História

8.ºano
A Revolução Industrial e as revoluções liberais
As etapas da Revolução Francesa

Constituição francesa (1791)

Em 1791 a Assembleia Nacional Constituinte aprovou a Constituição da França. Inspirada na Declaração Universal dos Direitos do Homem e do
Cidadão (1789), a Constituição estabeleceu uma monarquia constitucional, ou seja, um regime político que reconhece o monarca como chefe
de Estado, mas com poderes limitados. Na verdades, os três poderes políticos foram repartidos por várias entidades.

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Nem todos os franceses eram eleitores.
Na verdade, havia os cidadão passivos, ou seja, os excluídos do direito de votar e de ser eleito e que representavam a maioria da
população. E havia os cidadãos ativos, isto é, todos os homens que pagavam impostos superiores a 3 libras.
De qualquer forma os cidadãos ativos apenas podiam escolher entre os eleitores, grupo constituído pelos cidadãos do sexo masculino mais
ricos da nação.

Assim, o princípio da soberania da nação só era exercido por uma minoria dos franceses.

Este sufrágio censitário, estabelecido pela Constituição francesa – em que o direito ao voto estava dependente do pagamento de um imposto
de determinado valor – opõe-se ao conceito de sufrágio universal, em que o direito de voto para eleição dos representantes de uma nação é
exercido por todos os indivíduos de maioridade e não incapazes por lei.

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