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A menina do Mar

Certo dia, o mar estava revoltado, as ondas eram gigantes, o céu escuro e som forte
da trovoada. Uma menina de olhos azuis e cabelos louros estava sentada no parapeito
da janela do seu quarto a olhar para o mar. A sua casa era uma casa de praia, muito
simples mas com vista fabulosa, o mar. Era uma criança muito calma, interessada por
tudo o que é relacionado com a praia. Gostava muito de aprender, conhecer, entender
o que lhe rodeia. O seu sonho era de um dia ter a oportunidade de visitar o fundo do
mar, os belíssimos corais e todas as mais diversificadas espécies de peixes.

No dia seguinte, o sol estava radiante, tinha chegado o grande dia, a menina que era
conhecida por menina do mar foi para a praia. Pegou no seu equipamento de
mergulho e foi explorar o mar. Esteve horas dentro do mar, viu espécies incríveis, até
que, de repente, viu uma mancha escura enorme. Assustada, perguntava a si própria:

- O que será?

A menina como era curiosa decidiu ir ver o que era aquilo. Embora ainda com receio
encheu-se de coragem e lá foi. Passado algum tempo, reparou que aquela sombra
que vira era um navio que havia naufragado perto da localidade onde vivia. Apesar de
querer entrar, já estava a anoitecer e o mar começava a ficar revoltado e por isso
decidiu regressar a casa. Entretanto, já em casa a menina falou com a sua mãe sobre
o que tinha visto no mar:

-Mãe, hoje quando fui ver o fundo mar, deparei-me com um navio! Quando foste ao
mercado não ouviste nada sobre isto?

- Agora que falas nisso, sim. No caminho, estava a falar com a nossa vizinha que me
contou o que se tinha passado- respondeu a mãe.

-Amanhã, vou lá voltar! Mas primeiro tenho que falar com a polícia marítima para lhes
comunicar o que se descobri- retorquiu a Menina do Mar, ansiosa por ir investigar o
que o navio continha.

Passou a noite inteira a pensar no havia descoberto. Estava entusiasmada por lá


voltar, agora com profissionais que estão preparados com os materiais necessários
para esse tipo de investigação.
De manhã, bem cedo, com um enorme sorriso na cara, foi para a praia e juntamente
com a polícia marítima foram investigar. Felizmente não estava lá ninguém e por isso
presumiram que o comandante tinha conseguido sair do navio, o que era um excelente
sinal. Mais tarde, encontraram uma caixa que tinha uma concha tão branca e limpa
que a menina do Mar conseguia ver o seu reflexo lá. Ficou deslumbrada ao ver aquela
concha, que era a mais bonita que alguma vez tinha visto. Imediatamente foi informar
os profissionais que a estavam a acompanhar e juntos voltaram para terra. Foi uma
grande descoberta para ela e por isso pediu ao chefe que estava a tratar do caso se
podia levar a concha a um biólogo marinho que conhecia, e por espanto da menina o
senhor aceitou. Enquanto se dirigia para a loja onde trabalhava o biólogo marinho que
conhecia, a concha abriu-se e dela saiu uma luz repleta de brilho. A menina do mar
ficou completamente boquiaberta, nunca tinha visto tal coisa.

Quando chegou à loja do biólogo marinho, contou-lhe a situação ocorrida. Passados


muitos meses de investigação e de um árduo trabalho, juntos conseguiram descobrir o
que fazia aquela concha. Na verdade, o que aquela concha fazia era aumentar ou
diminuir um objecto. Eles perceberam isso porque na loja do biólogo havia uma grande
e bela moldura e a concha, por acaso estava virada para esta e ao abrir-se fez com
que a moldura ficasse muito pequena. A menina do Mar foi informar o representante
da polícia marítima sobre o que tinha descoberto. Este ficou muito satisfeito com a
eficácia de menina e deu-lhe a novidade que já sabia a quem pertencia a concha. A
menina do Mar ficou muito contente com a notícia e fez questão de ir entregar a
concha ao seu dono, pessoalmente, para conversar com ele e perceber a sua ligação
ao mar.

A localidade onde a menina vivia ficou muito orgulhosa do seu trabalho e como forma
de agradecimento, homenagearam-na fazendo-lhe uma estátua, com o seu nome na
praia, frente a sua casa.

Trabalho realizado por:

Rita Pinto,3º ciclo

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