ao mundo. Eis alguns nom
de Ogún/Òsòósí/Ode conhecidos, sobretudo no Brasil e seus aspectos,
características, origem e particularidades:
Ogún Olode: epíteto do òrìsà destacando sua condição de chefe dos caçadores.
Ogún Je Ajá ou Ogúnjá: como ficou conhecido um de seus nomes em razão de su
preferência em receber cães como oferendas, um de seus mitos o liga a Osagìyá
Ìyémojá quanto a sua origem e como ele ajudou Osalá em seu reino fazendo am
um trato.
Ogún Meje: aspecto do òrìsà lembrando sua realização em conquistar a sétima
aldeia que se chamava Ire (Meje Ire) deixando em seu lugar seu filho Adahunsi.
Ogun Waris: nessa condição o òrìsà se apresenta muitas vezes com forças
destrutivas e violentas. Segundo os antigos a louvação patakori não lhe cabe, ao
invés de agradá-lo ele se aborrece. Um de seus mitos narram que ele ficou
momentaneamente cego.
Ogún Onire: Quando passou a reinar em Ire, Oni = senhor, Ire = aldeia.
Ogún Masa: Um dos nomes bastante comum do òrìsà, segundo os antigos é um
aspecto benéfico do òrìsà quando assim ele se apresenta.
Ogun Soroke: apenas um apelido que Ogún ganhou devido a sua condição
extrovertida, soro = falar, ke= mais alto. Nossa historia registra o porque o
chamam assim.
Ogún Alagbede: nesse aspecto o òrìsà assume o papel de pai do caçador e espos
de Ìyémojá Ogunte (uma outra versão de Ìyémojá) segundo um de seus inúmer
mitos.
Há vários nomes de Ogún fazendo alusão a cidade onde houve seu culto como O
Ondo da cidade de Ondo, Ekiti onde também há seu culto, etc. O òrìsà possui vár
nomes na África como no Brasil e com isso ganha suas particularidades e
costumes.
Ode/Osossi
Há uma síntese sobre esse orisa na edição anterior, eis então suas várias formas
se apresentar:
Osossi akeran = um titulo do orisa;
Ossosi Nikati = um de seus nomes;
Osossi Golomi = um de seus nomes;
Ossosi fomin = um de seus nomes;
Ossosi Ibo = um de seus mitos o liga a Ossain;
Ossosi Onipapo = um dos antigos, tem culto a mais de um século no país;
Ossosi Orisambo = possui seu assentamento diferente dos demais;
Ossosi Echeui/Echeue = seu mito o liga a Ossayn e as vezes a Osalá segundo os
"antigos";
Osossi Arole = uns de seus epítetos;
Ossosi Obaunlu = segundo registro há um assentamento deste orisa aqui no Bra
desde 1616 no ase de D. Olga de alaketu, é considerado o patrono de ketu;
Ossosi Beno = um dos mais antigos, detalhe tem assento aqui em São Paulo, cid
considerada emergente para tradições do candomblé Keto, com poucas casas
antigas.
Ossosi DanaDana = aquele que ateou fogo ou roubou, um epíteto dos mais
perigosos dado ao caçador.
Ode Wawa = epíteto do caçador;não se tem notícia do seu culto no Brasil;
Ode Wale = epíteto do caçador, não se tem notícia de seu culto no Brasil;
Ode Oregbeule = é um Irunmale, portanto acima do orisa foi um dos companhei
de Odudua em sua chegada na terra segundo sua mitologia;
Ode Otin = outro caçador confundido com Ossosi, sua lenda o identifica ora com
uma caçadora ora como um caçador, contudo sua ligação com Ossosi é fato, Otin
apresenta sempre junto com ele a ponto de confundi-los;
Ode Karo = um do caçadores que também mora as margens de um rio é irmão d
iguidinile.
Ode Ologunede = o chefe de guerra de Ede, titulo ganhado quando seu pai o
entregou aos cuidados de Ogún;
Olo = senhor, gun = guerra, Ede = um lugar na áfrica. É filho de um outro caçad
chamado Erinle tendo como mãe Osún Iponda. O posto de asogun, a priori, surg
desse mito que o liga a Ogún companheiro de seu pai.
Possui outros nomes como Omo Alade, ou seja, o príncipe coroado. Não há
qualidades de Logun como acreditam alguns tais como locibain, aro aro, etc., são
apenas nomes tirados de cânticos, aliás aro quer dizer tanta coisa menos nome d
orisa. O nome Ibain é de um outro caçador homenageado nos cânticos de Ologu
esse caçador inclusive é o verdadeiro proprietário dos chifres tão importantes no
culto. Oba L`Oge é um outro nome para esse orisa. É da região de Ijesa;
Ode Erinle = outro caçador confundido com Osossi no Brasil. Seu assento é
completamente diferente dos demais, pois Erinle ou Inle é um orisa do rio do
mesmo nome, o rio Erinle que corta a região de Ilobu na Nigéria. Encontra-se
seus mitos no odu Okaran-Ogbe e Odi-Obara. Sua esposa é Abatan pois é
considerado médico e ela enfermeira, seu culto antecede o de Ossayn, o pássaro
representam. Ibojuto é a sua própria reencarnação representado pelo bastão
que vai em seu assentamento e tem a mesma importância do Ofa de Ossosi. Tem
uma filha chamada Aguta que às vezes se apresenta como irmã ou como filha se
sua mãe Ainan. Ode Otin se apresenta como sua filha, às vezes e ai é representa
por uma enguia. Ainda temos Boiko como seu guardião, Asão seu amigo e Jobis
ajudante. No Brasil o ligam a Osún e a Iyemanja pois segundo sua lenda é pela b
dela que ele fala, Erinle é um orisa andrógino e considerado o mais belo dos
caçadores;
Ode Ibualama = uma outra versão para Erinle quando ele se apresenta mais ao
fundo do rio, há um templo com esse nome na África fazendo alusão ao seu
fundador. Aliás há vários templos mas todos são de um orisa só: Erinle nessa
situação o caçador traça um outro caminho e pactua seus mitos com Omolu,
Osumare, Nana,etc. A montagem de seu Igba (cuia) também difere de um simpl
alguidar com um ofa para cima como é comum as pessoas não esclarecidas assim
fazer.
Ossayn, Omolu, Oluaye, Osumare, Nanan e Iroko
Ossayn = Também chamado Baba Ewe, Asiba, que são epítetos do orisa. Possui s
próprio sistema divinatório; o orisa exerce suas funções interligadas a Esu
composto ao mesmo tempo em que ele. Kosi ewe, kosi orisa: Sem folhas, sem or
Osumare = Chamado Araka seu epíteto. É o orisa do arco-íris e da transformação
não deve ser confundido com o vodun Becem que se apresenta como Dangbe,
Bafun, Danwedo todos da família Danbira e cultuados em outra nação.
Omolu / Obaluaye = É como se apresenta o orisa sapata transmutando-se para
formas conhecidas tais como: Agoro, Telu, Azaoni, Jagun, Possun, Arawe, Ajunsu
Afoman, etc, cada qual com suas particularidades.
Nanan = apresenta-se nas formas conhecidas como: Iyabahin, Salare, Buruku,
Asainan, sem culto no Brasil. É sempre bom lembrar que muitos nomes são de
lugares onde se cultua o orisa. Por exemplo: Ajunsun é o Rei de Savalu, assim
como Dangbe é o Rei do Gege, portanto são nomes que dão origem as suas form
Iroko = orisa da gameleira (no Brasil), controla a hemorragia humana.
Yabas são os Orisás femininos
Oba = orisa guerreira é única em seu aspecto.
Ewá = orisa guerreira única em seu aspecto.
Osún Opara = a orisa se apresenta jovem e guerreira.
Osún Iponda = jovem e guerreira, da cidade de Iponda.
Osún Ajagura = jovem e guerreira, nação nagô - Oyo, Pernambuco.
Osún Aboto = aspecto maduro da orisa.
Osún Ijimun = aspecto idosa e dada as feitiçarias, ligação com Iami Eleye.
Osún Iberin = aspecto maduro da orisa, nessa forma não desce nas cabeças.
Osún Ipetu = aspecto maduro da orisa.
Osún Ikole = seu mito a liga a Iemanjá e Ode Erinle, transformou-se numa ave.
Osún Popolokun = Conta os antigos que não vem mais, será?
Osún Osogbo = ela deu oringem ao nome da cidade de Osogbo.
Osún Ioke = Se apresenta como caçadora.
Osún Kare = Um de seus títulos, Kare tem seu próprio nome que poucos conhece
Iyeyeo Ominibu = epíteto da Osún.
Iyemonja Ogunte = orisa se apresenta jovem e guerreira.
Iyemonja Yasessu = assume a maternidade de Sàngó é ranzinza e respeitável.
Iyemonja Saba = uma das formas da mãe.
Iyemonja Maleleo = não se obteve noticias desse aspecto no Brasil.
Iyemonja konla = seu mito conta que ela afoga os pescadores.
Iyemonja Ataramaba = Nessa forma ela está no colo de sua mãe olokun.
Iyemonja Ogunde = aspecto da orisa cultuado no Nagô em Pernambuco.
Iyemonja Iyá Ori = nessa forma ela assume todas as cabeças mortais.
Iyamasse = forma de quando ela é definitivamente mãe de Sàngó.
Iyemonja Araseyn = fuxico com Ossayn.
Oyá Lesseyen = uma das Igbales que mora no próprio Lesseyen.
Oyá Egunita = orisa Igbale.
Oyá Foman = orisa Igbale.
Oyá Ate Oju = orisa Igbale aspecto dificil de Oyá quando caminha com Nana.
Oyá Tope = uma de suas formas.
Oyá Mesan = um de seus epítetos.
Oyá Onira = rainha da cidade de Ira.
Oyá Logunere = uma de suas formas.
Oyá Agangbele = esse caminho mostra a dificuldade quando a geração de filhos
Oyá Petu = nesse aspecto ela convive com Sàngó.
Oyá Arira = uma de suas formas.
Oyá Ogaraju = uma das mais antigas no Brasil.
Oyá doluo = eró ossayn; culto Nagô.
Oyá Kodun = eró com Osaguian.
Oyá Bamila = eró Olufon.
Oyá Kedimolu = eró Osumare = Omolu.
Cleide Pizani
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CANDOMBLÉ CARGOS NA CASA DE SANTO
ATOS DO CANDOMBLÉ
IYA-MI OSORONGÁ A hierarquia do candomblé:
FOLHAS SAGRADAS Os Cargos dentro da casa de candomblé
COMIDAS DE SANTO O candomblé é uma religião que muito teve que lutar pra chegar até os dias de h
um dos fatores que manteve a sua sobrevivência foi a hierarquia. A hierarquia
EBÓS
dentro de uma casa de candomblé sempre foi inquestionável e está .
LEGISLAÇÃO Primeiro vamos ver os cargos que também designam uma hierarquia dentro de u
REZAS casa de Ketu:
ANCESTRAIS
1. Yalorixá/Babalorixá: Mãe ou Pai de Santo. É o posto mais elevado na tradição afro-
CATIÇOS brasileira.
CARGOS /HIERARQUIAS 2. Yaegbe/baegbeé: É a segunda pessoa do axé. Conselheira, responsável pela
PROJETOS SOCIAIS manutenção da Ordem, Tradição e Hierarquia.
3. Iyalaxé: Mãe do axé, a que distribui o axé.
AGENDE SEU HORÁRIO
SAIBA SEU ODÚ 4. Iyakekere Babakekere: Mãe / Pai pequeno do axé ou da comunidade. Sempre pron
QUALIDADES DOS ajudar e ensinar a todos iniciados.
ORIXÁS 5. Ojubonã: É a mãe criadeira.
6. Iyamoro: Responsável pelo Ipadê de Exú.
LENDAS E MITOS DOS
7. Iyaefun / Babaefun: Responsável pela pintura branca das Iyawos.
ORIXÁS
8. Iyadagan: Auxilia a Iyamoro.
VEJA TAMBÉM 9. Iyabassê: Responsável no preparo dos alimentos sagrados.
10. Iyarubá: Carrega a esteira para o iniciando.
11. Aiyaba Ewe: Responsável em determinados atos e obrigações de "cantar folhas.
12. Aiybá: Bate o ejé nas obrigações.
13. Ològun: Cargo masculino. Despacha os Ebós das obrigações, preferencialmente os
filhos de Ogun, depois Odé e Obaluwaiyê.
14. Oloya: Cargo feminino. Despacha os Ebós das obrigações, na falta de Ològun. São
de Oya.
15. Iyalabaké: Responsável pela alimentação do iniciado, enquanto o mesmo se encont
recolhido.
16. Iyatojuomó: Responsável pelas crianças do Axé.
17. Babalossayn: Responsável pela colheita das folhas. Kosí Ewé, Kosí Orixá.
18. Pejigan: O responsável pelos axés da casa, do terreiro. Primeiro Ogan na hierarquia
19. Axogun: Responsável pelos sacrifícios. Trabalha em conjunto com Iyalorixá / Babalo
iniciados e Ogans. Não pode errar.
20. Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação
instrumentos musicais sagrados. Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de
madrugada para que faça a alvorada. Se uma autoridade de outro Axé chegar ao
terreiro, o Alagbê tem de lhe prestar as devidas homenagens.

1. Iyalorixá ou Babalorixá: A palavra iyá do yoruba significa mãe, babá significa pai.
2. Iyaquequerê (mulher): mãe pequena, segunda sacerdotisa.
3. Babaquequerê (homem): pai pequeno, segundo sacerdote.
4. Iyalaxé (mulher): cuida dos objetos ritual.
5. Agibonã: mãe criadeira supervisiona e ajuda na iniciação
6. Ebômi: Ou Egbomi são pessoas que já cumpriram o período de sete anos da iniciaç
(significado: meu irmão mais velho).
7. Iyabassê: (mulher): responsável pela preparação das comidas de santo
8. Iaô: filho-de-santo (que já incorpora Orixás).
9. Abiã ou abian: Novato. É considerada abiã toda pessoa que entra para a religião ap
ter passado pelo ritual de lavagem de contas e o bori. Poderá ser iniciada ou não, v
depender do Orixá pedir a iniciação.
RTEO STUDIO DESING 10. Axogun: responsável pelo sacrifício dos animais. (não entram em transe).
11. Alagbê: Responsável pelos atabaques e pelos toques. (não entram em transe).
12. Ogâ ou Ogan: Tocadores de atabaques (não entram em transe).
13. Ajoiê ou ekedi: Camareira do Orixá (não entram em transe). Na Casa Branca do
Engenho Velho, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Gantois, de "Iyárobá" e na
Angola, é chamada de "makota de angúzo", "ekedi" é nome de origem Jeje, que se
popularizou e é conhecido em todas as casas de Candomblé do Brasil. (em edição)

Lembro aqui que o primeiro povo a chegar no Brasil, foram os Banto (ou Bantu), o segundo
Nago trazendo a Nação Ketu e por último os Ewe-Fon que aqui passaram a ser denominado
como Djeje, hoje uma grande Nação.

A hierarquia do candomblé Jeje:


No Jeje-Mahi
1. Doté é o pai-de-santo, cargo ilustre do filho de Sogbô
2. Doné é a mãe-de-santo, cargo feminino na casa Jeje, similar à Yalorixá

Os vodun-ses da família de Dan são chamados de Megitó, enquanto que da família de Kavi
do sexo masculino, são chamados de Doté; e do sexo feminino, de Doné
No Jeje-Mina

1. Toivoduno
2. Noche

No Kwe Ceja Undé

 Gaiacú, cargo exclusivamente feminino


 Ekede

Os cargos de Ogan na nação Jeje são assim classificados: Pejigan que é o primeiro Ogan d
casa Jeje. A palavra Pejigan quer dizer “Senhor que zela pelo altar sagrado”, porque Peji =
"altar sagrado" e Gan = "senhor". O segundo é o Runtó que é o tocador do atabaque Run,
porque na verdade os atabaques Run, Runpi e Lé são Jeje. No Ketu, os atabaques são
chamados de Ilú. Há também outros Ogans como Gaipé, Runsó, Gaitó, Arrow, Arrontodé, e

A hierarquia do candomblé Bantu :


Este povo chegou ao período colonial cuja economia era a cana de açúcar
Títulos Hierárquicos Bantu, Angola, Congo

 Um - Tata Nkisi - Zelador.


 Dois - Mametu Nkisi - Zeladora.
 Três - Tata Ndenge - pai pequeno.
 Quatro - Mametu Ndenge - Mãe pequena (há quem chame de Kota Tororó, mas nã
nenhuma comprovação em dicionário, origem desconhecida).
 Cinco - Tata Nganga Lumbido - Ogã, guardião das chaves da casa.
 Seis - Kambondos - Ogãs.
 7 - Kambondos Kisaba ou Tata Kisaba - Ogã responsável pelas folhas.
 Oito - Tata Kivanda - Ogã responsável pelas matanças, pelos sacrifícios animais (m
que axogun).
 Nove - Tata Muloji - Ogã preparador dos encantamentos com as folhas e cabaças.
 10 - Tata Mavambu - Ogã ou filho de santo que cuida da casa de exu (de preferênc
homem, pois mulher não deve cuidar porque mulher menstrua e só deve mexer de
da menopausa, quando não menstrua mais, portanto, pelo certo as zeladoras deve
um homem para cuidar desta parte, mas que seja pessoa de alta confiança).
 11 - Mametu Mukamba - Cozinheira da casa, que por sua vez, deve de preferência
uma senhora de idade e que não menstrue mais.
 12 - Mametu Ndemburo - Mãe criadeira da casa (Ndemburo = runko).
 13 - Kota ou Maganga - Em outras nações EKEJI (todos os mais velhos que já pass
dos sete anos, mesmo sem dar obrigação, ou que estão presentes na casa, também
chamados de Kota).
 14 - Tata Nganga Muzambù - babalawo- pessoa preparada para jogar búzios.
 15 - Kutala - Herdeiro da casa.
 16 - Mona Nkisi - Filho de santo.
 17 - Mona Muhatu Wá Nkisi - Filha de santo (mulher).
 18 - Mona Diala Wá Nkisi - Filho de santo (homem).
 19 - Tata Numbi - Não rodante que trata de babá Egun (Ojé).
Sacerdotes na África
- BANTU (ANGOLA-KONGO).

 Kubama.................. adivinhador de 1a categoria.


 Tabi.................... adivinhador de 2a categoria.
 Nganga-a-ngombo......... adivinhador de 3a categoria.
 Kimbanda................ feiticeiro ou curandeiro.
 Nganga-a-mukixi......... sacerdote no culto de possessão (Angola).
 Niganga-a-nikisi........ sacerdote do culto de possessão (Kongo).
 Mukúa-umbanda........... sacerdote do culto de possessão (Angola-Kongo).

Divisão Sacerdotais no Brasil


- (ANGOLA-KONGO)

 Mametu ria mukixi...... sacerdotisa no Angola.


 Tateto ria mukixi...... sacerdote no Angola.
 Nengua-a-nkisi.......... sacerdotisa no Kongo.
 Nganga-a-nikisi......... sacerdote no Kongo.
 Mametu ndenge.......... mãe pequena no Angola.
 Tateto ndenge.......... Pai pequeno no Angola.
 Nengua ndumba........... mãe pequena no Kongo.
 Nganga ndumba........... pai pequeno no Kongo.
 Kambundo ou Kambondo.... todos os homens confirmados.
 Kimbanda................ Feiticeiro, curandeiro.
 Kisasba................. pai das sagradas folhas.
 Tata utala.............. pai do altar.
 Kivonda................. Sacrificador de animais (Kongo).
 Kambondo poko........... sacrificador de animais (Angola).
 Kuxika ia ngombe........ Tocador (congo).
 Muxiki.................. tocador( Angola).
 Njimbidi................ cantador.
 Kambondo mabaia......... responsável pelo barracão.

Kota.................... todas as mulheres confirmadas.

 Kota mbakisi............ responsável pelas divindades.


 Hongolo matona.......... especialista nas pinturas corporais.
 Kota ambelai............ toma conta e atende aos iniciados.
 Kota kididii............ toma conta de tudo mantém a paz.
 Kota rifula............. responsável em preparar as comidas sagradas.
 Mosoioio................ as (os) mais antigas.
 Kota maganza............ titulo título alcançado após a obrigação de 21 anos.
 Maganza................. título dado aos iniciados.
 Uandumba................ designa a pessoa durante a fase iniciatória.
 Ndumbe.................. designa a pessoa não iniciada

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