O artigo propõe a realizar um estudo crítico sobre as principais correntes teóricas das Ciências Sociais dominação masculina, dominação patriarcal e relacional, relativas à casuística da violência contra a mulher no Brasil, desenvolvidas a partir da década de 1980.
Portanto, a partir dessa visão de uma relação existente entre a origem da literatura sobre essa temática e o contexto social e político no Brasil nessa época.
Título original
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E VIOLÊNCIA DE GÊNERO
O artigo propõe a realizar um estudo crítico sobre as principais correntes teóricas das Ciências Sociais dominação masculina, dominação patriarcal e relacional, relativas à casuística da violência contra a mulher no Brasil, desenvolvidas a partir da década de 1980.
Portanto, a partir dessa visão de uma relação existente entre a origem da literatura sobre essa temática e o contexto social e político no Brasil nessa época.
O artigo propõe a realizar um estudo crítico sobre as principais correntes teóricas das Ciências Sociais dominação masculina, dominação patriarcal e relacional, relativas à casuística da violência contra a mulher no Brasil, desenvolvidas a partir da década de 1980.
Portanto, a partir dessa visão de uma relação existente entre a origem da literatura sobre essa temática e o contexto social e político no Brasil nessa época.
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E VIOLÊNCIA DE GÊNERO: NOTAS
SOBRE ESTUDOS FEMINISTAS NO BRASIL.
O artigo propõe a realizar um estudo crítico sobre as principais correntes
teóricas das Ciências Sociais dominação masculina, dominação patriarcal e relacional, relativas à casuística da violência contra a mulher no Brasil, desenvolvidas a partir da década de 1980. Portanto, a partir dessa visão de uma relação existente entre a origem da literatura sobre essa temática e o contexto social e político no Brasil nessa época.
Dominação, Patriarcado E Violência Contra As Mulheres.
A violência contra a mulher saiu os primeiros estudos na década de
1980, e a implementação das Delegacias da Mulher, eram focados na sistemática desenvolvida nestas: tipos criminais denunciados, perfil da mulher vítima de violência e identificação dos potenciais agressores. Para compreender esse fenômeno social, são selecionados três das principais correntes teóricas, sendo: a da dominação masculina, a da dominação patriarcal e a relacional. De acordo com Chauí, as diferenças entre o feminino e masculino é transformação de desigualdades hierárquicas que através do discursos masculinos sobre a mulher, os quais incidem especificamente sobre o corpo da mulher. Sendo que o discurso masculino sobre o corpo feminino define a feminilidade a partir da capacidade da mulher reproduzir. A socióloga Heleieth Saffioti, ela introduz no brasil a perspectiva feminista e marxista do patriarcado. Pela fala da Saffioti, o patriarcado não é só resumo do sistema de dominação, mas é modelado pela ideologia machista. Sendo que autora salienta, o principal beneficiado do patriarcado capitalismo – racismo que é o homem rico, branco e adultos. Portanto, a violência contra as mulheres é o resultado da socialização machista. A autora Saffioti, a rejeita a ideia de que as mulheres sejam cúmplices da violência, ao contrário de Chauí. As mulheres submetem à violência não porque consintam, pois elas são esforçadas a ceder porque não têm o poder para consentir, para Saffioti.
Relativizando dominação – vitimização
A teoria sobre os estudos da violência contra as mulheres, relativiza a perspectiva dominação vitimização. Segundo Gregori, o discurso feministas do SOS Mulher, compreende que a mulher é vítima da dominação masculina que promove a violência conjugal. Na violência conjugal trata – se mais de um jogo relacional, do que de uma luta de poder. Para o Gregori, considera que a mulher tem uma autonomia a participa ativamente na relação violenta, ao contrário de Chauí. Portanto, no exemplo de Chauí, entende que a mulher é como cumplice da reprodução dos papéis de gênero que alimentam a violência. Já para Gregori, não é explicado cumplicidade como um mero de instrumento de dominação. Vemos que o autor Gregori, ele não culpa a mulher da sua participação na produção de vitimização. A importância é entender os contextos nos quais a violência ocorre e o significado que assume. De acordo com o texto, o discurso vitimista não é só limita a análise da dinâmica do tipo de violência como também não oferece uma alternativa para a mulher. Tratamos que a mulher pode ser também cúmplice de sua própria vitimização, mas sendo que algumas ressalvas pela análise de Gregori. Sendo que a primeira ressalva, mostra a perspectiva teórica. Para Saffioti, é entendido que não se compreende que o fenômeno da violência como algo que acontece fora de uma relação do poder. Já na segunda ressalva, Gregori analisa os dados. A partir de entender os contextos nos quais a violência ocorre e o significado que assume, o Gregori não examina de fato esses contextos. Porém, o sentido das queixas é variado do contexto que é produzidas e da história de vida das mulheres.
Gênero, violência e cidadania
No século 80, começa ocorrer a mudança teórica sobre os estudos
feministas no Brasil. Sendo influenciados por uma nova perspectiva de gêneros, os estudos da violência contra mulheres no Brasil, passa por uma nova expressão Violência de Gênero.
Segundo Saffioti, a violência de gênero é uma categoria de violência mais
geral, que abrange a violência doméstica e a violência intrafamiliar. A violência de gênero ocorre no sentido homem contra mulher, mas pode ser perpetrada, por um homem contra outro homem ou por uma mulher contra outra mulher. Na violência familiar é envolvido membros de uma mesma família extensa ou nuclear. Na Violência doméstica são apresentados dois pontos sobreposição com a familiar. Pode ser atingido por pessoas que não há pertence à família, vivem, parcial ou integralmente, no domicílio do agressor. Por tanto, o texto nos traz que as pesquisas sobre a violência contra as mulheres passam a enfatizar a uma preocupação com ampliação dos direitos humanos das mulheres e o exercício de sua cidadania no âmbito das instituições públicas, sendo principalmente na esfera justiça. AS ONDAS DOS MOVIMENTOS FEMINISTRAS E O EUROCENTRISMO DA HISTÓRIA.