Curso Alvenaria Estrutural Dimensionamento Edifícios

Curso de Alvenaria Estrutural
Dimensionamento de Edifícios em Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian Dimensionamento de Edifícios em Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian
parsekian@ufscar.br parsekian@ufscar.br
CURSO DE ALVENARIA ESTRUTURAL
Rio Preto Concepção
do
Concepção
Edifício
2013
Definição da família de bloco
Modulação
Elevação da parede
Planta de primeira fiada preparada para locação da alvenaria
COTAS ACUMULADAS / LOCAÇÃO
BLOCOS ESTRATÉGICOS BU
PAREDE 3 8
INÍCIO COTAS 1 Ø 10 . 0 - 3 65 ELÉTRI CA 3 /4" BCPd
5.8 8
5.8 8
0 .00
2 .95
4 .30
4 .30
2 .95
0 .00
Ø 1 0 .0 BCPc
14 8 11 4 81 14 5 43
GRAUT E
Ø 1 0 .0 BU
PE RÍ METRO RA DI ER PAREDE 19 BU BU BU BU BU BU BU BU BU BU BU BU BU
78 86 86 78 GRAUT E
60
0,00
2Ø 5. 0 - 3 55
2 12 0
2 12 0
S HA FT HI D RÁU LI CA SH AFT S AN IT ÁRI A

B2 0
4 1 20
81
S AN IT ÁRI A 281
DET B1 9 / GRAUTE DET B39 / GRAUTE PM-O3
81
01 02 02 SH AF T HI DR ÁU LIC A
S HA FT SA NI TÁR A
I 27 9 SA NI TÁ RI A
ESCALA 1 /2 0 ESCALA 1 /2 0
139
01
281
2 0 3 9 2 1 3 9 2 12 0
21 3 9 2 1 3 9 2 12 0
S HA FT HI DR ÁU LIC A SH AFT GÁS

03 S AN ITÁ RI A 03
121 144 144 121
SH AFT
381
1 81
2 09
2 09
1 81
381
09 10 04 GOR DU RA 10 09
04 B2 0
12 1
11 Ø 1 0 .0
41
11
PER ÍME TRO RA DI ER
PER ÍME TRO RA DI ER
76 4 0 40 76
S HA FT 12 SH AFT Ø 1 0 .0
GRAUTE
3 4. 5 12 1
76
91
91
76
05 05
ELEMEN TO P RÉ-F ABR IC AD O E LEMENT O PR É-MOLDA DO
764
4.09 GRAUT E B2 0
99 2Ø 5. 0 - 20 0
99 06 06
21 5. 5
76
76
DET B5 4 / GRAUTE DET B34 / GRAUTE

ESCAL A1 /2 0 ESCALA 1 /2 0
14 A 15 B 14
Not a: CONSI DERAR BLOCOS ESTRUTURAI S PARA
BU BU BU BU BU BU BU
341
341
13 13
281 27 9 279 281 ALVENARIAS DAS PAREDES 0 9 E 1 3 , A e B.
PARA AS DEM AIS ALVENARIAS, CONSIDERAR
07 08 08 BLOCOS DE VEDAÇÃO.
40 21 07
21 40
8 6 13 13 86
LEGENDA:
7.64 BLO CO B1 9
B2 0
S HA FT RE CA LQU E S HA FT RE CA LQU E BL OCO B3 4
PE RÍ METRO RA DI ER BL OCO B3 9
50 1190 50
BL OCO B5 4
PLANTA BAI XA / 1ª FIADA BLO COS ESTRATÉGICO S
ESCALA 1 /50 ELEMENTO PRÉ- FABRICADO
NUMERAÇÃO ALVENARIAS B2 0
85
TELEFONE 3 /4"
Prof. Guilherme Aris Parsekian 1

Família 39 Família 39
Amarração em “L”
B35
Unidades modulares em planta, iguais a 15cm x 20cm.

B40
Amarração em “T”
B55
B40 Unidades modulares em planta, iguais a 15cm x 15cm.
Amarração em “L” Amarração em “T”
B45
Dois blocos B30 B30

AMARRAÇÃO
bloco
meio bloco
Blocos Canaleta, J, Compensador
bloco e meio de
44 cm
bloco
bloco de 14 cm
Produção de componentes estruturais horizontais.

a)
alturas iguais
bloco jota bloco compensador
b)
alturas iguais
bloco canaleta
1a fiada 2a fiada
15 x 40
amarração em L bloco de 54cm
para amarração 1a fiada 2a fiada
amarração em L
amarração em T
amarração em T
bloco de 34cm
1a fiada para amarração 1a fiada
amarração em X
amarração em X
15 x 30
bloco de 45cm
para amarração
2a fiada 2a fiada
8
Bloco Com pe ns ador Bloco Jota

31
Nivel da Laje Nivel da Laje

Bloco Canaleta
Verga na 13 Fia da
Exemplos de projeto
121
280
280
272
Bloco Canaleta
Contra-verga na 6 Fiada
120
8

INSTALAÇÕES
As instalações têm grande

interferência na execução da
alvenaria.
Minimizá-la ou, se possível, eliminá-
la deve ser um dos objetivos da
compatibilização dos projetos.
INSTALAÇÕES
Elétricas, telefone, TV
Horizontal pela laje
Vertical vazios dos blocos
Pequenos trechos horizontais em canaletas grauteadas dentro da
alvenaria (solução a ser evitada)
cx. luz previamente instalada nos blocos

Instalações elétricas Instalações elétricas
Instalações elétricas Instalações elétricas
Congestionamento de Congestionamento de
eletrodutos eletrodutos
Falta “shaft” de Falta “shaft” de

elétrica elétrica
INSTALAÇÕES INSTALAÇÕES
Hidráulicas
Vertical:
paredes não estruturais
Shafts
Pequenos trechos – bloco
Horizontal
Parede não estrutural
sob laje enchimento
enchimento em frente a parede estrutural
enchimento sobre piso (cozinha)
Solução com "shaft" Solução com parede não estrutural

Shafts Shafts
Shafts Shafts - Exemplos
Shafts - Exemplos Shafts

Instalações acessíveis
Parede Hidráulica de Vedação
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Forros
Exemplo em residência norte-americana de bom padrão

ESTRUTURA DOS EDIFÍCIOS

Concepção • FUNÇÕES:
– “CANALIZAR” AS AÇÕES EXTERNAS PARA O
TERRENO SOBRE O QUAL O EDIFÍCIO SE APOIA
Estrutural – GARANTIR ESTABILIDADE E RIGIDEZ DE CADA
PARTE E DO CONJUNTO DO EDIFÍCIO
– GARANTIR QUE AS TENSÕES INTERNAS SEJAM
ADEQUADAMENTE RESISTIDAS PELOS
MATERIAIS CONSTITUINTES
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO
ESTRUTURA DOS EDIFÍCIOS
PROJETO ESTRUTURAL
CONCEPÇÃO (SISTEMAS ESTRUTURAIS)
Arranjos e Materiais
configurações dos Seções e
elementos Resistências
Vinculações


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RECOMENDAÇÕES
• PAREDES DISTRIBUÍDAS EM DUAS
DIREÇÕES
– ARRANJOS INSTÁVEIS
– ARRANJOS PRECARIAMENTE ESTÁVEIS
– ARRANJOS ESTÁVEIS
ESFORÇO
HORIZONTAL DE
VENTO
INSTÁVEL
ESFORÇO
ESFORÇO
HORIZONTAL DE
HORIZONTAL DE
VENTO
VENTO

POSSÍVEIS ARRANJOS ESTRUTURAIS

“ELBELTEZ DO PRÉDIO”
• RIGIDEZ É MAIOR QUANDO
– < RELAÇÃO ALTURA / LARGURA MÍNIMA
– PLANTA QUADRADA
– > PAREDES ESTRUTURAIS
“ELBELTEZ DO PRÉDIO”
• EXEMPLO RECOMENDAÇÕES
– EDIFÍCIO DE 15 PAVIMENTOS
– ALTURA TOTAL = 45 m
• PAREDES SOBREPOSTAS ANDAR A
– QUASE TODAS PAREDES ESTRUTURAIS ANDAR
– PLANTA APROX. QUADRADA • PAREDES UNIFORMEMENTE
• 25,0m X 25,0m
– ALVENARIA PARCIALMENTE ARMADA
DISTRIBUÍDAS EM PLANTA
– GRAUTES CONSTRUTIVOS NA MAIOR PARTE • PLANTAS SIMÉTRICAS
– APENAS 1o.-4o. PAVIMENTO TEM GRAUTE
ESTRUTURAL
CONCEPÇÃO
Lançamento das paredes estruturais
Levar em conta:
Necessidades arquitetônicas
Maior número de paredes < fbk
Paredes 2 sentidos ↑ → > estabilidade

fbk ≈ 1,5 MPa/andar cerâmico
fbk ≈ 1,0 MPa/andar concreto
Amarr. direta > estabilidade / distribuição cargas

LAJE 2 LAJE 3
LAJE 1 LAJE 1
LAJE 4
Paredes
Parede de estruturais
vedação (hid.)
Paredes Parede de
estruturais vedação
Paredes Paredes
estruturais estruturais
Paredes Paredes Dir-Y

estruturais estruturais

Paredes
estruturais
Dir-Y Paredes
estruturais
Paredes
estruturais
Dir-X Dir-X
Paredes
estruturais
RECOMENDAÇÕES

CONSIDERANDO AMARRAÇÃO DIRETA

3 PAREDES FORMANDO UM GRUPO ÚNICO
(SIMPLIFICAÇÃO)
•peso próprio (h=8cm) = 2,0 kN/m2 COMPARATIVO (kN (kN/m)
/m)
peso próprio das
Distribuida paredes
pelo = 2,80 x 2,25 = 6,3
comprimento: carga total = (1,5 + 1,5 + 1,1 + 2,3 + 2,3) x 4,7
•·revestimento
•cargas a sereminferior (2cm)para
transferidas =0,4cada parede
kN/m2kN/m Isolada
= 40,9 kN Grupo
serão:: •P01 14,1
serão / 2,24 = 6,3 kN/m
•contrapiso (3cm) total: = 0,6 kN/m2
•P015,2
•P02 (1,5 + 1,5)
/ 0,44 x 4,7
==11,8 = 14,1 kN · P01 12,6 a carga uniformemente:
distribuindo 13,5
•piso (taco de madeira)
•P01= 12,6 0,2kN/m
kN/mkN/m2
• P02
•P03 21,6
•acidental 1,1
= / 3,01 x 4,7
7,2 kN/mkN
=
= kN/m2
1,5 5,2 o P02 18,1
P01 = P02 = P03 =13,5
40,9 /
•P02 = 18,1 kN/m
TOTAL
•P03 = 4,7
(2,3 + kN/m2
2,3) x 4,7 = 21,6 kN (2,24+0,44+3,01) = 7,2 kN/m
kN/m
•P03 = 13,5 kN/m
P03 13,5 13,5
· somando o peso próprio:
P01 = P02 = P03 = 7,2 + 6,3 = 13,5 kN/m
kN/m

RIGIDEZ A CARGA LATERAL 1) Paredes chegam até o solo

• carregamento distribuído nas paredes
• tensões no solo ↓
• fundações diretas
• várias estacas de pequena capacidade
JUNTA NÃO AMARRADA 2) Pilotis

REDUÇÃO DE 57% NA INÉRCIA • ≈ convencional
EDIFÍCIO MAIS DESLOCÁVEL
MAIORES TENSÕES • carregamento 10%<
NECESSIDADE DE ARMADURA
FUNDAÇÃO
INVIABILIZA PRÉDIO + ALTOS
Dimensionamento Pilotis / Fundação

EFEITO ARCO
EFEITO ARCO
•Parede chapa com altura
considerável
•Carregamento tende a ser m aior
próx imo aos apoios
•Aparecem esforços horizontais Esforços
• v erificar aderência parede/viga Verticais
(1a. fiada)
•Momentos fletores vigas <
•Fatores: relação altura/vão; rigidez
v iga/parede
•Método simplificada tabelas
•E.F.
EFEITO ARCO parsekian@ufscar.br parsekian@ufscar.br
Dimensionamento Pilotis / Fundação

EFEITO ARCO
Esforços
LIMITES VÁLIDOS
Horizontais
H/L > 0,6

Método Apresentado em BARBOSA (2001) EFEITO ARCO

EFEITO ARCO
ensaios em laboratório e também análises numéricas

BARBOSA, P. C. Estudo da interação de paredes de alvenaria estrutural com
Obs: EFEITO ARCO SÓ SE PRONUNCIA COM H/L>0,6
vigas de concreto armado.
armado Dissertação (mestrado), EESC-USP, 2000, 110p.
EFEITO ARCO EFEITO ARCO
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CONCEPÇÃO
EFEITO ARCO Informações Iniciais
•Bloco: tipo, dimensões, componentes disponíveis (bloco
Exemplo: padrão, canaleta,
canaleta, bloco jota, etc)
etc)
- viga de 3,0m de vão com carregamento de 20kN/m •Aberturas (portas, janelas, quadro de luz e força)
-Verificar: tensão na parede e momento na viga para: •Instalações hidráulicas: paredes hidráulicas ?
- viga de C25, E ~ 23 Gpa
• Possibilidade de alteração na arquitetura??
-Seções de 20x40, 20x60 e 20x80
• T ipo de laje - altura do pavimento - tipo de escada
•T érreo com pilotis (garagem) ?
•Subsolos
•Ático cx. d’água em alvenaria?, v olume ...
Informações Complementares
•Instalações elétricas

parsekian@ufscar.br Detalhes parsekian@ufscar.br
-Ancoragem de armaduras de grautes verticais na estrutura de apoio

-Emenda de armaduras (vertical e horizontal)
-Emendas de 2 barras em um único furo
-Limite máximo de armadura por furo
-Espaçamento mínimo de armadura
DETALHES -Argamassa total e lateral
-Traspasse em cinta de respaldo (canto)
-Junta de controle
-Junta de dilatação
- Horizontal (cobertura)
- Vertical (prédio)
Cobrimento parsekian@ufscar.br Áreas mínimas de armadura parsekian@ufscar.br
1,5 cm a partir da face interna da parede do bloco
Áreas máximas de armadura parsekian@ufscar.br Ancoragens e emendas parsekian@ufscar.br
Máximo As por furo Esperas de As vertical
Asmax = 8% da área a ser grauteada

10
Bloco família 14 x 29 = 7 → Ag = 70 cm²

= 40 cm para Φ 10mm
Máx 1 φ 16 40 Φ = 50 cm para Φ 12,5mm
7
14 x 39 = → Ag = 105 cm² = 65 cm para Φ 16mm
15
Máx 2 φ 16 20cm
19 x 39 = 12 → Ag = 180 cm²
Emendas
15 Máx 3 φ 16
40 Φ
14 x 29 → As max = 5,6 cm² 1 x Φ 16mm 2 x Φ 12,5mm 3 x Φ 10mm
14 x 39 → As max = 8,4 cm² com = 40 cm para Φ 10mm
emenda
emend a
2 x Φ 16mm 3 x Φ 12,5mm 5 x Φ 10mm
40 Φ = 50 cm para Φ 12,5mm
19 x 39 → As max = 14,4 cm² 3 x Φ 16mm 5 x Φ 12,5mm 9 x Φ 10mm = 65 cm para Φ 16mm Nota: Para em enda em região
tracionada, verificar condições
do item 12.7 da NBR.

Ancoragens e emendas parsekian@ufscar.br Ancoragens e emendas parsekian@ufscar.br
Emendas de 2 barras no mesmo furo Ancoragem no Apoio
= 10 cm para Φ 8mm
d
40 Φ
l
1
12 Φ
= 12 cm
= 15 cm
para Φ 10mm
para Φ 12,5mm
= 20 cm para Φ 16mm
l +l ≥
1 2
+
40 Φ Defasar
l2 d
40 Φ
OBS: Recomenda-se uma barra por furo
Emendas em cantos parsekian@ufscar.br Juntas de Controle parsekian@ufscar.br
Parede compridas devem ter armadura

horizontal
x1 Além disso, paredes muito compridas

devem ter juntas
Juntas de Controle Juntas de Controle


Slide 124
x1 na versão final incluir detalhes precisos

x; 11/03/2011
parsekian@ufscar.br JUNTAS DE CONTROLE parsekian@ufscar.br
φ10
φ4,2/junta c/140 cm
Juntas
Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian Prof. Dr. Guilherme Aris Parsekian
Juntas de DILATAÇÃO Juntas de DILATAÇÃO
Dimensionamento de Edifícios em Alvenaria Estrutural Dimensionamento de Edifícios em Alvenaria Estrutural
Dividem o prédio em 2 partes Para prescindir a recomendação do limite de 24 m,

vários cuidados precisam ser tomados:
Por norma a cada 24 m Cuidados com a laje
– Reduzir retração do concreto (laje)
Quanto maior a espessura da junta maior o risco de não Reduzir a relação a/c
executa-la, recomenda-se espessura de 1,5 cm. Reduzir teor de argamassa
Utilizar fibras
Aumentar quantidade de armaduras
Controlar rigorosamente a cura
Cuidados com os blocos

– Blocos de concreto com menor retração (parede)
Utilizar blocos com cura a vapor e idade superior a 14 dias
Em outros casos só usar blocos com idade maior que 28 dias
Juntas de DILATAÇÃO JUNTA NA LAJE DO ÚLTIMO PAV.
Executar junta (mais simples) ou proteção térmica eficiente

Análise da forma do edifício

JUNTA NA LAJE DO ÚLTIMO PAV. JUNTA NA LAJE DO ÚLTIMO PAV.
Sem
junta
BALANCIM NA PLATIBANDA parsekian@ufscar.br BALANCIM NA PLATIBANDA parsekian@ufscar.br
Balancim causando momento em alvenaria simples é Soluções: tirantes ancorados na laje ou caixa d’água
extremamente não recomendado
BALANCIM NA PLATIBANDA parsekian@ufscar.br BALANCIM NA PLATIBANDA parsekian@ufscar.br
Soluções: platibanda em concreto armado Soluções: enrijecedores de alvenaria armada

Amarração
parsekian@ufscar.br CINTA A MEIA ALTURA parsekian@ufscar.br
Amarração direta altamente recomendável
1x φ 10 mm
Amarração
CINTA A MEIA ALTURA parsekian@ufscar.br parsekian@ufscar.br
Caso o projetista tome o partido da amarração indireta:

Evitar que a parede tombe durante a
construção pela falta de travamento lateral
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CINTA DE RESPALDO parsekian@ufscar.br DETALHE DE LAJE MACIÇA SOBRE O APOIOparsekian@ufscar.br
Para evitar o colapso progressivo, detalhar a armadura contínua

sobre o apoio, verificando o painel sem esse apoio com os
Quando a laje for
coeficientes de carga/material:
concretada no local:
-Deve estar na última fiada
-Deve ser concretada antes
da ljes
Lajes pré-moldadas, transportadas com grua, sem

nenhuma concretagem no local:
- A cinta pode estar na penúltima fiada se for de
interesse do projetista/obra

DETALHES DE LAJE PRÉ-MOLDADA parsekian@ufscar.br DETALHES DE LAJE PRÉ-MOLDADA parsekian@ufscar.br
Para edifícios de mais de 5 pavimentos, não recomenda-se

Verificar condição de içamento, podendo prescindir de usar o modelo de diafragma rígido e não fazer a ligação entre
painéis.
armadura até o limite de fctm
Opções:
usar outros modelos de cálculo:
Fazer a ligação:
DETALHES DE LAJE PRÉ-MOLDADA parsekian@ufscar.br Ligação Laje/ laje parsekian@ufscar.br
Fazer a ligação: Laje pré-moldada (BOC): ligação entre painéis
DETALHES DE LAJE PRÉ-MOLDADA parsekian@ufscar.br MODULAÇÃO parsekian@ufscar.br
USAR BLOCOS MODULARES 14X29 OU 14X39

Precaução contra colapso progressivo:
1)Verificar com 3 apoios apenas (usar os coeficientes adequados
14X29: ideal todas dimensões múltiplas de 15 cm
[reduzidos] 14X39: a princípio dimensões internas múltiplas de 20 cm,
2)Incorporar vigas na alvenaria necessário checar
Encontro em T, usar bloco de 14x44 ou 14x54, alternativamente

usar bloco de 14x34 + 14x19 usando telas em juntas a prumo
Ajuste de 5 cm com blocos de 4cm: recomendado para portas.

Alternativa para janelas e ajustes.
DIMENSÕES NÃO MÚLTIPLAS DE 5 CM RECUSAR

ARMADURA VERTICAL MÍNIMA parsekian@ufscar.br ARMADURA VERTICAL MÍNIMA parsekian@ufscar.br
Para edifícios com mais do que 5 pavimentos recomenda-se incluir a

mesma armadura construtiva de 1 barra de 10 mm nos encontros de
paredes principais, incluindo:
•Paredes que precisaram de armaduras em andares inferiores;

•Paredes com comprimento superior a 3,5 m;
•Paredes isoladas sem travamento lateral com outra parede.
VERGA E CONTRA-VERGA parsekian@ufscar.br USO DE PRÉ-MOLDADOS parsekian@ufscar.br
1 BARRA DE 10 mm OU TR08
O comprimento mínimo dos apoios deve ser:
VERGAS:
até 1,0m de comprimento = 15cm
acima de 1,0 m = 30cm
CONTRAVERGAS: 30cm
JUNTAS DE ASSENTAMENTO parsekian@ufscar.br MODELO AÇÕES VERTICAIS parsekian@ufscar.br
HORIZONTAL: de 10mm, nas laterais ou sobre toda a face do bloco, SEM AMARRAÇÃO NÃO TEM DISTRIBUIÇÃO — o
conforme projeto. O dimensionamento deve seguir o procedimento carregamento aplicado na parede N chegará à estrutura de apoio pela
executivo parede N apenas.
VERTICAL: sempre preenchida.

-até 5 pavimentos, preenchimento posterior a elevação da parede, Quando há efetiva ligação entre paredes (amarração direta)
argamassa não retrátil (exemplo traço básico 1:2:9), 15 dias após a simples modelo de agrupamento de paredes que se interligam
construção da parede, utilizando bisnaga aplicada com compressão
suficiente para garantir largura mínima do filete de argamassa vertical. - Nos últimos pavimentos pode não haver altura suficiente para a
Nesse caso deve-se reduzir a resistência ao cisalhamento da parede. completa uniformização da carga dentro da sub-estrutura. O projetista
- demais casos, o preenchimento da junta deve ser feito durante a deve analisar o problema a cada caso, podendo introduzir fatores de
execução da parede. uniformização parcial nesses andares.

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CURSO DE ALVENARIA ESTRUTURAL

Rio Preto Concepção

Definição da família de bloco

S HA FT HI D RÁU LI CA SH AFT S AN IT ÁRI A

S HA FT HI DR ÁU LIC A SH AFT GÁS

PER ÍME TRO RA DI ER

DET B5 4 / GRAUTE DET B34 / GRAUTE

Prof. Guilherme Aris Parsekian 1

Unidades modulares em planta, iguais a 15cm x 20cm.

B40 Unidades modulares em planta, iguais a 15cm x 15cm.

Amarração em “L” Amarração em “T”

Dois blocos B30 B30

Prof. Guilherme Aris Parsekian 2

Blocos Canaleta, J, Compensador

Produção de componentes estruturais horizontais.

Prof. Guilherme Aris Parsekian 3

bloco jota bloco compensador

Bloco Com pe ns ador Bloco Jota

Nivel da Laje Nivel da Laje

Prof. Guilherme Aris Parsekian 4

As instalações têm grande

Prof. Guilherme Aris Parsekian 5

Instalações elétricas Instalações elétricas

Instalações elétricas Instalações elétricas

Falta “shaft” de Falta “shaft” de

Solução com "shaft" Solução com parede não estrutural

Prof. Guilherme Aris Parsekian 6

Shafts Shafts - Exemplos

Shafts - Exemplos Shafts

Prof. Guilherme Aris Parsekian 7

The image cannot be

Exemplo em residência norte-americana de bom padrão

Prof. Guilherme Aris Parsekian 8

ESTRUTURA DOS EDIFÍCIOS

Prof. Guilherme Aris Parsekian 9

Prof. Guilherme Aris Parsekian 10

Prof. Guilherme Aris Parsekian 11

Prof. Guilherme Aris Parsekian 12

POSSÍVEIS ARRANJOS ESTRUTURAIS

Maior número de paredes < fbk

Paredes 2 sentidos ↑ → > estabilidade

Amarr. direta > estabilidade / distribuição cargas

Prof. Guilherme Aris Parsekian 13

Paredes Paredes Dir-Y

Prof. Guilherme Aris Parsekian 14

Prof. Guilherme Aris Parsekian 15

CONSIDERANDO AMARRAÇÃO DIRETA

Prof. Guilherme Aris Parsekian 16

RIGIDEZ A CARGA LATERAL 1) Paredes chegam até o solo

JUNTA NÃO AMARRADA 2) Pilotis

Dimensionamento Pilotis / Fundação

Dimensionamento Pilotis / Fundação

H/L > 0,6

Prof. Guilherme Aris Parsekian 17

Método Apresentado em BARBOSA (2001) EFEITO ARCO

ensaios em laboratório e também análises numéricas

EFEITO ARCO EFEITO ARCO

The image cannot

Prof. Guilherme Aris Parsekian 18

-Ancoragem de armaduras de grautes verticais na estrutura de apoio

1,5 cm a partir da face interna da parede do bloco

Máximo As por furo Esperas de As vertical