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1. Explicar como toda a história da Bíblia se 7. Explicar como Deus sempre usou tanto uma
desdobra para o propósito da glória de Deus se força expansiva quanto uma força atrativa para
manifestar em uma adoração global. avançar o Seu propósito missionário.
A maioria de nós estuda a Bíblia abordando uma história de cada vez. Lições geralmente
são aplicadas unicamente às nossas questões pessoais. Por causa disso, pode ser que
pensemos, erradamente, que a Bíblia seja uma coleção de histórias desconectadas
entre si, sem nenhum propósito maior e integrador. Além disso, ainda podemos estar
errados — de um modo bastante egoísta — em pensar que a Bíblia só diz respeito às
nossas vidas pessoais. A realidade é que ela diz muito mais sobre Deus do que sobre
nós mesmos. Com Deus no centro, a Bíblia pode ser entendida como uma só grande
narrativa e não como uma coleção de histórias desunidas e de afirmações antigas. É
uma história que percorre cada parte das Escrituras — e ainda está se desdobrando
até hoje.
Esta história abrangente da Bíblia é sobre aquilo que Deus começou e um dia
completará. Quando observamos Deus agindo ao longo da Bíblia, nos deparamos com
Sua paixão zelosa. Cristo quer que participemos dessa paixão para entrarmos em Sua
missão.
Um renomado líder de missões disse uma vez: “Deixe meu coração ser partido
pelas coisas que partem o coração de Deus”. Mais adiante no curso, exploraremos
as coisas que entristecem o coração de Deus. Neste momento, começaremos com o
que faz o coração de Deus “vibrar”. Vamos deixar que nossos corações primeiramente
se alegrem com as coisas que alegram o coração do Senhor. Então, quando nossos
corações estiverem alinhados com os desejos do coração de Deus, teremos nossos
corações também partidos com aquilo que parte o coração de Deus.
A história da Bíblia é mais sobre Deus do que sobre pessoas. Para verificarmos como
essas histórias formam uma única e contínua história, precisaremos de um novo
entendimento de três termos bíblicos:
Adoração: aquilo que glorifica a Deus por reconhecer a Sua glória e por honrá-lo
com as ofertas de louvor das nações. Adoração não somente satisfaz e revela a
Deus, mas também expressa Seu amor pelos povos, pois os leva ao lugar de maior
honra diante dEle.
Evangelização mundial é a expressão mais completa que Deus utiliza para revelar Sua
glória às nações. O propósito da evangelização mundial é que Deus receba glória das
nações.
B. A GRANDE REVELAÇÃO:
Deus revela o Seu nome às nações no Êxodo. O estabelecimento do povo de Israel na
terra e a abertura do templo deixaram Seu propósito ainda mais claro.
O Templo: A maneira que Deus sinalizou que pessoas de todas as nações poderiam
encontrá-lo e adorá-lo pessoalmente.
C. O GRANDE ADIAMENTO:
Justamente quando parecia que Israel ia fazer conhecido o nome de Deus entre as
nações, Salomão abriu caminho para a idolatria. A idolatria profanou, ou tornou
comum, o nome da reputação internacional que Deus tinha santificado, ou exaltado, à
vista das nações. Então, seguiram-se séculos de altos e baixos na luta contra a idolatria.
Deus finalmente retirou o povo da terra e o enviou às nações em um período de
cativeiro conhecido como o Exílio.
Orações pelo Nome. Através da oração que ensinou e das orações que orou, podemos
ver como Jesus conduziu toda a Sua vida com a finalidade de cumprir o propósito
primeiro de fazer o nome de Deus conhecido em todo o mundo. “Santificado seja
o Seu nome” significa que este nome é para ser distinguido, exaltado e honrado.
Nenhuma oração poderia ser mais fundamental para o propósito missionário de
Deus.
Uma casa de adoração de todos os povos. O texto em Isaías citado por Jesus no
templo deixa claro que Deus se alegra em receber adoração de outras nações além
daquela de Israel. O templo era destinado a ser um lugar de adoração ao qual todos
os povos poderiam facilmente ter acesso para encontrar Deus, adorando-o em
oração.
O que Deus fez para sua glória em cada um dos pontos sucessivos da história?
Continue o versículo no espaço abaixo, ou acrescente outro comentário
que descreva as ações e intenções de Deus.
A. A PAIXÃO DE DEUS
A supremacia de Deus sobre outros deuses estabelece um fundamento lógico e claro
para a missão. Mas, encontramos uma motivação ainda mais forte no entusiasmo
inesgotável de Deus, que haja louvor vindo de todas as nações. Adoração é tanto o
combustível quanto o alvo de missões.
A. DUAS FORÇAS
Jonathan Lewis descreve dois mecanismos, ou forças de missão, que estavam
Atrativa ou Centrípeta. Há também por toda a Bíblia a dinâmica para dentro, o que
Lewis chama de força atrativa. Outros a chamam de força centrípeta de missões, ou
a estrutura do “vinde”.
B. JONAS
Jonas é um dentre vários personagens no Antigo Testamento que foi enviado por
Deus para além das fronteiras de Israel. Johannes Verkuyl não considera o envio de
Jonas uma exceção, mas um exemplo da atitude egocêntrica do povo de Deus. Ele crê
que, através do Espírito Santo, o livro de Jonas ainda fala para a Igreja de hoje. Note
como este livro descreve a ira de Jonas quando Deus demonstra compaixão além das
fronteiras de Israel, mesmo sabendo que o próprio nome de Deus devia ser conhecido
mundialmente como um Deus “gracioso e compassivo”. Observe a descrição da
maneira pela qual Jonas rejeita reconhecer o propósito da aliança de Deus com Israel
para a salvação das nações.
O artigo de Tim Dearborn é um dos mais importantes desse curso. Pondere nele
cuidadosamente. Ele faz uma das mais importantes distinções possíveis: Nós podemos
ver a nossa missão como uma série de projetos de atendimento a necessidades,
energizados pela conscientização dos problemas do mundo, ou podemos enquadrar
nosso entendimento de missão como um convite para juntar-se a Deus enquanto Ele
realiza Seu propósito no mundo. O que torna possível cumprir a missão na segunda
proposta é uma visão de Deus realizando Sua missão através da história. Até aqui no
curso, temos traçado a história de como Deus tem buscado Sua glória e Seu Reino.
A. ALÉM DA OBRIGAÇÃO
Dearborn explora algumas atitudes comuns em relação à motivação da missão. Ele
expõe a inadequação de sermos compelidos pelas necessidades humanas. Se a sua
paixão primária é direcionada às atividades da missão, a missão inevitavelmente “se
degenerará para uma tarefa cansativa e insuportável”. Em vez disso, ele sugere que há
uma única paixão: “Quando o Rei e seu Reino são a força unificadora e controladora
e o único objetivo de tudo o que fazemos”, então, a missão se torna uma aventura de
alegria, paixão e esperança.
C. A REALIDADE INTEGRADORA:
O Rei e Seu Reino. Tantas agendas concorrentes e necessidades divergentes chamam
nossa atenção. Elas geralmente se somam a notícias tristes de problemas insolúveis. Ao
invés de juntar a isso um desafio exaustivo e sem fim, Dearborn nos chama a enxergar
a grande vitória de Cristo e a realidade de como o próprio Deus estabelece seu Reino
vindouro. Ele nos tem concedido um papel fundamental, “mas a obra continua sendo
de Deus”.
D. SINAIS DO REINO
Anote a declaração de Dearborn de que a Igreja não deve ser um “trilho subterrâneo”
para o céu. Temos o privilégio de ter um papel na grande história da revelação do
Reino de Deus. Ele deseja que nos tornemos sinais vivos de Seu Reino e promovamos
sinais da vida do Reino no mundo. Como esses sinais do Reino de Deus trazem glória
a Deus?
Talvez seja mais importante entender a maneira pela qual Jesus envia os seus
seguidores do que entender o que Ele os envia a fazer.
A maneira de Deus. Podemos entender este versículo como dizendo: “Assim como
o Pai me enviou, assim também, da mesma maneira, eu os estou enviando”. Como
o Pai enviou o Filho? O Pai amou e ouviu o Filho. O Filho amou e observou o que o
Pai iniciou. Jesus, em intimidade dinâmica com o Pai, continuou o que o Pai tinha
feito através da história. Jesus envia da mesma maneira pela qual foi enviado.
B. DEUS EM MISSÃO
Henry Blackby e Avery Willis descrevem Deus em missão através da história. Embora as
frases sejam curtas e simples, elas são profundas. Como Dearborn, eles descrevem a
missão de Deus como uma busca do estabelecimento de Seu Reino, porém integrada ao
Seu Reino eles veem o Nome de Deus sendo glorificado e o mundo sendo reconciliado
com Deus.
2. Jesus: Em Missão com Seu Pai. Há inúmeros apelos para entendermos nossa
missão como uma imitação ou continuação da obra de Jesus no mundo. O que
Blackaby e Willis oferecem é algo bem diferente. Observe. Em vez de um chamado
para imitar as atividades de Jesus, eles descrevem o que significa seguir o exemplo
de Jesus ao unir-se a Seu Pai na Missão. O resultado foi que “Jesus uniu Sua vida à
Missão de Seu Pai”. Considere como você pode estar ouvindo a Deus falar com você
no decorrer desse curso. Como você pode decidir seguir o exemplo de Cristo para
que você possa unir sua vida com a missão de Deus?
Paulo era motivado pela esperança de que Deus fosse glorificado entre as nações.
Conforme descrito em Romanos 15, como era a missão que Paulo visava completar?
Pode ou deveria ser a nossa visão hoje? Steven Hawthorne descreve três mudanças
práticas que devemos considerar enquanto reconhecemos a nossa parte na história
contínua da glória de Deus.
B. DEFINA A TAREFA
Focalizando na glória de Deus, percebemos o valor de plantar igrejas entre os povos:
elas se tornam uma expressão da santificação daquilo que há de melhor naquela
cultura. Essa pode ser uma das melhores motivações para plantar movimentos de
igrejas entre cada grupo étnico. A abordagem de grupos étnicos não é tão importante
quanto a visão do resultado de grupos étnicos.
C. UNA ESFORÇOS
O que é mais importante? Evangelismo ou ação social? É uma falsa dicotomia que é
resolvida quando olhamos para além daquilo que acontece para as pessoas (o que é
geralmente enfatizado tanto em evangelismo quanto em ação social) e tomamos como
alvo a glória, o louvor e a honra para Deus. Uma visão singular da glória de Deus pode
unir e motivar esforços para servir pessoas na sua necessidade atual tanto quanto
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