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COORDENAÇÃO CENTRAL DE LICITAÇÃO - CCL

COORDENAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO EM LICITAÇÃO - CAAL


- CAPACITAÇÃO 2018 -

CURSO
FUNÇÕES ESPECÍFICAS DA EQUIPE DE APOIO

1. LICITAÇÃO - CONCEITO

Licitação é o procedimento administrativo composto de atos sequenciais, ordenados mediante os quais a Administração Pública
seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse, devendo ser conduzida em estrita conformidade com a Lei,
os princípios constitucionais e aqueles que lhes são correlatos.

2. RESPONSÁVEIS PELA CONDUÇÃO DA LICITAÇÃO

Consideram-se responsáveis pela licitação, os agentes públicos designados pela autoridade competente, mediante ato
administrativo próprio (portaria, por exemplo), para integrarem Comissão de Licitação ou para atuarem como Pregoeiro ou Equipe
de Apoio.

2.1. Comissão de Licitação

A comissão de licitação tem a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações
(nas modalidades de concorrência, tomada de preços e convite) e ao cadastramento de licitantes. Ela pode ser permanente e
especial.

A) Permanente - quando a designação abranger a realização de licitações por período determinado, não excederá a 02
(dois) anos.

B) Especial - quando for o caso de licitações específicas, extinguindo-se automaticamente com a conclusão dos trabalhos
licitatórios.

2.1.1. Composição (Art. 72, § 3º da Lei 9.433./05)

As comissões de licitação, permanentes ou especiais, deverão ser constituídas por, no mínimo, 03 (três) membros, sendo pelo
menos dois deles servidores qualificados, pertencentes ao quadro permanente do órgão da Administração responsável pela
licitação.

2.1.2 Investidura (Art. 72, § 5º da Lei 9.433./05)

A investidura dos membros das comissões permanentes não pode exceder a dois anos. Quando da renovação da comissão para o
período subsequente, é possível a recondução parcial desses membros. A lei não admite a recondução da totalidade.

2.1.3 Responsabilidade Solidária (Art. 72, § 6º da Lei 9.433./05) Apostila| Funções Específicas da Equipe de Apoio

Os membros da comissão de licitação respondem solidariamente pelos atos praticados, salvo se posição individual divergente
estiver devidamente fundamentada e registrada em ata, lavrada na reunião em que tiver sido tomada a decisão.

2.1.4 Substituição (Art. 72, § 1º da Lei 9.433./05)

Nas pequenas unidades administrativas e na falta de pessoal disponível, em caráter excepcional e só em caso da modalidade
convite, a comissão pode ser substituída por servidor formalmente designado para esse fim.

2.2. Pregoeiro e Equipe de Apoio

São responsáveis pela condução da modalidade Pregão. De acordo com o artigo 111 da Lei nº 9.433/05, compete à autoridade
superior do órgão ou entidade promotora da licitação, a designação do pregoeiro e dos componentes da equipe de apoio para a
condução do certame, seja ele na sua forma presencial ou eletrônica.

A Lei Estadual (Art. 111, § 1º) prevê a obrigatoriedade de capacitação específica para o servidor que irá atuar como pregoeiro, já no
caso da equipe de apoio que irá assessorar o pregoeiro, tal capacitação é recomendável, mas não exigível. As atribuições do
pregoeiro também estão previstas na Lei 9.433/05, no artigo 112. São algumas delas:

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• Coordenar e conduzir os trabalhos da equipe de apoio;


• Receber e examinar as credenciais e, proceder ao credenciamento dos licitantes;
• Receber a proposta escrita e os lances verbais;
• Analisar a aceitabilidade da proposta e efetuar sua classificação;
• Habilitar o licitante e adjudicar o objeto vencedor, entre outros.

Cabe a equipe de apoio dar todo o suporte necessário para o bom desenvolvimento das atividades do pregoeiro, visando o bom
andamento e eficiência do pregão.

São algumas funções da equipe de apoio:

• Recepção dos licitantes e de seus representantes;


• Recepção dos documentos (fax e originais);
• Elaboração de planilhas, atas, relatórios e mapas necessários ao certame;
• Numeração de páginas do processo licitatório;
• Abertura e encerramento de volumes;
• Criação da licitação nos sistemas eletrônicos;
• Impressão de relatórios nos sistemas eletrônicos, entre outros.

3. PREGÃO

É a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação, em que
a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas escritas e lances verbais em uma única sessão pública ou por meio de
utilização de recursos de tecnologia da informação.

O Pregão é modalidade alternativa ao convite, tomada de preços e concorrência para contratação de bens e serviços comuns. De
acordo com o artigo 8º, inciso XXXIII da Lei 9.433/05, “bens comuns são aqueles destituídos de complexidade técnica ou de
especialização, segundo pronunciamento técnico, qualquer que seja o valor estimado da contratação”.

De acordo com a Instrução Normativa nº 06/2004 exarada pela SAEB, o Pregão deve ser adotado para as licitações de contratação
de bens e serviços comuns, devido às suas peculiaridades. Além de não possuir valor estimado para contratação, no Pregão a
escolha da proposta é feita antes da análise da documentação, razão maior de sua celeridade. Além disso, ainda proporciona maior
transparência nos procedimentos adotados pela Administração.

O Decreto Estadual nº 8.590/03 em seu anexo único, traz um rol exemplificativo classificando os bens e serviços comuns. O prazo
fixado, para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 08 (oito) dias úteis. Deve ser
considerado na contagem dos prazos o que prevê o artigo 210 da Lei Estadual.

Há dois tipos de Pregão: Presencial e Eletrônico.


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3.1 Pregão Presencial

Art. 120, Lei 9.433/05

“[...] É aquele em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns é feita em sessão pública, por meio de propostas
escritas e lances verbais [...]”

3.2 Pregão Eletrônico

Art. 121, Lei 9.433/05

“[...] É aquele em que as atividades competitivas se realizam à distância, através da utilização de recursos de tecnologia da
informação [...]”
Para a execução do pregão eletrônico é necessário o credenciamento dos usuários e licitantes ao sistema eletrônico. Contudo, o
sistema acessado através da internet, possibilita a qualquer cidadão em tempo real, acompanhar os pregões e visualizar os
procedimentos adotados pelos pregoeiros, independentemente de senha.

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O sistema utilizado atualmente pela Administração do Estado da Bahia é o Licitações-e do Banco do Brasil, adotado em 18/07/2003
através de Termo de Cooperação Técnica entre a SAEB e o Banco do Brasil S/A.

Desde então, as licitações são processadas através do site www.licitacoes-e.com.br, devendo a Unidade, após designação (feita
pela autoridade máxima do Órgão/Entidade) e publicação no Diário Oficial, do pregoeiro e da equipe de apoio, enviar oficio à
Coordenação Central de Licitação – CCL, solicitando emissão de senhas para acesso dos servidores.

A listagem de documentação para expedição de senhas é a seguinte:

1. Cópia do RG;
2. Cópia do CPF;
3. Cópia de comprovante de residência atual;
4. Cópia de portaria ou nomeação no DOE;
5. Cópia do certificado de capacitação (para Pregoeiro);
6. Termo(s) de solicitação de senhas devidamente preenchido(s) e assinado(s) pela Autoridade Superior.

Após a expedição das senhas provisórias, o servidor deverá acessar o site e fazer a alteração para uma senha pessoal e
intransferível. Após a modificação da senha, este terá acesso aos procedimentos do sistema, de acordo com seu perfil. São 03 (três)
os perfis do sistema Licitações-e:

A) Representante: é o servidor responsável pela administração das compras e contratações, designado pelo estatuto, regimento ou
outro ato válido do órgão. Tem como função, designar os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação que atuarão
como pregoeiro e equipe de apoio, publicar as licitações, adjudicar os processos licitatórios com recurso e homologar o evento.

B) Pregoeiro: é o servidor do órgão responsável pela condução da licitação, atuando nas etapas de abertura, classificação e
desclassificação de propostas, condução da disputa em sala virtual e adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor,
quando não existe recurso.

C) Apoio: é o servidor do órgão responsável pela criação ou edição de uma licitação. É ele que deve auxiliar o pregoeiro em todas
as etapas do certame. Poderá promover alterações quando necessárias e autorizadas pela autoridade competente.

4. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA COMPOR PROCESSOS LICITATÓRIOS

O parecer nº PLC-LB-MQ–3953/2008 da Procuradoria Geral do Estado da Bahia, orienta acerca dos elementos e providências a
serem adotadas na instrução dos processos de licitação, com vistas a proceder à uniformização dos procedimentos adotados pelos
órgãos e entidades da administração púbica estadual.

São elencados no referido parecer os documentos necessários que compõem a fase preparatória do procedimento licitatório,
conhecida como “fase interna” da licitação.

Existem duas fases distintas no curso da licitação: a fase interna e a fase externa.

4.1 A Fase Interna


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Refere-se àquela em que a Administração verifica preliminarmente a necessidade e conveniência da contratação, avaliando
quantitativa e qualitativamente o que precisa ser adquirido, detalhando o modo a ser executado o serviço ou a aquisição do objeto,
o orçamento, os custos, assegurando a economicidade, eficiência e legalidade no processo licitatório.

São documentos da fase interna:


• Justificativa para a compra ou serviço;
• Termo de Referência;
• RM/RS – SIMPAS;
• Estimativa para a contratação;
• Dotação orçamentária e declaração do ordenador de despesa (impacto orçamentário);
• Autorização da autoridade superior para início do processo licitatório.
• Portaria que designou a comissão/pregoeiro;
• Minuta do edital;
• Análise jurídica das minutas (Lei 9.433/2005, art. 75);

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4.2 A Fase Externa


É a fase da realização dos atos e procedimentos do pregão a partir da sua divulgação, devendo ser conduzida em estrita
conformidade com as regras estabelecidas nos artigos 118 a 121 da Lei Estadual nº 9.433/2005.

Para a instrução processual da fase externa, devem ser juntados aos autos, oportunamente, os documentos previstos no art. 74 da
Lei 9.433/05. Prevê o artigo 54 da Lei 9.433/05, que os avisos contendo os resumos dos editais de licitação deverão ser publicados,
no mínimo, por 01 (uma) vez no Diário Oficial do Estado e uma ou mais vezes em jornal diário de grande circulação no Estado e,
sempre que possível, disponibilizados nos meios eletrônicos de comunicação, cada modalidade com os seus seguintes prazos
mínimos de antecedência, até o recebimento das propostas ou realização do evento. Para a publicação dos avisos de licitação, o
pregoeiro juntamente com a equipe de apoio deve atender os padrões estabelecidos através da Instrução Normativa nº 007/2017
da Saeb.
Cabe à Equipe de Apoio do Pregoeiro a criação da licitação no SIMPAS, com a posterior disponibilização do Edital no
comprasnet.ba, bem como, no site licitações-e do Banco do Brasil quando se tratar de Pregão Eletrônico. Também deverão ser
adunados ao processo os relatórios extraídos dos referidos sistemas para instrução processual.

5. MODELO DE ORGANIZAÇÃO PROCESSUAL


5.1 Para Pregão Presencial:
• Edital e PCT;
• Aviso da Licitação;
• Questionamentos e respostas ao Edital (se houver);
• Impugnação ao Edital (se houver);
• Pauta da Licitação;
• Credenciamento;
• Tabela do Valor Referencial;
• Mapa de Lances;
• Ata da licitação;
• Proposta(s) da(s) empresa(s) participante(s);
• Empresa(s) desclassificada(s)/inabilitada(s);
• Proposta(s) vencedora(s)/documento(s) de habilitação;
• Relatórios do SIMPAS (mapa da licitação/totalização/parecer interno);
• Despacho para homologação da autoridade superior;
• Publicação do resultado da licitação;
• Despacho de encaminhamento para contratação.

5.2 Para Pregão Eletrônico :

• Edital e PCT;
• Aviso da Licitação;
• Lotes da Licitação;
• Questionamentos e respostas ao Edital (se houver);
• Impugnação ao Edital (se houver);
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• Empresas Interessadas;
• Resumo da Licitação;
• Histórico da Licitação;
• Tabela do Valor Referencial;
• Ata da licitação;
• Empresa(s) desclassificada(s)/inabilitada(s);
• Proposta(s) vencedora(s)/documento(s) de habilitação;
• Relatórios do SIMPAS (mapa da licitação/totalização/parecer interno);
• Despacho para homologação da autoridade superior;
• Publicação do resultado da licitação;
• Despacho de encaminhamento para contratação.

Vale salientar que, esta lista refere-se aos documentos normalmente elencados no Pregão, podendo ser acrescidos de outros que
se fizerem necessários diante do decurso do certame.

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6. CADASTRO UNIFICADO DE FORNECEDORES - CAF

O Cadastro Unificado tem por finalidade cadastrar os interessados, pessoas físicas ou jurídicas, para participarem de licitações
realizadas por órgãos e entidades da Administração Pública direta, autárquica e fundacional, e entidades de direito privado
integrantes da Administração Pública.

O Cadastro Unificado de Fornecedores fornece aos interessados o Certificado de Registro Cadastral – CRC – que pré- habilita de
forma genérica, o fornecedor a participar de qualquer modalidade de licitação, desde que possua o código de família exigido no
edital ou um Certificado de Registro Simplificado – CRS – que pré–habilita de forma genérica o fornecedor a participar de licitação,
desde que possua o código de família exigido no edital, fazendo-se necessária a apresentação de documentação complementar, a
depender da modalidade de licitação. Os certificados têm validade de 12 (doze) meses podendo ser renovados anualmente.

Para obter o CRC a empresa deverá apresentar os documentos relativos à habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista,
qualificação técnica e qualificação econômica – financeira e o para obter o CRS os documentos relativos à habilitação jurídica,
regularidade fiscal e qualificação técnica.

7. DOCUMENTAÇÃO PARA HABILITAÇÃO CADASTRAL

Para a habilitação das pessoas físicas ou jurídicas interessadas em participar de licitações exigir-se-á documentos relativos a:

I - habilitação jurídica;

II - regularidade fiscal;

III - qualificação técnica;

IV - qualificação econômico-financeira;

V - comprovação de não realização no estabelecimento de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 (dezoito) anos
e de qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo, na condição de aprendizes, a partir de 14 (quatorze) anos.

I – Para a Habilitação Jurídica:

a) Cédula de Identidade dos sócios;

b) Para Firma Individual: Registro Comercial;

c) Para Sociedades Comerciais: Ato Constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, acompanhado das alterações registradas;

d) Para Sociedade por Ações: Ato Constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, acompanhado das alterações e de
documentos de eleição de seus administradores;

e) Para Sociedades Civis: Inscrição do Ato Constitutivo, acompanhada da prova de diretoria em exercício.
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f) Para Empresa ou Sociedade Estrangeira em funcionamento no país: Decreto de autorização e ato de registro ou autorização
para funcionamento expedido por órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

II – Para a Regularidade Fiscal:

a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);

b) Prova de inscrição no Cadastro de Contribuintes Estadual (venda de mercadoria) ou inscrição no Cadastro de Contribuintes
Municipal (prestação de serviço), relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade;
Obs.: Cadastro de Contribuintes Estadual e Municipal em casos de execução das duas atividades (vendas e serviços);

c) Prova de regularidade com: Fazenda Federal, Dívida Ativa da União, Fazenda Estadual e Fazenda Municipal do domicílio ou
sede do licitante;

d) Prova de regularidade com a Fazenda Estadual da Bahia adquirida no endereço eletrônico www.sefaz.ba.gov.br, (Inspetoria
Eletrônica – ICMS – Certidões – Emissão);

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e) Prova de regularidade com FGTS e INSS (CND), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos
por lei.

III – Para a Qualificação Técnica:


a) Registro ou inscrição na entidade profissional competente e comprovante de pagamento da respectiva anuidade;

b) Comprovação de aptidão para desempenho da(s) atividade(s) que se propõe, através de atestados fornecidos por pessoa jurídica
de direito público e privado, indicando local, volume, quantidade, cumprimento de prazo, preços ou outros dados de fornecimento,
que permitam avaliar o desempenho do fornecedor;
* no caso de empresas fornecedoras de bens, atestados em que constem todos os produtos que pretendem fornecer, em
papel timbrado de quem o expediu;
* no caso de empresas para realização de obras e/ou serviços, deverão apresentar atestados de responsabilidade técnica,
devidamente registrados na entidade profissional competente;

c) Alvará de fiscalização fornecido pelo Serviço de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde, para empresas que se propõem a
industrializar e/ou comercializar alimentos, produtos farmacêuticos e químicos, materiais e instrumentos médicos, odontológicos e
afins, e prestarem serviços de desinsetização;

d) Autorização do Ministério da Saúde, publicado no Diário Oficial da União (DOU), para empresas que se propõem a industrializar
e/ou comercializar produtos farmacêuticos;

e) Certificado de Regularidade fornecido pela Secretaria de Segurança Pública, para empresas que se propõem à prestação de
Serviços de Segurança;

f) Alvará de Funcionamento expedido pelo Ministério da Justiça, para empresas que se propõem à prestação Serviços de
Segurança;

g) Certificado de Segurança expedido pela Polícia Federal, para empresas que se propõem à prestação Serviços de Segurança;

h) Licença de Funcionamento expedida pelo Ministério da Justiça, para Fabricante ou Revendedor de armamento, munições e
afins;

IV – Para a Qualificação Econômico-Financeira:

a) Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei (cópias
extraídas do livro contábil Diário devidamente autenticado na Junta Comercial, incluindo Termo de Abertura e Termo de
Encerramento, e Declaração de Habilitação Profissional – DHP, emitida pelo Conselho Regional de Contabilidade – Res. CFC nº
871/2000), que comprovem a boa situação financeira da empresa;

b) Certidão negativa de Falência ou Concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução
patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física (validade de 90 dias).

8. REGISTRO CADASTRAL DE EMPRESAS ESTRANGEIRAS


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As empresas estrangeiras que não tenham filial ou representante legal no País atenderão as exigências estabelecidas, mediante
apresentação de documentos equivalentes, autenticados pelos respectivos Consulados e traduzidos por tradutor juramentado,
consorciando-se com empresas brasileiras ou estabelecendo representante legal no Brasil, com poderes expressos para receber
citação e responder administrativa e judicialmente.

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