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Artigo Teórico

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COMO INTERVENÇÃO EM


HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS NO AMBIENTE ESCOLAR
FOOD AND NUTRITION EDUCATION AS AN INTERVENTION IN HEALTHY EATING HABITS IN THE SCHOOL ENVIRONMENT

EDUCACIÓN ALIMENTARIA Y NUTRICIONAL COMO INTERVENCIÓN EN HÁBITOS ALIMENTARIOS SALUDABLES EN EL AMBIENTE


ESCOLAR

Quitéria Vanessa Brito Magalhães 1

Jorge Luís Pereira Cavalcante 2

RESUMO
Palavras-chave: Este estudo teve por objet ivo analisar na literatura a inf luênc ia das ações
Educação Alimentar e Nutr ic ional ;
de educação alimentar e nutr ic ional (EAN) como inter venção em hábitos
Hábitos Alimentare s; Saúde Escolar.
alimentares no ambiente escolar. Trata-se de rev isão integrat iva, realizada
com 10 ar t igos or iginais publicados em por tuguês no per íodo de 2008 a
2017, no Brasil, disponíveis nas bases de dados Lilac s, MedLine e Sc iELO.
Keywords:
Os ar t igos selec ionados foram catalogados e ident if icados por t ítulo,
Food and Nutr it ion Educat ion;
Eat ing Habit s; School Health. autor, base de dados, ano de publicação, local, metodologia, objet ivo
do estudo, resultados e conclusões. A pesquisa mostrou similar idade de
pensamento entre os autores ao ident if icar a EAN como estratégia que deve

Palabras clave:
ser amplamente empregada no ambiente escolar com v istas a inf luenc iar
Educac ión Alimentar ia y as escolhas alimentares e a formação de hábitos alimentares saudáveis.
Nutr ic ional ; Hábitos Alimentar ios; Constatou-se a necessidade de conduzir novas pesquisas para atualização
Salud Escolar.
dos dados disponíveis na literatura, relat ivas a ações de EAN voltadas aos
escolares, em busca da construção de hábitos alimentares saudáveis e da
melhor ia da qualidade de v ida.

Submet ido :
02/09/2018
Aprovado :
20/02/2019

Autor(a) par a Cor respondênc ia :


Quitér ia Vane ssa Br ito Magalhãe s 1. Nutricionista. Especialista em Saúde da Família e Comunidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/
R. Inác io Alve s de Me squita, 578 CE). Santa Quitéria (CE), Brasil.
Pirac icaba - Santa Quitér ia (CE) 2. Nutricionista. Aluno de Doutorado em Nutrição na Universidade Internacional Iberoamericana (UNINI –
CEP: 62280 - 000 México). Professor no Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário Inta (UnInta). Sobral (CE),
E-mail : vane ssanutr ir is @ gmail.com Brasil.

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ABSTRACT
This study aimed to analyze in the literature the inf luence of food and nutr it ion educat ion (FNE) ac t ions as an
inter vent ion in eat ing habit s in the school env ironment. This is an integrat ive rev iew, car r ied out w ith 10 or iginal
ar t icles published in Por tuguese w ithin the per iod f rom 2008 to 2017, in Brazil, available on the databases
L IL ACS, MedLine, and Sc iELO. The selec ted ar t icles were cataloged and ident if ied by t itle, author, database, year
of publicat ion, locat ion, methodolog y, study objec t ive, result s, and conclusions. The research showed a similar it y
of thought between the authors when ident if y ing FNE as a strateg y that must be w idely used in the school
env ironment w ith a v iew to inf luenc ing food choices and the adopt ion of healthy eat ing habit s. There was a need
to conduc t fur ther research to update the data available in the literature, regarding FNE ac t ions aimed at school
student s, seek ing the construc t ion of healthy eat ing habit s and an improved qualit y of life.

RESUMEN
Este estudio tuvo como objet ivo analizar en la literatura la inf luenc ia de acc iones de educac ión alimentar ia
y nutr ic ional (EAN) como una inter venc ión en los hábitos alimentar ios en el ambiente escolar. Esta es una
rev isión integradora, realizada con 10 ar t ículos or iginales publicados en por tugués en el per íodo de 2008 a
2017, en Brasil, disponibles en las bases de datos L IL ACS, MedLine y Sc iELO. Los ar t ículos selecc ionados fueron
catalogados e ident if icados por t ítulo, autor, base de datos, año de publicac ión, lugar, metodología, objet ivo del
estudio, resultados y conclusiones. La invest igac ión mostró una similitud de pensamiento entre los autores cuando
ident if icaron la EAN como una estrategia que debe ser ampliamente ut ilizada en el ambiente escolar con el f in
de inf luir en la elecc ión de alimentos y la adopc ión de hábitos alimentar ios saludables. Se constató la necesidad
de conduc ir nuevas invest igac iones para ac tualizar los datos disponibles en la literatura, relat ivas a acc iones de
EAN dir igidas a los escolares, en busca de la construcc ión de hábitos alimentar ios saludables y de la mejora de la
calidad de v ida.

INTRODUÇÃO Consider ando o aumento da inc idênc ia da


obesidade, tem-se foment ado discussões sobre a
O quadro epidemiológico nut r ic ional da popul ação adoção de ações em saúde no ambiente escol ar, com
br asileir a advém da coe x istênc ia de carênc ias des t aque par a a educação aliment ar e nut r ic ional
nut r ic ionais e doenças infecc iosas, bem como de (E AN) . É impor t ante entender que essas condut as
um gr adat ivo aumento dos índices de obesidade/ buscam rever ter o quadro de e xcesso de peso
sobrepeso e de doenças crônicas não t r ansmissíveis proporc ionando meios par a alcançar um peso ideal e
em todas as f aixas et ár ias . A obesidade/sobrepeso
1
uma aliment ação e nut r ição adequada, em espec ial
tem-se revel ado um gr ande desaf io par a a saúde junto à cr iança em idade escol ar 5 . Nesse sent ido, a
pública mundial , sendo que nas últ imas t rês décadas E AN cons t itui uma es t r atégia que incor por a ações de
suas t a xas de inc idênc ia e prevalênc ia apresent ar am prevenção de agr avos, promoção da saúde e cont role
um aumento signif icat ivo, conf ir mando os dados da de problemas aliment ares e nut r ic ionais – como
Organiz ação Mundial da Saúde (OMS) 2 . A obesidade, obesidade, doenças crônicas não t r ansmissíveis e
inclusive em cr ianças e adolescentes, conf igur a def ic iênc ias nut r ic ionais 6 .
um dos maiores problemas de saúde pública e suas Um es tudo 7 apontou ser a inf ânc ia o per íodo de
causas são mult if ator iais : a) consumo e xcessivo for mação dos hábitos nut r ic ionais da v ida adult a,
e/ou desbal anceado de alimentos ; b) condições assim, t r at a-se da f ase dec isiva par a es t abelecer
soc ioeconômicas e cultur ais ; c) sedent ar ismo ; e d) as bases de uma aliment ação adequada e saudável .
conte x to de insegur ança aliment ar e nut r ic ional 3 . Nesse sent ido, os autores de out ro es tudo 8 af ir mam
No Br asil , a insegur ança aliment ar e nut r ic ional que as ins t ituições escol ares, em espec ial as
foi avaliada pel a Pesquisa Nac ional por Amos t r a creches, e xercem gr ande inf luênc ia nos hábitos
em Domic ílios (PNAD) , em 2013. Const atou-se aliment ares em decor rênc ia do longo per íodo de
que 52 mil hões de pessoas (25,8 %) v ivenc iavam a per manênc ia das cr ianças no espaço educac ional . É
insegur ança aliment ar – a maior ia dest as mor ava em nesse conte x to que a E AN se consolida como modo
zona urbana (40 mil hões) e o Nordeste apresentou de rever ter o quadro de obesidade v ia mudança de
o maior número de domic ílios em conte x to de hábitos aliment ares, devendo abr anger todas as
insegur ança aliment ar (4 4,2%) 4 . f aixas et ár ias da educação for mal 9 .

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Most r a-se necessár io adot ar ações de E AN b) “hábitos aliment ares”; e c) “saúde escol ar ”. O
baseadas em diferentes abordagens educac ionais cr uz amento dessas pal av r as-chave se deu da seguinte
e pedagógicas, f avorecendo o diálogo e a ref le xão for ma : a) “educação aliment ar e nut r ic ional versus
sobre aspec tos da aliment ação, nut r ição e saúde . 10
saúde escol ar ”; b) “hábitos aliment ares versus saúde
Logo, a escol a proporc iona um espaço indispensável escol ar ”; e c) “educação aliment ar e nut r ic ional
às ações de E AN, promovendo hábitos aliment ares versus hábitos aliment ares”.
saudáveis que v isam à promoção da saúde. A ofer t a A aplicação dos cr itér ios de inclusão resultou na
de uma aliment ação equilibr ada e o est ímulo à adoção seleção de 23 dos 47 ar t igos ident if icados. E sses
de bons hábitos aliment ares no ambiente escol ar são 23 ar t igos for am submet idos a leitur a integr al e 13
f undament ais par a minimiz ar a insegur ança aliment ar deles for am e xcluídos por não es t arem plenamente
e nut r ic ional e au x iliar o aluno a gar ant ir seu bem- de acordo com a temát ica em análise, além de não
est ar e sua qualidade de v ida, com capac idade serem ar t igos or iginais. A ssim, a amos t r a f inal
sat isf atór ia de aprendiz ado e desenvolv imento 7. des t a rev isão integr at iva consis t iu em 10 ar t igos –
De acordo com a Polít ica Nac ional de Aliment ação cat alogados e ident if icados por t ítulo, autor, base
e Nut r ição (PNAN) , as ações de aliment ação e de dados, ano de publicação, local , metodologia,
nut r ição devem ser concomit antes às de saúde, em objet ivo do es tudo, result ados e conclusões.
car áter complement ar, com for mul ação, e xecução Pos ter ior mente, est abeleceu-se um par alelo ent re
e avaliação no âmbito do Sistema Único de Saúde os estudos, inter pret ando e interconec t ando os
(SUS) 6 . A ssim, a E AN assume impor t ante papel achados de pesquisa e apresent ando - os sob a for ma
na promoção de hábitos aliment ares saudáveis e de síntese do conhec imento.
proporc iona conhec imentos impor t antes par a a E s te es tudo se manteve f iel às opiniões dos autores
tomada de dec isões nesse sent ido . 7
das obr as consult adas e respeitou suas def inições,
O uso de fer r ament as como a E AN const itui um seus conceitos, suas ideias e seus pr inc ípios.
desaf io t anto par a os nut r ic ionist as e professores
quanto par a a popul ação, além de est abelecer ações RESULTADOS
de e x t rema impor t ânc ia. D iante do cenár io obser vado,
levantou-se a seguinte quest ão de pesquisa : O Quadro 1 sintet iz a os 10 ar t igos incluídos
• Como as ações de educação aliment ar podem na amos t r a f inal des t a rev isão integr at iva (5
inf luenc iar os hábitos aliment ares de escol ares? selec ionados na base Lil ac s, 1 na base MedLine e 4
Logo, par a ampliar as discussões rel at ivas ao na base Sc iELO.
tema, este estudo teve por objet ivo :
• Analisar na liter atur a a inf luênc ia das
ações de educação aliment ar e nut r ic ional como
inter venção em hábitos aliment ares no ambiente
escol ar.

METODOLOGIA
Tr at a-se de rev isão integr at iva de liter atur a, ...as ações de
baseada em ar t igos disponíveis nas bases de dados alimentação e
Lil ac s, MedLine e Sc iELO. Os cr itér ios de inclusão
nutr ição devem
for am : a) ar t igos or iginais ; b) estudos produz idos
no Br asil ; c) publicações em língua por tuguesa ; e ser concomitantes
d) dat as de publicação ent re 2008 e 2017. Já os às de saúde,
cr itér ios de e xclusão for am : a) ar t igos de rev isão ; e em caráter
b) estudos c ient íf icos indisponíveis em for mato de
ar t igo (monogr af ias, disser t ações e teses) .
complementar...
A busca de ar t igos ocor reu ent re junho de 2016
e maio de 2017, com uso dos seguintes descr itores
em c iênc ias da saúde (DeC S) , de modo isol ado ou
cr uz ado : a) “educação aliment ar e nut r ic ional”;

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Quadro 1 – Ident if icação dos estudos selec ionados nas bases Lil ac s, MedLine e Sc iELO par a rev isão integr at iva
T ítulo Autor Base Ano Local Metodolog ia Objet ivos Result ados e discussão

Desc rever a s at iv idades For am ident if ic ada s dif erentes


Educ aç ão nut r ic ional
E s tudo de educ aç ão nut r ic ional es t r atég ic a s abordando tema s como
em escol a s de Ens ino
Iulino et al . Lil ac s 2009 S ão Paulo desc r it ivo realiz ada s em escol a s de hábitos aliment ares e saúde. Predomina
Fundament al do Munic ípio
t r ans ver sal Ens ino Fundament al do a t r ansmissão de infor mações por ações
de Guar ul hos-SP 5
Munic ípio de Guar ul hos-SP. par t ic ipat iv a s e l údic a s.

Ver if ic ar a ef et iv idade de A s ações de educ aç ão nut r ic ional for am


E s tudo inter venções nut r ic ionais em ef et iv a s na modif ic aç ão dos hábitos.
Inter vençõe s nut r ic ionais S ant a
Anzolin et al . Lil ac s 2010 desc r it ivo escol ares de 1ª a 4ª sér ie de Revel am, ainda, a necess idade de
em e scol are s 12 C at ar ina
t r ans ver sal escol a de ens ino pr iv ado no inter venções com maior f requênc ia e
munic ípio de It ajaí-SC . em p er íodo prolongado.

A educ aç ão nut r ic ional na s Ver if ic ar de que maneir a


Obser vou-se par t ic ipaç ão dos
sér ies inic iais de escol a s E s tudo os prof essores da s sér ies
S ant a prof essores na s ações de aliment aç ão
públic a s es t aduais de dois P iccoli et al . Sc iELO 2010 desc r it ivo inic iais bu sc am e repa ssam
C at ar ina e nut r iç ão. Enf at iz a-se o t r abal ho
munic ípios do oes te de t r ans ver sal infor mações sobre a temát ic a
colet ivo.
S ant a C at ar ina 13 aliment aç ão e nut r iç ão.

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Ver if ic ar os ef eitos de uma
Ef eitos de uma inter venç ão inter venç ão, no âmbito da Concl ui-se que os re sult ados do
em escol ares do Ens ino E s tudo escol a, par a a promoç ão es tudo dão supor te par a propos t a s
Fundament al I, par a a C av alc ant i et al . Lil ac s 2012 Mato Grosso desc r it ivo do es t ilo de v ida saudável , e progr ama s, com maior alc ance e
promoç ão de hábitos t r ans ver sal em rel aç ão aos hábitos contempl ando toda a comunidade no
aliment ares saudáveis 8 aliment ares ent re escol ares ambiente escol ar e f amiliar.
da rede públic a de ens ino.

Av aliar o ef eito de ações A s ações de educ aç ão aliment ar e


Ef eito de ações educ at iv a s E s tudo de educ aç ão aliment ar e nut r ic ional mos t r ar am f atores pos it ivos
no consumo de alimentos Pr ado et al . Lil ac s 2012 Mato Grosso desc r it ivo nut r ic ional no consumo na inf l uênc ia da s escol ha s aliment ares,
no ambiente escol ar 7 t r ans ver sal de alimentos no ambiente pr inc ipal mente quando ocor r iam de
escol ar. modo cont ínuo.

Desc rever a v alidaç ão de


Validaç ão de metodolog ia s
metodolog ia s at iv a s de Dur ante a s dinâmic a s de av aliaç ão,
at iv a s de ens ino -
educ aç ão em saúde, na p ercebeu-se que a s c r ianç a s
aprendiz agem na promoç ão Maia et al . Sc iELO 2012 Cear á Rev isão
promoç ão da aliment aç ão demons t r ar am aquis iç ão de saberes
da saúde aliment ar
saudável de c r ianç a s do sobre hábitos aliment ares.
inf ant il 18
Ens ino Fundament al .
T ítulo Autor Base Ano Local Metodolog ia Objet ivos Result ados e discussão
Conhec imentos e
Analisar os conhec imentos
pr át ic a s de educ adores Obser vou-se a necess idade de bu sc ar
e pr át ic a s sobre educ aç ão
e nut r ic ionis t a s sobre Al buquerque et E s tudo inter vençõe s par a compar t il har o
Sc iELO 2013 Per nambuco aliment ar e nut r ic ional na
a educ aç ão aliment ar e al . t r ans ver sal conhec imento sobre aliment aç ão
escol a, na p er sp ec t iv a de
nut r ic ional no ambiente saudável .
educ adores e nut r ic ionis t a s.
escol ar 17

Os result ados obt idos mos t r ar am a


A e xp er iênc ia da O f ic ina Apresent ar a e xp er iênc ia
aquis iç ão de conhec imento, espaço par a
Per manente de Educ aç ão da O f ic ina Per manente de
ref le xão, opor tunidade de integr aç ão
Aliment ar e em S aúde Educ aç ão Aliment ar e em
R io de E s tudo e ideia s par a a pr át ic a. Mos t r a-se que
(OPE A S) : for maç ão de Ju z w iak et al . Sc iELO 2013 S aúde (OPE A S) , um espaço de
Janeiro e xp er iment al esses espaços de educ aç ão devem ser v ir
prof iss ionais par a a ar t icul aç ão dos prof iss ionais
par a apoiar e foment ar a s ações de
promoç ão da aliment aç ão envolv idos na promoç ão da
promoç ão da aliment aç ão saudável na
saudável na s escol a s 14 aliment aç ão saudável .
escol a.

Analisar a s açõe s educ at iv a s


Ações em educ aç ão nut r ic ionais implement ada s
Obser v ar am-se a s mudanç a s dos hábitos
nut r ic ional com c r ianç a s com pré - escol are s em c reche
E s tudo aliment ares da s c r ianç a s. Percebeu-se
em c reche univer s it ár ia : R io de univer s it ár ia na v isão dos
A zeredo et al . MedLine 2014 desc r it ivo que a s ações de educ aç ão nut r ic ional
p ercepç ão dos responsáveis Janeiro responsáveis e desc rever a
t r ans ver sal foi s ignif ic at iv a t anto par a c r ianç a s
e dos prof essores sobre o p ercepç ão dos responsáveis
como par a pais e prof e ssores.
l údico 11 dos pré - escol ares sobre a s
ações educ at iv a s aplic ada s.

Obser vou-se a sat is f aç ão dos escol ares


Ações de educ aç ão com a s at iv idades de educ aç ão
Desc rever uma e xp er iênc ia de
aliment ar e nut r ic ional E s tudo de aliment ar e nut r ic ional minis t r ada s.
Pr ado et al . Lil ac s 2016 Mato Grosso ações de educ aç ão aliment ar
par a escol ares : um rel ato inter venç ão É impor t ante que el a s f aç am par te do
e nut r ic ional com escol ares.
de e xp er iênc ia 15 cur r ículo escol ar e sejam pl anejada s
por uma equip e mult idisc iplinar.

Fonte : el abor ado pelos autores.

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Como se obser va no Quadro 1, inic ialmente em
rel ação ao ano de publicação, vale dest acar que
90 % dos estudos selec ionados for am publicados de ...a EAN tem sido a
2010 a 2017 e 70 % nos últ imos 5 anos do per íodo.
atividade de
Além disso, 60 % dos ar t igos selec ionados for am
publicados em per iódicos da área de Nut r ição e 40 %
promoção da saúde
em per iódicos de Saúde Pública e Colet iva. mais frequente
A maior ia dos estudos foi publicada no Cent ro - nas escolas...
Sul do Br asil – 30 % em Mato Grosso, 20 % em Sant a
C at ar ina, 20 % no Rio de Janeiro e 10 % em São
Paulo. No ent anto, quanto à metodologia adot ada, es t ados do Cent ro -Sul 8,15 . Um es tudo 7 com inter venção
predominar am os estudos de inter venção (90 %) e os junto a escol ares de 8 a 14 anos de 2 escol as
rel atos de e xper iênc ia (10 %) . públicas de Cuiabá-MT avaliou o efeito de ações de
Finalmente, obser vou-se baixo número de E AN no consumo de alimentos no ambiente escol ar
publicações sobre ações de E AN com escol ares na – essa inter venção ident if icou um efeito posit ivo
promoção de hábitos aliment ares saudáveis. Por nas escol has aliment ares saudáveis, indicando que
isso, most r a-se necessár io conduz ir novos es tudos o consumo de alimentos em cant inas escol ares e
volt ados a essa temát ica e esse público par a es t abelec imentos comerc iais nas prox imidades da
apr imor ar o conhec imento sobre o assunto. escol a cons t itui uma preocupação de E AN. Ou seja,
os hábitos aliment ares prec isam mudar, pois os
DISCUSSÃO escol ares consomem o que se encont r a disponível
e, nor malmente, cant inas escol ares e as chamadas
A maior ia dos autores reforça a impor t ânc ia “vendinhas” comerc ializ am alimentos com alt a
das ações de E AN na modif icação dos hábitos densidade calór ica, r icos em gordur as e açúcares.
aliment ares de escol ares no decor rer do estudo 11,12 . Out ros estudos realiz ados com escol ares 8,12
Out ros autores menc ionam que a pesquisa volt ada à cor robor am que os alimentos mais adquir idos pelos
ef icác ia de ações de E AN apresentou dif iculdades, escol ares são doces, ref r iger antes e salgadinhos.
pois gr ande par te dos autores menc iona a escassez Obser vou-se, ainda, alto consumo de merenda
de estudos sobre o tema. A ssim, f az-se necessár io escol ar pel a maior ia dos escol ares, que se mos t r a
realiz ar novos estudos que escl areçam as ações mais saudável , porém, sua preferênc ia recai sobre
rel at ivas a aliment ação e nut r ição 13 . os produtos disponíveis em cant inas e vendinhas –
De todo modo, os ar t igos selec ionados consider ados mais saborosos 12 .
possibilit ar am apont ar que a inter venção nut r ic ional Obser var am-se mel hor ias em rel ação à qualidade
por meio da E AN inf luenc ia os hábitos aliment ares dos alimentos consumidos pelos escol ares após
saudáveis, espec ialmente quando abordada de modo ações de E AN 13 e os professores vêm t r abal hando
cont inuado no ambiente escol ar – espaço f avor ável a temát ica da aliment ação saudável , mas indicam
par a os escol ares adot arem uma aliment ação a necessidade de recor rer à E AN de modo colet ivo,
saudável 7. junto com out ros prof issionais.
Como regist r a o Quadro 1, a E AN tem sido a A promoção de at iv idades de E AN nas escol as
at iv idade de promoção da saúde mais f requente (como or ient ações, jogos, pales t r as, at iv idades
nas escol as de acordo com prof issionais das lúdicas e cr iação de hor t as) deve ser f r uto de ação
mais diver sas áreas da saúde 14 . Contudo, a E AN conjunt a de educadores e nut r ic ionis t as, que passam
compreende a t r ansmissão de conhec imentos a ser responsáveis pel a inter mediação de saberes e
rel at ivos à promoção dos hábitos aliment ares ent re assumem papéis deter minantes na adoção de hábitos
os escol ares, consider ando a interdisc iplinar idade aliment ares saudáveis na escol a 5 . Acrescent a-se
dos pesquisadores e da equipe mult idisc iplinar, que que os pais são os pr imeiros agentes a lidar com as
modif ica o compor t amento dos escol ares diante dos pr át icas aliment ares dos escol ares 11 .
hábitos aliment ares saudáveis . 15
A E AN é um campo de ação da segur ança aliment ar
Alguns estudos indicam uma rel ação ent re o e nut r ic ional (SAN) , que almeja au x iliar nas
aumento do índice de obesidade e os est ados mais mudanças aliment ares pessoais e da soc iedade 5,7,12 .
desenvolv idos do Br asil , com maior abr angênc ia em Coment a-se, ainda, que a E AN tem sido consider ada

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uma est r atégia par a const r ução do conhec imento e
mot ivação par a a aliment ação saudável , a promoção
de saúde e a SAN, dest acando -se, t ambém, o
As inter venções
cont role dos problemas aliment ares e nut r ic ionais
contempor âneos. de EAN devem ser
Out ros es tudos 7,11 consider am as ações de E AN disciplinares
f undament ais par a implement ar a prevenção pr imár ia e envolventes...
no cont role e na redução das t a xas de sobrepeso e
obesidade, além de out ros distúrbios aliment ares. Os
autores salient am que a escol a deve t r abal har junto
com todos envolv idos na educação par a alcançar ambientes que possam es t imul ar o compar t il hamento
esses objet ivos, f ir mando parcer ias com os pais e a de infor mações, o ensino e a aprendiz agem no âmbito
comunidade. escol ar 15,18 .
A inserção da E AN no cur r ículo escol ar, em E s t a pesquisa cons t atou que a implement ação
consonânc ia com os par âmet ros cur r icul ares de ações de E AN como es t r atégia de inter venção em
nac ionais (PCNs) e as diret r izes da PNAN, sugere que hábitos aliment ares saudáveis vai além dos debates
toda a escol a integr ada (prof issionais da saúde e teór icos e ações de cur to pr azo. I sso foi c it ado em
da educação, pais e alunos) realize ações diver sas dois es tudos 7,15 que ev idenc iar am que as ações de E AN
que f avoreçam os pr inc ípios de promoção da saúde volt adas à aliment ação saudável parecem inf luenc iar
indicados pel a OMS 6 . A per spec t iva da promoção as escol has aliment ares, espec ialmente em car áter
da saúde se apresent a e é apont ada como hábitos cont inuado e rot ineiro nessa et apa da v ida em que
aliment ares saudáveis, gar ant ia da qualidade dos se for mam os hábitos aliment ares. Na mesma linha
alimentos e prevenção de distúrbios nut r ic ionais de pensamento, out ros estudos 8,17 cons t at ar am
(desde a desnut r ição até a obesidade) . 16
que a E AN desempenha um impor t ante papel no
A s inter venções de E AN devem ser disc iplinares processo de t r ansfor mação, recuper ação e promoção
e envolventes, reforçando o escl arec imento de que de hábitos aliment ares saudáveis, proporc ionando
o ensino sobre aliment ação e nut r ição nas escol as os conhec imentos necessár ios par a a tomada de
deve ser incent ivado pelos órgãos públicos, mediante dec isões aliment ares adequadas.
cur sos de capac it ação par a os professores, de modo A maior ia dos result ados das ações de E AN
que estes sejam f ac ilit adores das modif icações no no âmbito escol ar foi e xpressa por es tudos de
compor t amento aliment ar 14 . inter venção, obser vando -se simil ar idade ent re as
Out ro ponto a dest acar é a realiz ação das ações linhas de pensamento sobre a ef icác ia de es t r atégias
de E AN junto aos escol ares com uso de v ídeos, de inter venção par a a adoção de hábitos aliment ares
dinâmicas, ant ropomet r ia e at iv idades lúdicas, como saudáveis ent re escol ares 17. Quanto aos métodos de
caça-pal av r as, jogo da memór ia, of ic inas e teat ro avaliação das inter venções, um es tudo 8 de avaliação
de f antoches. Já se menc ionou que as est r atégias nut r ic ional com ações de educação nut r ic ional e
educat ivas são f undament ais par a a promoção da aliment ar não apresentou efeito signif icat ivo na
saúde, a consc ient iz ação quanto à pr át ica de hábitos redução do índice de massa cor por al (IMC) nas f ases
aliment ares saudáveis, pr inc ipalmente diante dos pré e pós-inter venção. Tal result ado sugere que o
escol ares, mas que ref let ir am em seus f amiliares método de avaliação nut r ic ional não é adequado par a
e em toda comunidade escol ar, proporc ionando os ações de cur to pr azo, pressupondo que es t as sejam
conhec imentos necessár ios par a mudar hábitos realiz adas em longo pr azo, ocasionando signif icat iva
aliment ares 5,15 . redução do IMC.
El abor ar ou escol her uma metodologia v isando Uma e xper iênc ia de of ic ina per manente de E AN
a adot ar ações de E AN e promover a saúde escol ar realiz ada com escol ares reuniu vár ias cl asses de
const itui um desaf io. I sso se dá, muit as vezes, prof issionais, como professores, ges tores, equipes
porque os escol ares já t inham concepções rel at ivas pedagógicas e nut r ic ionis t as. Cons t atou-se a
a f atores psicológicos, f amiliares, soc iais e sensibiliz ação dos prof issionais quanto à necessidade
econômicos 17. A s est r atégicas metodológicas são de entenderem que todos es t ão envolv idos na
impor t antes fer r ament as par a efet ivar a prevenção cons t r ução de conhec imentos volt ados à promoção
de agr avos e a promoção da saúde, pr inc ipalmente em da aliment ação saudável nas escol as, além do

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dist anc iamento ent re alguns prof issionais, o que
dif icult a as ações inter prof issionais no ambiente
escol ar 14 . Nessa mesma linha de r ac ioc ínio, alguns Assume destaque a
es tudos 5,9,17,19,20 concordam quanto à necessidade de
manter uma par t ic ipação at iva ent re todas as par tes
atuação dos pais e
interessadas par a alcançar a efet iv idade educat iva familiares
em nut r ição. nesses processos...
Desse modo, out ros es tudos 7,17 enf at iz am que,
par a a promoção da saúde, a E AN deve buscar ações
nut r ic ionais rel at ivas t anto a hábitos aliment ares escol ares. I sso possibilit ar á o direc ionamento
saudáveis quanto à prevenção de doenças. Também de metodologias de t r at amento de f ác il acesso ; a
se acredit a na impor t ânc ia do ambiente escol ar mel hor a da qualidade de v ida bem ; e a atualiz ação dos
como cenár io opor tuno não só por promover ações dados disponíveis na liter atur a. Como a quant idade
educat ivas, mas par a ampliar o acesso a uma de ar t igos sobre o tema ainda é consider ada pequena
aliment ação saudável mediante est r atégias de diante dos danos que os hábitos aliment ares causam
inter venção nut r ic ional em hábitos aliment ares. aos escol ares, novos achados de pesquisa tendem a
apont ar novos caminhos em busca de uma qualidade
CONCLUSÃO de v ida es t ável por meio da aliment ação saudável .

O uso da E AN como modo de inter venção, v ia ações CONTRIBUIÇÃO DOS AUTORES


e pr át icas, v isa à promoção de hábitos aliment ares
saudáveis ent re os escol ares par a o cont role de Quitér ia Vanessa Br ito Magalhães e Jorge Luís
obesidade e doenças crônicas não t r ansmissíveis. Pereira Cavalcante cont r ibuír am com a realiz ação
E sses f atores se tor nar am os problemas de saúde da pesquisa, o delineamento do es tudo e a redação e
pública mais gr aves do século X X I em nível nac ional rev isão cr ít ica do manuscr ito.
e global .
A ampliação do conhec imento sobre nut r ição, REFERÊNCIAS
por par te de todos os prof issionais que atuam nos
campos da educação e da aliment ação, mos t rou a 1. P iment a TAM, Rocha R A. Obesidade inf ant il no
impor t ânc ia do empenho e da dedicação de todas Br asil : um es tudo compar at ivo ent re a PNSN/1989 e
a POF/200809 ent re cr ianças de 5 a 9 anos de idade.
as pessoas envolv idas na E AN junto aos escol ares. F IEP Bullet in [ser ial on the inter net] . 2012 [c ited
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f iepbullet in/ar t icle/v iewFile/2224/4310
pr azo que potenc ializ am os result ados na for mação
do compor t amento aliment ar das cr ianças.
2. Ins t ituto Br asileiro de Geogr af ia e E s t at ís t ica.
Dest aca-se que são not áveis as mudanças em Pesquisa de orçamentos f amiliares 2008-2009 :
ter mos de per f il aliment ar, est ilo de v ida e padr ão ant ropomet r ia e es t ado nut r ic ional de cr ianças,
de saúde da popul ação diante das ações de E AN adolescentes e adultos no Br asil . Rio de Janeiro :
IBGE; 2011.
post as em pr át ica com escol ares. Por t anto, tor na-se
impor t ante o uso de mater iais lúdicos par a as ações,
3. Lev y RB, Cl aro RM, Sichier i R, Monteiro C A,
a f im de escl arecer dúv idas e t rocar e xper iênc ias ao Mondini L. D is t r ibuição regional e soc ioeconômica
promover uma aliment ação saudável . da disponibilidade domic iliar de alimentos no
Vale ressalt ar que ainda há inúmeros caminhos a Br asil em 2008-2009. Rev Saúde Pública [ser ial on
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com pleno entendimento do papel do alimento e das v46n1/3014.pdf
mudanças no per f il aliment ar, no est ilo de v ida e no
padr ão de saúde. A ssim, esper a-se que as ações sejam 4. Ins t ituto Br asileiro de Geogr af ia e E s t at ís t ica.
efet ivas, cont ínuas e per manentes, possibilit ando a Pesquisa Nac ional por Amos t r a de Domic ílios – PNAD
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pesquisas acerca dos aspec tos nut r ic ionais de php?id _ pesquisa = 40

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cloudpainel .com.br/f ile s/rev is t a s _ public acoe s/295.
pdf

SANARE, Sobral - V.18 n.01,p.59- 67, Jan. /Jun. - 2019 - 67

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