Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
|2|
Implante:
Considerações Cirúrgicas
para Implantodontia
Implante
Thomaz Wassall
Professor Doutor do Programa de Mestrado em
Odontologia do C.P.O.
São Leopoldo Mandic/Campinas - S.P.
© 2002
|3|
Implante
Considerações Cirúrgicas
para Implantodontia
© 2002
Thomaz Wassal
Coordenação editorial
Haroldo J. Vieira
Projeto gráfico
Eduardo de Paula Costa - Kabello
Revisão
Ana Lúcia Zanini Luz
Impressão
Sistema digital
ISBN-85-7288-386-X
© 2002
|4|
SUMÁRIO
Leopoldo Mandic)
Capítulo 3: Matriz Dérmica Acelular - Considerações Gerais ........... 33
|5|
|6|
Capítulo 1
Capítulo 1
Ficha Clínica para
Implantodontia
|7|
INTRODUÇÃO
|8|
O trabalho com esquemas de cores diferentes no decorrer da ficha
clínica é um recurso facilitador do entendimento das informações tanto
para quem lê, quanto para quem preenche. A cada mudança de tópico
pode-se alterar a cor das caixas texto. Esta informação visual além de
facilitar ajuda a quebrar o aspecto burocrático desta tarefa. O paciente
neste sentido sente-se mais estimulado a realizar tal tarefa.
A tendência atual dos negócios é facilitar, não desperdiçar tempo
e agilizar as tarefas; e é exatamente isto que este modelo de ficha clí-
nica propõe.
O esquema a seguir exemplifica a seção de identificação da fi-
cha clínica:
LOGOTIPO
Nome do paciente
Endereço | Número
Complemento | Bairro
CEP | Cidade/UF
Data de Nascimento | Sexo
Naturalidade | Nacionalidade
RG | CPF
Estado civil | Cor da pele
Profissão | Responsável legal
Data | Assinatura
|9|
Nesta parte da ficha o objetivo é a obtenção de informações da
condição odontológica atual do paciente. Entende-se condição
odontológica como um todo, ou seja, aspectos técnicos, estéticos e fun-
cionais. Agora fica fácil exemplificar o recurso de cores diferentes. Para
cada item: estético, técnico e funcional utiliza-se a área de preenchi-
mento com uma determinada cor. Tem-se uma leitura visual facilitada.
Na condição atual anota-se a condição clínica de cada dente, seu
estado periodontal e seu padrão de higiene oral.
Nos aspectos estéticos são anotadas informações sobre dentes, li-
nha de sorriso, qualidade gengival etc.
E nos aspectos funcionais informações sobre a oclusão do paciente
são registradas.
Exemplo do esquema de ficha clínica:
CONDIÇÃO ATUAL
Dentes Cariados | Dentes Restaurados
Dentes Ausentes | Endodontia
PPF | PPR
Prótese sobre Implantes | PT
Condição Periodontal | Higiene Oral
ASPECTOS ESTÉTICOS
Cor dos Dentes | Qualidade Gengival
Linha de Sorriso | Papila Interdental
ASPECTOS FUNCIONAIS
Relação Inter Arcos | Sobrepasse Horizontal
Sobrepasse Vertical | Mordida (Cruzada, Aberta)
Curva de Spee | Oclusão (MIH, ORC)
Curva de Wilson | Guia Anterior
Guia Lateral Esquerda | Guia Lateral Direita
Necessidades (Ortodontia, Exodontia, Endodontia Etc.)
| 10 |
O profissional deve dispensar grande atenção no preenchimento
desta parte da ficha clínica, pois é neste momento em que se registra a
condição na qual o paciente chega ao seu consultório. Em eventuais
problemas legais, este será um de seus respaldos de defesa.
Alguns comentários interessantes podem ser feitos ainda nesta se-
ção. A condição de higiene oral atual do paciente deve ser anotada no
início e comparada no término do tratamento. Esta conduta pode fun-
cionar como um índice de desempenho tanto do profissional como do
paciente. O profissional pode se avaliar criticamente quanto a sua ori-
entação, clareza e motivação para com seu paciente, pois uma vez não
atingido seu objetivo o mesmo deve reavaliar toda a sua conduta. A
educação, isto é, a mudança de comportamento do paciente está direta-
mente ligada a este desempenho profissional. Se o profissional não é
claro, não é motivador, com certeza seu paciente não terá um bom de-
sempenho, portanto o sucesso do tratamento não será alcançado.
A avaliação das características periodontais do paciente (qualida-
de gengival: uma gengiva delgada, espessa, com faixa de mucosa
ceratinizada; papila interdental: uma papila estreita, larga) pode, por
muitas vezes, alterar o planejamento do caso. A avaliação do tecido
mole é parte obrigatória do planejamento dos casos de reabilitação com
implantes osseointegrados.
| 11 |
Erupções | Amígdalas
Nódulos | Limite Oro-Faríngeo
Manchas | Diastemas
Gânglios | Freios/Bridas
Assimetria Face/Pescoço | Abrasão/Erosão
Exoftalmia | Hipoplasia de Esmalte
Glândulas Salivares | Recessão Gengival
Lábios | Fluxo Salivar
Bochechas | Base de Língua
Língua/Assoalho Bucal | Palato
| 12 |
Modelo da área reservada para as opções de tratamento:
PRIMEIRA OPÇÃO
SEGUNDA OPÇÃO
TERCEIRA OPÇÃO
DATA/ASSINATURA
| 14 |
Avaliação de Saúde - História Médica
| 15 |
Está usando anti-depressivo?
Está usando tranqüilizante ou remédio para dormir?
Está usando algum outro tipo de remédio? Qual?
Há alguma consideração médico-odontológica que você queira relatar?
| 16 |
Exemplo da área reservada para classificação do estado de saúde e
perfil psicológico do indivíduo (Classificação do estado físico criado
pela Sociedade Americana de Anestesiologistas ASA):
| 17 |
Exemplo de um relatório de procedimentos:
Data | Procedimentos
Data | Procedimentos
Data | Procedimentos
| 18 |
plantes, então serão realizados mais de um relatório cirúrgico, um para
cada dia de cirurgia. Neste relatório anota-se local da instalação do
implante, marca comercial do implante, tipo de implante (liso, com tra-
tamento de superfície etc), diâmetro do implante, comprimento do im-
plante, plataforma do implante, cobertura doa implante (cover-screw,
ciactrizador, abutment). Quanto à estabilidade do implante anota-se:
Com quantos Ncm houve o travamento, se o teste de estabilidade era
positivo ou negativo, qualidade e quantidade óssea. A etiqueta que
acompanha a embalagem do implante deverá ser colada no verso deste
relatório, pois assim o número do lote de fabricação do implante estará
guardado em caso de existir algum problema.
Exemplo do relatório cirúrgico para instalação de implantes
osseointegrados:
Cabeçalho:
Data | Cirurgião
Assistente | Instrumentador
Fotógrafo | Circulante
Relatório Cirúrgico
Intercorrências
| 19 |
Anestésico | Sutura
Tipo de anestésico: | Tipo de pontos:
Quantidade de anestésico: | Tipo de fio:
Enxerto Autógeno
Área Doadora
Área Receptora
Bloco (Trefina, Broca Etc)
Particulado (Coletor, Moedor Etc)
Fixação: Tipo de Parafuso
Fixação: Quantidade de Parafusos
Fixação: Marca do Parafuso
Membrana: Tipo
Membrana: Forma
Membrana: Marca
Membrana: Quantidade de Parafusos
Membranas: Quantidade de Tachinhas
Malha: Marca
Observações:
| 20 |
É importante que a marca do kit de fixação seja anotada para que
na época de reabertura o mesmo kit seja utilizado. Esta conduta visa
evitar problemas no momento da remoção dos parafusos. A anotação
da forma da membrana também é importante não só pelo momento de
sua remoção, mas também para possíveis exposições da mesma. De-
pendendo do tipo e da forma da membrana condutas diferentes po-
dem ser tomadas frente uma exposição.
Enxerto alógeno
Nome Comercial
Marca
Área Receptora
Membrana: Tipo
Membrana: Marca
Membrana: Forma
Membrana: Quantidade de Parafusos
Membrana: Quantidade de Tachinhas
Enxerto Xenógeno
Nome Comercial
Marca
Área Receptora
Membrana: Tipo
Membrana: Forma
Membrana: Marca
Membrana: Quantidade de Parafusos
Membrana: Quantidade de Tachinhas
| 21 |
A mesma consideração a respeito da etiqueta do produto feita an-
teriormente é válida para o enxerto xenógeno.
Aloplásticos
Nome Comercial
Marca
Área Receptora
Membrana: Tipo
Membrana: Forma
Membrana: Marca
Membrana: Quantidade de Parafusos
Membrana: Quantidade de Tachinhas
Prótese Temporária
( ) direta no implante
( ) indireta no implante
( ) cimentada
( ) parafusada
( ) com reforço
( ) sem reforço
Data da Instalação
Prótese Permanente
( ) direta no implante
( ) indireta no implante
( ) cimentada
( ) parafusada
Torque:
Tipo de parafuso:
Metal da infra-estrutura:
Tipo de superfície oclusal:
Material estético:
| 23 |
Cor:
Gengiva:
Material de fechamento de conduto:
Data de instalação:
Overdenture
( ) direta no implante
( ) indireta no implante
( ) implanto - suportada
( ) implanto - mucososuportada
( ) retentor tipo barra
( ) retentor esférico
( ) barra redonda com extensão
( ) barra ovóide macro
( ) barra fresada
( ) barra ovóide micro
( ) barra em "U" macro
( ) barra em "U" micro
( ) barra retangular
Metal da barra:
( ) clipe de ouro
( ) clipe de plástico
Tipo de dente:
Cor:
( ) caracterização da gengiva
Data de instalação:
| 24 |
Parte XV - Termo de consentimento para tratamento com enxerto ós-
seo e/ou implante osseointegrado
Este termo oficializa o desejo do paciente de realizar o tratamento
proposto. Mais uma vez o profissional e o paciente se resguardam de
eventuais problemas jurídicos.
| 25 |
5 - Estou ciente e autorizo a utilização de fotos, filmagens, mo-
delos, exames complementares, radiografias como materiais
didáticos para serem usados em aulas, congressos, apresenta-
ções científicas e publicações;
6 - Todas estas normas estão de acordo com o Código de Ética
Profissional Odontológico, segundo a Resolução C.F.O. 179/
93 e com a Declaração de Helsinque II.
Por estar de pleno acordo com o teor do presente termo, assi-
no abaixo o mesmo.
| 26 |
Capítulo 2
Capítulo 2
Paramentação Cirúrgica
Thomaz Wassall
Ruth Helena da Silveira Pedreira
| 27 |
INTRODUÇÃO
Objetivo
Preparar a equipe cirúrgica e introduzir conceitos e condutas para
o controle de infecção no centro cirúrgico.
Infecção
É a multiplicação e crescimento de microorganismos em organis-
mos desenvolvidos.
Conseqüências da infecção:
Dor e/ou desconforto;
Aumento no tempo de recuperação ou internação;
Aumento do custo do tratamento;
Fracasso do procedimento;
Danos biológicos e emocionais;
Problemas legais,
Barreiras
A equipe cirúrgica deve utilizar barreiras para proteger de conta-
minação quaisquer feridas abertas nas mãos e superfícies mucosas ex-
postas. (EPI- Equipamento de Proteção Individual)
Os campos cirúrgicos também constituem barreiras que servem
para delimitar zonas de intervenção, as quais também possuem áreas
críticas, semi - críticas e não-críticas.
| 28 |
Parte II - Preparo do Paciente para o Centro Cirúrgico
O paciente deve estar usando uma roupa confortável, não muito
quente, deve retirar todos os objetos como relógio, pulseiras, brincos
etc. Deve realizar a remoção de maquiagem e realizar lavagem do rosto
com água e sabão neutro.
Ao entrar no centro cirúrgico deve estar vestindo um pijama cirúr-
gico, pro-pé e touca.
O paciente antes de entrar na sala cirúrgica deve realizar bochecho
com clorexidina 0,12% por um minuto.
Medicação pré-operatoria:
Decadron 4 mg: tomar 1 comprimido uma hora antes da cirurgia.
(Caso a cirurgia tenha sido realizada no período da tarde esta dose re-
verá ser repetida logo as oito horas da manhã do dia seguinte).
Amoxil 5oomg: Tomar uma cápsula de oito em oito horas inician-
do um dia antes da cirurgia; ou pode-se realizar uma dose de ataque de
dois gramas uma hora antes da cirurgia e retornar ao esquema de oito
em oito horas por sete dias.
Tylenol 750 mg: Tomar um comprimido de seis em seis horas se
houver dor por um período de 3 a 4 dias.
| 29 |
Valium 5 mg: Tomar um comprimido na noite anterior e um com-
primido uma hora antes da cirurgia.
| 30 |
Para fins didáticos as barreiras foram divididas em kits:
Kit paciente
Avental plástico impermeável, campo maior para cobertura total
do paciente, peitoral, turbante e campo fenestrado.
Kit cadeira
Campo para cadeira, campo para os mochos e protetor do refletor.
Kit mesa
Campo para a mesa cirúrgica, campo para mesa do motor, campo
para o motor, capas para os cabos dos motores e capas para as pontas
de aspiração.
Avental
Avental com 2 toalhas.
Para proteção do paciente também é utilizado um óculos de prote-
ção estéril.
BANDAGEM DO PACIENTE
Ao término da cirurgia o paciente deve receber a bandagem pós-
operatória. A bandagem apresenta as seguintes vantagens:
Promover conforto para o paciente;
Diminuir edema pós-operatório;
Diminuir dor;
Limitar movimentos.
| 31 |
PROTOCOLO PÓS-OPERATÓRIO DO PACIENTE
Ao término da cirurgia o paciente deve receber por escrito as ori-
entações pós-operatórias. Preferencialmente o acompanhante do paci-
ente deve estar presente para escutar tais orientações, uma vez que o
paciente pode sair um pouco cansado do ato operatório e isto dificultar
o entendimento dos cuidados a serem seguidos.
Neste protocolo deve constar a medicação pós-operatória adota-
da, uma explicação do uso do gelo (aplicações de bolsa de gelo por 5
minutos com intervalos de 15 minutos por 24 horas), orientação sobre
evitar esforço físico e realizar repouso, a não realização de bochechos, a
utilização de compressa externa de água morna após 48 horas, uso de
clorexidina 0,12% para bochecho ou gel de clorexidina a 2%, orientação
quanto à dieta que deve ser líquida ou pastosa fria ou morna nos pri-
meiros dias, orientar o paciente a deitar com a cabeça mais alta no dia
da cirurgia e que evite exposição ao calor.
| 32 |
Capítulo 3
Capítulo 3
Matriz Dérmica
Acelular -
Considerações Gerais
Thomaz Wassall
| 33 |
INTRODUÇÃO
| 34 |
OPÇÕES DE TRATAMENTO PARA CORREÇÃO DOS PROBLE-
MAS ESTÉTICO E FUNCIONAL DE TECIDO MOLE:
Enxerto gengival livre;
Regeneração tecidual guiada;
Próteses convencionais;
Enxerto conjuntivo subepitelial;
Malha epitelial;
Membranas bilaminares;
Cultura de células;
Enxertos de pele;
Matriz dérmica acelular.
Definição
É uma pele humana sem células, congelada e desidratada, com os
feixes colágenos normais e organizados com o complexo da membrana
basal intacto.
É utilizada para correções de defeitos estéticos em tecido mole em
áreas desdentadas, dentadas e implantadas, como barreira biológica
em casos de regeneração tecidual guiada e para recobrimento de raízes.
| 35 |
Parte II - CARACTERÍSTICAS DA MATRIZ DÉRMICA ACELULAR
| 36 |
Uma das grandes vantagens da matriz dérmica acelular e a não forma-
ção de cicatriz, ou seja o resultado cicatricial e extremamente estético ;
O fato da malha estrutural continuar mantida intacta e a causa da
não há formação de cicatriz (com a matriz danificada os fibroblastos
sintetizam uma matriz imatura Þ cicatriz);
Permite recelularização e revascularização (suporta migração de cé-
lulas do leito receptor e dos tecidos marginais);
Não gera processo inflamatório;
Fornece uma quantidade ilimitada de material a ser utilizado;
Necessidade de apenas um único sítio cirúrgico;
Tempo de revascularização: 5-7dias;
Tempo de integração clínica: 2-3 semanas;
Não há protocolo para utilização das diferentes superfícies do ma-
terial, ou seja o lado de instalação da matriz não interfere no resul-
tado final;
Cria mucosa ceratinizada;
Gera menor morbidade para o individuo;
Fornece melhor estética em termos de cor e textura;
Permite estocagem sob refrigeração de 1 a 10 ºC.
(Shulman 1996; Silverstein 1997; Harris 1998; Silverstein & Duarte
1998; Callan & Silverstein 1998; Haeri & Serio 1999; Tal 1999; Fowler
et al. 2000; Harris 2001)
| 37 |
Parte IV - INIBIDORES DA INTEGRAÇÃO DA MATRIZ DÉRMICA
ACELULAR
| 38 |
A matriz dérmica acelular pode ser utilizada dobrada, durante sua
instalação pode obter um maior ganho de espessura trabalhando-se
com ela dobrada;
A matriz dérmica acelular pode encostar aos dentes vizinhos sem
que ocorram problemas de contaminação;
Sua fixação pode ser feita por meio de sutura, tachinhas ou
cicatrizadores.
CASO 1
Indivíduo do sexo masculino, 55 anos de idade, fumante, com bom
estado de saúde geral,desdentado total superior, reabilitado com im-
plantes no arco inferior suportando uma prótese fixa e com oito im-
plantes instalados em maxila, aguardando o período de osseointegração.
No lado direito da maxila apresentava exposição dos 4 implantes devi-
do ao tecido gengival extremamente fino. O planejamento realizado foi
um aumento de espessura deste tecido mole previamente à reabertura
dos implantes.
Em um primeiro momento foi realizada a tentativa de diminuição
da exposição destes implantes através da remoção dos cover-screw,
preenchimento dos condutos dos implantes com guta-percha e
escarifição do epitélio. Todavia, este procedimento não foi satisfatório.
Partiu-se então, para o aumento de espessura do tecido gengival utili-
zando a matriz dérmica acelular. O material usado foi um Alloderm
1X4 cm (Lifecell). O tamanho da matriz a ser utilizada foi determinado
por meio do exame clínico e estudo em modelos e radiografias. O pro-
tocolo cirúrgico de paramentação foi seguido para sala cirúrgica, paci-
ente e equipe cirúrgica (vide próximo capítulo).
Não foi utilizada nenhuma medicação pré-operatória, apenas con-
| 39 |
trole das exposições através de aplicações com clorexidina gel 2%. A
anti-sepsia do paciente foi realizada com aplicação de clorexidina solu-
ção 2%. A anestesia realizada foi infiltrativa na área de interesse utili-
zando-se lidocaína 1:100.000 (DFL).
Foi realizada uma incisão na crista do rebordo e nos locais de ex-
posição foi realizada uma incisão acompanhando as plataformas dos
implantes. Uma incisão relaxante foi realizada por sobre o freio vesti-
bular. A seguir rebateu-se um retalho total por vestibular e palatino de
maneira a expor todos os implantes. Curetou-se a fibrose ao redor das
plataformas dos implantes. Neste momento a matriz dérmica acelular
começou a ser hidratada na primeira cuba contendo solução fisiológica
por cinco minutos, afim de que as películas protetoras da matriz se
soltassem. Num segundo momento a matriz foi transferida para a se-
gunda cuba contendo solução fisiológica, agora sem as películas prote-
toras e aí deveria permanecer por no mínimo mais cinco minutos e no
máximo 4 horas. Após a hidratação teve início a prova da melhor ma-
neira de se posicionar a matriz sobre o rebordo e optou-se por fixá-la
por meio dos cicatrizadores dos implantes. Utilizando um perfurador
de dique de borracha autoclavado foram realizadas as perfurações na
matriz nos locais pré-determinados. Após as quatro perfurações reali-
zadas, a matriz foi assentada em posição, de maneira a ficar recobrindo
o rebordo ósseo de vestibular para palatino. Os cicatrizadores foram
posicionados, parafusados e a matriz já estava fixada.
As suturas foram realizadas com fio de nylon 4-0. Foi realizada
sutura interrompida e o retalho recobriu totalmente a matriz. Como
medicação pós-operatório foram prescritos: amoxil 500 mg de 8 em 8
horas por 7 dias, tylenol 750 mg de 8 em 8 horas caso houvesse dor e
aplicação local com gel de clorexidina 2 %. O paciente recebeu orienta-
ções sobre a dieta: evitar alimentos em grãos, ácidos e dar preferência a
alimentos frios ou gelados nos primeiros dias.
O paciente permaneceu sem sua prótese superior por um período
de 20 dias, quando então recebeu um novo reembasamento com mate-
rial soft. Durante o período pós-operatório houve uma pequena expo-
sição da matriz, porém apenas o controle de placa foi realizado com gel
| 40 |
de clorexidina 2% sem que houvesse nenhum risco para o material en-
xertado. O resultado imediato já mostrava o total recobrimento das ex-
posições e o ganho em espessura de tecido mole. Com três meses de
pós-operatório iniciou-se o trabalho protético.
CASO 2
Indivíduo sexo feminino, 37 anos, com bom estado de saúde geral,
apresentando um implante instalado na área de primeiro molar inferior
esquerdo, recoberto com um tecido gengival muito fino. Por transparên-
cia era possível visualizar o implante, e notava-se um grande depressão
em tecido gengival nos sentidos mésio-distal e vestíbulo-lingual.
Foi planejado um aumento de espessura e altura da área com a
utilização da matriz dérmica acelular- Alloderm (Lifecell) de 1X2 cm. A
determinação do tamanho da matriz foi realizado por meio de análises
clínica, radiográfica e modelos de estudo.
O protocolo cirúrgico de paramentação foi seguido para sala cirúr-
gica, paciente e equipe cirúrgica (vide próximo capítulo). Não foi utili-
zada nenhuma medicação pré-operatória, apenas bochechos prévios
com clorexidina 0,12%. A anti-sepsia do paciente foi realizada com
aplicação de clorexidina solução 2%. A anestesia realizada foi infiltrativa
na área de interesse utilizando-se lidocaína 1:100.000 (DFL).
Uma incisão na crista do rebordo foi realizada, seguida por inci-
sões intra-sulcular nos dentes vizinhos. O retalho rebatido foi de espes-
sura total. Neste momento a matriz dérmica acelular começou a ser
hidratada na primeira cuba contendo solução fisiológica por cinco mi-
nutos, afim de que as películas protetoras da matriz se soltassem. Num
segundo momento a matriz foi transferida para a segunda cuba con-
tendo solução fisiológica, agora sem as películas protetoras e aí deveria
permanecer por no mínimo mais cinco minutos e no máximo 4 horas.
Iniciou-se a prova da melhor posição da matriz dérmica acelular sobre
o rebordo sem que houvesse preocupação quanto às faces, ou as super-
fícies da matriz. Optou-se por dobrar a matriz ao meio e fixa-la através
de suturas. Já em posição recobrindo o rebordo de vestibular para lin-
gual ela foi fixada com uma sutura tipo colchoeiro horizontal no reta-
| 41 |
lho em sua porção mais apical para que a matriz assentasse bem no
rebordo. Foram realizadas mais suturas com finalidade de estabiliza-
ção da matriz, sempre com fio de nylon 4-0 e houve recobrimento total
da matriz.
Como medicação pós-operatório foram prescritos: amoxil 500 mg
de 8 em 8 horas por 7 dias, tylenol 750 mg de 8 em 8 horas caso houves-
se dor e aplicação local com gel de clorexidina 2 %. O paciente recebeu
orientações sobre a dieta: evitar alimentos em grãos, ácidos e dar prefe-
rência a alimentos frios ou gelados nos primeiros dias.
A paciente permaneceu sem utilizar prótese provisória durante
três meses, quando então se realizou a cirurgia de reabertura para ins-
talação do cicatrizador do implante. Com uma incisão circular o frag-
mento de tecido gengival foi removido e coletado para análise
histológica e imunohistoquímica.
CASO 3
Indivíduo sexo masculino, 18 anos, apresentando bom estado de
saúde geral, com perda por trauma dos dentes incisivo central superior
esquerdo, incisivo central superior direito e incisivo lateral superior
direito. Clinicamente mostrava uma grande contração de tecido mole e
radiograficamente apresentava boa altura e espessura óssea para insta-
lação dos implantes.
Foi planejado um aumento em espessura de tecido gengival utili-
zando a matriz dérmica acelular simultâneo à instalação dos implan-
tes. A matriz dérmica acelular utilizada foi um Alloderm (Lifecell) 1X4
cm. O protocolo cirúrgico de paramentação foi seguido para sala cirúr-
gica, paciente e equipe cirúrgica (vide próximo capítulo). Não foi utili-
zada nenhuma medicação pré-operatória, apenas bochechos prévios
com clorexidina 0,12%. A anti- sepsia do paciente foi realizada com
aplicação de clorexidina solução 2%. A anestesia realizada foi infiltrativa
na área de interesse utilizando-se lidocaína 1:100.000 (DFL).
Uma incisão na crista do rebordo foi realizada, seguida por inci-
sões intra-sulcular nos dentes vizinhos com incisões relaxantes nas ex-
tremidades. O retalho rebatido foi de espessura total. Devido a proble-
| 42 |
mas trans-cirúrgicos no ato de instalação dos implantes e ao longo tem-
po operatório, decidiu-se realizar a instalação do alloderm em um se-
gundo ato-operatório.
Decorridos 4 meses da instalação dos implantes, realizou-se a ci-
rurgia para aumento de tecido mole. A incisão realizada foi a mesma
da instalação dos implantes. . Neste momento a matriz dérmica acelular
começou a ser hidratada na primeira cuba contendo solução fisiológica
por cinco minutos, afim de que as películas protetoras da matriz se
soltassem. Num segundo momento a matriz foi transferida para a se-
gunda cuba contendo solução fisiológica, agora sem as películas prote-
toras e aí deveria permanecer por no mínimo mais cinco minutos e no
máximo 4 horas. Iniciou-se a prova da melhor posição da matriz dérmica
acelular sobre o rebordo sem que houvesse preocupação quanto às fa-
ces, ou as superfícies da matriz. A matriz foi instalada no rebordo pela
face vestibular com o intuito de aumentar a espessura da área. O
alloderm foi suturado no retalho vestibular com fio de nylon 4-0, sem
que sua posição testada fosse perdida. Só depois o retalho foi coaptado
com suturas simples.
Como medicação pós-operatório foram prescritos: amoxil 500 mg
de 8 em 8 horas por 7 dias, tylenol 750 mg de 8 em 8 horas caso houves-
se dor e aplicação local com gel de clorexidina 2 %. O paciente recebeu
orientações sobre a dieta: evitar alimentos em grãos, ácidos e dar prefe-
rência a alimentos frios ou gelados nos primeiros dias.
Após três meses foi realizada cirurgia para instalação dos
cicatrizadores dos implantes. Foram realizadas incisões circulares na
altura das plataformas dos implantes apenas para ter acesso ao cover-
screw. Estes fragmentos de tecido gengival que seriam descartados fo-
ram coletados para análises histológica e imuno-histoquímica.
CASO 4
Indivíduo sexo feminino, 50 anos, com bom estado de saúde geral,
apresentando maxila anterior edêntula, utilizando uma prótese parcial
removível, relatando descontentamento quanto à estética. Ao exame
clínico apresentava uma grande contração de tecido mole nesta área. O
| 43 |
planejamento realizado foi correção da contração do tecido mole para
posteriormente realização de enxerto ósseo autógeno e logo após insta-
lação de implantes osseointegrados.
A paciente recebeu como medicação prévia à cirurgia: valium 5 mg
(um comprimido na noite anterior e um comprimido uma hora antes
da cirurgia), decadron 4 mg (um comprimido uma hora antes da cirur-
gia) e realizou bochechos com clorexidina 0,12%).
Todo protocolo de paramentação da sala cirúrgica, paciente e equi-
pe foram realizados. Foi utilizada clorexidina 2% para anti-sepsia da
face da paciente. Como anestésico utilizou-se lidocaína 1:100.000 (DFL).
Realizadas as anestesias infiltrativas iniciou-se a incisão na crista do
rebordo, intra-sulcular nos dentes vizinhos e duas relaxantes. O retalho
foi descolado totalmente.
A matriz dérmica acelular utilizada foi im Alloderm 1X4 cm
(Lifecell). Neste momento a matriz dérmica acelular começou a ser
hidratada na primeira cuba contendo solução fisiológica por cinco mi-
nutos, afim de que as películas protetoras da matriz se soltassem. Num
segundo momento a matriz foi transferida para a segunda cuba con-
tendo solução fisiológica, agora sem as películas protetoras e aí deveria
permanecer por no mínimo mais cinco minutos e no máximo 4 horas.
Iniciou-se a prova da melhor posição da matriz dérmica acelular sobre
o rebordo sem que houvesse preocupação quanto às faces, ou as super-
fícies da matriz. A matriz foi instalada no rebordo pela face vestibular
com o intuito de aumentar a espessura da área. O alloderm foi suturado
no retalho vestibular com fio de nylon 4-0, sem que sua posição testada
fosse perdida. Só depois o retalho foi coaptado com suturas simples.
Como medicação pós-operatório foram prescritos: amoxil 500 mg de 8
em 8 horas por 7 dias, tylenol 750 mg de 8 em 8 horas caso houvesse
dor e aplicação local com gel de clorexidina 2 %. O paciente recebeu
orientações sobre a dieta: evitar alimentos em grãos, ácidos e dar prefe-
rência a alimentos frios ou gelados nos primeiros dias. A paciente rece-
beu uma bandagem que era trocada diariamente durante pelo menos
os 3 ou 4 primeiros dias.
| 44 |
CASO 5
Indivíduo sexo feminino, 18 anos de idade, com bom estado de
saúde geral, encaminhada pelo ortodontista que havia tentado tracionar
um incisivo central superior incluso. Porém durante o tracionamento
foi notada a presença de reabsorção radicular interna, o que contra-
indicou a continuidade do tratamento. O motivo do encaminhamento
da paciente foi o recobrimento com tecido gengival deste dente expos-
to para o tracionamento. Durante exame clínico optou-se por não só o
fechamento, mas também pelo aumento de tecido gengival utilizando-
se a matriz dérmica acelular.
A paciente recebeu como medicação prévia à cirurgia: valium 5 mg
(um comprimido na noite anterior e um comprimido uma hora antes
da cirurgia), decadron 4 mg (um comprimido uma hora antes da cirur-
gia) e realizou bochechos com clorexidina 0,12%).
Todo protocolo de paramentação da sala cirúrgica, paciente e equi-
pe foram realizados. Foi utilizada clorexidina 2% para anti-sepsia da
face da paciente. Como anestésico utilizou-se lidocaína 1:100.000 (DFL).
Realizadas as anestesias infiltrativas iniciou-se a incisão na crista do
rebordo, intra-sulcular nos dentes vizinhos e duas relaxantes. O retalho
foi descolado totalmente.
A matriz dérmica acelular utilizada foi im Alloderm 1X4 cm
(Lifecell). Neste momento a matriz dérmica acelular começou a ser
hidratada na primeira cuba contendo solução fisiológica por cinco mi-
nutos, afim de que as películas protetoras da matriz se soltassem. Num
segundo momento a matriz foi transferida para a segunda cuba con-
tendo solução fisiológica, agora sem as películas protetoras e aí deveria
permanecer por no mínimo mais cinco minutos e no máximo 4 horas.
Iniciou-se a prova da melhor posição da matriz dérmica acelular sobre
o rebordo sem que houvesse preocupação quanto às faces, ou as super-
fícies da matriz. A matriz foi instalada no rebordo pela face vestibular
com o intuito de aumentar a espessura da área. Neste caso optou-se
por se trabalhar com a matriz dérmica dobrada e em forma de "t" de
maneira que o comprimento o horizontal fosse estendido para os den-
tes vizinhos e o maior comprimento vertical fosse cavalgado sobre o
| 45 |
rebordo alveolar. O alloderm foi suturado no retalho vestibular com fio
de nylon 4-0, sem que sua posição testada fosse perdida. Só depois o
retalho foi coaptado com suturas simples. Como medicação pós-opera-
tório foram prescritos: amoxil 500 mg de 8 em 8 horas por 7 dias, tylenol
750 mg de 8 em 8 horas caso houvesse dor e aplicação local com gel de
clorexidina 2 %. O paciente recebeu orientações sobre a dieta: evitar
alimentos em grãos, ácidos e dar preferência a alimentos frios ou gela-
dos nos primeiros dias. A paciente recebeu uma bandagem que era
trocada diariamente durante pelo menos os 3 ou 4 primeiros dias.
| 46 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
| 47 |
13. EDEL, A. Clinical evaluation of free connective tissue grafts used to increased the
width of keratinised gingiva. Periodontal Clin Invest, v.20, n.1, p.12-20, 1998.
14. FEINBERG, S. E., KRISHNAN, V., GORDILLO, G., et al. Intraoral grafting of canine
full-thickness oral mucosal equivalent produced in vitro. J Oral Maxillofac Surg, v.47,
n.7, p.712-718, 1989.
15. FOWLER, E. B., BREAULT, L. G., REBITSKI,G. Ridge preservation utilizing na
acellular dermal allograft and demineralized freeze-dried bone allograft: part I. Areport
of 2 cases. J Periodontol, v.71, n.8, p.1353-1359, 2000.
16. FOWLER, E. B., BREAULT, L. G., REBITSKI,G. Ridge preservation utilizing na
acellular dermal allograft and demineralized freeze-dried bone allograft: part II.
Immediate endosseous implant placement. J Periodontol, v.71, n.8, p.1360-1364, 2000.
17. GHER, M. E., WILLIAMS JR, J. E., VERNINO, A. R., et al. Evaluation of the
immunogenicity of freeze-dried skin allografts in humans. J Periodontol, v.51, n.10, p.571-
577, 1980.
18. HAERI, A., SERIO, F. G. Mucogingival surgical procedures: a review of the literature.
Quintessence Int, v.30, n.7, p.475-483, 1999.
19. HARRIS, R. J. Root coverage with a connective tissue with partial thickness double
pedicle graft and na acellular dermal matrix graft: a clinical and histological evaluation
of a case report. J Periodontol, v.69, p.1305-1311, 1998.
20. HARRIS, R.J. Gingival augmentation with na acellular dermal matrix: human
histologic evaluation of a case-placement of the graft on bone. Int J Periodontics
Restorative Dent, v.21, n.1, p.69-75, 2001.
21. IZUMI, K., TAKACS, G., TERASHI, H., et al. Ex vivo development of a composite
human oral mucosal equivalent. J Oral Maxillofac Surg, v.57, p.571-577, 1999.
22. KOIDE, M., OSAKI, K., KONISHI, J, et al. Anew type of biomaterial for artificial
skin: dehydrothermally cross-linked composites of fibrillar and denatured collagens. J
Biomed Mater Res, v.27, p.79-87, 1993.
23. LANG, N. LÖE, H. The relationship between the width of keratinized gingiva and
gingiva health. J Periodontol, v.43, n.10, p.623-627, 1972.
24. LANGER, B., CALAGNA, L. The subepithelial connective tissue graft.J Prosthet Dent,
New York, v.44, n.4, p.363-367, 1980.
25. LAUER, G. Autografting of feeder-cell free cultured gingival epithelium. Method
and clinical application. J Cranio-Max -Fac Surg., v.22, p.18-22, 1994.
| 48 |
26. LIVESEY, S. A., HERNDON, D. N., HOLLYOAK, M. A., et al. Transplanted acellular
allograft dermal matrix. Potencial as a template for the reconstruction of viable dermis.
Transplantation, U.S.A., v.60, n.1, p.1-9, 1995.
27. MATHEUS, D. P. Soft tissue management around implants in the esthetic zone. Int J
Periodontics Restorative Dent, v.20, n.2, p.141-149, 2000.
28. MISHKIIN,D. J., SHELLEY JR, L. R., NEVILLE, B. W. Histologic study of a freeze-
dried skin allograft in a human. A case report. J Periodontol, v.54, n.9, p.534-537, 1983.
29. OMURA, S., MIZUKI, N., HORIMOTO, S., et al. A newly developed collagen/silicone
bilayer membrane as a mucosal substitute: a preliminary report. Br J Oral-Max Surg,
v.35, n.2, p.85-91, 1997.
30. POMAHAC, B., SVENSJÖ, T., YAO, F., et al. Tissue engineering of skin, Crit Ver Oral
Biol Med, v.9, n.3, p.333-344, 1998.
31. REAGAN, B. J., MADDEN, M. R., HUO, J., et al. Analysis of cellular and decellular
allogeneic dermal grafts for the treatment of full-thickness wounds in a porcine model.
J Trauma Inj Inf Crit Care, U.S.A., v.43, n.3, p.458-466, 1997.
32. RHEE, P. H., FRIEDMAN, C. D., RIDGE, J. A., et al. The use of processed allograft
dermal matrix for intraoral resurfacing. An alternative to split-thickness skin grafts. Arch
Otolaryngol Head Neck Surg, v.124, p. 1201-1204, 1998.
33. SALAMA, H., SALAMA, M. A., LI, T., et al. Treatment planning 2000: na esthetically
oriented revision of the original implant protocol. J Esthet Dent, v.9, n.2, p.55-67, 1997.
34. SHULMAN, J. Clinical evaluation of an acellular dermal allograft for increasing the
zone of attached gingiva.Pract Periodontics Aesthet Dent, v.8, n.2, p.201-208, 1996.
35. SILVERSTEIN, L. H., DUARTE, C. F. Use of na acellular dermal allograft for soft-
tissue augmentation. Dental Implantology Update, p.61-64, 1998.
36. SILVERSTEIN, L. H. Fundamentally changing soft tissue grafting. Dentistry Today,
p.56-59, 1997.
37. TAL, H. Subgingival acellular dermal matrix allograft for the treatment of gingival
recession: a case report. J Periodontol, v.70, n.9, p.1118-1124, 1999.
38. UEDA, M., EBATA, K., KANEDA, T. In vitro fabrication of bioartificial mucosa for
reconstruction of oral mucosa: basic research and clinical application. Annals of Plastic
Surgery, v.27, n.6, p.540-549, 1991.
39. VERNINO, A . R., YOUNG, S. K., TOW, H. D. Histologic evaluation following intraoral
use of freeze-dried skin in humans. Int Periodontics Restorative Dent, v.4, p.57-65, 1986.
| 49 |
40. WAINWRIGHT,D. J. Use of na acellular allograft dermal matrix (alloderm) in the
management of full-thickness burns. Burns, Great Britain, v.21, n.4, p.243-248, 1995.
41. YUKNA, R. A., SULLIVAN, W. M. Evaluation of resultant tissue type following the
intraoral transplantation of various lyophilized soft tissues. J Periodontol Res, v. 13, n.2,
p.177-184, 1978.
42. YUKNA, R. A., TOW, H. D., CARROLL, P. B., et al. Comparative clinical evaluation
of freeze-dried allografts and autogenous gingival grafts in human. J Clin Periodont,
v.4, p.191-199, 1977.
43. YUKNA, R. A., TOW, H. D., CARROLL, P. B., et al. Evaluation of the use of freeze-
dried skin allografts in the treatment of human mucogingival problems. J Periodontol,
v.48, n.4, p.187-193, 1977.
44. YUKNA, R. A., TURNER, D. W., ROBINSON, L. J. Variable antigenicity of lyophilized
allogeneic and lyophilized xenogeneic skin in guinea pigs. J Periodontal Res, v.12, n.3,
p.197-203, 1977.
| 50 |
| 51 |
| 52 |