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A literatura pesquisada (STREY, 2011) conta um pouco do histórico da

Psicologia Social, do ponto de vista de vários estudiosos da área que são


citados pela autora. A mesma sempre correlaciona o tema com os
acontecimentos sociais das épocas citadas, ou seja, elucida a trajetória da
Psicologia Social como um termômetro das ocorrências e condutas sociais em
determinados períodos da história humana.
Desta forma é possível observar, que a autora, elucida (tenta ao menos)
o processo de desenvolvimento da Psicologia Social, tomando como objeto as
ocorrências, entidades, episódios e/ou circunstâncias, onde o passado (de
acordo com a literatura pesquisada) ao invés de servir somente para
esclarecer/elucidar acaba (pela ausência de linearidade do processo de
construção do conhecimento e/ou desenvolvimento) por reproduzir as ações
passadas. Neste caso, a autora esforça-se para não abordar o tema somente
sob a concepção positivista, embora cite estudiosos da área que defendiam
essa corrente filosófica.
Denominado como precursor da Psicologia Social, de vista de Wilhelm
Wundt (1832-1920), discorre sobre o tema, sempre concatenando o mesmo
com concepções filosóficas, sobretudo; a positivista. É relevante ratificar que o
positivismo concebe que o único caminho para o conhecimento verdadeiro é o
conhecimento científico, porém, até chegar nesse estágio, o indivíduo e/ou
grupos de indivíduos, tende a passar por outras etapas de “identificação” e/ou
“construção” do saber verdadeiro.
A Psicologia Social visa à compreensão das interações humanas, e a
utilização de uma só teoria para “explicar” a evolução da Psicologia Social, se
torna um erro segundo Danziger (1979) apud Strey (2011). Este pensamento
de Danziger (1979 apud STREY, 2011) se dava por conta da utilização e
supervalorização de apenas uma corrente filosófica para fundamentar as
práticas e existência da Psicologia Social; o positivismo.
De acordo com Jean Claude, os processos contribui para a construção
das representações identitárias. É um processo de comparação social e de
auto atribuição que respeita às representações do si – mesmo. Sendo os
processos de categorização social e de atribuição social que contribui para a
construção das representações endogrupo e exogrupo.
O endogrupo e exogrupo se organizam, e são feitas várias comparações
que os levam a estabelecer diferenciações sendo mais ou menos importante
para si – mesmo. Essa diferenciações que levam os indivíduos a estabelecer a
distâncias entre si – mesmo, endogrupo e o exogrupo. Pois com isso acaba
nascendo o duplo sentimento de semelhança, que o chamamos identidade.
Nestas representações sociais tem um esquema segundo e três modalidades.
Como reguladores identitários em sinergia com as diferenciações do si –
mesmo em relação ao endogrupo e o exogrupo, seja o sistema identitários em
sua globalidade.
Segundo o endogrupo e o exogrupo aparecem com mais pertinentes, a
expressão da identidade é diferente num mesmo indivíduo. Compreendemos
que é dinâmico o fenômeno identitário.
Este sistema é regulado por estruturas de crenças estáveis, isso é, por
representações coletivas, representações do social e representações sociais.
Portanto, é provavelmente essas comunidades de crenças dá mesmo
sentimento de identidade seu caráter contínuo. Pois somos fiéis a nós mesmos,
e compartilhamos nossas crenças com os outros.
De fato, a utilização de uma estratégia identitária pode ser feita a
distância, que o indivíduo vai manter ou buscar entre a representação de si
mesmo, do endogrupo e a do exogrupo.
No sentindo da aproximação entre – si mesmo e o endogrupo depende da
afirmação de uma pertença (KASTERSZTEIN, 1990).
A reivindicação de singularidade poderá fazer – se pela rejeição, ao nível
do si – mesmo, e das características dos endogrupo. Pode ser feita pela
distância que o indivíduo introduzirá entre si – mesmo e o exogrupo. Seja a
individualização que pode apoiar – se às representações desses grupo de
pertença e de não pertença. Com isso, poderá realizar a supervalorização de
critérios distintivos na comparação com outrem.
Enfim, a consideração é possível levar a estratégias “intermediárias” que
as crenças partilhadas, as representações sociais, mas deixam as
representações identitárias intactas.
Apensar que as diferentes estratégias identitárias são as preocupação
de valorização de si – mesmo. Levantando – se as questões das estratégias
utilizadas pelos membros dos grupos dominados. Os membro desse grupo é
consequentemente coagidos a integrar em suas representações identitárias
elementos desvalorizastes.
De acordo com Moscovici 1961, as estratégias identitárias de pertença e
de singularização podem se basear no processos em representações sócias ou
identitárias. Mas essas representações constituem os pontos de referências a
partir dos quais os indivíduos podem se manifestar sua identidade, em
palavras, mas também em atos. Por isso, cumprem um papel fundamental nas
dinâmicas e nas estratégias identitárias.
As Construções identitárias como si – mesmo é uma estrutura cognitiva
em evolução, das mesma representações intergrupos também podem evoluir.
Essas interações sociais e as experiências individuais são suscetíveis de
inflectir os conteúdos e a estruturação dessas representações identitárias.
Mas essas noções relativamente vastas de interações e de experiências, é
possível fazer várias distinções. Os processos que é evocam, é que permitem
ao indivíduo gerar conhecimento sobre si mesmo os grupos, pode – se
imaginar ação permanente processos de comunicação e de influência social
(CHRYSSOCHOOU, 2003). O indivíduo talvez não seja único ator de sua
própria construção identitária.
Os estereótipos não seriam se não reflexos da realidade dos grupos
sócias. Pois eles seriam apreendidos quer diretamente pela interação com os
membros desses grupos, pela exposição à mídia.
Os grupos sócias seriam “realidades” independentes da percepção que
os indivíduos podem ter dela. Se escreve numa perspectiva ideológica à qual
podem aderir.
Então devem considerar as fontes de comunicação e de influência são outros
tantos atores sociais que participam na construção de uma “realidade” social
partilhada.
De acordo com Ana Bock 1991, seu estudo foi o processo de trabalho
dos profissionais de psicologia e a produção da consciência. Sendo as três
categorias de análise: atividade, consciência e identidade.
A unidade fundamental da vida é entendida como a atividade. É o
conhecimento humano, da subjetividade, do mundo interno e da consciência. O
homem tem a sua atividade inserida na relações sociais, interioriza não o
mundo das coisa circundantes, mas entre o mundo dos outros homens, e da
humanidade. Os processos externos e internos do sujeito se une, e faz a
divisão do mundo exterior e interior como esferas totalmente distintas.
A consciência é um produto das relações sociais e da atividade. Sendo
como um produto subjetivo, é apropriação do mundo objetivo pelos homens e
se produz como base a atividade sobre o mundo, a linguagem e as relações
sociais.
A consciência é caracterizada pela presença da relação interna entre
social e sentido pessoal. Sendo que a prática social da humanidade tem uma
forma de significação. A significação permita que homem assimile a
experiência generalizada e refletida da humanidade. A cristalização da palavra
surge como seu condutor sensível.
As Representações Sociais são mediações entre a atividade e a
consciência e que permite encontrar no nível do empírico, o que possibilita
captar o processo de consciência dos indivíduos (Lane, s / d: 6).
As Representações Sociais tem um conhecimento concreto da
consciência, uma forma de expressão de conteúdo. É veiculadas pela
linguagem, são dados empíricos e portanto são o ponto de partida pata análise
da consciência.
A terceira categoria é análise da identidade social. É compreendida
como movimento, como processo de identificações que reflete as ações do
indivíduo, seu trabalho, sua história de vida e seu projeto.
De acordo com a sua categorias de análise: atividade, identidade e
consciência, e suas mediações no empírico: representações sociais e a
linguagem – propõem uma reflexão sobre a categoria profissional dos
psicólogos, na tentativa de contribuir à busca de um projeto mais crítico de
atuação profissional.
A postura metodológica possui três pressuposto fundamental: a
importância da pesquisa empírica; a importância da análise, pois o empírico
não é auto suficiente, e a transformação do empírico em concreto pela análise.
Os estudo mostra 11 sujeitos. Os psicólogos entendem por singularidade que
carrega características da totalidade da categoria, que apresentam as
características da totalidade da categoria que só apresenta como um todo por
estar presente em cada um.
Ana Bock relata que a psicologia apareceu sempre como uma ciência
capaz de contribuir para transformação, ou seja, do indivíduo e da sociedade.
No entanto, essa profissão tão valorizada pelos psicólogos que não possui o
mesmo reconhecimento sociais.
Mas com alguns detalhamentos com a sociedades percebidas no cotidiano das
pessoas, em uma sociedade que por aventura não oferece condições ao
desenvolvimento do psiquismo. A sociedade está gerando alguns problemas, e
finalmente, com a psicologia pode contribuir.
Foram analisados vários locais de trabalho - instituição, consultório e
universidade, nesses locais os psicólogos trabalham com algumas atividades
diversas e desenvolvem processos de consciência.
A atividade na universidade é rica, heterogênea, mas ganha pouco, os
projetos coletivos de trabalho e a universidade não ser a própria com o trabalho
do psicólogo, em consultório ou na instituição, para ter novos conhecimentos.
A atividade institucional, nos apresentam propiciar um avanço maior de
consciência do psicólogo. A vivência de hierarquia e seus conflitos, as
condições de trabalho, todas essas condições já descrita colocam
permanentemente em questão profissão e a ciência.
O consultório, apresenta uma experiência de trabalho que contribui o
seu desenvolvimento do saber psicólogo. Existe as contradições sócias, que os
embates de ideias que refletem a luta política que acontece na sociedade.
Porém, avalia –se assim técnica e teoria, mas não a profissão.
De acordo com a Bock, “o ser psicólogo, é uma profissão de ajuda.” Os
psicólogos não têm clareza sobre o fazer psicológico, não desenvolveram
durante a formação, um conceito sobre a atuação psicológica.
Autora menciona como o fazer de consultoria estaria no treino que ocorre na
faculdade: as clínicas psicológicas, o tipo de estágio, as experiência bem
sucedidas que o professores trazem, as disciplinas, terapia, diagnóstico, tudo
encaminha na direção da formação técnica especializada do trabalho clínico,
que ocorre em consultórios.
Os psicólogos na instituição apresentam estar mais próximos da solução
desses problemas, na medida que compartilham com outros profissionais as
dificuldades, em melhores condições de seu fazer profissional; mas sempre
está associada à o compromisso que o psicólogo desenvolve na instituição.
Ana Bock faz a última análise foi a identidade dos psicólogos. Os
psicólogos têm ocultado parte de si, não contida na identidade pressuposta.
São conteúdos críticos, são vidas não vividas, que se tornam mais difíceis de
se realizar na sociedade em que o lucro, as disputas do poder, e a exploração
são características essenciais.
Apontou como foi necessário os esforços na direção de compreender a
história da profissão, a sociedade em que essa profissão se insere, para poder
compreender as sus possibilidades e os limites. Essa reflexão surge um projeto
que a transformação de cada um, transformação do fazer e do saber
psicológicos e a tão sonhada transformação social.
A ideia da consciência está entrelaçada com a atividade material, e com
elas aparece a identidade, que buscam compreender a ciência e a profissão
que estão construindo, e o psicólogo que nós somos.

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