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IND. E COM. KABOLT PET LTDA.

- MEI
Rodovia Prefeito Quintino de Lima, No. 310 – Jardim Gemima – Ibiúna - SP – CEP – 18.150-000
Site:- www.kaboltpet.com.br email :- vendas.contatos @kaboltpet.com.br

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TÉCNICAS ESTATÍSTICAS

SUMÁRIO

1 – OBJETIVO.................................................................................................................................. 2
2 - NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES / REFERENCIAIS.....................................2
3 - APLICAÇÃO................................................................................................................................ 2
4 - DEFINIÇÕES.............................................................................................................................. 2
5 - PROCEDIMENTOS E RESPONSABILIDADES..........................................................................3
6 – REGISTROS............................................................................................................................ 10
7 – ANEXOS.................................................................................................................................. 10

CONTROLE DE DISTRIBUIÇÃO

Departamento Administrativo 01
Departamento Técnico 01

REGISTRO DAS ALTERAÇÕES

N° DATA ALTERAÇÃO EFETUADA RESPONSÁVEL

Elaborado por: Aprovado por:

Data: Data:
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1 – OBJETIVO

Definir a sistemática e os critérios para identificação e aplicação de Técnicas Estatísticas.

2 - NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES / REFERENCIAIS

 Manual de Boas Práticas


 Portaria 327 / 1997

3 - APLICAÇÃO

 Toda empresa, incluindo todas as funções.

4 - DEFINIÇÕES

4.1 – Técnicas Estatísticas: São as técnicas utilizadas para coleta, controle e


gerenciamento de dados incluindo os planos de amostragem, para melhor visualização
dos problemas, soluções e resultados obtidos na empresa.

4.2 - Plano de Amostragem: Utiliza-se um plano de amostragem quando queremos


avaliar uma quantidade adequada de amostras a serem analisadas, normalizadas, sendo
utilizada para o controle de recebimento, processo, inspeção final e estoque.
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4.3 - Controle Estatístico de Processo (CEP): É uma técnica para avaliar a capacidade
do processo produtivo em obter a conformidade com os requisitos dentro de um campo de
variação confiável.

5 - PROCEDIMENTOS E RESPONSABILIDADES

5.1 – CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO (CEP)

Identificação da necessidade de Aplicação de CEP:

A identificação da necessidade de controle estatístico de processo (CEP) ocorre durante o


desenvolvimento processo de fabricação do produto. Neste momento, os componentes da
equipe multifuncional deverão analisar o produto e decidir pela aplicação ou não do
controle estatístico de processo nas características críticas para o funcionamento do
produto. A autoridade por estas definições é da equipe multifuncional, sob coordenação
do Gerente Industrial.

5.2 – FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS DA QUALIDADE

A aplicação de ferramentas estatísticas da qualidade é uma opção, não obrigatória, para


a solução de problemas e aplicação de melhorias no sistema da qualidade.

5.2.1- Onde pode ser utilizada?


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As necessidades de aplicação de ferramentas estatísticas da qualidade são identificadas


nos seguintes casos:

 Reclamação de clientes.
 Tomada de ação corretiva.
 Índice de desempenho de fornecedores e do sistema da qualidade
(objetivos).
 Falta de informações para resolução de problemas.

Indicadores da Qualidade

Os indicadores da qualidade demonstrados através de gráficos estão definidos na Matriz


de Objetivos – Form.1.2, onde constam o método de coleta de dados, a origem dos
dados, os setores aplicáveis e as responsabilidades.

5.2.2 - Coleta de Dados:

Devem ser estabelecidos os seguintes passos para a coleta de dados:

a) Determinar o objetivo especifico para a coleta de dados.


b) Definir claramente os limites do problema.
c) Decidir quais os dados devem ser coletados.
d) Decidir o método a ser empregado, verificando se os dados podem ser facilmente
coletados.
e) Elaborar um formulário para registrar os dados com campos para registrar: quem,
onde, quando e como os dados foram coletados.
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f) Prover recursos necessários para a coleta, tais como instrumentos de medição,


treinamentos, instrução, etc.
g) Determinar como os dados serão analisados e por quem (ferramentas estatísticas).
h) Realizar a coleta.

5.2.3 - Ferramentas Para Dados Numéricos

Quando possível, as decisões de melhoria da qualidade devem ser baseadas em dados


numéricos. As decisões relativas às diferenças, tendências e mudanças em dados
numéricos devem ser baseadas numa interpretação estatísticas adequada. A seguir estão
relacionadas as técnicas e ferramentas adequadas para o tratamento deste tipo de dados
e suas principais aplicações.

5.2.3.1 – Diagrama de PARETO

Aplicação: Apresentar por ordem de importância a contribuição de cada item para o


efeito total, oferecendo condições de classificar oportunidades para a melhoria.

Descrição: Diagrama de PARETO é uma técnica gráfica simples para a classificação de


itens desde o mais ou menos freqüente. O diagrama de PARETO é baseado no princípio
de PARETO que declara que muitas vezes apenas alguns itens são responsáveis pela
maior parte dos defeitos. Ao distinguir os itens mais importantes dos menos importantes,
será obtida maior melhoria com menos esforço. O diagrama de PARETO mostra, em
ordem decrescente, a contribuição relativa a cada item, ou em outras medidas de impacto
sobre o efeito total. São usados blocos para mostrar a contribuição relativa de cada item.
Uma linha de freqüência cumulativa é usada para mostrar a contribuição cumulativa de
esforço.
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Etapas para Utilização:

a) Selecionar os itens a serem analisados.


b) Selecionar a unidade de medição para análise, tais com: número de ocorrências,
custos ou outra medida de impacto.
c) Escolher o período de tempo destinado à análise dos dados.
d) Listar os itens da esquerda para a direita no eixo horizontal, em ordem de grandeza
decrescente da unidade de medição. As categorias que apresentarem o menor número de
itens podem ser agrupadas em uma “outra” categoria. Posicionar no lado extremo direito.
e) Fazer dois eixos verticais, um em cada extremidade do eixo horizontal. A escala do
lado esquerdo deve ser calibrada na unidade de medição e sua altura deve ser igual a
soma das magnitudes de todos os itens. A escala do lado direito tem que possuir a
mesma altura e é calibrada de 0% a 100%.
f) Desenhar um retângulo acima de cada item, cuja altura representa a magnitude da
unidade de medição para este item.
g) Construir a linha de freqüência cumulativa, somando as magnitudes de cada item da
esquerda para a direita.
h) Usar o diagrama de PARETO para identificar os itens mais importantes para a melhoria
da qualidade.

5.2.3.2 – Histograma

Aplicação: Um histograma é usado para apresentar padrão de variação, comunicar


visualmente a informação sobre o comportamento do processo e decidir onde devem ser
concentrados os esforços para melhoria.

Descrição: Os dados apresentados como uma série de retângulos que tem a mesma
largura, mas altura variável. A largura representa um intervalo dentro da faixa de valores
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dos dados. A altura representa o número de valores de dados dentro de um intervalo


especificado. A forma de variação das alturas mostra a distribuição dos valores dados.

Etapas para utilização:

a) Coletar os valores dados.


b) Determinar a faixa de valores dos dados, subtraindo o dados de valor mais baixo do de
valor mais alto.
c) Determinar o número de intervalos no histograma (geralmente entre 6 e 12) e dividir a
faixa (etapa b) pelo número de intervalos para determinar a largura de cada intervalo.
d) Marcar o eixo horizontal com a escala de valores dos dados.
e) Marcar o eixo vertical com a escala de freqüência (número ou porcentagem de
observações).
f) Traçar a altura de cada intervalo correspondente ao número de valores dos dados
incluídos neste intervalo.

5.2.4. Ferramentas Para Dados Não Numéricos

5.2.4.1 – Benchmarking

Aplicação: É usado para comparar um processo com os líderes (concorrentes ou não)


reconhecidos, para identificar as oportunidades de melhoria da qualidade.

Descrição: Compara os processos e o desempenho de produtos e serviços com os


líderes reconhecidos, permitindo identificar e estabelecer prioridades para a preparação
de planos que resultarão em vantagem competitiva no mercado.
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Etapas de utilização:

a) Determinar os itens para Benchmarking:


-Os itens devem ser as características chaves dos processos e suas saídas.
-As saídas dos processos de Benchmarking devem estar diretamente relacionados às
necessidades do cliente.
b) Determinar em relação a quem será estabelecido o Benchmarking:
-Organizações típicas podem ser competidores diretos e/ou não competidores
reconhecidamente lideres no item interessante.
c) Coletar dados:
-Dados sobre o desempenho de processos e necessidades de clientes podem ser obtidos
através de contatos diretos, vistorias, entrevistas, contatos pessoais e profissionais e
periódicos técnicos.
d) Organizar e analisar os dados:
-A analise é dirigida no sentido de estabelecer os melhores objetivos práticos para atingir
todos os itens relevantes.
e) Estabelecer Benchmarking:
-Identificar as oportunidades para a melhoria de qualidade baseada em necessidades de
clientes e no desempenho de competidores e não-competidores.

5.2.4.2 – Brainstorming

Aplicações: É usado para identificar possíveis soluções para problemas e oportunidades


em potencial da melhoria da qualidade.
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Descrição: É uma técnica de estimulação da criatividade de uma equipe, para gerar e


esclarecer uma série de idéias, problemas ou questões.

Etapas para utilização:

Há duas fases envolvidas:

a) Fase da Geração: O facilitador repassa as diretrizes e o objetivo da sessão de


Brainstorming e os membros da equipe elaboram uma relação de idéias. O objetivo é
maior numero possível de idéias.
b) Fase de esclarecimento: A equipe analisa a lista de idéias para certificar-se que cada
um entendeu todas as idéias. A avaliação destas idéias será feita depois de terminada a
sessão de brainstorming.

As diretrizes para brainstorming incluem:


- Identificar o facilitador.
- Estabelecer claramente o objetivo do brainstorming.
- Seqüencialmente cada membro da equipe apresenta uma única idéia por vez e quando
possível os membros da equipe trabalham sabre as idéias dos outros membros.
- Neste estágio, as idéias não são criticadas nem discutidas.
- As idéias são registradas onde todos os membros da equipe possam vê-las.
- O processo continua ate que não haja mais gerações de idéias.
- Ao final, todos as idéias são criticadas para maior esclarecimento.

5.2.4.3 – Diagrama de Ishikawa (causa e efeito)

Aplicação: Analisar e comunicar relações do diagrama de causa e efeito. Comunicar


relações de causa e efeito. Facilitar a resolução de problemas de sintoma para causa até
solução.
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Descrição: O diagrama de causa e efeito é uma ferramenta usada para analisar


criticamente e expor as relações entre um determinado efeito e suas causas potenciais.
As várias causas principais são organizadas em categorias principais e subcategorias, de
maneira que seu formato se assemelhe a um esqueleto de peixe. Daí, ser conhecido
como diagrama Espinha-de-Peixe.

Etapas para utilização:

a) Definir o efeito de maneira clara e concisa.


b) Definir as categorias principais de possíveis causas. Os fatores a serem considerados
incluem:
- Meio de medição
- Meio ambiente
- Máquinas
- Materiais
- Métodos
- Mão-de-obra
c) Iniciar a elaboração do diagrama definindo o efeito num retângulo no lado direito,
colocando as categorias principais como “alimentadores” do retângulo do efeito.
d) Desenvolver o diagrama através de uma análise criteriosa escrevendo as causas
segundo seus níveis num procedimento que obedece a uma ordem decrescente de
níveis. Um diagrama bem desenvolvido não deve ter menos que dois níveis de
ramificações, e muitos terão três ou mais níveis.
e) Selecionar e identificar um pequeno número de causas (três a cinco) de níveis mais
elevados que provavelmente exercem grandes influências sobre o efeito e que requerem
mais ações, tais como: coleta de dados, controle de esforço, etc.
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6 – Registros

Tipo de Resp. p/ Departamen Resp. pelo Forma Ordem Tempo Destino


Registr preenchime to de arquivo de de de após
o nto arquivo arquiv indexaçã Retençã retenção
o o o
Não aplicável
Todos os registros da qualidade são tratados conforme POP-17 - Registros do Sistema da
Qualidade.

7 – ANEXOS

Form.18.1 - Matriz de Controle Estatístico

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