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O título relaciona-se com o desejo de cumprir o

A Última Nau império sendo que esta última nau era a última
esperança para os Portugueses de o fazer.

Levando a bordo El-Rei D. Sebastião, A cena surge-nos aos olhos da


Comparação E erguendo, como um nome, alto o pendão alma, que se enchem de
lágrimas, com aqueles que
Do Império, viam partir o rei e com ele o
Nau que navegava Foi-se a última nau, ao sol aziago império material.
A dor e a morte são enaltecidas
sozinha e Erma, e entre choros de ânsia e de pressago como necessárias para o
enfrentava um
destino adverso Mistério. renascimento.

Não voltou mais. A que ilha descoberta O regresso de D. Sebastião


Interrogação Aportou? Voltará da sorte incerta parece, de certa forma,
retórica irrelevante.
Que teve? No entanto, se o destino está
Deus guarda o corpo e a forma do future, certo, ele está guardado em
mistério nos homens que têm
Antítese Mas Sua luz projeta-o, sonho escuro de o louvar.
E breve.
Fernando Pessoa, Mensagem
A Última Nau
Hipérbato Ah, quanto mais ao povo a alma falta, Fernando Pessoa demonstra a
Mais a minha alma atlântica se exalta sua frustração com a maneira
como a sociedade portuguesa
E entorna, está estagnada e em
Vê-se como alguém capaz
de realizar esta regeneração nacional. E em mim, num mar que não tem tempo ou ‘spaço, decadência social, económica
e cultural.
Hipérbato Vejo entre a cerração teu vulto baço
Que torna.
Antítese
Não sei a hora, mas sei que há a hora, O regresso de D. Sebastião
Demore-a Deus, chame-lhe a alma embora será uma realidade, mas num
futuro incerto.
Mistério. O sol (conhecimento) surge e a
Surges ao sol em mim, e a névoa finda: névoa (ignorância) finda.
O passado regressa igual, mas
A mesma, e trazes o pendão ainda já mito, não para ser o mesmo,
Do Império. mas para alimentar uma nova
realidade.
Fernando Pessoa, Mensagem
COORDENAÇÃO E
SUBORDINAÇÃO
• A Maria chegou tarde, pois o comboio atrasou-se.
Oração coordenada explicativa
• Estamos na primavera, mas o frio persiste.
Oração coordenada adversativa
• Os preços estão altos, logo o consumo baixa.
Oração coordenada conclusiva
• Arrumei a mala, despedi-me, parti sem olhar para trás.
Oração coordenada assindética
• O sol pôs-se e a temperatura baixou rapidamente.
Oração coordenada copulativa
• O João trabalha ou arrisca-se a não ter êxito.

Oração coordenada disjuntiva

• É possível que amanhã não venha.

Oração subordinada substantiva completiva

• Quem chegou tarde não assistiu ao espetáculo.

Oração subordinada substantiva relativa

• Ele leu um livro que é muito interessante.

Oração subordinada substantiva relativa restritiva

• O escritor, cuja terra natal fica no Ribatejo, ganhou o Prémio Nobel.

Oração subordinada substantiva relativa explicativa


• Cheguei a tempo porque saí cedo de casa.

Oração subordinada adverbial causal

• Saíram às sete para jantarem com os amigos.

Oração subordinada adverbial final

• Quando estive de férias, li muito.

Oração subordinada adverbial temporal

• Embora esteja frio, eles não prescindem de correr no parque.

Oração subordinada adverbial concessiva

• Se treinares muito, poderás ir aos jogos olímpicos.

Oração subordinada adverbial condicional


• Leio tanta poesia como ficção.

Oração subordinada adverbial comparativa

• Estava tanto frio que o jogo não se realizou.

Oração subordinada adverbial consecutiva

• Ele esqueceu-se de que tinha de apanhar o avião.

Oração subordinada substantiva completiva

• Ele pede dinheiro a quem o tem.

Oração subordinada substantiva relativa

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