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República de Moçambique

Conselho Superior de Magistratura do Ministério Publico

Sociologia Jurídica

Nome:

 Orlanda Sandra Armindo Come;


A figura em análise remete-nos a actividade de mineração ilegal (Garimpo) consiste na
extração de riquezas minerais utilizando, na maior das vezes poucos recursos, ou seja, baixos
investimentos e ferramentas simples.

E caracteriza-se por ser uma actividade sem nemhum planejamento e com utilização de
técnicas consideradas distruidoras do ambiemte, ou seja, é uma actividades considerada
degradante ao meio faunistíco, aquático e humano por não obedecer um desenvolvimento
sustentável dentro dos parametros sociais, económicos e ecológicos.

O factor degradante tem respaldo na forma não controlada de tratamento de efluentes e no


uso indiscriminada de mercúrio nas diferentes fases de exploração de ouro. A saúde humana
e o meio ambiente não são levados em conta, sendo grande parte das pessoas envolvidas com
o garimpo são contaminadas directo ou indirectamente.

Por outra, os efeitos da exploração desta natureza são desvastadores, deixam ainda imensas
crateras, destroem a vegetação interferindo na dinâmica das florestas, fomento de
contrabando de minérios prejudicando o Estado na arrecadação de receitas e também verifica-
se a promoção de trabalho infántil, aumento de prostituicao de mulheres vulneraveis

 Bloco de construção da solução

Para que a industria extractiva artesanal (garimpo) se torne um verdadeiro recurso para o
crecimento da economia, respeitando os padrões do desenvolvimento sustentavel é necessário
que o governo através do Ministério das Minas no Sector da Expensão Geral de Minas
intensifique as acções de fiscalização em coordenação com Agência Nacional para o Controlo
da Qualidade Ambiental (AQUA) que tem como atribuições no desenpenho das suas
funções, propor medidas de prevenção e mitigação dos impactos ambientais e fiscalizar as
acções de gestão ambiental nas actividades suceptíveis de causar danos a qualidade do
ambiente,vide al.b. ii) e al.c.a) do artigo 5 do Decreto numero 2/2016 de 10 de Fevereiro.

Há necessidade também de implementação cada vez mais da política de Responsabilidade


Social Empresárial, ou seja, o Governo deve orientar as acções dos investidores do sector em
relação as comunidades das àreas onde operam as empresas, promovendo o estabelecimento
de iniciactivas e empreendimentos que contribuam de forma efectiva para a redução da
pobreza e o desenvolvimento das populações abrangidas pelas àreas mineradoras, tendo em
conta que a actividade extractiva de minerais é implementada em grande escala nas
comunidades carenciadas ou desprovidas de meios de subsistência.

Ademais, para a promoção do desenvolvimento sustentável, as empresas de mineração devem


integrar dimensões económicas, sociais e ambientais nas suas actividades. Precisam mudar o
foco de uma resposta ambiental para um tratamento mais socialmente responsável, forjando
parcerias com as comunidades com base no reconhecimento do pontencial produtivo,
buscando uma melhoria do padrão de vida e renda das comunidades envolvidas, criando
meios para a preservação de seus valores sociais e culturais, visto que as minas não duram
para sempre.

Maputo, Abril de 2022

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