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negação da doença
revolta
culpa e sensação de punição
ansiedade
depressão
projeção
solidão
distúrbios neuróticos
comportamento “esquizóide”
frustração de sonhos e projetos
privação da realização
regressão e busca de proteção
intolerância emocional
negativismo
imaturidade
dificuldades em
tomar decisões
insegurança frente a vida
temores difusos
intolerância à incertezas
intolerância a perdas
rigidez nos relacionamentos
ambivalência afetiva
resistência a mudanças
resistência a figuras de autoridade
desafio a limites
problemas com a sexualidade
instabilidade escolar (dificuldade na leitura e escrita)
transtornos de sono (pesadelos, terror noturno)
Percepção concreta da
doença e da hospitalização
afetando a vida cotidiana:
18 meses a 3 anos Pensamento concreto
sofrimento intenso
não compreende
hospitalização
dificuldades de adaptação
temor da separação
ansiedade no confronto com
estranhos e diante dos
procedimentos
Fantasias assustadoras
Perda da autonomia
18 meses a 3 anos Busca de autonomia Aumento dos comportamentos
de vínculo e regressão
Luta para manter habilidades
adquiridas
Intensa reação contra
restrições da doença
18 meses a 3 anos Imposição contra Agressividade
limites Ambivalência ou relutância da
família na imposição de
limites determinam
interferência no
desenvolvimento do controle
do impulso
Espontaneidade
máxima Regressão: anorexia,
lambuzar-se regressivo,
Flutuações recusa à mastigação, perda do
dependência controle esfincteriano
/independência,
3 a 6 anos Gratificações primitivas/caráter
Jogos cooperativos pré-genital
/integrados,
Balanceio, masturbação,
Relações com novos chupar o dedo
amigos,
Retardo do ingresso na
Desenvolvimento escola, aumento da
psicossexual dependência, raiva por ser
diferente
Raiva/culpa
Frustração de sonhos e
projetos
Fluidez – aproxima a
criança dos sentidos,
penetra na armadura
protetora
Crianças inseguras –
sensação de controle e
domínio
Hospital de Crianças Recorte e colagem de Hospital Real X Imaginário
figuras do Hospital Doença X Cura
Vida e Morte
Eliminação de falsos
conceitos
Os atendimentos psicológicos devem ocorrer diariamente, aos
pacientes internados e seus familiares, em grupo ou individualmente, estando
fundamentados na psicoterapia breve/focal.
O atendimento psicológico na Enfermaria de Pediatria, segue um
Programa de atendimento no qual estão inseridas as seguintes estratégias
psicológicas:
Desenho livre
Desenho dirigido
Pintura livre a dedo
Pintura de modelos prontos
Pintura de manuais
Desenhos desafios
Desenho de polaridades
Recortes e colagem
Modelagem
Dramatização
Comemoração de datas festivas
Jogo palavra de criança
Banho de sol
Construindo meu brinquedo
Boneco paciente
Clínica veterinária
Árvore da vida
O trenzinho
Oficinas de criatividade
Banho de sol
Visitando o hospital
Contação de histórias
Hospital das crianças
Cineminha
Todas estas estratégias vem de encontro ao objetivo primordial do
atendimento à crianças doentes e hospitalizadas, a Humanização como
compromisso do atendimento.
Objetivos:
participação ativa no processo de doença, tratamento e hospitalização;
minimização de angústias e sofrimento gerados a partir da doença;
diminuição de fantasias e falsos conceitos em relação a doença e
tratamento;
projeção e identificação de conteúdos inerentes ao processo de doença;
preventivo, diagnóstico e terapêutico;
Recursos materiais:
papel pardo (coletivo);
canetinha hidrocor ou giz de cera;
fita crepe;
sucata (para cabelo, roupa, fios de lã, barbante, etc)
DRAMATIZAÇÃO
Objetivos:
possibilitar a expressão e elaboração de polaridades, medos, fantasias,
desejo de transformação e expectativas das crianças;
aliviar as angústias referentes à sua condição por meio de projeção;
trabalhar dúvidas e falsos conceitos em relação a doença, tratamento,
cirurgias, exames, etc.
integração entre as crianças.
Recursos Materiais:
bonecos; fantoches
bonecos vestidos de médico;
bonecos vestidos de paciente;
roupas de médico e paciente para crianças;
equipamentos médicos de brinquedo (injeções, xaropes, estetoscópio,
tesoura, algodão, soro, etc.);
fantasias;
animais de pelúcia ou borracha.
Recursos materiais:
tinta guache;
pincéis;
saquinhos de tecido de tamanho médio;
caderneta (vide modelo nos anexos);
caneta esferográfica para o preenchimento dos dados da caderneta;
varal e pregador (podem-se utilizar outros recursos);
estrelinhas coloridas;
cola.
Objetivos:
sair da unidade, possibilitando a quebra da rotina interna das crianças
hospitalizadas;
reforçar o vínculo com a vida (atividade que a criança fazia quando era
sadia);
integração das crianças do grupo;
a partir da mensagem ou de aspectos do conteúdo da história pode-se
amenizar angústias, medos e propiciar, por meio de projeção ou
identificação com personagens, um gancho para a elaboração de
conflitos.
Recursos Materiais:
bloquinho de folhas destacáveis para confecção dos bilhetes e
dinheirinhos;
giz de cera, lápis de cor ou canetinha hidrocor;
televisão;
vídeocassete;
filme;
caso tenha trabalho prévio e posterior, utilizar materiais como livro com a
história do filme, sulfite, cartolina, fantoches, etc.
TRENZINHO
Objetivos:
Recursos materiais:
Cartolina (para o trenzinho);
Revistas;
Cola;
Tesoura;
Caneta hidrocor;
Fita crepe.
Objetivos:
possibilitar a expressão de angústias e medos diante da situação de
doença, tratamento e hospitalização;
minimizar as fantasias e falsos conceitos em relação a situação (doença,
tratamento e hospitalização);
estimular a participação mais ativa no processo de doença e tratamento;
reforçar a capacidade de enfrentamento;
estimular a busca de soluções frente as dificuldades inerentes a
situação;
integração entre as crianças.
Recursos materiais:
desenhos com desafios;
lápis de cor ou giz de cera.
DESENHO LIVRE
Objetivos:
externar através do desenho seus sentimentos e serem ajudadas, por
meio de projeção, na elaboração dos mesmos (culpa, agressividade,
saudades da família, fantasias e medos), de maneira livre, não dirigida;
desenvolver criatividade e habilidades gráficas interrompidas e
bloqueadas pelas limitações inerentes à condição de doença e
hospitalização;
oferecer ao psicólogo subsídios para identificar conteúdos internos da
criança através da análise do grafismo e do conteúdo projetivo do
desenho.
Recursos materiais:
papel sulfite, cartolina ou papel pardo (coletivo);
giz de cera, lápis de cor, tinta guache ou pintura a dedo;
fita crepe.
Objetivos:
externalização de sentimentos por meio de projeção;
favorecer a elaboração ou minimização dos sentimentos (culpa,
agressividade, saudades de casa, medos, etc.);
oferecer ao psicólogo subsídios para identificar conteúdos internos da
criança através da análise do grafismo e do conteúdo projetivo do
desenho.
Recursos materiais:
papel individual ou coletivo;
giz de cera, lápis de cor ou caneta hidrocor;
fita crepe.
"Quando se interna uma criança, o Hospital tem que assumir tarefas que
vão além da função curativa, tarefas que devem cumprir-se de maneira tal que
criança implica sua relação com outras crianças, com os adultos, com o brincar
Recuperar capacidades
Desenvolver senso de controle
Exercitar a flexibilidade e espontaneidade
Reparar frustrações
Exercitar mecanismos de adaptação ao desconhecido
Melhorar seu desempenho
Recuperar capacidade de diversão
Recuperar motivação e volição
DUARTE, I. (1992) Infância. In: Duarte, I.; Bornholdt, I.; Castro, M.G.K. A prática
MELLO Fº, J. e cols. (1992) Psicossomática Hoje. Porto Alegre, Artes Médicas.
ROMANO, B.W. (org.) (1994) A Prática da Psicologia nos Hospitais. São Paulo,
Editora Pioneira.
TORRES, W.C. (1999) A Criança Diante da Morte: Desafios. São Paulo, Casa
do Psicólogo.
VESSEY, J.A.; MAHON, M. M. (1990) Therapeutic play and the hospitalized child.