Você está na página 1de 11

15/04/2016

CARACTERÍSTICAS
PERFIL DANOCONSTRUÇÃO
DA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASIL CIVIL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CT - Departamento de Estruturas e Construção Civil
 Demanda fortemente ligada a evolução da renda interna e
condições de crédito;

 Geração de emprego intensiva, mas com mão-de-obra


desqualificada;

 O emprego formal tem pouca participação na parcela total de


empregados ocupados no setor;

UNIDADE 01  Dificuldade quanto ao cumprimento de normas técnicas e


padronizações, observando-se elevados percentuais de não-
CARACTERÍSTICAS DA INDÚSTRIA DA conformidade técnica dos materiais e componentes da construção
CONSTRUÇÃO CIVIL civil habitacional;

 Níveis de competitividade e produtividade abaixo dos padrões


verificados em países desenvolvidos;

1
- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

CARACTERÍSTICAS
COMPETITIVIDADE NO SETORDA CONSTRUÇÃO CIVIL CARACTERÍSTICAS
COMPETITIVIDADE NO SETORDA CONSTRUÇÃO CIVIL

ECONOMIA NÃO COMPETITIVA ECONOMIA COMPETITIVA

Preço do Produto Lucro


= =
Custo de produção Preço de Mercado
+ -
Lucro Previamente Custo de produção
Arbitrado

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

PROJETO TECNOLÓGICO PROJETO TECNOLÓGICO


A p t o T ip o 3
VIGAS PILARES LAJES PRÉ-MOLDADOS FUNDAÇÕES TOTAL

Peso total + 10% CA50 8168.1 8190.0 423.5 616.4 1862.5 19260.5
Sa c a d a / C h u r r.a
(kg) Total 8168.1 8190.0 423.5 616.4 1862.5 19260.5
S a c a d a / C h u rr. a S a c a d a / C h u rr. a

B a n h .o
E sc a d a P ro t e g id a
B a n h .o
Volume de concreto (m³) 108.3 70.7 27.5 28.3 234.8
Área de forma (m²) 1459.3 965.5 133.0 89.0 2646.8
D o rm it ó ri o B
D o rm it ó ri o A

D o rm itó rio B D o rm it ó ri o B
E le v a d o r

Sa la Es ta r / J a n ta r Sa la E st a r / J a n ta r

Consumo de aço (kgf/m³) 75.4 115.8 15.4 65.9 82.0


C o z in h a C o zi n h a C o z in h a
S a la E sta r / J a n ta r

H a ll d o El e va d o r

D o r m itó r io A D o rm it ó ri o A
B a n h .o

5 3 C irc u la ç ã o 1
Sa c a d a / Ch u rr. a

Sa c a d a / C h u rr.a Sa ca d a / Ch u rr.a

6 4 2
Es c ad a Pro te g id a
Ba n h .o Ba n h .o

Do rmi tó rio B
Do rmitó rio A

D orm itó rio B D o rmitó rio B


B a n h .o Ele v a d or
D o r m itó r io A Sa la Es ta r / Ja n ta r Sa la Esta r / J a nta r
D o rm it ó ri o A
C oz in h a Co zi n h a C o zin h a
Sa la Es ta r / J an ta r

H al l do Ele v a do r

S a la E sta r / J a n ta r
D o rm itó rio A D orm itó rio A
C o z in h a C o zi n h a C o z in h a
Ba n h .o

Sa la Es ta r / J a n ta r Sa la E st a r / J a n ta r

5 3 Ci rcu l a çã o 1
D o rm itó rio B D o rm it ó ri o B

D o rm it ó ri o A
D o rm it ó ri o B
6 4 2

B a n h .o B a n h .o

Ba n h .o
D o rm itó rio A
D orm itó rio A

Sa la Es ta r / J an ta r
C oz in h a Co zi n h a C o zin h a

S a c a d a / C h u rr. a S a c a d a / C h u rr. a Sa la Es ta r / Ja n ta r Sa la Esta r / J a nta r

Sa c a d a / C h u r r.a D orm itó rio B D o rmitó rio B

Do rmitó rio A
Do rmi tó rio B

Ba n h .o Ba n h .o

Sa c a d a / C h u rr.a Sa ca d a / Ch u rr.a

Sa c a d a / Ch u rr. a

A p t o T ip o 4
PAVIMENTO TIPO x5
P a v im e n to T ip o x 5
Área privativa 347,40m²
SOLUÇÃO: VIGA, PILAR E LAJE
Área comum 37,76m²
Área da laje 365,16m²

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX - - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX -

1
15/04/2016

PROJETO TECNOLÓGICO PROJETO TECNOLÓGICO


VIGAS PILARES LAJES FUNDAÇÕES TOTAL

Peso total + 10%


CA50 1748.7 5868.4 4441.9 3044.2 15103.2
SOLUÇÃO: VIGA, PILAR E LAJE
CA60 178.8 178.8
(kg)
Total 1748.7 5868.4 4620.8 3044.2 15282.1 VIGAS PILARES LAJES PRÉ-MOLDADOS FUNDAÇÕES TOTAL
Volume de concreto (m³) 32.6 67.0 40.1 48.4 188.1
Peso total CA50 8168.1 8190.0 423.5 616.4 1862.5 19260.5
Área de forma (m²) 479.4 650.4 6.4 121.3 1257.6 + 10% (kg) Total 8168.1 8190.0 423.5 616.4 1862.5 19260.5
Consumo de aço (kgf/m³) 53.7 87.6 115.2 62.9 81.3 Volume concreto (m³) 108.3 70.7 27.5 28.3 234.8
Área de forma (m²) 1459.3 965.5 133.0 89.0 2646.8
Consumo de aço (kgf/m³) 75.4 115.8 15.4 65.9 82.0
Sa c ad a / Ch u r r. a

Sa c ad a / Ch u rr.a Sa ca d a / Ch ur r.a

Esc a da Pr o te gi da
Ba n h .o B a nh .o

SOLUÇÃO: LAJE COGUMELO E PILAR


Do rmit ó rio B
D ormi tó rio A

Do rmit ó rio B Do rm it ó ri o B
Ele va d or

Sal a Est a r / J an t a r Sal a Est a r / Ja n t ar

Co zin h a Co zi nh a Co zin h a
Sa la Es ta r / J a nta r

Ha ll d o Ele v ad o r

Do rmit ó rio A Do rm it ó rio A


Ba n h.o

VIGAS PILARES LAJES FUNDAÇÕES TOTAL


5 3 Cir c u la çã o 1

CA50 1748.7 5868.4 4441.9 3044.2 15103.2


6 4 2

Peso total
Ba n h.o
Do rmit ó rio A

CA60 178.8 178.8


Do rm it ó rio A

+ 10% (kg)
Co zin h a Co zi nh a Sa la Es ta r / J a nta r Co zin h a

Total 1748.7 5868.4 4620.8 3044.2 15282.1


Sal a Est a r / J an t a r Sal a Est a r / Ja n t ar

Do rmit ó rio B Do rm it ó ri o B

D ormi tó rio A
Do rmit ó rio B

Ba n h .o B a nh .o

Sa c ad a / Ch u rr.a Sa ca d a / Ch ur r.a

Volume concreto (m³) 32.6 67.0 40.1 48.4 188.1


Área de forma (m²) 479.4 650.4 6.4 121.3 1257.6
Sa c ad a / Ch u r r. a

SOLUÇÃO: LAJE COGUMELO E PILAR


Consumo de aço (kgf/m³) 53.7 87.6 115.2 62.9 81.3

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX - - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX -

CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS - CAUSAS


Processos executivos ultrapassados
No Brasil, a construção civil de edifícios foi um dos setores da Falta de qualidade nos materiais
economia onde houve muito pouco desenvolvimento nas últimas Mão de obra pouco especializada
décadas.
NECESSIDADE DE PROCESSOS CONSTRUTIVOS RACIONAIS
“A construção civil é uma indústria menor desperdício de material e mão-de-obra

atrasada, que perdeu muitas oportunidades


e continua a perdê-las.”
Arquiteto Siegbert Zanettini - FAU USP - SP

(Rasgos para passagem das instalações elétricas)

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX - - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX -

O POR QUE A INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL É ATRASADA?


CONSTRUÇÃO CIVIL
O POR QUE A INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL É ATRASADA?

- Imaginava-se que todo o entulho na obra não ultrapassava 2% do custo total da ÍNDICES DE DESPERDÍCIO
edificação, pois era constituído basicamente por concreto, argamassa e tijolo. Custos não previstos

- Ninguém percebia que existia o entulho agregado a construção por


consequência das grandes espessuras de argamassas nas paredes, nos contra-
pisos para o nivelamento da laje e nas espessuras a mais de concreto. 25%
45% Falhas em projeto
- Levantamentos posteriores demonstraram que esse entulho a mais
Mão-de-obra
representava de 5 à 10% do custo total da obra.
Materiais
- Custo de material, sem considerar o retrabalho e a diminuição da produtividade. 25% Manutenção

5%
- O desperdício agregado ao material e a mão-de-obra poderia chegar aos 30% do
custo total da obra.
Pesquisa realizada em países desenvolvidos
(Techne, ed. 34)

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX - - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX -


Usama Nessim Samara l UFSM/2015

2
15/04/2016

INCOMPATIBILIDADES NOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS INCOMPATIBILIDADES NOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS

INTERFERÊNCIA COM AS INSTALAÇÕES

INTERFERÊNCIA DA ESTRUTURA COM O


REVESTIMENTO E VEDAÇÃO

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX - - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX -

FATORES
CONSTRUÇÃO QUE IMPULSIONAM
CIVIL O EMPREGO DE NOVAS TÉCNICAS ALGUMAS MUDANÇAS ACONTECERAM NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL, COMO:

 A necessidade de introduzir um ritmo de obra e uma maior produtividade.


- Argamassas pré-misturadas e ensacadas em
 Aumentou-se o número de andares dos edifícios, em função do encarecimento
dos terrenos em zonas urbanas (estruturas mais deformáveis); usinas e com dosagens melhor controladas;

 Grande vãos proporcionados por lajes planas e nervuras abrigando mais vagas
de garagem;
- Intensificação do uso de concreto misturado
em usinas, ao invés de
 A industrialização foi um avanço no conceito de racionalização transformando a produzido em obras;
construção civil num processo de montagem.

- Produção de blocos de concreto e cerâmicos


com precisão de dimensões e de
propriedades;

- Adoção de formas de madeira ou metálicas


para concreto pré-confeccionados em centrais,
para serem previamente montadas nas obras;
- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX -

ALGUMAS
ALGUMASMUDANÇAS
MUDANÇAS ACONTECERAM NOSETOR
ACONTECERAM NO SETORDA
DACONSTRUÇÃO
CONSTRUÇÃO CIVIL,
CIVIL, COMO:
COMO: ALGUMAS MUDANÇAS ACONTECERAM NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL, COMO:

- Armaduras cortadas e dobradas em centrais e Padronização das dimensões de algumas partes dos edifícios, tais como:
mandadas para a obra somente para a montagem; escadas, janelas, portas, pé-direito, etc.

- Centralização da marcenaria de portas e da


serralheria de esquadria;

- Fabricação de gabaritos metálicos de portas e


janelas para se conseguir precisão dimensional nos
vãos;

- Início do uso de lajes planas, sem vigas;

- Produção de ramais hidro-sanitários em centrais;

- Pré-fabricação de peças pré-moldadas leves para


uso em alvenarias (vergas, contra-vergas, contra-
marcos de janelas, degraus de escada, passagens
de ralos etc.

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX - - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX -

3
15/04/2016

PADRONIZAÇÃO DE VÃOS DAS ESQUADRIAS GABARITO


GABARITO DE PORTAS DE PORTAS E JANELAS
E JANELAS

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX - - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX -

CONSTRUÇÃO CIVIL
USO DE EQUIPAMENTOS ADEQUADOS PARA EXECUÇÃO E AUMENTO DA PRODUÇÃO USO DE EQUIPAMENTOS ADEQUADOS PARA EXECUÇÃO E AUMENTO DA PRODUÇÃO

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX - - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS ENTRE ESTRUTURA, INSTALAÇÕES E VEDAÇÕES PROJETO A IMPORTÂNCIA DO PROJETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Desperdício estimado, expresso em percentagem do custo da obra

Desperdício estimado (%
ORIGENS DO DESPERDÍCIO
sobre o custo da obra)

Entulho gerado 5,0


Espessuras adicionais de argamasssas 5,0
Dosagens de argamassa e concreto não otimizadas 2,0

Reparos e reserviços não computados no entulho 2,0


Projetos não compatibilizados 6,0

Perdas de produtividade devido a problemas de qualidade 3,5


Custos devidos a atrasos 1,5

Reparos em obras entregues a clientes 5,0

19,5%
TOTAL 30,0

(Picchi, 1993 apud Vanni, 1999)

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX - - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

4
15/04/2016

ORÇAMENTO
COMPATIBILIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO
DE PROJETOS DE OBRAS PROJETO RACIONALIZADO, EXEMPLIFICADO NA ALVENARIA ESTRUTURAL

AUMENTO NO CUSTO FINAL DA OBRA


Alvenaria racionalizada Alvenaria não- racionalizada
 Detalhamentos insuficientes
 Incompatibilizações de projeto
 Retrabalhos
 Remobilização de equipamentos
 Desperdícios
 Falta de racionalização construtiva
 Orçamentos pouco precisos

INSATISFAÇÃO DO CLIENTE

 Atrasos na entrega do empreendimento


 Baixa qualidade da edificação
 Provável necessidade de manutenções
frequentes no futuro

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX -

PROJETO RACIONALIZADO, EXEMPLIFICADO PARA O CONCRETO ARMADO EXEMPLO – Habitação SOCIAL no Brasil

Atualmente a alvenaria
estrutural é empregada
em todo o país, sendo a
principal alternativa
tecnológica adotada pelas
empresas no programa
“Minha Casa Minha Vida”.

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX - 29

QUALIDADE A
DOIMPORTÂNCIA
PROJETO DO PROJETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
EXEMPLO – Habitação SOCIAL em Toulouse (França)

FALHAS DE PROJETO

30 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

5
15/04/2016

QUALIDADE A
DOIMPORTÂNCIA
PROJETO DO PROJETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL QUALIDADE A
DOIMPORTÂNCIA
PROJETO DO PROJETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

FALHAS DE PROJETO FALHAS DE PROJETO

Tubulação do esgoto sanitário sob a laje do banheiro no mesmo nível da janela

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

QUALIDADE A
DOIMPORTÂNCIA
PROJETO DO PROJETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL A IMPORTÂNCIA
COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
DE PROJETOS

FALHAS DE PROJETO FALHAS DE PROJETO

Tubo de queda pluvial


impossibilitando a amarração
das paredes

Excesso de dutos na parede


hidráulica da cozinha

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

A IMPORTÂNCIA
COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
DE PROJETOS A IMPORTÂNCIA
COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
DE PROJETOS

FALHAS DE PROJETO FALHAS DE PROJETO

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

6
15/04/2016

A IMPORTÂNCIA
COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
DE PROJETOS A IMPORTÂNCIA
COMPATIBILIZAÇÃO DO PROJETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
DE PROJETOS

FALHAS DE PROJETO ‘’A falta de compatibilização de projetos pode induzir a erros e a custos adicionais,
podendo-se levar a decisões que sejam tomadas indevidamente durante a obra, em
detrimento da qualidade do produto e da eficácia do processo’’
Callegari; Barth (2007)

Duto de gás cruzando a caixa elétrica de alimentação dos painéis


de medidores

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL

Fatores que influenciam a concepção estrutural:

 Adequação às necessidades exigidas: manter o padrão esperado de funcionalidade a que a


edificação se propõe;
A concepção estrutural de uma edificação é umas principais formas de
decisão tecnológica a ser norteada desde os primeiros passos da
idealização de um empreendimento.  Padrão de acabamento esperado da obra: o padrão da obra interfere na necessidade de ocultar
ou não a estrutura;

Depois do projeto arquitetônico, o estrutural é aquele que produz maior  Disposição dos vãos: os vãos alteram a relação da capacidade de suporte de determinadas
estruturas, podendo tornar o sistema muito oneroso;
impacto no custo total da obra.

 Magnitude das cargas: os esforços solicitantes aumentam conforme o acréscimo da magnitude


das cargas, tornando-se necessário elevar o consumo de materiais para suportar tais
solicitações;

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL

Fatores que influenciam a concepção estrutural: Opções Estruturais: Concreto Armado

 Dificuldades construtivas: a heterogeneidade da mão-de-obra ocasiona fatores que prejudicam o


andamento das atividades, como por exemplo, o desconhecimento das técnicas construtivas de
execução de pavimentos sem vigas;

 Uso de tecnologia inovadora na região: as características de regionalismo podem apresentar


restrições a tipologias estruturais não difundidas na região, o que pode prejudicar a
disponibilidade de equipamentos e materiais.

Portanto,

Deve-se verificar os métodos construtivos aplicáveis para cada tipo de estrutura, com foco no
desempenho, na redução de custos e, consequentemente, na racionalização construtiva.

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

7
15/04/2016

DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL

Opções Estruturais: Concreto Armado Opções Estruturais: Concreto Armado

Sistema tradicional, onde as lajes se apoiam em vigas, e estas descarregam em Desvantagens


pilares.  Muitas limitações construtivas, devido a grande quantidade de vigas, diminuindo
a produtividade da construção;
Vigas são lançadas conforme delimitação das bordas das lajes e abaixo das
paredes.
 Não é adequada para vencer grandes vãos, sendo usual a adoção de vão
médios entre 3,5 m e 5 m.
Vantagens
 Baixo aproveitamento do concreto, elevando o peso próprio da estrutura;
 Formação de muitos pórticos, devido a quantidade de vigas, garantindo uma
boa rigidez a estrutura;
 Consumo alto de fôrmas de madeira, podendo representar cerca de 30% do
custo total da estrutura (Albuquerque, 1999;)
 Grande contribuição das mesas na deformação das vigas (lajes maciças);
 Fôrmas não reaproveitáveis (Pavimentos de transição);
 Técnicas de execução, de certa forma, bem dominadas;
 Grande consumo de concreto e aço.

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL

Opções Estruturais: Alvenaria Estrutural Opções Estruturais: Alvenaria Estrutural

A alvenaria é parte integrante da estrutura.

Vantagens
 Sistema construtivo racional e econômico;

 Processo construtivo otimizado;

 Técnicas executivas simplificadas;

 Possibilita um maior controle nas etapas de produção;

 Baixo consumo de concreto e de formas de madeira;

 Redução de custos;

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL

Opções Estruturais: Alvenaria Estrutural Opções Estruturais: Alvenaria Estrutural


Este sistema possui

A alvenaria é parte integrante da estrutura. Ampla relação com todos os subsistemas, gerando interferências com as
instalações, revestimentos e esquadrias.
Vantagens Portanto, exige-se

Custos aproximados entre as estruturas convencionais e a alvenaria estrutural no Brasil


 Projetos bem detalhados, pois estes possuem certas limitações;

 Integração entre todos os projetistas;

 É necessária uma compatibilização rigorosa entre todos os sistemas e


subsistemas da edificação.

Wendler (2005)

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX - - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015
Usama Nessim Samara l UFSM/2015

8
15/04/2016

DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL

Opções Estruturais: Light Steel Frame Opções Estruturais: Light Steel Frame

Formados por perfis metálicos em aço galvanizado.

Os perfis metálicos, interligados através de parafusos especiais autobrocantes,


formam os painéis (paredes) que compõem um conjunto autoportante preparado
para receber todos os esforços solicitados pela edificação.

Vantagens
 Sistema muito versátil;

 Alta resistência dos perfis de aço galvanizado;

 Além de aceitar a aplicação de grandes esforços, o aço galvanizado é reciclável


e não polui o meio ambiente;

 Maior rapidez na entrega da obra;

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL

Opções Estruturais: Light Steel Frame Opções Estruturais: Light Steel Frame

Formados por perfis metálicos em aço galvanizado. Formados por perfis metálicos em aço galvanizado.

Os perfis metálicos, interligados através de parafusos especiais autobrocantes, Os perfis metálicos, interligados através de parafusos especiais autobrocantes,
formam os painéis (paredes) que compõem um conjunto autoportante preparado formam os painéis (paredes) que compõem um conjunto autoportante preparado
para receber todos os esforços solicitados pela edificação. para receber todos os esforços solicitados pela edificação.

Vantagens Desvantagens
 Obra limpa;  Baixa oferta de mão de obra especializada;

 Construção a seco;  Limitação de altura para as edificações (pequeno e médio porte)

 Leveza e redução nos custos de fundações;  Dificuldades para obtenção de ferramentas específicas;

 Ganho de área de aprox. 4% a 5%;  Resistência do mercado (preconceito).

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL

Opções Estruturais: Light Steel Frame Opções Estruturais: Wood Frame

Subsistemas Características Vantagens


- Previsibilidade total - Execução com pequenas margens de erro
Projeto
- Versatilidade - Fácil adaptação às linguagens arquitetônicas

Fundação - Tipo Radier - Execução veloz, baixo custo

Estrutura "Light Steel Framing" - Precisão de execução


- Seca, gesso acartonado isolamento de lã de vidro e
Vedações placas cimentícias
- Conforto, acabamento e velocidade

- Facilidade de instalação e Manutenção


Instalações - Livres dentro das paredes
- Velocidade de execução

- Subcobertura tipo "Tyvek" - Impermeabilização adaptável


Revestimentos - Materiais inovadores (vinil) e convencionais - Facilidade de instalação e manutenção

- PVC, moduladas, vidro duplo - Isolamento termo-acústico


Esquadrias
"kits portas prontas" - Facilidade e rapidez na instalação

Coberturas - Estrutura metálica, revestida com manta asfáltica - Leveza, estanqueidade e precisão

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX -
Usama Nessim Samara l UFSM/2015

9
15/04/2016

DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL

Opções Estruturais: Wood Frame Opções Estruturais: Wood Frame

Formados por perfis montantes de madeira de reflorestamento. Formados por perfis montantes de madeira de reflorestamento.

Vantagens Vantagens
 Obra seca e limpa, gerando menos resíduos;  Conforto térmico e acústico;

 Pré-construção em ambiente industrializado;  Resistência estrutural;

 Redução no tempo de execução;

 Utiliza madeira de reflorestamento;

 Estabilidade do preço da matéria prima;

 Flexibilidade de projeto.

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL

Opções Estruturais: Wood Frame Opções Estruturais: Tipos de Lajes

Formados por perfis montantes de madeira de reflorestamento.

Desvantagens
 Baixa oferta de mão de obra especializada;

 Limitação de altura para as edificações (pequeno e médio porte)

 Dificuldades para obtenção de ferramentas específicas;

 Resistência do mercado (preconceito).

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL

Opções Estruturais: Tipos de Lajes Opções Estruturais: Tipos de Lajes

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IX - - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015
Usama Nessim Samara l UFSM/2015

10
15/04/2016

DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL DECISÃO NA
DECISÃO TECNOLÓGICA TECNOLÓGICA NACIVIL
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL

Opções Estruturais: Tipos de Lajes Opções Estruturais: Tipos de Lajes

- SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA


Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015 - SISTEMAS ESTRUTURAIS E TECNOLOGIA
Usama Nessim DA CONSTRUÇÃO IX -
Samara l UFSM/2015

PROJETO TECNOLÓGICO

O avanço tecnológico inclui a evolução do


conhecimento e, também, a mudança de
abordagem da aplicação desse
conhecimento, que numa somatória
sinérgica resulta na grande evolução do
desenvolvimento e inovação.

Vahan Agopyan
Diretor da escola Politécnica da USP

Usama Nessim Samara l UFSM/2015

11

Você também pode gostar