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Ponto 1
1. Conceitos introdutórios
A psicopatologia do desenvolvimento como disciplina científica
Diversidade de trajetórias individuais
Resiliência, risco e proteção (nós criamos resiliência quando alguém
nos diz não, nos impõe limites)
Racional teórico
2. Influencias contextuais
Fatores protetores
Comportamentos claramente definidos ou constitucionais (ex: genético), psicológicos,
ambientais ou outras características associadas a uma possibilidade ou probabilidade
reduzida de que uma doença ou perturbação se desenvolva numa pessoa. Por exemplo,
redes sociais de apoio e competências positivas de Coping são exemplos de fatores de
proteção que reduzem os efeitos de acontecimento stressantes da vida e aumentam a
saúde mental.
1. Desvio estatístico
2. Desvio social
3. Comportamento disfuncional
4. Mal-estar ou incapacidade
5. Perigosidade
6. Disfunção nociva
7. Perspetiva do DSM
8. Perspetiva critica do DSM
1.Desvio estatístico
Comportamentos psicopatológicos são aqueles que se desviam da média
estatística.
Vantagens:
- Conceção próxima do senso comum
- Psicopatologia torna-se mensurável
o Determinação do que é estatisticamente normal
o Em que medida o fenómeno em causa se desvia da norma
o Desenvolvimento de um teste (ex: personalidade, inteligência)
o Comparação de scores individuais com o grupo de referência
Desvantagens:
- Qualquer medição de um fenómeno psicológico deve começar com uma
definição conceptual, necessariamente subjetiva e fundada em valores sociais
(ex: inteligência)
- Até que ponto se deve o fenómeno desviar da norma para ser considerado
patológico? Um desvio-padrão? Dois desvios-padrão? Conceção subjetiva.
Perturbações do neurodesenvolvimento
Deficiência intelectual
Perturbações da comunicação
As perturbações da comunicação incluem a perturbação da linguagem, a
perturbação da fala, a perturbação da comunicação social (pragmática) e a
perturbação da fluência com início na infância (gaguez).
Os três primeiros caracterizam-se por déficits no desenvolvimento e na utilização
da linguagem, da fala e da comunicação social, respetivamente.
A perturbação da fluência com início na infância é caracterizada por perturbações
da fluência normal e da produção motora da fala, incluindo sons ou sílabas
repetidas, prolongamento de sons de consoantes ou vogais, interrupção de
palavras, bloqueio ou palavras pronunciadas com tensão física excessiva.
As perturbações da comunicação iniciam-se precocemente e podem acarretar
prejuízos funcionais durante toda a vida.
Tabelas de Normas
A versão portuguesa da Griffiths é uma tradução da versão original Inglesa. Assim, as
tabelas de normas apresentadas correspondem aos resultados da tipificação realizada no
Reino Unido. Tabelas de normas disponíveis:
Equivalências entre os Resultados Brutos das Subescalas e a Idade de
Desenvolvimento/Mental.
Equivalências entre os Resultados Brutos da Escala Geral e a Idade de
Desenvolvimento/Mental.
Equivalências entre os Resultados Brutos e os Quocientes das Subescalas e
Quociente Geral, segundo a faixa etária.
Equivalências entre os Quocientes das Subescalas e a Escala de Percentis.
Tabelas de Normas
A versão portuguesa da Griffiths é uma tradução da versão original Inglesa. Assim, as
tabelas de normas apresentadas correspondem aos resultados da tipificação realizada no
Reino Unido. Tabelas de normas disponíveis:
Conversão em Percentis e notas Z dos resultados brutos para cada Subescala e
para a Escala Geral, dos 24 aos 96 meses (com intervalos de 6 meses).
WISC- III
• População: Crianças e adolescentes.
• Idades: Entre os 6 e os 16 anos.
• Administração: Individual.
• Esta escala poderá ser utilizada em diversos contextos como, por exemplo,
educacional, clínica, neuropsicologia, forense.
• A WISC-III é a terceira edição da Escala de Inteligência para Crianças de
David Wechsler, completamente revista e atualizada.
• A WISC-III inclui doze subtestes da WISC-R, bem como um novo subteste:
Pesquisa de Símbolos. Os subtestes dividem-se em dois grupos: verbais e de realização.
Fidelidade:
Validade:
• O manual técnico inclui vários estudos de validade (de constructo, convergente,
divergente e relativa ao critério), como por exemplo:
• intercorrelações entre as várias escalas do teste;
• análise fatorial exploratória e confirmatória;
• correlações com outras medidas (p.e., WISC, WPPSI-R, Matrizes Progressivas
Coloridas de Raven, BANC);
• correlações com os resultados escolares;
• análise dos resultados obtidos por grupos especiais (p.e.. Deficiência Mental,
Dificuldades de aprendizagem, Inteligência superior, Epilepsia, Traumatismo crâni-
encefálico, Perturbação da hiperatividade com défice de atenção, Crianças em situação
de risco).
Fidelidade
• As CPM-P apresentam uma consistência interna elevada. Os valores obtidos
para os diferentes grupos etários variam entre .65 e .88 (N=2081).
Validade
• O manual técnico inclui vários estudos de validade (de constructo e
convergente) como, por exemplo, intercorrelações entre as várias séries do
teste e correlações com medidas de inteligência (p.e., WPPSI-R e WISC-III).
Tabelas de Normas
Amostra portuguesa: N (total)=1592; crianças com idade compreendida entre os
5 e os 12 anos e adultos com idade compreendida entre os 65 e os 74 anos.
A tipificação portuguesa utiliza a escala percentílica e a escala típica de
eneatipos (estaninos). Tabelas de normas disponíveis:
Crianças: por grupo etário (com intervalos de 6 a 12 meses) e por escolaridade
Adultos: por grupo etário (65-69 anos e 70-74 anos)
Tabelas de Normas
Amostra portuguesa
Figura A - N (total)=220; crianças e adolescentes com idade compreendida entre
os 5 e os 15 anos
Figura B - N (total)=80; crianças com idade compreendida entre os 5 e os 8 anos
A tipificação portuguesa utiliza a escala percentílica.
Tabelas de normas disponíveis: Por Grupo Etário
BANC
Bateria de Avaliação Neuropsicológica de Coimbra
• População: Crianças e adolescentes.
• Idades: entre os 5 e os 15 anos.
• Administração: Individual.
• Esta bateria poderá ser utilizada em diversos contextos como, por exemplo,
educacional, clínica, neuropsicologia e investigação.
• Os 15 testes neuropsicológicos que constituem a Bateria de Avaliação
Neuropsicológica de Coimbra (BANC) permitem ao examinador realizar uma avaliação
bastante abrangente das mais importantes funções neurocognitivas: orientação,
memória, linguagem, atenção e funções executivas, motricidade e lateralidade.
• O desempenho das crianças e dos adolescentes poderá ser analisado com base
em diferentes pontuações nos testes e em três resultados compósitos: Índice Global de
Linguagem, Índice Global de Memória e Índice Global de Atenção/Funções Executivas.
• A BANC, sendo simultaneamente abrangente e compreensiva, inclui um
conjunto numeroso de testes neuropsicológicos, viabilizando deste modo o exame de
importantes funções neurocognitivas. Estas funções e aptidões são essenciais à
capacidade para aprender (na escola e/ou fora da escola) e ao funcionamento no dia a
dia.
• Seguem-se as funções neurocognitivas abrangidas, assim como os respectivos
testes:
Orientação
• Orientação
Memória
• Reconhecimento de Faces
• Memória de Histórias
• Figura Complexa de Rey
• Lista de Palavras
• Tabuleiro de Corsi
Linguagem
• Nomeação Rápida
• Compreensão de Instruções
• Consciência Fonológica
Atenção e Funções Executivas
• Fluência Verbal
• Torre
• Cancelamento de Sinais
• Trilhas
Lateralidade
• Lateralidade
Motricidade
• Tabuleiro de Motricidade
O facto dos testes da BANC terem a mesma amostra normativa permite que os
resultados dos diferentes instrumentos possam ser comparados diretamente uns com os
outros.
Os resultados na BANC permitem identificar e caracterizar o efeito cognitivo de
patologias neurológicas, perturbações do (neuro)desenvolvimento e outras condições
clínicas e educativas.
Fidelidade
• Realizaram-se estudos de estabilidade temporal (teste-reteste) com praticamente todos
os testes, as únicas exceções são Orientação e Lateralidade. A estabilidade temporal foi
examinada numa amostra total de 106 crianças (distribuídas por três grupos etários - 6,
8 e 10 anos), testadas duas vezes (intervalo temporal de aproximadamente 1 mês). Os
coeficientes de correlação são, na sua maioria, significativos.
Validade
• O manual técnico inclui vários estudos de validade (de constructo, convergente,
divergente e relativa ao critério), como por exemplo: intercorrelações entre os vários
testes que constituem a BANC; correlações com medidas de inteligência (p.e., WISC-III
e Matrizes Progressivas de Raven); correlações com resultados escolares; e análise dos
resultados obtidos por diversos grupos especiais (p.e., crianças e adolescentes com
características de sobredotação, crianças com problemas neurológicos, crianças com
perturbações do comportamento, crianças com problemas escolares, crianças com
dificuldades intelectuais, crianças com perturbações do desenvolvimento e crianças em
situação de risco social).
• A BANC foi alvo de um rigoroso processo de validação, que abrangeu vários estudos
que investigaram, por exemplo, a sua
estrutura fatorial.
Tabelas de Normas
Amostra portuguesa: N (total) =1104; crianças e adolescentes com idade
compreendida entre os 5 e os 15 anos.
A tipificação portuguesa permite obter a seguinte informação:
resultados padronizados por teste (grupos normativos com amplitudes de 1 ano)
resultados padronizados por Índice Global (Linguagem, Memória,
Atenção/Funções Executivas)
Perturbações do neurodesenvolvimento
Intervenção
Perturbações do sono
O nosso sono processa-se por ciclos, geralmente uma criança e adolescente têm entre
4/5 ciclos, ao longo dos anos passamos a ter entre 3/4 ciclos. O sono mais profundo dá-
se na fase 3 do sono não REM.
Sono REM (sono mais profundo)
Sono não REM (aproximado ao sono vigília, e é neste sono que nós sonhamos)
(há um grande problema de pessoas que dormem mal, pois podem entrar em consumos
como recursos para conseguirem dormir)