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29/06/2015

Seja bem vindo

Construção
Enxuta
(Lean Construction)

Prof. Eng. Civil Nilson Carvalho, MBA


www.TRANSFORMACAOLEAN.com.br

O módulo da Construção Enxuta

Construção Enxuta: a atualidade brasileira e o contexto mundial; origem da


construção enxuta; princípios, técnicas e ferramentas da construção enxuta;
paradigmas; enxugando a construção; implantando a construção; planejamento
como estratégia; logística e cadeia de suprimentos; estabelecendo a cultura
construção enxuta.
Dia Período Horário das Ministrações Intervalos de 10 minutos
Sexta Noturno Das 18:00 às 23:00 horas às 21 horas
Sábado Matutino Das 08:00 às 13:00 horas às 10 horas

Sábado Vespertino Das 14:00 às 19:00 horas às 15 horas

Doming Matutino Das 08:00 às 13:00 horas às 10 horas


o

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Objetivos

• Proporcionar aos alunos de Pós-Graduação a visualização de métodos e técnicas


da Construção Enxuta capazes de entendimento e utilização no cotidiano
profissional;
• Estimular a pesquisa e desenvolvimento de habilidades para produção científica
de novos métodos capazes de melhorar a eficiência e produtividade das
construções;
• Discutir metodologias de planejamento que provoque resultados de entregas de
obras dentro do prazo, custos e logística

Conteúdo Programático

Página 6 da Apostila

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Critérios para o aluno


Para a aprovação do módulo o aluno deverá ter:

• Nota igual ou superior a sete (≥ 7,0);


• Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga
horária do módulo.

Professor
Nilson Carvalho

• Eng. Civil formado em 1.999 pela PUC-GO, MBA em GPproj


• Atuante desde 1.997 em obras de Saneamento, Pavimentação Urbana, Rodovias, PCH,
Edifícios Comerciais e Residenciais, Pequenos Aeroportos, Pontes, Bueiros Celulares,
Unidades Habitacionais
• Portfólio de mais de R$ 2,5 Bilhões com mais de 210 obras no Brasil
• Palestrante, professor e consultor em Lean Construction e Gestão de Projetos na
construção ciivl
• Palestrante Construção Enxuta em Universidades e Comunidades da Construção

• www.transformacaolean.com.br

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O que esperamos dos alunos


• Atenção
• Envolvimento

• Estilo de ministração e linguagem do professor

A comunicação na sala de aula


• Hora de silenciar o celular
• Evitar o uso das redes sociais
• Cordialidade entre todos
• Dúvidas serão respondidas
• Dúvidas específicas serão respondidas após a
finalização do módulo
• Ao sair da sala não chame a atenção de outros

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Pesquisa sobre a turma

• Tempo de formação
• Áreas de Formação
• Conhecimentos Específicos

Teoria x Prática
• Balancear entre teoria e a prática
• Utilizaremos fatos reais e de experiência
vivenciadas pelo professor
• Participação de experiências dos alunos

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Nossa trajetória – Linha do Tempo

9 Estabelecendo a
Cultura da CE

Planejamento como estratégia


7 8
Logística e a
cadeia de
Implantando a CE
6 suprimentos

5 Enxugando a Construção

4 Os paradigmas
Origem da Construção Enxuta
2
1 3 Princípios, técnicas e
ferramentas da CE

Atualidade brasileira e o cenário mundial

Start

6
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Atualidade brasileira e o cenário mundial

9 Estabelecendo a
Cultura da CE

Planejamento como estratégia


7 8
Logística e a
cadeia de
Implantando a CE
6 suprimentos

5 Enxugando a Construção

4 Os paradigmas
Origem da Construção Enxuta
2
3 Princípios, técnicas e
ferramentas da CE

Atualidade brasileira e o cenário mundial

Atualidade brasileira e o cenário mundial


Brasil: Conjuntura atual da economia, da política e do social

Fonte: pesquisa internet

http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS

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29/06/2015

Atualidade brasileira e o cenário mundial


Brasil: Conjuntura atual da economia, da política e do social

Grande défict habitacional + Infraestrutura precária

Risco de Endividamento

Facilidade de Crédito + Oferta


Colapso de Consumo

Atualidade brasileira e o cenário mundial


Brasil: Conjuntura atual da economia, da política e do social
Por outro lado...
Este ano já era: o Brasil está entregue à estagflação. O máximo que o Banco Central
(BC) espera salvar é 2016, como mostra o Relatório de Inflação divulgado ontem. Para
2015, a expectativa é de queda de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), o que seria o
pior resultado desde 1992.

Os analistas ouvidos pelo próprio BC no Boletim Focus contam com um recuo ainda
maior, de 0,83%, o desempenho mais pífio em 25 anos. Para o ano passado, a
redução do PIB esperada pela autoridade monetária é de 0,1%, de acordo com a
nova previsão. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga hoje esse
número.

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2015/03/27/internas_economia,568395/brasil-tera-dois-
anos-de-recessao.shtml

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Atualidade brasileira e o cenário mundial


Cenário mundial: perspectiva

Fonte: Revista Grandes Construções Set/14 Edição 52

+Vídeo Evolução Países

Atualidade brasileira e o cenário mundial


O contexto da construção no Brasil

Boom entre 2006 e 2013

Há grandes estoques de imóveis, por


exemplo, a falta de confiança na
economia, alta generalizada dos
preços: Instabilidade no mercado da
C. Civil

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Atualidade brasileira e o cenário mundial


O entrave da baixa produtividade

Atualidade brasileira e o cenário mundial


Cultura do desperdício

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Atualidade brasileira e o cenário mundial


Ranking Brasil x Países na construção

Atualidade brasileira e o cenário mundial


Vídeo sobre desperdícios

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Origem da Construção Enxuta

9 Estabelecendo a
Cultura da CE

Planejamento como estratégia


7 8
Logística e a
cadeia de
Implantando a CE
6 suprimentos

5 Enxugando a Construção

4 Os paradigmas
Origem da Construção Enxuta

1 3 Princípios, técnicas e
ferramentas da CE

Atualidade brasileira e o cenário mundial

Origem da Construção Enxuta


Sistema Toyota de Produção (STP)

O nascimento da Produção Lean


• Força de trabalho Semi-independente
• Organizações descentralizadas (pequenas oficinas, dono coordenava
Produção Artesanal de automóveis todas as etapas)
• Máquinas de uso geral (cortar, perfurar, polir...)
• Volume baixo de produção e preços altos

• Trabalho padronizado – melhor forma de fazer o trabalho


• Tempo de ciclo reduzido – processamento
Produção em Massa de automóveis
• Estudo de tempo e movimento
• Medição e análise (precursor do ciclo PDCA)

Model T 1908
Nasce o sistema Ford

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Origem da Construção Enxuta


Sistema Toyota de Produção (STP)

Sistema Ford

• Desenvolvimento da Linha de Montagem


Henry Ford • Possibilidade de total intercâmbio de peças
• Facilidade de montagem

Ford teve a ideia da linha de montagem onde:


Model T 1908
• Reduziu o tempo de caminhada
• Ligou processos sequenciais

Surgimento da produção Lean

Origem da Construção Enxuta


Sistema Toyota de Produção (STP)
• Na década de 50, com a necessidade de as empresas
japonesas continuarem ativas no mercado
automobilístico, a Toyota Motor Company desenvolveu
um sistema de produção que superasse a máquina de
fazer carros que eram os Estados Unidos. Esse sistema
ficou conhecido como Sistema Toyota de Produção, ou
Produção Enxuta.
• O principal intuito do sistema é elevar os lucros
eliminando os custos. E seus pilares são o Just-in-time e
a Autonomação
• Taiichi Ohno desenvolveu um método de comunicação
entre os processos de produção, onde o processo
posterior “sinaliza” ao processo anterior o quê precisa,
quanto precisa e quando precisa. Esse método é
Linha de montagem da Toyota (Década de 50) chamado de Kanban. O Kanban é um tipo de sinalização
da necessidade de um processo de produção. Ele é o
elemento que “puxa” a produção. É com ele que o
processo predecessor avisa ao processo sucessor qual a
sua demanda.

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Origem da Construção Enxuta


Sistema Toyota de Produção (STP)

Desafios desanimadores da Toyota


• Mercado interno pequeno
• Economia devastada pela guerra
• Carência de capital
• Mundo a fora dezenas de fábricas

Situação na década de 1940-1950

• Em 13 anos a Toyota produziu 2.685 automóveis


• Ford produzia 7.000 por dia

Na década de 1970

• Crise mundial do petróleo

Origem da Construção Enxuta


Sistema Toyota de Produção (STP)

O STP significa fazer mais com:

• Menos tempo
• Menos espaço
• Menos esforço humano
• Menos maquinaria

Ao mesmo tempo:
• Dar aos clientes o que eles querem

Manter preço fixo de mercado

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Origem da Construção Enxuta


Discutindo sobre o Sistema de Produção

Origem da Construção Enxuta


Pesquisadores da Filosofia

• Em 1992, o Finlandês Lauri Koskela publicou o trabalho “Application of the New


Production Philosophy to Construction pelo CIFE” – Center for Integrated Facility
Engineering, ligado à Universidade de Stanford, EUA. Neste trabalho, Koskela
adaptou os princípios do Sistema Toyota de Produção para a Construção Civil. O
objetivo do trabalho era beneficiar o setor da construção civil com um sistema de
gestão de qualidade de sucesso como foi o Sistema Toyota de Produção para as
linhas de produção da Toyota Motor Company;

• Essa publicação marcou o esforço de acadêmicos em estender os benefícios de


Produção Enxuta para o setor da Construção Civil. Essa nova filosofia de geração
de valores e conceituada em uma produção sem geração de estoques e
desperdícios foi chamada de Lean Construction.

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Origem da Construção Enxuta


IGLC (International Group for Lean Construction)
Países com escritório IGLC

• Finlândia
• Chile
• EUA
• Inglaterra
www.iglc.net • Austrália
• Brasil
• China
• Dinamarca
• Taiwan
• Israel
• Peru

Origem da Construção Enxuta


Evolução dos modelos de gestão da produção

• No modelo tradicional de produção, cada estágio do


processo produtivo envia os componentes que produz para
um estoque, o que isola esse estágio do seguinte.

• Normalmente, isso ocorre porque os ritmos de produção de


cada estágio não são exatamente os mesmos, fazendo com
que o processo todo não tenha um único ciclo

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29/06/2015

Princípios, técnicas e ferramentas da CE

9 Estabelecendo a
Cultura da CE

Planejamento como estratégia


7 8
Logística e a
cadeia de
Implantando a CE
6 suprimentos

5 Enxugando a Construção

4 Os paradigmas
Origem da Construção Enxuta
2 Princípios, técnicas e
1 ferramentas da CE

Atualidade brasileira e o cenário mundial

Princípios, técnicas e ferramentas da CE


O STP aplicado à construção civil
Na década de 90, o Sistema Toyota de Produção (TPS) deu início a um novo
tempo para a indústria mundial, ao formular o conceito de Mentalidade Enxuta,
transposto para a construção civil por Koskela (1992), direcionado à alta
produtividade, combinando filosofia, sistema e técnicas ou ferramentas (KUREK
et al., 2005).

Apesar do TPS ter sido originalmente desenvolvido para o setor automobilístico,


seus princípios e aplicações auxiliam em outros tipos de indústrias, como a da
construção civil, distanciando-as da produção em massa, considerada a
concepção industrial tradicional. Um dos principais pontos do TPS é a redução de
desperdícios, definida como qualquer atividade que absorve recursos e não cria
valor (OHNO, 1997), propiciando a diminuição do tempo de produção entre o
pedido do cliente até a entrada de dinheiro.

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Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Base conceitual

Modelo de processo na filosofia gerencial Modelo de processo da Construção Enxuta


tradicional

Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Princípios para a gestão de processos Lean

1. Reduzir a parcela de atividades que não agregam valor


2. Aumentar o valor do produto através da consideração das necessidades do
cliente
3. Reduzir a variabilidade
4. Reduzir o tempo de ciclo
5. Simplificar através da redução do número de passos ou partes
6. Aumentar a flexibilidade de saída
7. Aumentar a transparência do processo
8. Focar o controle no processo global
9. Melhoria contínua
10. Equilíbrio entre melhorias nos fluxos e nas conversões
11. Benchmarking

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Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Princípios para a gestão de processos

1. Reduzir a parcela de atividades que não agregam valor http://www.bizagi.com/

Definição: Melhoria da eficiência das atividades de conversão e fluxo e também da


eliminação de algumas atividades de fluxo.

Aplicação: Desenho das representações do fluxo do processo e se possível eliminá-los.

Exemplo: Emprego simples de dispositivo de suporte do mangote do bombeamento da


argamassa permite que o servente realize outra atividade que agrega valor (espalhar a
argamassa).

Vibrador Vibrador Portátil


Convencional

Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Princípios para a gestão de processos

2. Aumentar o valor do produto através da consideração das NECESSIDADES DO CLIENTE

Definição: Estabelecimento de identificação clara das informações a ser considerada no


projeto do produto e na gestão da produção.

Aplicação: Mapeamento do processo identificando sistematicamente os clientes e seus


requisitos para cada estágio

Exemplo: Informações claras que devem ser comunicadas aos projetistas através de
planilhas e reuniões desde a concepção até o detalhamento do projeto.
Outro exemplo: A equipe que executa a estrutura de CA deve levar em consideração as
tolerâncias dimensionais para os processos de alvenaria e revestimentos e assim
sucessivamente.

Reuniões de Planejamento

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Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Princípios para a gestão de processos

3. Reduzir a Variabilidade

Definição: Um produto uniforme em geral traz mais qualidade ao produto. A variabilidade


tende a aumentar a parcela da atividade que não agrega valor e o tempo necessário
aumenta pela interrupção do trabalho, não aceitação do produto.

Aplicação: Padronização de processos para minimizar os efeitos nocivos da mesma

Exemplo: Através de padronização de execução de instalações hidro sanitárias pode-se


reduzir o surgimento de vazamentos posteriores pela incidência de retrabalhos. A
padronização também envolve treinamentos e planejamento e controle adequado da
execução.

Amostra padrão das areia utilizada

Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Princípios para a gestão de processos

4. Reduzir o tempo de ciclo

Definição: Origem na filosofia JIT. É a soma dos tempos (transporte, espera, processamento
e inspeção) .

Aplicação: Eliminação de atividade de fluxo, concentração em um menor número de


unidades através do planejamento e controle da produção e mudança nas relações de
precedência entre atividades eliminando interdependências.

Planejamento por pacotes de


trabalho

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Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Princípios para a gestão de processos

5. Simplificar através da redução do número de partes ou passos

Definição: Utilizado em sistemas construtivos racionalizados. Quanto maior o número de


componentes ou passos num processo maior tendência de atividade que não agregam valor

Aplicação: Utilização de elementos pré-fabricados, reduzindo o número de etapas de um


elemento da edificação. Uso de equipes POLIVALENTES ao invés de equipes especializadas.
Planejamento eficaz do processo da produção com canteiro racionalizado.

Aço cortado e dobrado pelo


Verga pré-montada
fornecedor

Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Princípios para a gestão de processos

6. Aumentar flexibilidade de saída

Definição: Refere-se à possibilidade de alterar as características dos produtos entregues aos


clientes sem aumentar substancialmente os custos dos mesmos.

Aplicação: Redução do tempo do ciclo através da redução do tamanho dos lotes, mão de
obra POLIVALENTE.

Exemplo: Substituição em algumas unidades de execução de alvenaria convencional para


drywall.

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Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Princípios para a gestão de processos

7. Aumentar a transparência do processo

Definição: Tende a tornar os erros mais fáceis de identificação na produção e pode


aumentar o envolvimento da equipe no desenvolvimento de melhorias.

Aplicação: Remoção de obstáculos visuais como tapumes e divisórias, utilização de


cartazes, sinalização luminosa e demarcação de áreas, utilização de indicadores de
desempenho (BSC), programa 5S

Exemplo: Controle visual de utilização de espaços que mantém o ambiente de trabalho


transparente, suscetível à observação.

Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Princípios para a gestão de processos

8. Focar o controle no processo global

Definição: Manter sob controle processos gerais da obra

Aplicação: A identificação da cadeia de valor do produto da construção é um princípio da


Mentalidade Enxuta, pois proporciona uma visão mais ampla do percurso do produto até
chegar ao consumidor e possibilita a identificação de possíveis desperdícios que ocorrem
considerando a cadeia como um todo, como repetidas atividades de transporte, inspeções,
estoques, retrabalho

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Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Princípios para a gestão de processos

9. Melhoria contínua (ISO, PBQP-H, o próprio Lean)

Definição: Identificação de problemas no processo

Aplicação: Processo de qualidade da construção, conformidade e não-conformidade

Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Princípios para a gestão de processos

10. Equilíbrio entre melhorias nos fluxos e nas conversões

Definição: Requisito do mapeamento de processos

Macrofluxo do processo de montagem da armadura

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Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Princípios para a gestão de processos

11. Benchmarking

Definição: Lições aprendidas, busca das melhores práticas que conduzem a performance
superior, processo de avaliação da empresa em relação à concorrência, aperfeiçoamento
dos próprios métodos.

Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Case – Produtividade Planejada

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Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Modelo de gestão proposto pela Construção Enxuta

• Planejar um empreendimento é muito mais que gerar um cronograma


• Desenvolvimento de planos de ataque que reflitam a necessidade do
cliente e atendimento à logística levando fatores fundamentais tais como:
• Sequencia
• Ritmo
• Terminalidade
• Executar um plano de ataque que permita a construtora interferir nos
processos de concepção e definindo diretrizes para a contratação de
fornecedores de materiais e serviços
• O planejamento se torna um conjunto de documentos que garanta
conduzir o processo de produção da obra

Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Buscando a estabilidade dos processos

Fonte: DENNIS, Pascal, Produção Lean


Simplificada. 2ª Edição; Bookman 2008
Pág 38

CASA DE PRODUÇÃO LEAN

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Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Células de produção – Aumento da produtividade
• A idéia da aplicação de células de produção na • Célula de Produção: Ambiente de
construção civil provém das significativas produção que dedica equipamentos e
vantagens do seu uso na indústria de manufatura. materiais para a produção de uma família
• Empresas de manufatura relatam reduções de partes ou produtos com requerimentos
significativas em estoques de matéria prima e em similares de processo
processo, custos de setup, tempos de
atravessamento, mão-de-obra direta e indireta,
pedidos em atraso, custos de ferramentas, custos
de qualidade e de trazer novos projetos para a
linha.
• Contudo, a transferência de tais conceitos para a
indústria da construção civil não se dá de forma
natural e precisa de adaptações para que o
estado pleno de implementação seja alcançado.

Princípios, técnicas e ferramentas da CE


Produtividade - Layout de produção

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Os paradigmas

9 Estabelecendo a
Cultura da CE

Planejamento como estratégia


7 8
Logística e a
cadeia de
Implantando a CE
6 suprimentos

5 Enxugando a Construção
Os paradigmas
Origem da Construção Enxuta
2
1 3 Princípios, técnicas e
ferramentas da CE

Atualidade brasileira e o cenário mundial

Os paradigmas
Sistema de Produção Tradicional x Enxuta

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Os paradigmas
As resistências internas dos construtores

CULTURA

Enxugando a Construção

9 Estabelecendo a
Cultura da CE

Planejamento como estratégia


7 8
Logística e a
cadeia de
Implantando a CE
6 suprimentos

Enxugando a Construção

Origem da Construção Enxuta


4 Os paradigmas

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ferramentas da CE

Atualidade brasileira e o cenário mundial

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29/06/2015

Enxugando a Construção
Entendendo e focando no desperdício
O conceito de perdas na construção civil é, com frequência,
associado unicamente aos desperdícios de materiais. No entanto,
as perdas estendem-se além deste conceito e devem ser
entendidas como qualquer ineficiência que se reflita no uso de
equipamentos, materiais, mão de obra e capital em quantidades
superiores àquelas necessárias à produção da edificação. Neste
caso, as perdas englobam tanto a ocorrência de desperdícios de
materiais quanto a execução de tarefas desnecessárias que geram
custos adicionais e não agregam valor. Tais perdas são
consequência de um processo de baixa qualidade, que traz como
resultado não só uma elevação de custos, mas também um
produto final de qualidade deficiente
(FORMOSO et al, 1996).

Enxugando a Construção
Identificando os desperdícios

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Enxugando a Construção
Identificando os desperdícios
• Característica nômade : a estrutura de produção produz e logo após é transferida para
outro local;
• É um setor muito resistente a mudanças, conservando métodos e processos antigos;
• Na maior parte produtos únicos, devido a grande dificuldade para a produção em
cadeia, pois a estrutura produtiva movimenta-se em torno do produto;
• A mão de obra usada no setor não encontra motivação para produzir com alta
qualidade e produtividade;
• Elevados números de insumos, materiais e componentes;
• Alto grau de rotatividade da mão de obra;
• Dificuldade de padronização de procedimentos e existência de grande tolerância
quanto à precisão de orçamento, dados de projetos, planejamento, tornando o
sistema flexível demais.
• O cliente deste setor geralmente adquire um único produto ao longo de sua vida;
• Responsabilidade dispersa e pouco definida;

Enxugando a Construção
Identificando os desperdícios
Perdas na incidência e origem

• Perdas por superprodução


• Perdas por substituição (ex. projetos)
• Perdas por esperas
• Perdas por transportes
• Perdas por processamento em si
• Perdas nos estoques
• Perdas no movimento
• Perdas pela elaboração de produtos
defeituosos
• Outras perdas como roubos,
vandalismo e acidentes
Fonte: Sacomano et al (2004)

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Enxugando a Construção
Redução dos desperdícios

Estima-se que o setor da Construção Civil seja responsável por


aproximadamente 40% dos resíduos gerados em toda economia, por 75% de
todo o resíduo sólido, por consumir 2/3 da madeira natural extraída e, por 20%
a 50% do consumo dos recursos naturais totais extraídos no planeta (PIOVEZAN
JÚNIOR; SILVA, 2007).

Enxugando a Construção
Processos de gestão enxutos

Mapeamento de processos

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29/06/2015

Enxugando a Construção
Operadores polivalentes
• Equipes polivalentes são equipes capazes de exercer vários tipos de serviço.
Assim, a própria equipe do reboco fica responsável pelo assentamento
desses materiais e o arremate, eliminando a necessidade de formação de
uma nova frente de serviço facilitando o controle da produção e reduzindo
movimentos e esperas durante o serviço.

Enxugando a Construção
Máquinas flexíveis
• Um sistema flexível de manufatura (Flexible Manufacturing System - FMS em Inglês) é um sistema de
manufatura que possui certa flexibilidade para reagir a mudanças esperadas ou inesperadas no processo de
fabricação. Esta flexibilidade é geralmente enquadrada em duas categorias, que ambas contem inúmeras
categorias.
• A primeira categoria, "machine flexibility" em inglês, se refere à habilidade do sistema de mudar para produzir
novos produtos, e a habilidade de mudar a ordem de operações executadas. A segunda categoria é chamada
"routing flexibility" que consiste na habilidade de usar múltiplas maquinas para fazer a mesma operação,
também é a habilidade do sistema de absorver grandes mudanças seja no volume, capacidade .
• A maioria dos sistemas FMS são uma arvore de sistemas. As maquinas que são normalmente maquinas são
conectadas por um sistema de movimentação de material para otimizar o movimento da matéria prima e o
controle do sistema é feito por um computador que equaliza o movimento do material e o andamento das
operações das maquinas.
• A principal vantagem do sistema FMS é a alta flexibilidade em administrar os recursos da manufatura como
tempo e esforço para a manufatura de novos produtos. A melhor aplicação do FMS é na produção de pequenos
lotes de produtos e não na produção em massa.
• A atividade de negocio deve ser a interfase do sistema de manufatura com o mundo exterior.

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Implantando a Construção Enxuta


Estudo de caso – Lean no Arena Amazônia

Enxugando a Construção
Simulação Construção Enxuta

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29/06/2015

Implantando a Construção Enxuta

9 Estabelecendo a
Cultura da CE

Planejamento como estratégia


7 8
Logística e a
cadeia de
suprimentos
Implantando a CE

5 Enxugando a Construção

4 Os paradigmas
Origem da Construção Enxuta
2
1 3 Princípios, técnicas e
ferramentas da CE

Atualidade brasileira e o cenário mundial

Implantando a Construção Enxuta


Implementação da Construção Enxuta

• Planejamento executivo da obra


• Planejamento da produção semanal
• Indicadores de desempenho
• Revisões do plano de ataque e desenhos de processos de produção

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29/06/2015

Implantando a Construção Enxuta


A integração entre os players

Negócios, projeto, obra, suprimento, uso e


manutenção

Implantando a Construção Enxuta


Opinião especializada sobre o assunto

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29/06/2015

Planejamento como Estratégia

9 Estabelecendo a
Cultura da CE

Planejamento como estratégia Logística e a


8 cadeia de
Implantando a CE
6 suprimentos

5 Enxugando a Construção

4 Os paradigmas
Origem da Construção Enxuta
2
1 3 Princípios, técnicas e
ferramentas da CE

Atualidade brasileira e o cenário mundial

Planejamento como Estratégia


Funções do Planejamento na obra
• É a etapa de preparação para a execução do
projeto. Nesta antevemos tudo que será
executado, quando e como. O Planejamento tem
como característica a otimização do processo
executivo, eliminado perdas consideradas
evitáveis
• Pode-se diferenciar 3 tipos de planejamento:
curto, médio e longo prazo.
• A longo prazo tem-se uma visão macro da obra,
nesse método podem-se visualizar as principais
necessidades que a obra terá e também se
podem evitar alguns possíveis contratempos na
Edifício de 30 andares é construído em 15 dias
execução como também evitar problemas na China
financeiros

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29/06/2015

Planejamento como Estratégia


Ciclo de gestão da produção

Planejamento como Estratégia


Metodologias de planejamento

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29/06/2015

Planejamento como Estratégia


Metodologias de planejamento

Planejamento como Estratégia


Custos, prazos, qualidade e riscos

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29/06/2015

Planejamento como Estratégia


Custos, prazos, qualidade e riscos

Planejamento como Estratégia


Planos de ação com o 5W2H

É uma das ferramentas


mais simples e poderosas
da qualidade. Se
perguntar 5 vezes
“porquê” teremos 95% de
garantia de que o
problema que está
analisando é causa-raiz.

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29/06/2015

Planejamento como Estratégia


Planos de ação com o 5W2H

Planejamento como Estratégia


Utilização do método Kaizen

• Kaizen é um termo em japonês e significa “melhoria”

• O Kaizen é baseado na filosofia e nos princípios sócio culturais orientais e exige o


comprometimento de todos os indivíduos da empresa, desde o operário até o
gerente.
• Consiste numa forma de gestão orientada para a maximização da produtividade e da
rentabilidade e que não implica em significativo aumento de custos.
• As atividades da metodologia envolvem não apenas os processos produtivos , as
também as áreas de marketing, vendas , desenvolvi mento, administrativas e
financeiras.
• Os benefícios para as empresas ocidentais são: aumento de produtividades em
investi mentos significativos ; reduções nos custos de produção; capacidade de
realização às mudanças de mercado e motivação dos colaboradores.

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29/06/2015

Planejamento como Estratégia


Utilização do método Kaizen

Planejamento como Estratégia


O Balance Score Card
O BSC é uma ferramenta de gestão de desempenho derivado da visão e
estratégia e tem como objetivo:

• Integrar ações estratégicas, operacionais e organizacionais


• Avalia as perspectiva financeira, do cliente e dos processos internos

Chamado de “Gestão a Vista” (Exemplo de Rentabilidades)

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Planejamento como Estratégia


Aplicações para racionalização de sistemas

Estudaremos mais adiante no Módulo


Racionalização e Coordenação de Projetos

Planejamento como Estratégia


Tecnologia da Informação

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Logística e a cadeia de suprimentos

9 Estabelecendo a
Cultura da CE

Planejamento como estratégia


7 Logística e a
cadeia de
Implantando a CE
6 suprimentos

5 Enxugando a Construção

4 Os paradigmas
Origem da Construção Enxuta
2
1 3 Princípios, técnicas e
ferramentas da CE

Atualidade brasileira e o cenário mundial

Logística e a cadeia de suprimentos


Otimização dos processos

- Transportes Hor, Ver


- Estoques
- Andons
- Kanbans
Engª de Produção
Engª - Estratégico
Logística - Tático
- Operacional
- Plano de Ação

Obra

Integrações
Engª de
Custos

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Logística e a cadeia de suprimentos


Otimização dos processos

Logística e a cadeia de suprimentos


Aplicando Kanbans / Fornecedores Just In Time
• Essa palavra japonesa significa cartão ou sinal. É um
método que controla a transferência de materiais de
um estágio para outro na produção;
• Kanban de transporte - avisa o estágio anterior que
os materiais já podem ser retirados.
• Kanban de produção - sinaliza que um item pode
começar a ser produzido para estoque ou para ser
enviado aos estágios seguintes.
• Kanban de fornecedor - sinaliza um fornecedor que é
necessário enviar o material ou componente para um
determinado estágio na produção

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Logística e a cadeia de suprimentos


Autonomação: Andons

• Autonomação significa automação com


toque humano
• O andon funciona através do controle, por
parte dos operários, de um interruptor e
três seções que acendem lâmpadas em um
quadro localizado na sala da administração
da obra

Logística e a cadeia de suprimentos


Vídeo sobre Kanbans e Andons

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Estabelecendo a Cultura Const. Enxuta

Estabelecendo a
Cultura da CE

Planejamento como estratégia


7 8
Logística e a
cadeia de
Implantando a CE
6 suprimentos

5 Enxugando a Construção

4 Os paradigmas
Origem da Construção Enxuta
2
1 3 Princípios, técnicas e
ferramentas da CE

Atualidade brasileira e o cenário mundial

Estabelecendo a Cultura Const. Enxuta


Da alta direção ao chão de fábrica: treinamentos

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29/06/2015

Estabelecendo a Cultura Const. Enxuta


Desafios e Oportunidades

Cultura de Reduzir distância Fluxos e


Processos
Gestão Obra x Alta Dir. Linhas

Diferencial Normas de
Competitivo Qualidade Produção
Puxada

Estabelecendo a Cultura Const. Enxuta


Benefícios

Foco nos Planos de Canteiro


desperdícios Ação Imediatos racional

Prazos Custos Clareza na


Hierarquia

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Estabelecendo a Cultura Const. Enxuta


Maturidade

Agradecimentos e...

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29/06/2015

Feedback

Nos dê sua feedback sobre a ministração do


módulo

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Onde nos encontrar

• www.TRANSFORMACAOLEAN.com.br

• (62) 8125 2076 FIM DOS SLIDES

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