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Documento Reflexivo de Aprendizagem

Curso: Técnico de Animação Sociocultural Ação Nº: 4256


UFCD/Módulo: Juventude e grupo de pares Data:
Formador: Joana Margarida Rúbrica:
Formando: Ana Teresa PInto Oliveira Mota Classificação:
Escala de Avaliação a utilizar: 0 a 9 valores (Insuficiente); 10 a 13 valores (Suficiente); 14 a 16
valores (Bom); 17 a 20 valores (Muito bom)

Questões / Instruções
1. Domínio dos Assuntos (40%): Identifique os principais conteúdos abordados/trabalhados nas sessões de formação e
relacione-os com casos concretos. Exponha os conhecimentos e competências que adquiriu neste módulo/UFCD;

2. Criatividade e autonomia (30%): Analise criticamente importância/potencialidade dos temas e conteúdos trabalhados na
formação, numa perspetiva de desenvolvimento pessoal e profissional. Aborde de forma sucinta os vários trabalhos
realizados, as dificuldades que encontrou na sua realização e como as superou;
3. Generalização dos Saberes (30%): De que forma é que os conteúdos poderão contribuir para a transformação do seu
contexto de vida. Qual a sua utilidade e aplicabilidade em termos profissionais e pessoais. Elabore um pequeno comentário,
acerca do trabalho para integrar no portefólio.

Reflexão Crítica

No âmbito do curso Técnico Animação Sociocultural, na UFCD 4256 - Juventude e grupo de pares, com uma
carga horária de 25 horas, ministrada pela formadora Dra Joana Margarida, foram leccionados os seguintes
objetivos e conteúdos:
Objetivos:

 Analisar o grupo como fenómeno social.


 Reconhecer a função afetiva das relações do grupo.
 Compreender a importância da afirmação social do jovem no grupo de pares.

Conteúdos:
 A juventude enquanto construção social – da aparente unidade à diversidade
 Redes grupais e identidades juvenis – dos grupos juvenis aos grupos de classe.
 Análise da função dos grupos de jovens, nomeadamente, os papéis e estatutos dentro do
grupo.
 Problemáticas da juventude.

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Adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizado pelos impul- sos do
desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social e pelos esforços do indivíduo em alcançar os
objetivos relacionados às expectativas culturais da sociedade em que vive.
A puberdade nas meninas começa a partir dos 10 anos, mas nos rapazes, esta fase inicia-se mais tarde e é
acompanhada por uma mudança física evidente, embora o corpo não se desenvolva todo ao mesmo
tempo.
Na meninas com a chegada do primeiro período, é normal sofrerem um crescimento rápido na estatura,
juntamente com um desenvolvimento dos seios, o crescimento de pelos na púbis, o alargamento das ancas
e um aumento das secreções vaginais claras (fluxo vaginal). A pele torna-se mais oleosa devido a um
aumento da transpiração, as glândulas sebáceas da pele tornam-se mais ativas e pode aparecer a acne, de
certa forma, também o cabelo fica mais oleoso, pelo que requer mais cuidados e lavagens mais frequentes.
Embora todos os corpos sejam diferentes, o que torna este período de transição diferente em cada
adolescente.
As mudanças físicas que apresentam-se na adolescência feminina são as seguintes: crescimento dos seios e
alargamento das ancas; alterações na vagina, no útero e nos ovários; início da menstruação e da fertilidade;
alteração na forma pélvica, redistribuição da gordura corporal; crescimento de pelos na púbis e nas axilas;
aumento de estatura; odor corporal forte, alterações na pele e acne.
Nos rapazes acontecem também algumas alterações físicas importantes que são as seguintes:
desenvolvimento da musculatura; crescimento dos órgãos reprodutores; crescimento dos pelos corporais
(púbicos, nas axilas, bigode, barba); aparecem as primeiras ereções e a primeira ejaculação, começam as
ejaculações noturnas, crescimento de uma protuberância no pescoço, conhecida como maçã-de-Adão;
aumento da estatura; mudança da voz que torna-se mais grossa; aumento da transpiração, odor corporal
forte e acne.
A par destas mudanças físicas, o cérebro também é transformado, na forma de pensar, sentir e agir, até
aqui eram crianças bastante dependentes dos pais e deixam de o ser.
O cérebro do ser humano não nasce pronto, vai-se transformando ao longo dos anos, desta forma as
conexões cerebrais vão se formando, mas dependem do quanto são estimuladas, e o amadurecimento
total dessa complexa rede de neurônios só ocorre por volta dos 24 anos.
 Nesta etapa a forma de pensar torna-se abstrata, dedutiva e hipotética e sabem-se colocar no lugar do
outro e perceber que diferentes pessoas podem ter pontos de vista distintos diante de uma mesma
situação. Esta maior capacidade intelectual contribui para o desenvolvimento de habilidades sociais e
desperta a curiosidade por novos temas, mas, em contrapartida também, induz ao gosto pela discussão,
manifestando atitudes contestatórias e reivindicatórias que, muitas vezes, deixam os adultos com "os
nervos à flor da pele".

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As reações emocionais nesta fase são muito intensas, acompanhadas de mudanças repentinas e
imprevisíveis de humor, por vezes acompanhadas de agressividade, mas estas reações representam,
mariotáriamente, insegurança e ansiedade diante das novas situações e geram dúvidas e provocam
transformações. 
Durante esta fase os adolescentes vivenciam sentimentos ambíguos em relação aos seus pais, algumas
vezes mantêm alguma dependência e submissão, outras vezes cobram a permissividade e fazem críticas
excessivas aos seus pais. O desejo de se desprenderem das figuras parentais, acabam por-se oporem ás
crenças e valores da família e procuraram outras fontes de identificação, como amigos, professores e
pessoas famosas, desta forma surge a importância de pertencer a algum grupo, ou “tribo".
Os adolescentes dependem da identificação com os pares para se distanciarem dos próprios pais e,
adquirirem aos poucos autonomia. Transferem para essa nova relação parte da dependência afetiva que
tinham com a família, sentindo-se mais compreendidos e amparados pelos amigos, os quais compartilham
interesses, estilos e práticas sociais idênticas, e também porque estão mais recetivos à compreensão por
estarem a enfrentar as mesmas dificuldades e inseguranças.
Muito haveria a refletir sobre esta fase onde os jovens passam por situações contorbadas e até confusas,
pois trata-se de abrir os olhos para o verdadeiro mundo dos adultos, e de ter que conviver com verdadeiras
alterações a nível hormonal, físico, psíquico e emocional, e desta forma entra aqui a sabedoria dos pais em
saber atuar e ajudá-los a superar todas estas transformações com paciência, sendo bons ouvintes,
escutando todas as suas pertenções e aflições, mas nunca descurando que os limites teram que ser
colocados para estes possam ultrapassar esta fase com resiliência e estar preparados para a vida adulta.
Esta UFCD é deveras importante e pertinente, pois conseguimos-nos transpôr para uma fase da qual já
passamos e vivênciamos situações da qual nos transformou nas mulheres e homens que somos hoje.
É fundamental esclarecer que, aprendi sobre o desenvolvimento emocional e social, desenvolvimento
cognitivo que é composto por quatro fases; 1º fase - sensório-motor entre os 0 e 2 anos, onde o bebé não
tem ainda capacidade de representar mentalmente os objetos e de comunicar, 2º fase - o Pré-Operatório
entre as idades 2-6/7 anos, 3º fase - operações Concretas entre as idades 6/7-11/12 anos, 4º fase -
operações Formais as idades 11/12-16 anos. Falamos também do desenvolvimento psicossocial, o qual é
um processo fundamental para alicerçar e para saber lidar com os desafios futura da vida adulta. No
desenvolvimento sexual, encontramos também algumas fases que decorrem desde o nascimento até à
adolescência, e cada fase psicossexual corresponde uma determinada zona erógena, tais como: 1º fase -
Oral /boca decorre desde o nascimento até aos 12 ou 18 meses; 2º fase - Anal , decorre desde os 12/18
meses até 2/3 anos de idade, 3º fase - Fálico na região genital, decorre dos 3 aos 5/6 anos, 4º fase - período
de latência, decorre 5/6 anos até á adolescência, 5º fase e última é Genital na região genital, onde existe
uma ativação da sexualidade que ainda estava latente na fase anterior.

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Todos estes conteúdos serão de extrema importância, futuramente como profissional técnico de Animação
Sociocultural, pois adquiri ferramentas necessárias para puder atuar em consunância, caso tenha que
operar num grupo de jovens, e desta forma saber atuar em conformidade e usar estratégias para
ultrapassar conflitos ou situações, sabendo escutar e compreender de forma empática.
Durante as sessões discutimos sobre os assuntos abordados e realizamos um trabalho que será
apresentado em PRA, sobre a depressão na adolescência, faremos uma ficha de avaliação que terá como
objetivo demonstrar os conhecimentos adquiridos em formação.
Quero agradecer à nossa formadora Joana, que tem demonstrado um grande conhecimento, compreensão
e afabilidade em nos transmitir os seus "Saberes" de uma forma simples e prática.

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O/A Formador/a: O/A Mediador/a: A Entidade Formadora:

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