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Perturbações de internalização
Uma distinção importante que deve ser feita é entre distorções cognitivas e
défices cognitivos em jovens. Enquanto os défices estão associados a uma falta de
competências cognitivas, as distorções incluem um pensamento que é disfuncional ou
enviesado. Com os défices, há uma falta de um pensamento de antecipação em situações
que requerem alguma consideração/planeamento. Com as distorções, a disfunção
cognitiva acontece não na falta de processamento de informação mas na presença de um
pensamento disfuncional.
a) Comportamentos de oposição
b) Birras
c) Dificuldades de concentração
d) Agitação motora
e) Dificuldades em adormecer, despertares noturnos ou pesadelos;
f) Queixas físicas
g) Comportamento muito responsável
h) Comportamentos repetitivos, focado no corpo, como roer as unhas ou morder os
lábios
i) Resposta excessiva ao erro ou às chamadas de atenção do adulto
j) Isolamento
Além disto, as investigações tem demonstrado que pais de crianças ansiosas tem
mais probabilidade de adotar padrões disfuncionais de responderem a discussões diretas
com as suas crianças, ao modelarem eles próprios o comportamento ansioso.
Individuais Ambientais
Influências genéticas: transmissão genética de Eventos de vida negativos: a experiência de
características físicas e psicológicas dos pais para incidentes adversos e circunstâncias de vida
os adolescentes. negativas e duradouras. Eventos de vida negativos de
vida e níveis elevados de stress aumentam a
suscetibilidade para o desenvolvimento de
problemas de ansiedade.
Inibição Comportamental: A tendência Condicionamento: O processo de aprendizagem
comportamental para reagir com apreensão ou através da qual o estímulo previamente neutro é
reserva quando confrontado com pessoas ou percebido como um prenúncio de algo aversivo.
situações desconhecidas. Crianças e adolescentes Através do condicionamento, crianças e adolescentes
que demonstram esta tendência comportamental podem adquirir um medo ou fobia de forma direta.
apresentam níveis mais elevados de sintomas de
ansiedade.
Neuroticismo (ou afetividade negativa): O fator Modelamento e transmissão de informação negativa:
temperamento/personalidade que se refere à A aprendizagem por observação do comportamento
instabilidade psicológica e propensão para dos outros (i.e., modelamento) ou pela transmissão
experimentar emoções negativas. Jovens com informacional negativa sobre uma situação ou
níveis elevados de neuroticismo são mais estímulo. Através da modelagem do comportamento
suscetíveis a desenvolver sintomas ansioso e da transmissão de informações negativas, o
psicopatológicos de internalização, incluindo medo e a ansiedade podem ser aumentados.
medo e ansiedade.
Ansiedade traço: a tendência para reagir
ansiosamente a estímulos e situações Vinculação insegura
potencialmente ameaçadoras. Crianças Práticas e estratégias educativas baseadas em
adolescentes com níveis elevados de ansiedade de controlo e sobreproteção e/ou rejeição
traço são mais vulneráveis a desenvolver PA.
Ver pp 34-46.
Aula 3 – 07-03
Diagnóstico
Fatores cognitivos
Intervenção na PAS
1. Centrada na criança: Terapia Cognitivo-Comportamental
Objetivo: Potenciar a autonomia da criança e a sua auto-eficácia; crianças aprendem a
ser “corajosas” e lidar com os sentimentos e situações novas;
Estratégias
a) Psicoeducação da Criança;
b) Exposição gradual; Estratégias Cognitivas e de Externalização;
c) Estratégias de coping e de resolução de problemas
Estratégias
a) Psicoeducação
b) Gestão de contingências (potenciar as atitudes suportivas para lidar com as
dificuldades da criança
c) Estratégias cognitivas e coping para lidar com a ansiedade parental
d) Treino, exposição e modelagem
e) Comunicação Familiar e resolução de problemas
Prevenção
Processos de luto: não abarca apenas a morte (processos de separação, doenças crónicas,
por e.g.)
Mutismo seletivo
A. Fracasso persistente para falar em situações sociais e específicas nas quais existe
a expetativa para tal, apesar de falar em outras situações.
B. A perturbação interfere na realização educacional ou profissional ou na
comunicação social.
C. A duração mínima da perturbação é um mês (não limitada ao primeiro mês de
escola).
D. O fracasso para falar não se deve a um desconhecimento ou desconforto com o
idioma exigido pela situação social.
E. A perturbação não é mais bem explicada por um transtorno da comunicação
(e.g., transtorno da fluência com início na infância) nem ocorre exclusivamente
durante o decurso de uma perturbação de esquizofrenia, do espectro do Autismo
ou uma outra perturbação psicótica.
Quando em encontros com outras pessoas em interações sociais, as crianças com
mutismo seletivo não iniciam o discurso ou não respondem quando os outros lhes
falam. A falta de discurso ocorre nas interações sociais com crianças e adultos. Crianças
com Mutismo Seletivo falam nas suas casas na presença dos membros da família mais
próxima, mas, muitas vezes, nem mesmo com amigos mais próximos ou familiares de
segundo grau, tais como avós ou primos, falam. A perturbação é muitas vezes marcada
por uma ansiedade social elevada. Recusam, muitas vezes, falar na escola o que
interfere com rendimento escolar, uma vez que os professores têm dificuldade em
avaliar as suas capacidades, por e.g., as de leitura. A falta de discurso pode ainda
interferir com a comunicação social, embora as crianças com esta perturbação usem,
algumas vezes, meios não verbais para comunicar (e.g., vocalizações, apontar, escrever)
e possam desejar ou estar ansiosas por atuar ou participar em encontros sociais em que
falar não seja um requisito.
a) Estas crianças não falam porque são teimosas e escolhem não falar.
- NÃO é uma escolha, mas sim uma manifestação de ansiedade extrema que a
criança sente em situação sociais.
- pessoas que acreditem tratar-se de uma escolha podem insistir que a criança
fale, gerando ainda mais ansiedade e, consequentemente, agravando o problema.
- nesta visão do problema, muitas vezes os pais são vistos como educadores
pouco eficazes e ouvem comentários depreciativos que não ajudam à sua
autoeficácia.
b) Estas crianças não falam porque sofreram um trauma.
- nesta visão, o problema os pais podem sentir-se bastante culpados.
- na verdade, existem caracteristicas individuais que predispõe ao
desenvolvimento desta perturbação.
c) É apenas timidez, passa com o tempo
- Esta crença pode levar a uma passividade por parte dos adultos que, sem
querer, agrava o problema. O mutismo seletivo pode acentuar as dificuldades nas
competência sociais, porque impede que a criança as treine de uma forma eficaz,
agravando o seu isolamento com o passar do tempo.
Aula 21-03
Estas crianças podem ser descritas pelos seus professores e pais como raivosas,
irritáveis, facilmente aborrecidas e “rabugentas”. Além disto, a criança deprimida com
frequência sente-se inútil e acredita que nunca se sentirá melhor ou que sua vida
dificilmente irá melhorar. O sentimento de inutilidade está muitas vezes associado a
pensamentos suicidas ou ao desejo de morrer.
Crianças menores podem não saber como expressar o que sentem ou podem
sentir-se desconfortáveis para fazê-lo, por isso, não é incomum que uma criança
deprimida expresse sentimento através de problemas de comportamento e de atuação.
Os sinais de depressão mais sutis, sobretudo de natureza física, são mais difíceis
de se detetar. Crianças que são incapazes, ou que não tem vontade de verbalizar seus
estados emocionais em geral comunicam seu sofrimento mediante a queixas somáticas
recorrentes. Elas relatam dores de cabeça, dores de estômago ou outras queixas físicas
frequentes e infundadas.
3. Perturbação Distimica
Pelo menos um ano de humor depressivo ou irritável, durante mais da metade
dos dias, acompanhado por sintomas depressivas adicionais que não preenchem
critérios para Episódios Depressivos Major.
Muitas vezes descritas como uma depressão crónica. Para considerarmos o
diagnóstico, devem estar presentes pelo menos dois dos cinco sintomas:
1. Aumento ou diminuição do apetite
2. Insónia ou hipersónia
3. Fadiga ou pouca energia
4. Sentimentos de falta de esperança ou desânimo
5. Baixa auto-estima.
Prevalência das Perturbações Depressivas na infância/adolescência
Componentes principais:
a) Psicoeducação
b) Monitorização do humor
c) Aumento de atividades prazerosas
d) Estabelecimento de objetivos
e) Reestruturação cognitiva
f) Treino de resolução de problemas
g) Treino de habilidades socias
h) Treino de relaxamento
i) Aumento de habilidades de autocontrolo
j) Intervenção com pais
Aula 28-03
Os problemas do comportamento são uma das queixas mais frequentes de pais e
educadores de crianças em idades pré-escolares e escolar, sendo motivos
comuns da procura de apoio
São caracterizados por um conjunto de comportamentos mal-adaptativos e de
baixo autocontrolo relacionados com a agressividade, o acting out, a
delinquência/ou a hiperatividade.
De um ponto de vista dimensional, o clínico estará atento a: comportamentos de
desinibição e/ou antagonismo; Hiperatividade; impulsividade; desobediência;
irritabilidade; agressividade; oposição/fuga às regras; abuso de substâncias;
comportamentos de risco.
PHDA
Aula 11-04
Intervenções na PHDA.
POD
Objetivos:
1. Ajudar os pais a fazer uma lista e definirem de forma clara quais são os
comportamentos do filho que querem mudar (estabelecer prioridades);
2. Diminuir a culpa dos pais, validar esforços, definir áreas gratificantes;
3. Quebrar o padrão ação/reação
4. Estar atento ao desencadeador do ciclo e não se deixa distrair pela
reação/agressão: procurar a raiz do problema; agressividade não surge sem um
estímulo;
5. Importância de ver as coisas da perspetiva da criança
Estratégia:
Exercício: Grupo B:
Aula 02.05.2023
P.E.A
Aula 16-05
Anorexia Nervosa
Bulimia nervosa
Fatores precipitantes?
Mudança de escola
Confinamento
Aumento do peso durante o confinamento
Início da menstruação
Aula 30-05