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E.E.E.F.

M “Migrantes”
Língua Portuguesa Professora: Vanuza

“Encontro com o escrito”

Machado de Assis
Grupo “A” 9 Ano “D”
Introdução da obra
Memórias póstumas de Brás Cubas é o primeiro romance realista
de Machado de Assis. Essa obra, que inaugurou o realismo no Brasil,
em 1881, é narrada por Brás Cubas, narrador-personagem que,
após a morte, decide escrever suas memórias.

Memórias póstumas de Brás Cubas se enquadra no gênero


literário conhecido como sátira menipéia, no qual um morto se
dirige aos vivos para criticar a sociedade humana. É exatamente o
que faz o narrador, ao contar a história de sua vida após o próprio
falecimento.

Data da primeira publicação do livro: 1881


Adaptações: Memórias Póstumas de Brás Cubas (2001)
Machado de Assis
Machado de Assis (1839-1908) foi um
escritor brasileiro, um dos nomes mais
importantes da literatura brasileira do século
XIX. Destacou-se principalmente no romance
e no conto, embora tenha escrito crônicas,
poesias, crítica literária e peças de teatro.

Machado de Assis escreveu nove romances.


Os primeiros – Ressurreição, A Mão e a Luva,
Helena e Iaiá Garcia -, apresentam alguns
traços românticos na caracterização dos
personagens.
Personagens
(papeis do personagens na historias e suas características física)

Brás Cubas: filho abastado da família Cubas, é o


narrador do livro; conta suas memórias, escritas
após a morte, e nessa condição é o responsável pela
caracterização de todos os demais personagens.
Nascimento: 1507, Porto, Portugal
Falecimento: 1592, Porto, Portugal

Marcela: é prostituta de luxo, mas na obra não há, em


nenhum momento, a caracterização nesses termos.
Machado utiliza a ironia e o eufemismo para que o
leitor capte o significado. Brás Cubas não diz, por
exemplo, que Marcela só estava interessada nos caros
presentes que ele lhe dava. Marcela tinha cabelo
preto, seu cabelo sempre estava amarrado em um
coque com flores o enfeitando, e sempre usava
maquiagem e batom vermelho.
Continuação...

Virgília: grande amor de Brás


Cubas, sobrinha de ministro, e a
quem o pai do protagonista via como
grande possibilidade de acesso, para
o filho, ao mundo da política nacional.

Sabina: irmã de Brás Cubas, casada


com Cotrim.

EUGÊNIA: a “flor da moita”, nas


palavras de Brás, já que era filha de um
casal que ele havia flagrado, quando
criança, namorando atrás de uma moita;
o protagonista se interessa por ela, mas
não se dispõe a levar adiante um
romance, porque a garota era coxa.2
Continuação...

Nhã Lo Ló: A sobrinha de Cotrim,


pretendente que Sabina arranjou para
Brás Cubas. Morreu em consequência
da febre amarela quando tinha 19 anos.
moça simplória, que tinha dotes de
soprano

Quincas Borba: teórico do humanitismo,


doutrina à qual Brás Cubas adere, morre
demente. Na escola, Brás era amigo de
traquinagem de Quincas Borba, que
aparecerá no futuro defendendo o
humanitismo, misto da teoria darwinista
com o borbismo: “Aos vencedores, as
batatas”, ou seja: só os mais fortes e aptos
devem sobreviver
Continuação...

Lobo Neves: casa-se com


Virgília e tem carreira política
sólida, mas sofre o adultério da
esposa com o protagonista.

Dona Plácida: A velha


empregada de Virgília. Ela era
álibi da relação adúltera de
Virgília com Brás Cubas.
Representante da classe média,
tem uma vida de muito trabalho e
sofrimento.
Continuação...

Prudêncio: escravo da infância de Brás


Cubas, ganha depois sua alforria.
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu
em 21 de junho de 1839 na cidade do Rio
de Janeiro. Neto de escravos alforriados,
foi criado em uma família pobre e não
pode frequentar regularmente a escola

Cotrim: era um homem honrado, um tanto


avarento – o que não seria um vício, mas sim
a “exageração de uma virtude”; maltratava
seus escravos – mas apenas os perversos e
fujões; contrabandeava negros – mas isso
não era algo que provinha de sua índole, era
efeito de suas relações sociais.

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