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Introdução

O tema desta apresentação é a discriminação mais propriamente a homofobia. Escolhi este


tema pois o meu livro “O canto de Aquiles”

Reconta um dos mais conhecidos episódios da Ilíada – a guerra de Tróia – focando numa das
suas mais reconhecidas personagens – Aquiles

Mas a verdadeira história de O Canto de Aquiles é do amor de dois homens daí a minha
escolha de tema

Homossexualidade é uma característica atribuída aos seres vivos que se sentem atraídos seja
fisicamente, esteticamente ou emocionalmente por um outro ser vivo que possua o mesmo
sexo

A homofobia é o preconceito contra os homossexuais colocando estes em posição de


inferioridade e pode ser muitas vezes utilizado violência verbal ou física

É uma série de atitudes e sentimentos negativos, discriminatórios ou preconceituosos em


relação a pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo ou gênero

Desenvolvimento

Homossexualidade sempre esteve presente na história da humanidade, sendo que em um


primeiro momento, percebe-se que as relações homossexuais não causavam nenhum tipo de
estranheza e eram praticadas em várias civilizações, dentre as mais importantes: a Romana,
Grega e Asiática.

Sócrates

O filósofo viveu numa época em que era normal um homem mais velho manter relações
sexuais com os homens mais jovens.

Alexandre, o Grande

A orientação sexual do rei da Macedônia rendeu muitos estudos e até mesmo foi assunto de
filmes hollywoodianos. Alguns historiadores afirmam que Alexandre se casou quatro vezes
com mulheres, mas teria tido um amante homem chamado Heféstion.

Julio César

O líder da Roma Antiga também teve relações homossexuais. Quando jovem, era amante do
rei Nicomedes.

Porém com o surgimento de novos entendimentos religiosos e questões de interesse político,


a homossexualidade passou a ser vista com outros olhos, sendo condenada por ser uma
prática não natural, em que se passou a perseguir e condenar os seus praticantes, sendo
repudiada pela sociedade o que levou a inúmeras mortes, amputações, castrações, multas, e
ainda, diversas torturas psicológicas e físicas.

"Crescei e multiplicai-vos". Até o início do século 4, essa ideia, porém, ficou restrita à
comunidade judaica e aos poucos cristãos que existiam. Nessa época, o imperador romano
Constantino converteu-se à fé cristã e, na sequência, o cristianismo tornou-se obrigatório no
maior império do mundo. Como o sexo passou a ser encarado apenas como forma de gerar
filhos, a homossexualidade virou algo antinatural.
Esses ideais preconceituosos (homofobia) foram alimentados durante muitos séculos, os quais,
mais tarde, a homossexualidade passa a ser considerada uma doença mental ou problema
genético

No século XIX, com a efervescência das teorias biológicas e o auge da razão como verdade
absoluta, teorias queriam dar uma explicação científica para a homossexualidade. No século
XX, a lobotomia cerebral foi declarada como uma solução cirúrgica para que quisesse se
“livrar” do hábito. Nesse mesmo período, diversos grupos lutaram pelo fim da discriminação e
a abolição da classificação científica que designa a homossexualidade como doença.

No entanto, essa situação desumana começa a mudar de panorama a partir da década de 80,
com a descriminalização da homossexualidade por diversos países do mundo. Já na década
seguinte, a Organização de Saúde retira a homossexualidade da lista de doenças mentais.

No dia 28 de junho de 1970, o primeiro desfile do Orgulho LGBTQ – ou marcha de libertação


homossexual, como era chamada na época – teve lugar na cidade de Nova Iorque. A adesão
surpreendeu os próprios organizadores do desfile, incluindo Foster Gunnison e Craig Rodwell
(na fotografia). Agora, o Orgulho é celebrado em todo o mundo.

Na década de 1990, ativistas lésbicas, gay e bissexuais adotaram a sigla LGB para descrever a
sua comunidade – um termo que desde então se expandiu para ser mais inclusivo. Isto foi
possível, em grande parte, devido ao trabalho de pessoas como estes ativistas que
participaram no desfile do Orgulho LGBT de 1975 em Boston.

Richard von Krafft-Ebing

Foi um pioneiro no estudo e na investigação da psicopatologia sexual. É também reconhecido


pelos seus trabalhos no âmbito da psiquiatria e da neurologia.

Karl Maria Kertbeny

Karl, foi um jornalista, escritor, poeta e ativista dos direitos humanos austro-húngaro,
conhecido por ter criado as palavras heterossexual e homossexual por defender os direitos dos
homossexuais

Simon Nkoli

ele se juntou à Associação de Gays da África do Sul e formou o primeiro grupo de gays negros
na África. Nkoli falou em comícios em apoio a homossexualidade e em 1984 foi preso e
enfrentou a pena de morte por traição

Segundo pesquisas recentes, os países do ocidente (europeus, anglófonos e latinos) são


apontados como os que aceitam melhor a homossexualidade e os países muçulmanos e da
África subsaariana são os menos tolerantes com os temas da homossexualidade.

No mundo, 70 países ainda têm algum tipo de lei contra a homossexualidade.

Conclusão

É possível verificar que a homossexualidade sempre foi algo natural em quase todo o mundo;
porém com o surgimento do cristianismo estes valores foram alterados, sendo que se passou a
reprovar a homossexualidade, punindo os seus praticantes de formas cruéis, sendo que até os
dias de hoje em alguns países a punição para o homossexual é a morte.

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