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Universo dos Livros Editora Ltda.

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The little mermaid
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Diretor editorial: Luis Matos


Gerente editorial: Marcia Batista
Assistentes editoriais: Letícia Nakamura e Raquel F. Abranches
Tradução: Rebecka Villarreal
Preparação: Alessandra Miranda de Sá
Revisão: Nilce Xavier e Tássia Carvalho
Adaptação de texto: Lily Murray
Arte: Renato Klisman
Ilustração de capa: Chellie Carroll
Design original: Soyoung Kim

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Angélica Ilacqua CRB-8/7057

M962p

Murray, Lily
A pequena sereia / Lily Murray ; tradução de Rebecka Villarreal. ––
São
Paulo : Universo dos Livros, 2023.
80 p : il., color. (Clássicos da Disney ; vol. 5)

e-ISBN 978-65-5609-331-4
Título original: The Little Mermaid

1. Literatura infantojuvenil norte-americana I. Título II. Villarreal,


Rebecka

22-6378 CDD 028.5


Este livro pertence a
Agradecimentos

Agradecimentos especiais à equipe da Biblioteca de Pesquisa em Animação


da Walt Disney por sua inestimável ajuda e por fornecer a arte para este
livro.
Sou metade peixe. Cresci ao lado de um lago e amava o verão. Na maioria
dos dias, ficava nadando da aurora até o entardecer.
O som preguiçoso das ondas se quebrando na costa era música para os meus
ouvidos e, nos meses de inverno, eu ficava desenhando e sonhando com o
dia em que poderia voltar para a água.
Em novembro de 1989, quando tinha seis anos, A Pequena Sereia me
encontrou, me mudou, me consumiu, me transformou. Na tela do cinema,
um deslumbramento além de tudo que eu podia imaginar. De repente, estava
submersa em um mundo onde sereianos cantavam, peixes tocavam em
bandas, uma fabulosa bruxa do mar nadava diabolicamente e uma pequena
sereia dançava pelo seu mundo com a graça de uma bailarina etérea. No
cinema, eu poderia viver na água, onde amava ficar. Por um momento, em
pleno inverno da Pensilvânia, sentia-me em casa, no mar.
Daquele dia em diante, surgiu um segundo mundo ao qual eu queria
desesperadamente pertencer. Precisava ser parte da magia que tornava o
impossível possível. Por isso, é um momento particularmente especial estar
sentada agora à minha mesa no Walt Disney Animation Studios, tendo a
oportunidade de refletir sobre este livro maravilhoso que celebra os artistas
dos bastidores de A Pequena Sereia. E tenho um segredo para contar: se
aprendi algo no meu tempo aqui, foi que a essência da magia reside em
pessoas de verdade, na vida real. Os artistas deste livro colocaram um pouco
de si mesmos e de sua história nesta maravilha que você vai ler, e esse é o pó
mágico das fadas.
Sem dúvida, minha história foi moldada pelos artistas presentes neste livro
— por seus personagens e mundos, que ganham vida nestas páginas —, e
por isso serei eternamente grata. Espero que esta obra inspire outros
peixinhos por aí a nadar rumo aos seus sonhos.

Brittney Lee
Walt Disney Animation Studios
Um orgulhoso navio singrava as águas. Príncipe Eric reclinou-se para
sentir a brisa, observando as gaivotas que sobrevoavam a embarcação.
— Não é uma delícia? — disse ele. — É um dia perfeito no mar.
— Ah, é. Delicioso — falou seu mordomo Grimsby, com a mão no
estômago e verde de enjoo com o balanço do barco por conta das ondas.
— Vento bom e forte para navegar — disse um dos marinheiros. — O Rei
Tritão deve estar hoje de muito bom humor.
— Rei Tritão? — perguntou o Príncipe Eric.
— É, o rei de todos os seres do mar — respondeu outro marinheiro, tirando
os peixes da rede e jogando-os em um barril. — Eu creio que todo
marinheiro já ouviu falar nele. Grimsby não se impressionou.
— Seres do mar — debochou. — Eric, não dê atenção a essas bobagens
náuticas.
— Não é bobagem — disse o marinheiro, balançando um peixe na frente do
rosto de Grimsby. — Eu lhe garanto que eles vivem nas profundezas do
oceano!
Percebendo que era sua chance de escapar, o peixe começou a se debater.
Escorregou da mão do marinheiro, deslizou pela borda do navio e fez
splash! nas ondas do mar.
Aliviado, mergulhou e desceu, desceu e desceu, passando por emaranhados
de algas avermelhadas e corais exuberantes, nuvens de águas-vivas e baleias
deslizantes, nadando cada vez mais fundo no oceano azul.
E lá, bem nas profundezas das águas, ficava o palácio do rei do mar, com
suas torres altas e luzes cintilantes. Os seres do mar nadavam aos montes
pelas portas do palácio, pois um concerto em homenagem às filhas do Rei
Tritão estava prestes a começar.
Dentro do salão principal, o peixe-trombeta fez barulho.
— Sua Alteza Real, o Rei Tritão! — anunciou um cavalo-marinho, e o rei
chegou em sua carruagem de concha puxada por golfinhos.
Em seguida, veio um pequeno caranguejo vermelho conduzindo sua
pequenina carruagem de concha.
— E, com vocês, o consagrado compositor da corte — disse, novamente, o
cavalo-marinho —, Horácio Felício Inácio Crustáceo Sebastião!
— Eu estou ansioso para ouvir este número, Sebastião — falou o rei.
— Oh, Majestade — disse Sebastião, rindo —, suas filhas estarão
espetaculares!
— É. E, especialmente, a minha filha Ariel — falou o rei. As luzes
diminuíram. A banda de peixes começou a tocar e, por uma cortina de
bolhas, surgiram três conchas que foram se abrindo e revelando as filhas do
Rei Tritão.
O rei assistia orgulhoso enquanto elas cantavam seus nomes, uma a uma.
Aquata, Andrina, Arista, Attina, Adella e Alana se saíram muito bem, mas,
quando chegou o momento de apresentarem a irmã caçula…
— Ariel! — esbravejou o Rei Tritão.
Porque, quando a quarta concha se abriu, estava vazia.
Naquele momento, a filha mais nova do Rei Tritão observava avidamente os
destroços de um navio naufragado em um canto escuro e esquecido do
oceano.
— Ariel, me espere! — pediu seu amigo Linguado, esforçando-se para
alcançá-la.
— Não acha fantástico? — disse Ariel, com o olhar fixo nos destroços
fantasmagóricos.
— É, claro. É! É lindo — falou Linguado, olhando em volta, ansioso. —
Mas vamos embora daqui?
Ariel, porém, já tinha passado pela escotilha.
— Ah, meu Deus — ela exclamou, com os olhos faiscando ao ver um garfo
reluzindo na escuridão. — Linguado, você já viu alguma coisa tão bonita em
toda a sua vida?
— O que é isso? — perguntou Linguado.
— Ah, eu não sei — respondeu Ariel —, mas o Sabidão vai saber.
Ela disparou ao redor do navio recolhendo objeto atrás de objeto e então
subiu à superfície, com Linguado sempre em seu encalço.
Empoleirada em uma pedra, cantarolando canções de marinheiros e olhando
pelo lado errado de um telescópio, estava uma velha gaivota.
— Sabidão! — chamou Ariel, mostrando seus tesouros —, veja o que
achamos! — Coisas de humanos, não é? — falou Sabidão. — Ah, eu
também quero ver.
Ele revirou os achados de Ariel e pegou o garfo.
— Isto é especial, é uma coisa muito rara. É uma “brunguzumba”. Os
humanos usam esta maravilha para endireitar o cabelo.
— Uma “brunguzumba”! — disse Ariel, segurando o garfo, encantada.
— E esse outro aí? — perguntou Linguado, apontando para um cachimbo.
— Isso fazia anos que eu não via! É um belo e um raro “ximbaco”…
Inventaram este “ximbaco” para fazer belas músicas.
Ao ouvir a palavra músicas, a expressão de Ariel se transformou.
— Ai, o coral! — exclamou. — Ai, meu Deus! Meu pai vai ficar furioso!
— O coral era hoje? — perguntou Linguado.
— Eu tenho que ir! — gemeu Ariel, pegando seus tesouros. — Obrigada,
Sabidão!
— Disponha sempre! — respondeu Sabidão, mas Ariel e Linguado já tinham
desaparecido sob as ondas. O que não perceberam foi que Úrsula, a Bruxa
do Mar, os observava.
De volta ao palácio, o Rei Tritão encarou a filha, desapontado.
— Ah, eu já não sei o que fazer com você, garota.
— Papai, desculpe — falou Ariel. — Eu esqueci.
— Como resultado da sua… — continuou o pai.
— ... negligência e completo desinteresse! — completou Sebastião.
— Toda nossa linda festa foi…
— Foi arruinada! — interrompeu Sebastião.
— Mas não foi culpa dela! — protestou Linguado. — A gaivota apareceu, e
conversa vem, conversa vai…
— Gaivota? — falou o Rei Tritão, levantando a voz. — Vocês foram para a
superfície outra vez, não foram?
— Não houve nada — protestou Ariel, olhando feio para Linguado.
— Você poderia ser vista por um daqueles bárbaros! — disse seu pai. — Por
um daqueles… humanos. Enquanto viver nos meus mares, obedecerá minhas
ordens! E nunca mais eu quero saber que você foi à superfície! Está bem
claro? Os olhos de Ariel se encheram de lágrimas. Ela olhou para o pai uma
última vez… e saiu nadando.
O Rei Tritão a observou partir.
— Ariel tem que ser vigiada sempre — disse ele, suspirando. — E alguém
tem que cuidar disso para mantê-la longe de encrencas.
— Todo o tempo — concordou Sebastião.
— Você — disse o Rei Tritão — é o mais indicado para fazer isso.
— Eu devia escrever sinfonias — reclamou Sebastião para si mesmo
enquanto ia atrás de Ariel —, e não andar por aí escoltando uma garota
maluca.
Ele olhou para cima e viu Ariel e Linguado sumirem atrás de uma pedra.
Sebastião apressou-se atrás deles e se deparou em uma caverna repleta de
objetos do mundo da superfície.
— Ariel! — falou Sebastião. — O que é isso?
A sereia se virou e tomou um susto quando o viu.
— É a… é só a minha coleção.
— Se seu pai souber disto aqui! — gritou Sebastião.
— Você não vai contar a ele, vai? — perguntou Linguado.
— Por favor, Sebastião — implorou Ariel —, ele jamais compreenderia.
— Venha comigo — falou Sebastião. — Eu levo você para casa e lhe dou
algo quente para tomar.
Mas Ariel avistou um barco passando pela superfície e já nadava em direção
a ele.
Com a cabeça para fora da água, Ariel contemplou, encantada, os fogos de
artifício disparados do barco, iluminando o céu com um caleidoscópio de
cores.
Nadou para mais perto, por mais que Sebastião a chamasse de volta.
Agarrou-se ao navio e ergueu-se até o convés para dar uma espiada e viu
marinheiros dançando. Um cachorro bem peludo, latindo no ritmo da
música, veio em sua direção.
— Max, aqui, Max! — chamou um homem, e o Príncipe Eric desfilou pelo
convés. — Eu nunca vi um humano tão perto assim — Ariel disse para
Sabidão, que tinha acabado de chegar. Completamente fascinada,
acrescentou: — Ele é muito bonito, não é?
Mas, de repente, trovões começaram a iluminar o céu, e nuvens de
tempestade se formaram. As águas do mar ficaram agitadas e violentas.
— Um furacão se aproxima! — gritou um marinheiro do cesto da gávea. —
Firmes em frente!
As ondas estavam cada vez maiores, quebrando sobre o convés e
desequilibrando o capitão do timão. Um raio acertou o navio e chamas
começaram a consumir o mastro.
Um atrás do outro, os marinheiros foram pulando na água para escapar do
navio em chamas, mas o Príncipe Eric se lançou em meio ao fogo para
salvar seu cão, que estava preso no incêndio. Eric conseguiu resgatar Max,
mas uma tábua do convés quebrou sob seu pé, que afundou e ficou preso.
Enquanto o navio em chamas naufragava, engolido pelas ondas, Ariel
procurava desesperadamente por Eric. Por fim o encontrou debruçado em
um pedaço de madeira, de olhos fechados. Ela o envolveu com seu braço e
nadou até a costa.
O príncipe estava tão imóvel que Ariel achou que ele estivesse morto. Mas
então viu o peito se movendo.
— Está respirando! — exclamou. — Ele é tão bonito… À medida que o sol
começava a nascer, ela entoou uma canção que expressava seu desejo de ser
parte daquele mundo. Eric finalmente abriu os olhos e viu Ariel. O rosto dela
estava parcialmente iluminado pelo sol, mas ele podia ouvir a linda voz
preenchendo tudo ao seu redor.
Então ouviram o latido de Max e, em seguida, Grimsby, o mordomo,
chamando Eric. Ariel disparou de volta para a água.
— Uma garota… me salvou — Eric contou para Grimsby. — E... ela estava
cantando. E tinha uma belíssima voz.
— Ah, Eric, eu acho que você engoliu água salgada demais — disse
Grimsby, pegando-o pelo braço. — Vamos embora. Escondida atrás de uma
pedra, Ariel os observou indo embora. Sebastião e Linguado já estavam com
ela.
— É melhor esquecer que tudo isso aconteceu — falou Sebastião. — O Rei
dos Mares jamais saberá.
Mas Ariel, olhando para Eric, sonhava acordada. Tinha certeza de que um
dia seria parte do mundo dele. Úrsula, a Bruxa do Mar, que assistia a tudo,
deu-se conta de que tinha um plano... um plano assustador.
Durante dias, Ariel não conseguia parar de cantar. Cantarolava, sonhadora,
flutuando pelo palácio.
— É, ela vai mal — comentou uma de suas irmãs.
— Mal? — perguntou o pai. — E por quê?
— Não está na cara, papai? Ela está amando.
— Ariel? Está amando? — questionou o pai. Um pouco depois, teve outro
pensamento e deu risada. — Quem será o felizardo ser do mar?
Para descobrir, chamou Sebastião à sala do trono.
— Estou preocupado com Ariel — começou ele. — Você notou que ela anda
diferente ultimamente?
— Ah, é… Diferente? — gaguejou Sebastião.
O rei pediu que ele se aproximasse.
— Sebastião, eu sei que você esconde alguma coisa de mim.
— Eu tentei impedi-la, senhor! — choramingou ele, agarrando-se à barba do
rei. — Mas ela não me ouviu. Eu disse para ela se afastar dos humanos…
— Humanos? Que humanos? — vociferou o Rei Tritão.
Ele exigiu que Sebastião contasse a história toda, e depois chegou
esbravejando à caverna secreta de Ariel.
— É verdade que você salvou um humano de se afogar?
— perguntou o Rei Tritão.
— Papai, eu tinha que… — começou Ariel.
— O contato de seres humanos com seres do mar é estritamente proibido —
interrompeu seu pai. — Ariel, você sabe disso!
— Ele iria morrer! — ela protestou.
— Um humano a menos para nos preocupar — respondeu seu pai.
— Papai, eu o amo! — Ariel deixou escapar.
— Não! — falou o Rei Tritão, espantado. — Sinto muito, Ariel, mas vou
acabar com isso! E, se este for o único jeito, que assim seja. — O rei, então,
iluminou seu tridente com fogo e começou a destruir todos os objetos da
caverna.
— Papai, pare com isso! — implorou Ariel. Mas ele não a ouviu.
Ariel jogou-se sobre uma pedra e começou a chorar. O Rei Tritão olhou com
tristeza para a filha e depois foi embora.
Após a partida do rei, duas enguias com dentes afiados e sorrisos maldosos
chamadas Pedro e Juca apareceram das sombras.
— Pobrezinha. Coitadinha dela — falaram em coro.
Por um momento, Ariel parou de chorar.
— Quem são vocês? — perguntou a sereia.

— Não tenha receio — eles falaram. — Representamos alguém que pode


ajudá-la. Alguém que pode tornar todos os seus sonhos realidade. Imagine
só, você e seu príncipe… juntos… para sempre. Úrsula tem grandes poderes.
— A Bruxa do Mar? — disse Ariel. — Ora, eu não poderia... Mas, quando
as enguias deram as costas para ir embora, Ariel pediu que esperassem, e
então as seguiu.
— Ariel, aonde vai? — perguntou Sebastião.
— Eu vou falar com Úrsula — ela disse, determinada.
— Não, Ariel! Ela é um monstro! — falou Sebastião, tentando detê-la.
Mas Ariel se desvencilhou e continuou nadando, afastando-se do palácio.
— Vamos! — Sebastião chamou Linguado, e os dois seguiram Ariel.
A princesa nadou até a entrada da caverna da Bruxa do Mar, passando por
espectros amaldiçoados que a encaravam com olhos enormes e tentavam
agarrá-la do chão lamacento.
— Entre, menina — alguém chamou. E lá estava a Bruxa do Mar, com seu
corpo cheio de tentáculos. Ela deslizou até Ariel. — Agora, diga: veio aqui
porque sente uma queda por aquele humano… o príncipe, não é? O jeito
para conseguir o que quer é você se tornar humana também.
— Pode fazer isso? — perguntou Ariel.
— Minha querida e bela menina — cantarolou Úrsula —, é para isso que eu
vivo! Para ajudar os infelizes seres do mar, como você. — Então a bruxa
entoou uma canção sobre como sua magia havia ajudado as pobres almas
que não tinham a quem recorrer.
Úrsula levou Ariel até seu caldeirão.
— Eu farei uma poção que a tornará um ser humano por três dias. Antes do
pôr do sol do terceiro dia, você tem que fazer aquele príncipe se apaixonar
por você, isto é, ele tem que beijar você... o beijo do verdadeiro amor. E
ficará humana para sempre. — Ela abaixou o tom de voz. — Mas, se não
beijar, você voltará a ser sereia e pertencerá a mim.
Úrsula acrescentou:
— Oh, e ainda tem mais uma coisa. Ainda não falamos do detalhe do
pagamento. Eu não cobro muito. Não vai sentir falta! O que quero de você
é… sua voz.
— Não, Ariel, não! — gritaram Linguado e Sebastião.
— Minha voz? — indagou Ariel. — Mas sem a minha voz, como posso…?
Úrsula começou a cantar sobre como Ariel não iria precisar de sua voz,
pressionando-a a tomar uma decisão.
Ariel se virou. Ao seu lado, surgiu um pergaminho brilhante. Ela pegou uma
caneta e o assinou. O acordo de Ariel com a Bruxa do Mar estava feito.
O rosto de Úrsula se iluminou com uma alegria maligna.
— Agora, cante! — ordenou a bruxa, e, enquanto Ariel cantava, Úrsula foi
sugando sua voz, aprisionando-a na concha de seu colar. Então, com uma
risada estridente, a Bruxa do Mar transformou a cauda de Ariel… em pernas.
Sebastião e Linguado fizeram a única coisa que podiam: ajudaram Ariel a
nadar até a superfície, perto do castelo do Príncipe Eric.
Ariel foi aprendendo a se mover na água rasa, admirando maravilhada suas
novas pernas.
— Olhe só para ela! — lamentou-se Sebastião. — Isso é uma catástrofe! O
que o pai dela dirá? Vou direto para casa agora e garanto que vou contar a
ele, como já devia ter feito. Mas Ariel pegou Sebastião da água e o encarou
com um olhar suplicante.
— Está bem, está bem — suspirou Sebastião. — Vou ajudá--la a encontrar o
príncipe.
Não tiveram que procurar muito. Príncipe Eric estava andando na praia onde
tinha visto Ariel pela primeira vez. Max achou Ariel primeiro… sentada em
uma pedra, enrolada em uma vela de barco antiga.

— A senhorita está bem? — perguntou Eric, enquanto Max pulava nela. —


Desculpe se esse bobalhão a assustou. Ele, então, olhou no fundo dos olhos
dela.
— Você parece muito familiar para mim. Já nos vimos?
Ariel sorriu e concordou.
— Já nos vimos! Eu sabia — disse Eric, pegando a mão dela.
— É você a quem eu ando procurando. Como se chama?
Ariel tentou falar, mas não saiu nenhum som.
— O que houve? O que é isso? — perguntou Eric.
Ariel colocou a mão na garganta.
— Não pode falar? — ele perguntou.
Ariel concordou com a cabeça.
— Ah — suspirou Eric, chateado —, então não é quem eu pensei…
Ariel tentou dizer com gestos que cantava e nadava, mas se atrapalhou e
acabou caindo da pedra.
— É, você deve ter tido um problema sério — disse Eric. — Mas não se
preocupe, eu vou ajudar você.
E a levou para seu castelo, com Sebastião nas dobras de seu vestido de vela.
Enquanto Ariel tomava banho e se arrumava no andar de cima, Eric e
Grimsby a esperavam no salão de jantar. O príncipe só conseguia pensar em
quem seria a garota que o tinha salvado.
— Vou achar aquela garota e vou me casar com ela — disse ele. Então Ariel
entrou, tímida, mas sorridente, usando um longo vestido rosa.
— Oh, Eric, ela não é uma visão! — exclamou Grimsby.
— Você está linda — falou Eric, maravilhado com ela.
— Vamos, vamos, vamos, você deve estar faminta — disse Grimsby,
levando Ariel até a mesa.
Ariel viu um garfo sobre o guardanapo. Lembrando-se das palavras de
Sabidão, começou a pentear os cabelos. Grimsby e Eric a encararam.
Depois Grimsby pegou seu cachimbo. “Um ximbaco!”, pensou Ariel. Pegou-
o da mão de Grimsby e o soprou, deixando o rosto dele cheio de cinzas. O
príncipe não conseguia parar de rir.
— Gostaria de me acompanhar em um passeio pelo reino amanhã? —
perguntou ele.
Ariel concordou, com o coração cheio de esperança.
Naquela noite, Ariel ficou contemplando a escuridão da janela de seu quarto.
Ela tinha mais dois dias para ganhar o amor do príncipe. E então o viu nos
jardins do castelo, brincando com Max.
O príncipe também a viu, sorriu e acenou. Ariel sorriu em resposta, depois
foi se deitar.
— Agora — falou Sebastião —, temos que traçar um plano para fazer esse
rapaz beijar você.
Ele passou a falar sobre suas ideias, mas Ariel já estava aconchegada na
cama, dormindo.
Enquanto isso, bem longe da superfície, o Rei Tritão estava acordado,
inquieto nas águas da madrugada.
— Algum sinal deles? — perguntou ao cavalo-marinho.
— Não, Majestade — respondeu o cavalo-marinho. — Não achamos
nenhuma pista de sua filha ou de Sebastião.
— Continuem procurando. Não deixem ninguém dormir neste reino antes
que ela esteja a salvo e em casa — disse o rei. Então, murmurou para si
mesmo: — Oh, o que foi que eu fiz? O que foi que eu fiz?
Na manhã seguinte, o dia nasceu limpo e claro.
Ariel sentou-se ao lado de Príncipe Eric em sua carruagem, sorrindo
enquanto passavam pelos portões do castelo.
Enquanto a carruagem passava pela ponte, Linguado a acompanhava,
saltando pelo rio.
— Ele já a beijou? — perguntou.
— Ainda não — respondeu Sebastião.
Ariel e Eric dançaram ao som da música que tocava na praça da cidade e
assistiram a um show de marionetes. Depois, Ariel tomou as rédeas da
carruagem e eles seguiram por caminhos sinuosos. Finalmente, ao
crepúsculo, remaram um barco por uma baía isolada.
Linguado e Sabidão assistiam a tudo das sombras das árvores.
— Agora só falta um dia — disse Sabidão —, e ele não deu nem uma bicota.
— Se quer a coisa bem-feita — falou Sebastião —, tem que fazer
pessoalmente. Primeiro, temos que criar... o clima.
Sebastião clicou suas presas. Os patos começaram a bater nos cascos das
tartarugas. Os grilos cantarolaram com suas asas. O vento passou pelas
algas. Então Sebastião começou a cantar.
— Ouviu alguma coisa? — perguntou Eric, mas Ariel negou com a cabeça.
— Eu não me sinto bem sem saber o seu nome — falou Eric. — Quem sabe
eu adivinho? Será Mildred? Já sei que não. Que tal Diana? Rachel?
A cada vez, Ariel negava com a cabeça.
— Ariel — Sebastião sussurrou. — O nome dela é Ariel.
— Ariel? — repetiu Eric. Parecia que a palavra tinha sido plantada em sua
mente.
Ariel fez que sim. Eric pegou a mão dela.
O barco flutuou embaixo de um salgueiro, onde vaga-lumes iluminavam a
noite. Aquele era o momento. Eric se inclinou para a frente. Mas, antes de
conseguir beijá-la… o barco virou e eles caíram na água.
As enguias malévolas de Úrsula morreram de rir.
— Agora chegou bem perto — sibilou Úrsula, espionando os dois com sua
magia negra. — Perto demais. Ela é melhor do que eu pensava. Argh, desse
jeito, na certa ele vai beijá-la até o pôr do sol.
Assim, ela começou a fazer uma poção.
— A filha de Tritão será minha! — gritou ela. — E então eu o farei sofrer, e
ele irá se retorcer como uma minhoca no anzol!
Naquela noite, Eric olhava para além das muralhas do castelo, pensando em
Ariel. Foi quando ouviu uma voz pairando no ar — a mesma voz com a qual
sonhava desde o dia da tempestade.
Quando olhou para baixo, viu uma jovem na praia. Seu canto o hipnotizou
como um forte feitiço.
Na manhã seguinte, Ariel acordou e ficou sabendo que Eric ia se casar
naquele dia em um navio que partiria ao pôr do sol… sem ela.
Conforme o sol se punha naquela tarde, Ariel assistiu ao navio de casamento
zarpando. Lágrimas escorreram pelo seu rosto e caíram no oceano. Não
havia mais nada que pudesse fazer.
Sobrevoando o navio, porém, Sabidão ouviu uma música estranha cantada
pela futura noiva, que dançava em frente ao espelho. Então, ela riu para o
seu reflexo.
Sabidão ficou boquiaberto. O reflexo não era o de uma jovem mulher… mas
sim o de Úrsula, a Bruxa do Mar!
— Ariel! — gritou Sabidão, voando o mais rápido que suas asas permitiam.
— O príncipe vai se casar com a Bruxa do Mar disfarçada!
Sem hesitar, Ariel mergulhou na água. Com a ajuda de Linguado, seguiu o
navio que ia em direção ao pôr do sol.
— Vou falar com o Rei dos Mares. Ele tem que saber disso
— disse Sebastião. — Você! — acrescentou, apontando para Sabidão. —
Tente impedir aquele casamento!
Sabidão pediu a ajuda de todos os seres do mar que conseguiu encontrar.
Quando o casal estava prestes a trocar votos, uma rajada de pássaros
bombardeou o navio, leões-marinhos pularam para o convés e estrelas-do-
mar grudaram no rosto de Úrsula. Max juntou-se a eles, mordendo o traseiro
dela enquanto Sabidão puxava seu colar.
Assim que Ariel chegou ao barco, o colar arrebentou e a concha se espatifou
no convés. A voz da sereia foi libertada e flutuou no ar, em direção a ela.
Ariel abriu a boca e sua voz tinha retornado. Ela já cantava novamente.
Para Eric, foi como acordar de um sonho.
— Ariel? — disse ele. — Você pode falar. Então é você.
Mas, assim que Eric chegou ao lado dela, o sol sumiu do horizonte. As
pernas de Ariel se transformaram em cauda de novo.
— Agora é tarde! — Úrsula riu em triunfo. — Tarde demais! Na frente
deles, a bruxa reassumiu sua forma cheia de tentáculos e se arrastou pelo
navio. Agarrando Ariel, saltou no oceano.
— Úrsula, pare! — exigiu o Rei Tritão, bloqueando seu caminho. — Deixe-a
ir embora!
— Não deixo, Tritão. Ela é minha agora — vociferou Úrsula.
— Nós fizemos um acordo!
E mostrou o pergaminho brilhante.
— Mas — continuou Úrsula — posso estar interessada em uma troca por
alguém… ainda melhor.
O rei fechou os olhos e mirou o tridente no pergaminho.
O nome de Ariel desapareceu. No lugar, havia outro... Tritão.
— Rá! Está feito! — falou Úrsula.
— Não! — gritou Ariel, enquanto o pai se transformava em uma criatura
pequena e frágil, envolta pela sua coroa.
— Até que enfim. É minha! — disse Úrsula, pegando a coroa e colocando-a
na cabeça. Ela também pegou o tridente. Quando Ariel fez com que Úrsula
acidentalmente fulminasse suas enguias, a bruxa aumentou de tamanho até
atingir a superfície e passar o nível da água, gigantesca.
— Seus idiotas! Pensam que podem comigo? — Úrsula
falou, rindo de Ariel e Eric, que se abraçavam nas águas agitadas. — Agora
eu sou a Rainha dos Mares!
Ela bateu os tentáculos na água, forçando Eric e Ariel a se separarem. Úrsula
mirou o tridente em Ariel, enquanto Eric se agarrava aos destroços de um
navio que tinha ressurgido do fundo do mar.
— Tanto esforço por um verdadeiro amor — disse Úrsula, rindo. Mas, atrás
dela, vinha o navio de Eric. Ele mirou a ponta afiada do mastro no corpo
repleto de tentáculos e perfurou aquela forma monstruosa. Úrsula deixou
escapar um grito, afundando nas ondas. O tridente foi caindo no fundo do
mar, e as almas amaldiçoadas por Úrsula foram libertadas. Quando o tridente
atingiu o fundo, o Rei Tritão o pegou e as águas se acalmaram.
O Príncipe Eric estava caído na praia, para onde as ondas o tinham levado.
Ariel o observava de longe.
— Ela o ama de verdade, não ama, Sebastião? — perguntou o Rei Tritão,
suspirando. — Então, acho que só me resta um problema.
— E qual é ele, Majestade? — perguntou Sebastião.
— A falta que eu vou sentir dela — falou o rei.
Ele abaixou seu tridente na água, liberando uma brilhante corrente dourada.
Quando ela tocou Ariel, transformou sua cauda em pernas.
Ariel olhou para o pai, feliz, e depois caminhou até seu príncipe. Naquele
momento, Eric despertou e foi correndo encontrá-la.
Eles se casaram em um belo navio sob o céu azul. A família de Ariel e
outros seres do mar assistiram do oceano, acenando e sorrindo. Depois que
Eric e Ariel pronunciaram seus votos, o Rei Tritão emergiu da água, e Ariel
correu para abraçá-lo.
— Eu te adoro, papai — disse ela.
Em resposta, o Rei Tritão lançou um arco-íris pelo céu.
Ariel e Eric viveram...
felizes para sempre.

Fim
A arte em A Pequena Sereia, da Disney
A produção de A Pequena Sereia começou logo após a primeira animação
da Walt Disney, Branca de Neve e os Sete Anões, no final dos anos 1930,
mas foi postergada por vários motivos. Somente cinquenta anos depois que
o interesse no projeto ressurgiu. Por acaso, a história e a arte visual
originais de 1939 e 1940, criadas pelo artista Kay Nielsen, foram
encontradas. Os evocativos tons pastel de Nielsen inspiraram vários
elementos de A Pequena Sereia, especialmente na sequência dramática da
tempestade no filme. Ao lado do trabalho de Nielsen, a arte de outros
artistas dos estúdios Disney também marca presença neste livro. Eis aqui
um pouco sobre cada um deles.
Glen Keane
Glen Keane, um dos principais animadores de protagonistas da Disney,
juntou-se ao Walt Disney Studios em 1974 e trabalhou para a empresa por
mais de 35 anos. Durante seu tempo no estúdio, Keane especializou-se em
animação de personagens principais e trabalhou na criação de vários heróis
amados pelo público, entre eles Elliott, de Meu Amigo, o Dragão; Fera, de
A Bela e a Fera; Aladdin, Pocahontas e Tarzan desses respectivos filmes.
Em A Pequena Sereia, Keane, dividindo as tarefas com o colega Mark
Henn, supervisionou a animação de Ariel, cujo visual foi, em parte, baseado
em sua esposa.
Arte conceitual nas páginas 5, 23, 34 e 44.
Andy Gaskill
Aos 21 anos, Andy Gaskill juntou-se ao Walt Disney Studios, recém-saído
da escola de arte, na qual tinha participado do primeiro programa de
treinamento de animação, supervisionado pelo veterano da Disney, Eric
Larson. Gaskill trabalhou primeiro como animador em Ursinho Pooh e o
Tigre Saltador, Bernardo e Bianca e O Cão e a Raposa, antes de trabalhar
como ilustrador de esboço de história em Tron, artista de desenvolvimento
visual em A Pequena Sereia e diretor de arte em O Rei Leão, Hércules e O
Planeta do Tesouro. Gaskill também trabalhou para a Walt Disney
Imagineering criando designs para atrações nos parques e resorts da Walt
Disney.
Esboço de história nas páginas 18 e 30.
Ed Gombert
Ed Gombert juntou-se ao Walt Disney Studios em 1975 e trabalhou como
animador em vários filmes, entre eles, O Cão e a Raposa e Um Conto de
Natal do Mickey. Depois de trabalhar com roteiro em Um Conto de Nataldo
Mickey, tanto o estúdio quanto Gombert perceberam que seu talento seria
mais bem aproveitado com storyboards, e ele trabalhou no desenvolvimento
de alguns dos maiores sucessos da Disney. Gombert trabalhou como artista
de storyboard ou supervisor de roteiro em filmes como A Pequena Sereia,
Aladdin, O Rei Leão, Pocahontas e Lilo & Stitch.
Arte conceitual na página 33.
Rowland Wilson
Rowland Wilson, nascido no Texas, passou a infância desenhando
personagens da Disney. Depois de se formar em Belas-Artes, criou
propagandas animadas e tirinhas para revistas. Wilson juntou-se ao Walt
Disney Studios em 1980, trabalhando na pré-produção do design de A
Pequena Sereia, O Corcunda de Notre Dame, Hércules, Tarzan, Atlantis —
O Reino Perdido e O Planeta do Tesouro, para os quais fez aquarelas épicas
usadas para conceber o visual dos filmes, muitas das quais foram utilizadas
como pintura de fundo em algumas das cenas mais icônicas.
Arte conceitual na página 69.
Doug Krohn
Doug Krohn trabalhou como animador no Walt Disney Studios de 1979 até
2002, participando de vários filmes, entre eles, Um Conto de Natal do
Mickey, A Pequena Sereia, A Bela e a Fera, Hércules, Tarzan e O Planeta
do Tesouro. Krohn se especializou em animação de personagens e, durante
sua carreira na Disney, ajudou a animar personagens marcantes como Bela
(A Bela e a Fera), Jasmine (Aladdin), Jane (Tarzan), Milo (Atlantis — O
Reino Perdido) e Jim Hawkins (O Planeta do Tesouro), bem como
Pocahontas e Hércules.
Desenho de animação na página 72.
Glossário de Termos
Arte conceitual: Desenhos, pinturas ou esboços preparados nas fases
iniciais do desenvolvimento de um filme. A arte conceitual costuma ser
usada para inspirar a encenação, o humor e a atmosfera das cenas.
Célula: Uma folha de celuloide transparente na qual desenhos de animação
são traçados com tinta e pintados com cores. Para criar um quadro
finalizado de uma cena, a célula é fotografada contra a pintura de fundo,
que aparece através das áreas não pintadas.
Desenho de animação: Ilustração criada para a animação final, pronta para
ser transferida para a célula.
Esboço de história: Mostra a ação que acontece em uma cena, além de
apresentar a emoção do momento da história. Os esboços de histórias
ajudam a visualizar o filme antes que recursos caros sejam comprometidos
com sua produção.
Pintura de fundo: Estabelece a cor, o estilo e o clima de uma cena. É
combinada em sobreposição à célula para se obter uma cena finalizada. Os
cenários também podem incluir as páginas utilizadas na animação do livro
que inicia e finaliza o filme.
Sobreposição de células: Combinação de uma ou mais células e uma
pintura de fundo, formando um quadro da cena finalizada.
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Branca de Neve e os Sete Anões

Branca de Neve e os Sete Anões em edição de luxo para encantar e


presentear fãs de todas as idades!
Em uma abordagem moderna do clássico filme da Disney A Branca de
Neve e os Sete Anões, esta obra memorável traz a história do filme original,
de 1938, acompanhada de uma seleção de desenhos cuidadosamente
elaborados ao estilo vintage, extraídos da Disney’s Animation Research
Library.
Reviva a magia desse filme que há mais de oitenta anos vem marcando
gerações em uma obra permeada de ilustrações, rascunhos e artes
conceituais. A obra inclui também um prefácio escrito por Eric Goldberg,
supervisor de animação e diretor nos estúdios de animação Walt Disney.
O Estranho Mundo de Jack

Nesta edição especial para colecionadores, reviva o clássico de Tim


Burton, O Estranho Mundo de Jack!
Entediado com a mesma velha rotina de gritos e sustos, o Rei do
Halloween, Jack Esqueleto, quer espalhar a alegria do Natal. Mas sua
missão alegre ameaça o Papai Noel e cria um pesadelo para os meninos e
meninas bonzinhos de todo lugar.
Em uma abordagem primorosa do clássico filme da Disney, esta obra
inédita traz a história do filme original, de 1993, acompanhada de uma
seleção de ilustrações cuidadosamente elaboradas em stop motion.
Reviva a magia desse filme que vem marcando gerações em uma obra
permeada de ilustrações, rascunhos e artes conceituais.
O Rei Leão

Uma das animações mais bem-sucedidas de todos os tempos, leve para


casa este clássico em uma belíssima edição de luxo!
Lançado originalmente em 1994, O Rei Leão logo se tornou sucesso
absoluto entre públicos de diversas faixas etárias e se consagrou no rol de
filmes mais bem-sucedidos da Disney.
Nesta edição especial, o leitor encontrará a história original do filme,
acompanhada de ilustrações, esboços e arte conceitual. O livro também
inclui informações sobre os animadores que trabalharam na produção de O
Rei Leão, bem como prefácio escrito por Lissa Treiman, dos estúdios de
animação Walt Disney.
Pinóquio

Reviva a magia de Pinóquio por meio desta releitura do clássico filme


de animação, em uma belíssima edição de luxo!
Lançado originalmente em 1940, Pinóquio foi o segundo filme de animação
produzido pela Disney, e a história do querido boneco de madeira e sua
consciência vem inspirando, desde então, milhões de pessoas a acreditarem
em seus sonhos.
Nesta edição especial, o leitor encontrará ilustrações, esboços da história e
arte conceitual dos artistas dos estúdios Disney. O livro também inclui
informações sobre os animadores que trabalharam na produção de
Pinóquio, bem como prefácio escrito por Mike Gabriel, diretor de arte dos
estúdios de animação Walt Disney.

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