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Relato pessoal
Incursões sobre o corpo na poesia Barroca
"Tenho uma palavra a dizer aos que desprezam o corpo. Não lhes peço
para mudar de opinião nem de doutrina, mas desfazerem-se do seu próprio
corpo -- o que os tornará mudos. 'Eu sou corpo e alma' -- assim fala a criança.
E por que não havemos de falar como as crianças? Mas o homem desperto
para a consciência e para o conhecimento diz: 'Todo eu sou corpo e nada
mais; a alma é uma palavra que designa uma parte do corpo.' (...) Quero dizer
uma coisa aos que desprezam o corpo. Aquilo que desprezam é a substância a
que devem respeito." (NIETZSCHE – Assim Falava Zaratrusta, p. 31-32)
É nosso corpo, como Vontade de Potência quem comanda, ele está no topo da
hierarquia, enquanto nossa consciência se ilude. A história da filosofia
interpretou a consciência como mestra, mas ela é apenas a criança mimada
que acredita comandar uma besta amansada. Na verdade, infelizmente é isso,
e aqui se encontra a causa do problema! O corpo quer criar, quer se superar,
que atingir novas disposições e capacidades, mas ainda está preso à forma
homem! “Um corpo mais elevados deves criar, um primeiro movimento, uma
roda que gire por si mesma, um criador deves tu criar” (p. 67).
(Idem)
Deleuze e corpo
A LÍNGUA LAMBE
(Drummond)