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Células cancerígenas
Carcinomas
Sarcomas
Leucemias
Prevalência do Cancro
Seis milhões de novos casos anuais de cancro no mundo
Exemplo de causas de mortalidade:
Homens:
Cancro do pulmão (36%)
Cancro colorrectal (11%)
Cancro da próstata (9%)
Nas mulheres:
Cancro da mama (20%)
Cancro do pulmão (15%)
Cancro colorrectal (14%)
Cancro dos ovários (6%)
Cancro do colo do útero (3%)
Acontecimentos de vida
Jacobs e Charles (1980) – nas famílias com uma vítima de cancro tinha
havido maior número de membros com mudanças de casa, mudanças de
comportamento, deterioração do estado de saúde noutros que não a
própria pessoa e divórcios;
Controlo
Papel no aparecimento e desenvolvimento do cancro;
O controlo sobre os stressores e os factores ambientais pode estar
relacionado (relação stress-doença);
Estilos de Coping
Estratégias de descomprometimento e de evitamento, como o consumo
de tabaco e álcool, podem estar relacionadas com um maior risco de
cancro
Depressão
Relação entre depressão, cancro e stress crónico ligeiro, mas não com a
depressão clínica.
Personalidade
Temoshok e Fox (1984) – os indivíduos que desenvolvem cancro têm
uma «personalidade do tipo C»
Passiva
Apaziguadora
Com sentimento de incapacidade
Desesperada
Centrada nos outros
Emocionalmente inexpressiva
Eysenck (1990) – descreveu uma personalidade com tendência para o
cancro:
Característica dos indivíduos que reagem ao stress com desespero
e sentimento de incapacidade e que reprimem as reações
emocionais aos acontecimentos de vida;
Robustez (hardiness)
Kobasa e col. (1982) – descreveram um estilo de coping chamado
“robustez” com 3 componentes:
Controlo
Compromisso
Desafio
Respostas cognitivas
«espírito de luta» está negativamente correlacionado com a ansiedade e a
depressão;
Fatalismo, desamparo, preocupação ansiosa relacionados com o humor
negativo.
Teoria da adaptação cognitiva (Taylor, 1983):
A combinação do significado, mestria e automelhoramento cria
ilusões que são componentes fundamentais das tentativas de
coping.
Intervenções Psicossociais:
Controlo da dor
o Gestão da dor através de técnicas de controlo da dor (e.g.,
biofeedback)
o Descrever e monitorizar a dor
o Encorajar a desenvolver competências de coping
o Utilizar imagens positivas
o Centrar a atenção noutros aspectos
Intervenções de apoio social
Grupos de apoio que dão importância ao controlo e às actividades
significativas;
Objectivo de reduzir a negação e promover a esperança;
Estas intervenções podem melhorar o significado de vida destes doentes.
Processos:
Relaxamento (diminuir tensão muscular e dor)
Imagética (centrar a atenção em aspectos positivos)
Programas de exercício (aumentar a sensação de bem-estar)
A História do VIH
SIDA (Síndrome de Imunodeficiência adquirida)
Homossexualidade (GRIDS – gay related immune deficiency sindrome);
Teorias
E.g., SIDA como resultado do estilo de vida percebido da
população homossexual
1982 – A SIDA surgiu em hemofílicos
A SIDA talvez fosse causada por um vírus;
Esse vírus chegaria através da utilização de um agente coagulante
do sangue doado.
VIH – isolado em 1983
Controvérsia na descoberta: foi feita por Gallo nos EUA e/ou por
Montagnier em França?
1984 – foi identificado o VIH
O que é o VIH?
A. Estrutura do VIH
É um retrovírus (contém ARN);
Lentivírus (vírus lento que possui efeitos lentos e a longo prazo).
B. A transmissão do VIH
Transmitido de indivíduo para indivíduo;
O VIH tem de entrar em contacto com as células com moléculas CD4 à
superfície (SI – células T-helper)
Fases de Transmissão:
O VIH liga-se às moléculas CD4 da célula T-helper;
O VIH é internalizado no citoplasma da célula;
A própria célula gera um ADN pró-viral, uma cópia da célula
hospedeira;
Este pró-vírus entra no núcleo da célula hospedeira;
A célula hospedeira produz novas partículas virais a partir da leitura do
código do ADN viral;
Estas partículas virais espalham-se e infectam novas células;
Eventualmente, após muitas replicações, a célula T- helper morre.
Evolução do VIH para a SIDA
A Prevalência do VIH
30.6 milhões de pessoas vivem com VIH/SIDA
11.2 milhões já morreram
Estatísticas:
África – 350 000
EUA – 400 000
Europa – 127 000
Américas com exclusão dos EUA – 123 000
Ásia – 20 000
Oceânia – 5000, etc.
Outra explicação:
Talvez por estarem expostos à SIDA/VIH e à morte por SIDA, seja
maior o sentimento de medo e negação nos indivíduos residentes nas
cidades com elevada prevalência da doença.
2. Susceptibilidade ao VIH
Nem todos os indivíduos que entram em contacto com o VIH se tornam
seropositivos;
O estilo de vida do indivíduo pode aumentar as suas hipóteses de
contrair o VIH, quando exposto ao vírus.
Uso de drogas (Van Griensven et al., 1986);
Existência na corrente sanguínea de outros vírus como do herpes
simples, pode aumentar as hipóteses de contrair o VIH (Lifson et
al., 1989);
Sexo inseguro e drogas injectáveis.
C: Comportamentos pouco saudáveis podem ser relacionados não
só com a exposição ao VIH, como com a probabilidade de um
indivíduo se tornar seropositivo.
4. Longevidade
Papel dos factores psicológicos na esperança de vida posterior à infecção
pelo VIH.
Efeitos directos das crenças e comportamentos no estado de
imunossupressão dos indivíduos.
Estado de saúde e variáveis psicológicas (Solomon et al., 1987):
Descobriram que a sobrevivência tinha sido predita pelo :
estado geral inicial
comportamentos de saúde
Robustez (hardiness)
apoio social
comportamento de tipo C (auto-sacrifício, culpabilização, pouca
expressividade emocional)
estratégias de coping no baseline
Componentes:
susceptibilidade percebida
severidade percebida
vulnerabilidade percebida
benefícios
custos (barreiras), e
outras versões do modelo incluíram a noção de pistas para a acção (“cue
stimulus”)
Noção de auto-eficácia.