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SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
CDU 001.81
ead.sestsenat.org.br
Sumário
Apresentação 9
Módulo 1 11
Atividades 21
Referências 23
1 Tipos de Redação 27
6 Tipologia Textual 30
Atividades 32
Referências 34
3
2 Argumentação 38
Atividades 45
Referências 47
1 Progressão Discursiva 51
1.1 Exemplos 51
3 Técnica de Redação 54
Atividades 56
Referências 58
Módulo 2 60
1 Correspondência 63
Atividades 71
4
Referências 73
1 Formalidade e Padronização 77
2 Pronomes de Tratamento 77
Atividades 85
Referências 87
2 O Padrão Ofício 92
2.4 Destinatário 93
2.5 Assunto 93
2.6 Texto 94
2.7 Fecho 95
Atividades 97
Referências 99
Módulo 3 101
5
Unidade 8 | Diagramação de Documentos e Comunicações Oficiais:
Apostila e Ata 102
Atividades 109
Referências 111
1 Aviso 115
2 Certidão 116
Atividades 118
Referências 120
1 Circular 124
3 Declaração 125
Atividades 126
6
Referências 128
1 Edital 132
Atividades 136
Referências 137
Módulo 4 139
1 Fax 142
2 Memorando 142
3 Mensagem 143
Atividades 145
Referências 146
1 Ofício 150
2 Parecer 150
3 Requerimento 151
Atividades 154
Referências 155
7
1 Portaria 159
3 Procuração 161
4 Relatório 161
5 Telegrama 162
Atividades 165
Referências 166
1 Diploma 170
2 Certificado 170
3 Currículo 170
Atividades 174
Referências 175
Gabarito 177
8
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
9
Unidade 12 | Comunicações Oficiais: Fax,
4h
Memorando e Mensagem
Unidade 13 | Comunicações Oficiais: Ofício,
4h
Parecer e Requerimento
Módulo 4
Unidade 14 | Comunicações Oficiais: Portaria,
Ordem de Serviço, Procuração, Relatório e 4h
Telegrama
Unidade 15 | Diploma, Certificado e Currículo 4h
Bons estudos!
10
Redação
Técnica
MÓDULO 1
UNIDADE 1 | A IMPORTÂNCIA DA
EXPRESSÃO ESCRITA
12
Unidade 1 | A Importância da Expressão Escrita
dd
O que você entende por comunicação? Você se comunica pela
escrita? Que tipo de escrita você normalmente pratica? Há
momentos em que você precisa escrever formalmente? Que
tipos formais de escrita você conhece?
Prepare-se para aproveitar bem esta unidade do curso! É certo que você terá ganhos, seja
em seus relacionamentos cotidianos, seja na ampliação das oportunidades profissionais!
13
1 Sobre a Comunicação Escrita
gg
Acesse o link a seguir e assista ao video sobre comunicação e
reflita sobre o poder das palavras.
https://www.youtube.com/watch?v=lkoH3IKPWyA
A todo momento nosso cérebro cria pensamentos que vagam pelas lembranças e pela
imaginação e, evidentemente, também se fixam nas situações e acontecimentos do
presente. E mais: o cérebro permanece em contínua elaboração de pensamentos que
julgam, fazem reflexões ou compõem raciocínios lógicos.
hh
O ser humano, abastecido pela ininterrupta atividade mental,
interage com seu semelhante utilizando várias formas de
comunicação, sendo a escrita — conjunto de caracteres
composto por letras, algarismos, sinais de pontuação e outros
símbolos — um desses canais de expressão.
14
2 A Importância de Escrever Bem
hh
Como causar boa impressão ao escrever? A resposta está em
cultivar o hábito cotidiano da leitura e da prática constante de
escrita. Essas atitudes, aliadas a estudos sobre regras e normas
que estruturam a língua, garantem a interpretação correta de
textos e a eficiência na expressão escrita.
Mas, embora escrever corretamente e com clareza seja muito relevante para a eficiência
produtiva e, portanto, bastante apreciado em entrevistas de trabalho, tal habilidade
não é facilmente encontrável nem mesmo entre executivos, conforme comprovam
pesquisadores americanos.
15
hh
Em ambientes de trabalho, usar corretamente e com adequação
tanto a linguagem escrita quanto a oral, e mesmo a visual e
gestual, constituem diferenciais positivos nos relacionamentos
com chefes, colegas e clientes.
Em qualquer área, sendo estudante ou profissional, você deve conhecer bem o seu
idioma, bem como suas respectivas normas de escrita, habilitando-se para produzir
textos concisos e bem elaborados, enfim, textos que exponham de forma clara seus
objetivos, pensamentos e intenções.
bb
insuficiente em questões dissertativas, ainda que tenham
consideráveis conhecimentos sobre determinada matéria. Além
disso, as universidades mais concorridas do país aplicam provas
escritas além da redação, competência também exigida no
ENEM. A redação pode, facilmente, ser o motivo para uma
aprovação ou reprovação.
hh
Quanto mais preparado você estiver para transferir suas ideias e
seu conhecimento para o papel, melhores chances de sucesso
você terá em qualquer área de atuação pessoal ou profissional.
16
descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida afora.
Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance
ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações,
viagens, astronáutica ou astronomia, história, artes, computação,
seja o que for.” (LUFT, 2009)
Essa admirável colunista da revista Veja, Lya Luft, ainda nesse artigo, ressalta que a
leitura exercita nosso cérebro, deixando-nos poderosos e fortes como indivíduo,
curiosos e integrados com o mundo. Vamos seguir seus conselhos: ler muito, aprender
a gostar de ler — assim chegaremos à compreensão e leitura correta do entorno e
do contexto em que vivemos. Só então estaremos aptos a refletir, analisar, propor
mudanças, inovar, contribuir.
17
Com o exposto, fica evidente a importância da leitura como facilitador da produção
textual, pois a partir de anotações referentes a uma leitura, podemos interpretar
informações, analisar argumentos e posições, atentar a aspectos relevantes, articular
pensamentos e ideias, comparar conhecimentos, exercitar nossa capacidade de síntese.
18
3.3 Exemplos de Leitura a Partir do Texto
19
Aprender a escrever não é só aprender a pensar, como se tem
gg
Acesse o portal do Centro de Referência em Educação Mario
Covas, através do link a seguir, e confira excelentes textos sobre
leitura e literatura gratuitamente. Aprofunde-se!
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pol_l.php?t=001
Resumindo
20
Atividades
aa
1) Classifique como verdadeiro (V) ou falso (F).
21
Classifique como verdadeiro (V) ou falso (F).
22
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
23
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
24
UNIDADE 2 | REDAÇÃO
DISCURSIVA – PARTE 1
25
Unidade 2 | Redação Discursiva – Parte 1
dd
Muitas vezes, na produção de um texto que vai ser avaliado,
surgem algumas dúvidas básicas do tipo: é preciso colocar o
título? Como posso corrigir meu erro se não existem chances de
refazer o trabalho? Que aspectos são analisados em uma
redação? Que tipo de texto deve ser apresentado? Quais
desacertos são considerados “fatais”?
Nesta unidade, teremos como missão fornecer-lhe dicas sobre a forma de apresentar sua
redação, bem como trazer esclarecimentos a respeito das características textuais. Vamos
conceituar redação, suas variantes e comentar tipologias textuais.
26
1 Tipos de Redação
hh
Redação é a expressão por meio da escrita daquilo que
concebemos e queremos externar.
hh
Assista a uma excelente aula de redação exibida pela TV Cultura
através do link a seguir, e aproveite para relembrar ou aprender
um pouco mais sobre os tipos de textos de redação.
https://www.youtube.com/watch?v=l5nrcc_RYBQ
27
Título: Não coloque título, a menos que haja uma solicitação expressa. Se for pedido,
somente sua primeira letra deve ser maiúscula. Não destaque o título com traços mais
grossos nem o sublinhe. Evite títulos longos.
Letra: Pode ser de qualquer tipo e usar um ou mais tipos no mesmo texto — cursivo,
de imprensa, de forma etc. A única exigência é a legibilidade, ou seja, deve estar bem
feita.
Linha: Não pule linha ao mudar de parágrafo. Nunca escreva fora do espaço apropriado
como, por exemplo, fora da margem da folha. Sempre obedeça aos números mínimo e
máximo de linhas estipuladas.
Correção: Se cometer algum erro ao passar sua redação a limpo, faça somente um
traço simples sobre o erro ou palavra errada e, em seguida, escreva corretamente.
Parágrafo: Todos os parágrafos devem ser marcados com espaço, e sempre no mesmo
alinhamento. Caso precise dividir uma palavra e não haja espaço para o hífen, você
pode sublinhar a última sílaba da primeira parte da palavra dividida.
hh
Clareza, concisão e correção são as qualidades indispensáveis a
qualquer texto técnico.
28
4 Comparando Redação Técnica e Redação Literária
a) Quanto à clareza:
b) Quanto à concisão:
c) Quanto à correção:
29
(Trecho do romance Senhora, de José de Alencar, 1874)
6 Tipologia Textual
hh
São três os tipos básicos de texto: descritivo, narrativo e
dissertativo.
a) objetiva
b) subjetiva
gg
Acesse o link a seguir e conheça mais sobre outros tipos de
textos, como por exemplo a diferença entre texto literário e
texto técnico. Confira!
http://brasilescola.uol.com.br/redacao/diferencas-entre-
redacao-tecnica-literaria.htm
30
A redação técnica discursiva ou dissertação (texto temático) é a
Resumindo
31
Atividades
aa
1) O seguinte texto foi extraído de um manual de instruções
para uso de panela de pressão, na parte sobre cuidados e
advertências.
a. ( ) Clareza
b. ( ) Subjetividade
c. ( ) Correção de linguagem
d. ( ) Concisão
32
a. ( ) O texto é uma redação literária, assim como poesias e
romances.
33
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
34
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
35
UNIDADE 3 | REDAÇÃO
DISCURSIVA – PARTE 2
36
Unidade 3 | Redação Discursiva – Parte 2
dd
Como escrever de modo a persuadir o leitor a favor de minhas
ideias? Quais as características necessárias ao texto que tem
como propósito o convencimento? Como provar que minhas
sugestões são boas para uma empresa, por exemplo?
É comum surgirem as dúvidas faladas acima, mesmo por parte de pessoas muito
autoconfiantes e cujos anseios são reconhecidamente dignos de aprovação e merecimento.
Nesta unidade, vamos tornar claros os recursos argumentativos que podem ser utilizados
em uma redação para atingir sua finalidade. O conhecimento sobre o tema facilitará a
produção de textos com estrutura organizada, argumentos eficientes e proposições bem-
sucedidas.
37
1 O Que É Redação Discursiva
Uma dissertação objetiva tem o propósito de fazer com que o leitor aceite as ideias
do escritor. Vale-se de recursos argumentativos, como a exposição de provas, para
convencer ou persuadir o leitor.
2 Argumentação
(HOUAISS, 2009)
38
A palavra argumentação vem do latim argumentum, em que o tema argu- significa fazer
brilhar, fazer cintilar. Então, argumento é tudo aquilo que ressalta, um procedimento
linguístico que tem o intuito de fazer aceitar, persuadir, levar a crer uma ideia.
hh
As bases da argumentação podem estar:
a) na estrutura da realidade;
b) no consenso;
c) em fatos; e
d) no raciocínio lógico.
Exemplos:
• Um esforço concentrado por parte dos atletas pode levar a equipe às medalhas
de ouro do campeonato (causa e efeito).
39
• As linhas e cores do mapa mostravam a realização dos grandes sonhos épicos,
disse G. H. Grosvenor, da National Geographic, em 1888 (pessoa e ato).
É o argumento que todo mundo aceita, seja como verdade universal, seja como axioma.
Exemplos:
Exemplo: A professora Joana deve ser muito competente, pois todos os seus alunos
foram aprovados com notas acima da média.
40
Exemplos:
(1) Sempre que vamos à feira de domingo, perto do meio-dia, logo antes do término,
encontramos muita fruta e verdura barata. Final de feira é bom para economizar.
(2) Sem estrutura sanitária não há saúde. Marlene vive doente, tem febre e dores
de garganta com frequência, moradora que é daquela área próxima ao lixão.
Exemplo:
(1) Gosto de crianças, tenho disposição para lidar com elas, interesso-me pelos seus
assuntos, trato-as com atenção e carinho, logo, tenho o respeito das mães como
professora da escolinha.
41
Heresia do Simples: tento demonstrar que a educação brasileira
precisa de um “feijão com arroz” benfeito, nada mirabolante, nada
nos espaços siderais. Vejamos a receita que deu certo alhures.
42
em que disparam os assuntos, não é possível gostar e, portanto,
aprender o que quer que seja.
43
(1) Argumento baseado no consenso;
gg
Acesse o link a seguir e confira um exemplo de redação
dissertativo-argumentativa. Vale a pena!
http://brasilescola.uol.com.br/redacao/diferencas-entre-
redacao-tecnica-literaria.htm
Resumindo
44
Atividades
aa
1) Assinale a única afirmativa incorreta.
45
c. ( ) A tese do autor é a adoção de metas e processos de ensino
e educação simples, benfeitos e racionais, sendo esse o melhor
caminho para o Brasil.
46
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
47
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
48
UNIDADE 4 | PROGRESSÃO
DISCURSIVA: DICAS E TÉCNICAS
DE REDAÇÃO
49
Unidade 4 | Progressão Discursiva: Dicas e Técnicas
de Redação
dd
Você sabe identificar coerência em uma dissertação? Qual a
importância dessa qualidade para a progressão de um discurso?
Já recebeu dicas para escrever bem? Quais? Quais técnicas para
escrever bem você conhece?
50
1 Progressão Discursiva
Progressão de ideias: como não se devem repetir ideias, cada segmento precisa somar
uma informação nova à informação já informada.
1.1 Exemplos
51
solidão, entre aquelas árvores, à tíbia e sedutora claridade do
crepúsculo... a quem, santo deus! Não já a mesma Joaninha de
há três anos, não a mesma imagem que ele trazia, como a levara,
no coração; mas uma gentil e airosa donzela, uma mulher feita e
perfeita, e que nada perdera, contudo, da graça, do encanto, do
suave e delicioso perfume da inocência infantil em que a deixara!”
(GARRETT, 2012)
Almeida Garrett foi um português típico da primeira metade do século XIX e influente
escritor do Portugal liberal e romântico.
Escrever não é um ato simples. Temos que nos preocupar com muitos detalhes para
que o texto saia coeso e correto. Veja, a seguir, algumas dicas que podem ajudá-lo
durante o processo.
hh
Evite abreviaturas.
Evite estrangeirismos.
52
Não use palavras de baixo calão.
Evite generalizar.
Seja específico.
Seja coerente.
53
3 Técnica de Redação
1º) Primeiro defina o tema ou a ideia central do texto. Em segundo lugar, tome um
posicionamento sobre a questão em pauta, trace uma linha de raciocínio e defina
um ponto de chegada.
3º) Agora reflita e corte alguns dos assuntos relacionados no passo anterior. Use
o bom senso. Pergunte-se: Sei falar disso? Isso é importante? Isso vai consumir
muito tempo? Isso é coerente com meu posicionamento? Isso não me tira do
tema?
4º) Agrupe os assuntos que se relacionam em blocos de ideias. Cada bloco de itens
representará um parágrafo.
8º) Escreva a conclusão. Para isso, cite as mesmas coisas da introdução com outras
palavras.
54
9º) Revise seu texto. Através da releitura do texto pronto, faça uma revisão
gramatical quanto a: ortografia, acentuação, pontuação, concordância, regência,
crase, colocação pronominal. Verifique a organização das frases para não haver
ambiguidades. Substitua palavras repetidas. Corte rimas, ecos, aliterações
(repetição das mesmas letras, sílabas ou sons numa frase).
Resumindo
55
Atividades
aa
1) Assinale a única afirmativa incorreta.
d. ( ) Evitar mesóclises.
56
4) Coloque as alternativas a seguir em ordem, para fazer a
sequência correta de passos referentes à técnica de
elaboração de dissertação.
57
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
58
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
59
Redação
Técnica
MÓDULO 2
UNIDADE 5 |
CORRESPONDÊNCIA OFICIAL E
SEUS TIPOS
61
Unidade 5 | Correspondência Oficial e seus Tipos
dd
O que vem a ser uma correspondência oficial? Toda
correspondência é oficial? O que caracteriza uma redação
oficial? Preciso ter bons conhecimentos de gramática para esse
tipo de redação?
Em nosso dia a dia, enviamos diversas correspondências, até mesmo sem perceber.
Tanto um simples bilhete informal e íntimo enviado a um amigo ou familiar quanto um
ofício formal e sóbrio constituem uma correspondência. Pela sua importância em nossas
atividades profissionais e pessoais, vamos conhecer, nesta unidade, as correspondências
oficiais, seus tipos e características. Também abordaremos as razões que justificam o
cumprimento de determinados requisitos na redação oficial.
62
1 Correspondência
hh
Correspondência é qualquer forma de comunicação, pela
expressão escrita, entre duas pessoas ou duas entidades.
Acontece entre:
a) órgãos públicos; e
A correspondência oficial inclui textos que têm caráter documental e jurídico, mesmo
quando tramitam somente entre pessoas.
63
1.1.1 Tipos de Correspondência Oficial
Tipo Descrição
Documento que, por conter a assinatura de várias pessoas,
Abaixo-
expressa a opinião de um grupo, representando seus interesses.
assinado
Normalmente, tem caráter público e de protesto.
A última sentença ou decisão final que, atribuída por uma
instância superior, começa a valer como modelo para resolver
Acórdão
casos, questões e/ou situações análogas. É o mesmo que
aresto.
Documento de autorização que, emitido por uma autoridade
judicial ou administrativa, dá autorização para a prática de
Alvará
certos atos: alvará de soltura; alvará judiciário; alvará de
funcionamento etc.
Documento público em que se acham expressas as decisões da
Ato
autoridade: ato de anistia.
Termo ou narração circunstanciada de determinada diligência
judicial ou administrativa, escrita e autenticada por tabelião ou
Auto
escrivão, passando a constituir prova, registro ou evidência de
uma ocorrência.
Texto breve para circulação interna ou divulgação ao público:
Boletim
boletim informativo.
Documento oficial assinado por autoridade competente,
Certificado que atesta um fato (certificado de conclusão de curso, por
exemplo).
Intimação de alguém, numa data determinada, para que essa
Citação pessoa compareça e responda por suas ações diante de um juiz
ou de uma autoridade. A ausência da citação anula a sentença.
Aviso ou notificação que se envia a alguém. Exemplo:
Comunicação
comunicação de casamento.
Consulta Parecer ou ponto de vista especializado: consulta jurídica.
Convenção Acordo, pacto, contrato, convenção verbal etc.
64
Resolução que se toma após deliberação. Exemplo: sentença
Decisão
ou juízo.
Documento pelo qual se reconhece ou se confere oficialmente
Diploma
um privilégio, um título, uma dignidade, um poder.
Síntese, texto curto e resumido que contém o essencial.
Ementa Exemplo: ementa do curso; ou texto que resume o conteúdo
de uma lei, colocado em seu início.
Lei orgânica ou regulamento de um Estado, uma associação
etc. Exemplo: o estatuto dos funcionários públicos; o texto
Estatuto
que regulamenta o funcionamento de uma associação, como
os estatutos de um clube, de um grêmio etc.
Preceito estabelecido para regular qualquer ato. Modelo que
Fórmula contém os termos formais porque um ato deve ser concebido:
fórmula legal.
Documento que acompanha a correspondência oficial.
Guia Formulário usado em repartições públicas para pagamentos,
notificações etc.
Documento legislativo que tem como objetivo sugerir a outro
Indicação Poder que adote providências, ou sugerir que uma ou mais
Comissões se manifestem sobre determinado assunto.
Declaração formal que, geralmente escrita, transmite
intenções, opiniões, decisões ou ideias políticas, particulares a
Manifesto
uma pessoa ou a um grupo de pessoas. Exemplo: manifesto de
apoio ao presidente.
Exposição escrita, dirigida à autoridade pública, na qual se
Memorial pleiteia alguma coisa. Memória ou nota para a instrução de
uma questão diplomática.
Documento cuja proposta ou proposição é feita numa
Moção assembleia e cujo teor deve ser submetido à votação para que
seja aprovada.
Norma Princípio que serve de regra, de lei. Modelo, exemplo.
Notificação Documento pelo qual se notifica.
Documento de autorização. Poder que uma pessoa atribui
à outra de agir em seu nome, assumindo responsabilidades,
Procuração
tomando providências ou tratando de assuntos que são de seu
interesse.
65
Documento contendo propostas que serão submetidas à
Proposição
análise e à aprovação.
Ata, nota ou registro dos documentos governamentais, dos
atos oficiais, da correspondência de um governo ou tribunal,
de uma empresa, universidade etc.
Protocolo
Fonte: adaptado de Dicionário Online Português (2015), Michaelis (2015), Houaiss (2015).
São classificados como comunicação oficial: apostila, ata, aviso, certidão, circular,
contrato, convênio, declaração, decreto, edital, exposição de motivos, instrução,
lei, memorando, mensagem, ofício, ordem de serviço ou instrução, parecer, petição,
portaria, relatório, requerimento, resolução, telegrama.
66
A Constituição Federal (BRASIL, 1988), em seu capítulo VII (DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA), Seção I (DISPOSIÇÕES GERAIS), estabelece que na administração pública,
direta, indireta ou fundacional, uma redação técnica oficial deve apresentar as
seguintes características:
a) impessoalidade;
c) clareza;
d) concisão;
e) formalidade; e
f) padronização.
hh
Uma comunicação se realiza envolvendo três elementos:
67
• A impessoalidade decorre:
No padrão culto:
68
O padrão culto da língua se sobrepõe às diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas
regionais, aos modismos vocabulares, às idiossincrasias linguísticas, ou seja, ao
comportamento normal de mudança de uma língua, permitindo que se atinja a
compreensão de todos os cidadãos.
Como as comunicações emitidas por um órgão público devem ser compreendidas por
todo e qualquer cidadão brasileiro, fica proibido o emprego de gírias, regionalismos
vocabulares, jargões técnicos ou qualquer outro tipo de linguagem própria a um grupo
específico.
hh
Um texto com clareza apresenta:
a) impessoalidade;
c) formalidade e padronização;
d) concisão.
69
• A concisão em um texto é a qualidade de transmitir um máximo de informações
através de um mínimo de palavras.
Resumindo
A redação oficial não precisa ser dura, fria, árida, e nem rejeitar a evolução
da língua. Acontece que a sua finalidade básica – comunicar com
impessoalidade e máxima clareza – faz com que se adotem certos
parâmetros no uso da língua, diferentemente do que acontece na
correspondência particular, no texto jornalístico e na literatura, por
exemplo.
70
Atividades
aa
1) Um e-mail enviado para um parente próximo, normalmente,
é uma correspondência do tipo:
a. ( ) Oficial.
b. ( ) Particular.
c. ( ) Comercial.
d. ( ) Governamental.
a. ( ) Entre amigos.
b. ( ) Gírias.
c. ( ) Erros de gramática.
71
4) Concisão é:
72
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
73
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
74
UNIDADE 6 | FORMALIDADE E
PADRONIZAÇÃO NA REDAÇÃO
OFICIAL
75
Unidade 6 | Formalidade e Padronização na
Redação Oficial
dd
Você já escreveu para alguma autoridade? Se sim, quais palavras
e termos usou? Quando escrevemos a um vereador, a um juiz, a
um cardeal, quais tratamentos devemos utilizar? Quais outros
pronomes de tratamento você conhece e a quem dirigi-los?
Existem pronomes de tratamento específicos para cada grupo de autoridade. Até mesmo
as regras de concordância verbal, nominal e pronominal são peculiares a cada autoridade.
Apesar de alguns soarem estranhos atualmente, o tratamento especial devido às
autoridades ainda é norma a ser seguida por todos, bem como as demonstrações de
cortesia e polidez no trato de assuntos públicos.
76
1 Formalidade e Padronização
• Manifestar polidez; e
2 Pronomes de Tratamento
hh
Usamos os pronomes de tratamento para tratar de forma
respeitosa as autoridades civis, militares e eclesiásticas.
77
a) Referem-se à segunda pessoa gramatical, isto é, à pessoa com quem se fala ou a
quem se dirige a comunicação; e
b) Concordam com a terceira pessoa, isto é, com aquele de quem se fala. Dessa
forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre
os da terceira pessoa.
Exemplo:
Exemplo:
(2) Vossa Excelência anda preocupada com seu pai. (a uma interlocutora)
78
a) É usado para as seguintes autoridades:
Presidente da República
Vice-Presidente da República
Ministros de Estado
Embaixadores
Secretários-Executivos de Ministérios
Prefeitos Municipais
Deputados Federais
Senadores
Membros de Tribunais
Do Poder Judiciário
Juízes
79
b) Os vocativos
Senhor Juiz
Para as demais autoridades tratadas
com esse pronome: Senhor ...
Senhor Ministro
Senhor Governador
Exemplos:
Fulano de Tal
70.064-900 – Brasília. DF
Senado Federal
70.165-900 – Brasília. DF
80
A Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
a) É usado para:
b) Vocativos
Etc.
Senhor Francisco Soares
Para particulares: Senhor fulano de tal
Etc.
81
c) Endereçamento nos envelopes
Exemplo:
Ao Senhor
Rua Vitória, nº 17
82
2.2.4 Pronomes de Tratamento para a Hierarquia
Eclesiástica
Autoridade Pronome de
Vocativo
eclesiástica tratamento
Papa Vossa Santidade Santíssimo Padre
Eminentíssimo Senhor
Vossa Eminência;
Cardeal;
Cardeal
Vossa Eminência
Reverendíssimo Senhor
Reverendíssima
Cardeal
Vossa Excelência
Arcebispo e Bispo
Reverendíssima
Vossa Reverendíssima;
Monsenhores, Cônegos
e superiores religiosos Vossa Senhoria
Reverendíssima
Sacerdotes, clérigos e
Vossa Reverência
demais religiosos
83
Resumindo
84
Atividades
aa
1) Classifique como verdadeiro (V) ou falso (F).
a. ( ) Prefeitos Municipais
b. ( ) Engenheiros
c. ( ) Deputados Estaduais
d. ( ) Juízes
85
4) Assinale certo (C) ou errado (E):
a. ( ) Senhor Senador
86
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
87
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
88
UNIDADE 7 | PADRÃO OFÍCIO
89
Unidade 7 | Padrão Ofício
dd
Quais as dimensões de um papel-ofício? Como diagramar uma
mensagem pelo padrão ofício? Se você já leu algum documento
oficial, diga quais são as suas características. Outra situação: se
você precisar redigir um documento oficial, onde pode procurar
esclarecimentos sobre o assunto? O que você entende por
“padrão ofício”?
Esta unidade é voltada ao estudo das normas relativas à redação oficial e tem a finalidade
de trazer os esclarecimentos necessários a quem vai redigir um texto oficial.
Em 1991, foi criada uma comissão para simplificar, uniformizar e atualizar os critérios
adotados desde 1937 para a redação dos atos e comunicações oficiais. Como resultado dos
trabalhos, foi elaborado o Manual de Redação da Presidência da República, constituído
por duas partes:
90
1 Sobre o Manual de Redação da Presidência da República
e sua Revisão
91
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 04 DE 1992
Em 9 de março de 1992:
2 O Padrão Ofício
Nas repartições públicas, três tipos de expediente seguem uma diagramação única,
chamada de padrão ofício:
a) ofício
b) aviso
c) memorando
Os três documentos que seguem o padrão ofício (ofício, aviso, memorando) devem
conter as seguintes partes:
92
2.2 Tipo do Documento
Exemplos:
Aviso 782/SRF
Mem. 875/INSS
Of. 347/SSP-SP
Exemplo:
2.4 Destinatário
2.5 Assunto
93
Exemplos:
2.6 Texto
94
Exemplos:
2.7 Fecho
95
Exemplo:
Juvenal ...
gg
Acesse o link a seguir e conheça, na íntegra, a edição revisada do
Manual de Redação da Presidência da República.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
Resumindo
96
Atividades
aa
1) Assinale a única afirmativa incorreta.
97
3) Classifique como certo (C) ou errado (E) em relação ao
padrão ofício.
98
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
99
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
100
Redação
Técnica
MÓDULO 3
UNIDADE 8 | DIAGRAMAÇÃO
DE DOCUMENTOS E
COMUNICAÇÕES OFICIAIS:
APOSTILA E ATA
102
Unidade 8 | Diagramação de Documentos e
Comunicações Oficiais: Apostila e Ata
dd
Se você fosse aprovado em um concurso público e pedissem
para diagramar um texto no padrão ofício, como faria? O que é
uma ata? Essa área de conhecimento interessa a quais
profissionais?
A correspondência oficial, como vimo na unidade anterior, não tramita apenas entre
órgãos públicos, também é comum entre pessoas/empresas e órgãos públicos. Portanto,
os assuntos abordados nesta unidade são úteis não somente a servidores públicos, mas
também a funcionários de empresas privadas e profissionais autônomos em geral, que se
relacionam com os órgãos públicos.
Além do mais, há documentos oficiais que podem tramitar entre as pessoas físicas,
abrangendo textos que têm caráter documental e jurídico.
103
1 Diagramação de Documentos no Padrão Ofício
a) A fonte deve ser a Times New Roman, tamanho 12 no texto em geral, 11 nas
citações e 10 nas notas de rodapé;
b) Para símbolos não existentes na citada fonte, poderão ser usadas as fontes
Symbol e Wingdings;
i) Os textos devem ser impressos na cor preta em papel branco; a impressão colorida
deverá ser usada somente para gráficos e ilustrações;
104
Exemplo: “Of. 133 – relatório produtividade ano 2010”
2 Comunicações Oficiais
2.1 Apostila
105
2.1.1 Partes
2.2 Ata
Sendo um documento de valor jurídico, é preciso que seja redigido de modo a não
possibilitar alterações.
A ata é geralmente lançada em livros próprios para tal fim, devidamente autenticados.
Suas páginas são rubricadas por quem redigiu os termos de abertura e encerramento
do documento, dando-lhe cunho oficial.
Os livros podem ser substituídos por folhas soltas, o que confere certa praticidade
ao processo. No entanto, isso traz inconvenientes como a facilidade de extravio e a
facilitação de ações fraudulentas como acréscimos ou modificações posteriores.
hh
Em atas não se separa o texto em parágrafos ou alíneas. Escreve-
se tudo seguidamente para evitar acréscimos nos espaços em
branco.
106
Mas, em casos de registro de atos rotineiros e de procedimento padronizado, é comum
o lançamento de atas em formulários a serem preenchidos. Deve-se, então, ocupar
os eventuais espaços em branco com pontos ou outros sinais convencionados, para
prevenir fraudes.
Não se admite rasuras. Para corrigir algum erro cometido durante a redação, usa-se a
palavra “digo” seguida da palavra ou expressão correta.
Exemplo:
“Aos quinze dias do mês de junho, digo, do mês de julho de dois mil
e quinze, reuniu-se o... ”
Quando o erro ou omissão for constatado após a redação, usa-se a expressão “em
tempo” após o escrito, seguida da emenda ou acréscimo.
Exemplo:
As partes do texto que compõem uma ata variam de acordo com a natureza das
reuniões.
2.2.1 Partes
a) Título do documento;
c) Local da reunião;
107
d) Pessoas presentes, devidamente qualificadas: professor, conselheiro, delegado
etc.;
g) Fecho; e
h) Assinatura(s).
Resumindo
108
Atividades
aa
1) Quanto à apresentação de documentos no padrão ofício,
complete as afirmativas a seguir.
109
c. ( ) A apostila pode ser feita no verso do documento a que se
refere.
110
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
111
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
112
UNIDADE 9 | COMUNICAÇÕES
OFICIAIS: AVISO E CERTIDÃO
113
Unidade 9 | Comunicações Oficiais: Aviso e Certidão
dd
O que é um aviso? Quais são suas características? Quem
normalmente expede um aviso? O que é uma certidão? Que
certidões você tem ou teve e quem as emitiu? Quem pode
fornecer certidões?
114
1 Aviso
hh
O aviso é expedido exclusivamente por e para Ministros de
Estado e autoridades de mesma hierarquia. Portanto, sua
finalidade é tratar de assuntos da Administração Pública.
• Consultor-Geral da República;
Quanto à forma, segue o modelo do padrão ofício com acréscimo do vocativo que
invoca o destinatário, seguido de vírgula.
Exemplos:
Senhora Ministra,...
115
2 Certidão
2.1 Características
• É destinado a:
2.2 Finalidade
2.3 Tipos
116
• Resumida: embora não seja uma transcrição integral, deve exprimir fielmente o
conteúdo do documento original referente à ação ou fato da certidão.
2.4 Forma
Partes:
e) local e data (da expedição do ato e com data de validade de no mínimo 6 meses);
Resumindo
117
Atividades
aa
1) Assinale a única afirmativa incorreta, relativa ao aviso
como documento de comunicação oficial.
118
c. ( ) As certidões podem ser de inteiro teor ou resumidas.
119
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
120
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
121
UNIDADE 10 | COMUNICAÇÕES
OFICIAIS: CIRCULAR, CORREIO
ELETRÔNICO E DECLARAÇÃO
122
Unidade 10 | Comunicações Oficiais: Circular,
Correio Eletrônico e Declaração
dd
Quais as características de uma circular e por onde ela tramita?
A mensagem por correio eletrônico (e-mail) tem valor
documental? De quais assuntos trata uma declaração? Você já
escreveu ou já requisitou uma declaração?
123
1 Circular
124
2.2 Valor Documental
hh
Segundo o Manual de Redação da Presidência da República
(BRASIL, 2002), para que um e-mail (e seu conteúdo) tenha valor
documental, isto é, que seja aceito como documento original, é
necessário haver certificação digital que ateste a identidade do
remetente, na forma estabelecida em lei.
3 Declaração
Resumindo
125
Atividades
aa
1) Assinale a única alternativa incorreta.
126
c. ( ) O campo “assunto” da mensagem por correio eletrônico
deve ser elaborada de modo a facilitar sua organização
documental.
127
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
128
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
129
UNIDADE 11 | COMUNICAÇÕES
OFICIAIS: EDITAL E EXPOSIÇÃO
DE MOTIVOS
130
Unidade 11 | Comunicações Oficiais: Edital e
Exposição de Motivos
dd
O que é um edital? Discuta com os colegas os editais que você já
leu e quais são suas características. Onde se publicam os editais?
E quanto à exposição de motivos, o que vêm a ser?
Mesmo que você saiba pouco sobre editais e exposição de motivos, é praticamente certo
que já tenha ouvido falar deles. Nesta unidade, trataremos de esclarecer seus conteúdos
e finalidades.
131
1 Edital
1.1 Objetivo
132
b) Ementa: resumo do assunto do edital;
hh
Os editais de licitação devem seguir a Lei Federal nº 8.666, de 21
de junho de 1994.
2 Exposição de Motivos
São elas:
a) resumo do texto;
133
d) transcrição da legislação citada; e
e) parecer conclusivo.
gg
Veja neste blog, disponível no link a seguir, exemplo de uma
Exposição de Motivos. Confira e aprofunde-se!
http://www.ibahia.com/a/blogs/portugues/2015/07/13/
exposicao-de-motivos/
c) na conclusão – novamente, mencionar qual medida deve ser tomada, ou qual ato
normativo deve ser editado para solucionar o problema.
134
Resumindo
135
Atividades
aa
1) Complete as alternativas a seguir com as palavras
cabíveis.
136
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
137
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
138
Redação
Técnica
MÓDULO 4
UNIDADE 12 | COMUNICAÇÕES
OFICIAIS: FAX, MEMORANDO E
MENSAGEM
140
Unidade 12 | Comunicações Oficiais: Fax,
Memorando e Mensagem
dd
Você sabe o que é um fax? Para que ele serve? O fax ainda é
usado na atualidade? O que é um memorando? Quais são suas
características? Qual a diferença entre um memorando e uma
mensagem? Ambos são utilizados na administração pública?
O fax é uma forma de comunicação que vem sendo menos utilizada devido ao
desenvolvimento da internet. Já o memorando e a mensagem continuam cumprindo
papel importante nas comunicações oficiais.
141
1 Fax
A palavra fax é uma forma abreviada de fac-simile e sua utilização tem o intuito de
transmitir mensagens urgentes, bem como o envio antecipado de documentos, de
cujo conhecimento há premência, quando não há condições de enviá-los por meio
eletrônico.
Ao enviar um fax, é conveniente enviar uma folha de rosto (um pequeno formulário)
com os dados de identificação do documento.
2 Memorando
142
Ele pode ter caráter meramente administrativo ou ser empregado para a exposição de
projetos, ideias, diretrizes etc.
Suas características principais são: agilidade, concisão, clareza. E sua tramitação deve
pautar-se pela rapidez e simplicidade de procedimentos burocráticos.
Exemplos:
3 Mensagem
c) apresenta-se veto;
143
A Constituição Federal, as Constituições dos Estados e as Leis Orgânicas dos Municípios
preveem diversos casos em que cabe ao Chefe do Poder Executivo dirigir-se ao Poder
Legislativo através de mensagem.
Resumindo
144
Atividades
aa
1) Classifique como certo (C) ou errado (E).
145
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
146
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
147
UNIDADE 13 | COMUNICAÇÕES
OFICIAIS: OFÍCIO, PARECER E
REQUERIMENTO
148
Unidade 13 | Comunicações Oficiais: Ofício, Parecer
e Requerimento
dd
O que é um ofício? A quem compete expedir o ofício e quem
pode ser seu destinatário? O que os verbos “parecer” e
“requerer” significam? Então, do que você acha que as
comunicações oficiais chamadas “parecer” e “requerimento”
tratam? E a mensagem, como uma das Comunicações Oficiais,
que características ela apresenta?
149
1 Ofício
• Pelo ofício são tratados assuntos oficiais de órgãos públicos, entre si ou com
particulares.
Exemplos:
b) endereço postal;
2 Parecer
150
Na Administração Pública, o parecer:
Tipos de parecer:
Partes de um parecer:
b) título – tem a palavra “parecer” seguida do número de ordem, dia, mês e ano;
3 Requerimento
151
• Só admite fechos próprios.
gg
Informe-se através do portal na internet da TV Escola sobre
como fazer um requerimento. Confira acessando link a seguir.
http://brasilescola.uol.com.br/redacao/requerimento.htm
Exemplos:
hh
A petição é um tipo de requerimento fundado no direito da
pessoa, na qual se pleiteiam direitos, sendo feita perante o juiz
competente ou que preside ao feito.
gg
Assista como formatar uma petição em documento Word
através do link a seguir.
https://www.youtube.com/watch?v=SbimsH0uQqI
152
Resumindo
153
Atividades
aa
1) Classifique como certo (C) ou errado (E).
154
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
155
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
156
UNIDADE 14 | COMUNICAÇÕES
OFICIAIS: PORTARIA, ORDEM
DE SERVIÇO, PROCURAÇÃO,
RELATÓRIO E TELEGRAMA
157
Unidade 14 | Comunicações Oficiais: Portaria,
Ordem de Serviço, Procuração, Relatório e
Telegrama
gg
Acesse a Portaria Interministerial do MEC e MF nº 8, de 5 de
novembro de 2015, que dispõe sobre o valor anual mínimo
nacional por aluno. Leia na íntegra através do link a seguir.
Discuta com seu colega, o que você entendeu por portaria.
http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/portarias/item/7698-
portaria-interministerial-mec-mf-n%C2%BA-8,-de-5-de-
novembro-de-2015
158
dd
Você sabe o que é uma procuração, um relatório e um telegrama?
Como fazer uma procuração? Você já recebeu algum telegrama?
1 Portaria
Partes:
b) título – denominação da autoridade que expede o ato (caso não venha em papel
próprio, já impresso com essa informação);
d) texto;
159
2 Ordem de Serviço
Pode ser:
Regula procedimentos internos em geral, tais como substituições nos encargos, sem
necessariamente assegurar remunerações.
a) Título – identificação, número e data da expedição do ato (a data pode vir após
o texto, antes da assinatura);
160
3 Procuração
4 Relatório
Partes:
161
c) Conclusão: tiram-se as conclusões, logicamente deduzidas da argumentação
que as precede;
• Local e data:
Exemplo
gg
Acessando o link a seguir você poderá assistir a um vídeo sobre
como realizar um relatório administrativo.
https://www.youtube.com/watch?v=y6hWUDYwMSo
5 Telegrama
• Seu uso se restringe àquelas situações de urgência em que não é possível o uso
do correio eletrônico ou fax.
162
• Não tem padrão rígido de forma e estrutura, devendo seguir o prescrito nos
formulários disponíveis em agências dos Correios e em seu portal na internet.
j) os sinais de pontuação podem ser substituídos por sua abreviatura (“.” ou “PT”)
Exemplo:
gg
Assista ao vídeo disponível no link a seguir, em que a história do
telégrafo é contada.
https://www.youtube.com/watch?v=hIN1wH4iYdg
163
Resumindo
Procuração é o instrumento legal usado por uma pessoa para dar a outra o
poder de representá-la.
164
Atividades
aa
1) Complete com uma das seguintes palavras: portaria, ordem
de serviço, procuração, relatório, telegrama.
165
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
166
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
167
UNIDADE 15 | DIPLOMA,
CERTIFICADO E CURRÍCULO
168
Unidade 15 | Diploma, Certificado e Currículo
dd
Qual a diferença entre um diploma e um certificado? Sabe
elaborar um currículo eficaz? Como preparar-se para uma
entrevista de emprego?
Nesta última unidade do curso, mais do que nunca estaremos juntos para participar da
expansão de seus conhecimentos, rumo à sua realização profissional. Durante a aula,
apresentaremos um modelo de currículo, na certeza de que você já está pronto para
ingressar no mercado de trabalho, ou para nele ascender. Sucesso!
169
1 Diploma
2 Certificado
https://www.youtube.com/watch?v=sEkFOl2jQ2k
3 Currículo
170
Essa expressão latina significa “trajetória da vida” e deve retratar sua vivência pessoal
e profissional, de forma a transmitir boas impressões junto aos responsáveis pela
seleção e recrutamento de pessoal.
CURRICULUM VITAE
DADOS PESSOAIS:
Idade: 35
Sexo: masculino
País: Brasil
CEP: 01564-084
Telefone: 3821-8639
E-mail: renatosp@zzm.com.br
ESCOLARIDADE:
Superior Completo
171
Curso 1: Cargos e salários
Local 1: SENAC
Local 2: SENAC
Local 3: Senac
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL:
Cargo 1: Sócio-Diretor
Admissão 1: 15/06/02
Saída 1: 20/12/04
Admissão 2: 01/02/05
Saída 2: 02/10/07
Admissão 3: 15/01/08
172
Saída 3: 20/10/15
Informações Complementares:
gg
Através do link a seguir, assista a um vídeo da “Série Primeiro
Emprego: Como fazer um currículo”. Confira!
https://www.youtube.com/watch?v=rGA-8veSNg4
Resumindo
173
Atividades
aa
1) Classifique como certo (C) ou errado (E).
174
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
Editorial, 2005.
BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004.
CASTRO, Cláudio de Moura. A Grande Heresia do Simples. Revista Veja, São Paulo, ed.
2448, a. 48, n. 42, abr. 2015.
FARIAS, Adriana; ÖBERG, Bárbara. Encruzilhada Perigosa. Revista Veja, São Paulo, a.
48, n. 43, p. 42, abr. 2015.
175
FERREIRA, Reinaldo M. Correspondência comercial e oficial. São Paulo: Ática, 1984.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto — leitura e redação. 6. Ed. São
Paulo: Ática, 1998.
IOSCHPE, G. Ler e escrever; pensar e existir. Folha de S. Paulo, Folhateen, São Paulo, 1
mar. 1999. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm01039921.
htm>. Acesso em: 12 nov. 2015.
LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Revista Veja, São Paulo, ed. 2125, 12 ago. 2009.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em: 11 nov.
2015.
ROCHA LIMA, C. H.; BARBADINHO NETO, R. Manual de Redação. 5. ed. Rio de Janeiro:
FAE, 1994.
176
Gabarito
a) hierarquizadora;
b) exploratória;
Unidade 1 F - F - V- V F - F - V- V V-F-V-F
c) analítica ;
d) de extrapolação;
Unidade 3 V-V-V-F C D B
Unidade 4 C D D 3-2-4-1
Unidade 5 B C A-B-C C
Unidade 10 D D-E-E-E D C
a) públicos;
b) cargos;
Unidade 11 - - -
c) ofício;
d)informativo.
Unidade 12 C-C-C-E - - -
Unidade 13 C-C-C-C - - -
Unidade 15 C-C-C-C - - -
177