decorre do grau de probabilidade, razoabilidade ou relevância dos argumentos, dependendo de aspetos que vão para lá da forma lógica desses argumentos. Os argumentos não dedutivos são aqueles em que a verdade das premissas apenas sugere a plausibilidade da conclusão ou a probabilidade de ela ser também verdadeira. Um argumento não dedutivo é válido quando é improvável, mas não propriamente impossível, ter premissas verdadeiras e conclusão falsa. 2. 2.1. Estamos perante um argumento não dedutivo porque a premissa – «Todas as pessoas que eu vi até ao dia de hoje têm cinco dedos em cada mão» – apenas dá um suporte parcial à conclusão – «A próxima pessoa que eu vir terá cinco dedos em cada mão» –, fornecendo uma razão a seu favor, mas não a tornando necessariamente verdadeira. O exemplo em causa expressa um argumento indutivo. 2.2. Estamos perante um argumento indutivo válido (um argumento forte), uma vez que a verdade da premissa fornece uma forte razão para pensar que a conclusão é verdadeira.