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Naquela época, a alcoviteira era uma profissão ilegal: dedicava-se a arranjar casamentos,
desencaminhar mulheres casadas e solteiras e a lançar raparigas na prostituição. Este grupo
era considerado pelo povo como bruxas e feiticeiras.
Esta personagem, primeiro dirigiu-se à Barca do Diabo, depois tentou entrar na Barca no Anjo
tendo-lhe sido negada a passagem, acabando por voltar ao Arrais Infernal, sendo condenada
ao Inferno.
Estes símbolos cénicos representam a sua profissão e os seus pecados que são
Imoralidade
Mentira
Roubo
Feitiçaria
A alcoviteira levou consigo estes pertences todos, pois tinha a intenção de continuar a sua vida
de prostituição depois da morte.
A Brízida Vaz não teve nenhum argumento de acusação, pois estes são tão evidentes que nem
o Diabo nem o Anjo precisaram de dizer. Ela própria acusou-se de ter feito prostituição e de
uma vida de hipocrisia.
A alcoviteira era uma personagem imoral, mentirosa, ladra, prostituta, fingida, hipócrita,
coscuvilheira e convencida.
Ao longo da cena, o Diabo e o Anjo apenas se limitaram a ouvir os pecados da alcoviteira, não
tendo necessidade de lhe acusar.
Gil Vicente critica também o clero, pois a Alcoviteira afirma que vendia as meninas aos
Cónegos da Sé; com este comportamento o clero é acusado de ter atitudes contraditórias à
Igreja Católica
Nos versos 542 a 545 (ler esta parte da cena) as formas dos verbos representam o seguinte
sentido: