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Sensoriamento Remoto Texto - Cépias Uma Perspectiva em Recursos Terrestres Tradugao da Segunda Edic¢éo John R. Jensen University of South Carolina TRADUGAG: JOSE CARLOS NEVES EPIPHANIO (Coordenador) - INPE ANTONIO ROBERTO FORMAGGIO - INPE ATHOS RIBEIRO DOS SANTOS - INPE BERNARDO FRIEDRICH THEODOR RUDORFF - INPE CLAUDIA MARIA DE ALMEIDA = INPE LENIO SOARES GALVAO - INPE ( aréntese 6 Jost dos Campos, SP Bra 2009, ‘wirw parentese.com.br Sensoriamento Remoto do Ambiente: Sensoriamento Remoto do Ambiente C jentistas observam a natura, fazem medigées, ¢ depois ten tar 08 rejctar hipseeses referentes a esses fendmenos. A coleta de da- dos pode oconter direramente no campo (chamada -colete de dados in stu ow. in lor), ou a alguma distancia remota do, objeto. em apreso (tefetida como sensoriamente remota do aunbient). Coleta de Dados in Situ Uin tipo de coleta de dacios n stu envolve 0 cientista indo ao campo e ques! donando 0 fenémeno de interese, Por exemplo, um enttevistador de censo pode ir de porta em porta perguntando as pessoas questdes sobse ia idade, ‘020, educagio, tendimento, ete Esses dados sfo gravados e usados para do- ‘cumentar as caracteraticas demogedficas da populagto. Por outio lado, um cientista pode usar um transdutor du outeo dispositive de ‘medigdo in situ na érea de estado para fazer medig6es. Geralmente, wansdi- toressio colocados em contato fsicodireto com o objeto de interesse. Muitos tipos diferentes de iransdutures so disponfveis. Por exemplo, um cientista podetia usar um termémetco para medir a temperatura do at, solo ou Agua; tum anemémetto para medie a velocdade do vento; ou um psicrdmetro para medir a umidade do ar. Os dacos gravados pelos transducores podem ser um sinal elérico anal6gico com variagées de voliagem relacionadas & intensdade dla propricdade sendo medida. Em geval, esses sinais analégicos so «rans- formados em valores digitais usando procedimentos de convetsio analigico- digital (conversto A-D). A coleta de dados in seu usando transdutores alvia 0 cientista da monécona coleta de dados, geralmente em condigGes meteorols- gicasinclementes. Também, o cientista pode distribuir vansdacores em locsis gogclicos importantes de sua drea de estado, permitindo que © mesmo tipo cde medida seja obtido em muitos locais a0 mesmo tempo.-As vezes, 03 dacdos dos transdutores sto cele-transmitidos elewonicamente para um ponto central ‘de coleta para répida avalingéo e arquivamento (p.ex., Teller et al, 2002). DDois exemplos de coleta de dads ste sio demonstrados na Figura Tel. As medidas de indice de étea foliar INP) estio sendo eoletadas por wim cientista snumna dre de estudo usando um ceptOmetio port na Figura I-ta. As medi- das de reflécttaca espectral da vegetacio estio sendlo obtidas na dea de estado usando um espectrorradibmetto portitil ne Figura 1b, As medidas de JAB e seflectinciaespectral obsidas no campo podem ser usidas pace calibra as medi- das de IAF ¢ telecttncia espectal coletaclas por um sistcina de sensosiamento semoto localizado munva-aeronave ou mum sate (Jensen el, 2005). 2 CAPITULO 1 ‘Sensotiamento Remoto do Ambiente Medigto Jn Situ 1 Medio de (IARy iso um cepedmeto, Figura 1-1 Dados in st (no loa!) so coletalos no campo. a) Um pesquisulor et cae idiot nama mocha ae corte compucder bs. Medigio de ceflctncia expecta ‘usd mn espectorradiiete ado medidas de fade de den foine LAR) de soja (Ghee mae L. Merl) usando un eapeneeo, que mee orsimnero de regibee do aubscace que fra lander tamente sem ineeecepeagio palo dassel vegetal. As madighes sk fetas bem acima do dasel eno sola sob odacie. Ar nua de JAP in stu podem sce usuae pars caliber at etiarivas ce MA ives de dds de sensoresremotos. 5) Medias de reflerancia espcta de vegeragio esti sendo coetlas usando un espeerorridibmeto coloeda ¢sprcximaclamente 1 cima do dossel. As medidas de tellctincinespetal in site podem ser wanda pata calor necked electing spectral brid por um ssema de sensriamento moto ‘As coletas de dados pelos centstas no campo out por ins ‘rumentos colocads no campo fornecem muitos dos datos para as pesquisascienifcas fisicas,bioldgica esocins. Bn. tretanto, Gimportance lembrar que no importa quo cuida doso soja o cientista, 10s podem ser inttoedazidos drante ‘0 procasso de coleta de dados fn stu, Primeizo, no campo 0 cientsta pot serum snzraze. Iso significa que a menos que sj tomado uum grande cuidado, o ientisxa pode realmente alterar as caracteriticas do fendmeno sendo medido duran to processo de colts cle dados. Por excmplo, um ciensista pode inclinar-se de un barco pars obter uma amosera cle gua-nuperfiial de um lago. Infelizmente, 6 movimento do barco na dea de estado pocte rer mexico a coluna dua nas Vizinhangas da amosta de dgua, fesultanda numa amostra nfo-representativa, ou vieseda, De fosima sieila, um cien- tista fizondo uma medigéo de refteccncia espectal poderia inadvertidamente pisar no local da amnostrager, altezsndo 0 ddossel vegetal antes da cole de dados ‘Os ciensstas rambém podem colerardados no campo usin- do procedimentes viesados. Iso introchez 0 erro produaido pelo método, Ble pode envolver 0 uso de um delineamenco amostral vesado, ou 0 uso impriprio ¢ sistemtico de uma te do equipamento, Finalmente, o dispositivo de medi- fio para coleta cle dados in ssw pode oxa calibrado incorce tamente. [sso pode resultar em sérios eros de mediglo. A iintrusto na colera de dacs i ie, junto com 0 ert0 hee mano produce pelo método ea md ealibragio do equips mento de medigio, odos conteibuem para o erro na colera dle dadlos in stu. Potanto, ¢imprdprio refer aos dados in sien como dades de vrdade werrre. Ex seu. luge, desert amos simplesmente referr a cles como dados de seferéncia terrestris sit, roconhecendo que eles contém ertos. Goleta de Dados por Sensoriamento Remoto Felizmente, também é passive colesarinformagio sobre tum objeco ou rea geogréfica a partic de um poco dis- tante privilegiado usando instcumentos ce semorianento remoto (Figura 1-2}. A colera de dados por sensoriamento remoto foi originalments fea usando eimeras moncadas Colota de Dados por Sensoriamento Remoto Medigio por Sensoriamento Remoto Plaaforene bite Patina suburbia Plataforma barbital Nn Tostrunaente de alkinde acima } do nel do sola 1AG1) FP | pesmpo de vinta Instantaneo (POV) do Objero, dea, on snare deato eo DOV projetale lpi Altmetra de FOV prjeiado no ene Figura 1-2 Um insamente de sensoriamente remote colera inforragio sobre wim objeto ou fexdmeno dene do campo de vieadainsantineo QEOV) do sistema seneor sem extt em contate Beco diet com ele. O insraumento de seneornanencs remota pode extol calade 2 apenas poacas metioeacina do sole clou a Brida de uma aeonave os de um sti. ‘em aeronaves suborbit agvamesvia fol definida nas ptimicitas edig6es do Manual of Phorngramineery como: ‘arte ow cigncia de obter medidas confidves por ricio de fotografia (Amesican Society of Phowo- ‘grammetty, 19525 1966) Insepresgiofotegrifica&definida como: ‘ato de examinae imagens fotogréfices para Ens de identficar objecose julgar sua signifcincia (Colwell, 1960). Sensoriamento remoto foi formalmente definido pela Ameri ‘an Society for Photogrammetry and Remote Scasing (AS: PRS) como: ‘a medigio ou squisicio de informagio de algama proptiedade de um objeto ou fendimeno, por um dlspositivo de registro que nfo cstsja em contato Fisico ou fatinwo com o objeto ou fendmeno em cestudo (Colwell, 1983). Him 1988, a ASPRS adorou uma definigo combinada de fotogiametsa ¢ sensoriamento remoto: Fotogiametria © sensonamento remoto so a arte, cigncia e teenologia de obter informacio conkidvel sobre objeto fsicus vo amnbiente por meio do procesta de rgisro, medigéo, ¢ inter pretagio de imagens erepreseneagies digas dos padrbes de enerpia derivados de sistemas senso- ros sem eoatato fico (Colwell, 1997) Mas de onde veio © toimo sensriamento remota? real ceunhagem clo terme semonta a um artigo nio-publicado do ccomeso dos anos 1960 feito pelo grupa do Oifice of Naval Research (ONR) Geography Branch (Pruitt, 1979s Fassel etal, 1986). Evelyn 1. Prue era a autore do artigo. Walter 1H, Bailey cra seu colaborador ¢ membro do grupo. A fo toinerpresagio aéieatinha se tornado muito importante na 11 Gueira Mundial. A era espacial estava apenas comecando com as langamentos do Sputnit (URS) em 1957, do Be loser I{E-U.A,} 2m 19583 €com acolo de forogeaias do ‘entio secret programa CORONA inieiado em 1960 (Tabe- Ja Jel), Akzn disso, 0 Grupo de Googiafia do ONR estava ‘expandindo suas pesquisas usando insteumentos além de e&- eras (pe, excdneres,radibmetzos)e abrangenda regibcs do espectroeletiomagmético além do visivel do infravermelho préximo (px, infravermho ermal e micro-ondas). Assim, no final dos anos 1950 estavacaro que. prciixo “foo” etava senelo muito forgada em via do Fo ce que a palavea riz foregia lieralmentesigifia “eserever com lv. (visivel)” ‘Colwell, 1997). Evelyn Prive (1979) excroveu 4 CAPITULO I “Todo o campo estava avangando ¢era df para ‘© Programa de Geografia saber em que dogo se mover. Finalmente cm 1960, foi decid levar 0 problema ao Comité Assesor. Eu e © Walter H. Bailey ponderamos por um longo tempo sobre como apresentar a scuagio ¢ sobre como denomi- nar o campo mais abrangenre que sentanos deve- ria ser encampaclo num programa para substtuir 0 projeto de fotointerpretagio aérea.O cermo "fo topgafit” era muito limitado porque ele cobra as regi6es do espectio eletromagnéticoalém da Fiza do "Visivel”, © ra nests Fequéncias nfo-visiveis ‘que parcia estar o fuxuro da intespreegio. “Aérea" também estava muito limitada em fungio do po- teacial para observa a‘Teraa pati do espago. © ccxmo sensoriamento remote foi promovide numa séie de simpésis patracinados pelo ONR nos Laboratéries Willow Run da Universidade de Michigan em conjuunto com 0 Nav tional Research Council durante os anos 1960s e intcios dos 1970s, edesde entio tem sido usado (Exes e Jensen, 1998). Definigées Maximas/Minimas Numerosas outras definigdes de sensotiainento remoto tem side propostas, De fato, Cobvell (1984) sugere que “ama medida de quéo nova uma ciéncia é, ou da rapicer com a qual esta se desenvolvendo, esté na preocupagio dos seus clenistas com assuntos de terminologis.” Alguns tém proposto uma definiia maxima globalizante: Sensoriamento remoto & a agnisigfo de dados sobre um objeto sem tacélo “Tal definigho é cura, simples, geral e memorizdvel. Infeliz- mente, ela exclui pouco da esfera do sensoriamtento remoto Fassel eta, 1986), Bla abrange virtualmence rods os dis- positivoscle sensoriamento remoro, ineluindo cAmeras,exa- netes opto-mecinicos,disposiivos de imagenmentolineares ‘ut mattciis lasers, sistemas de radas, snares, sismndgeatos, sravimetros, magnctémettos ¢ cincilémewos. Queros tm sugercdo uma definipio mfvima, mais focada de sensoriamento remoto, que adicione qualificadores ¢ ais qualificadores numa tentativa de asegurae que ape- nas fungées legitimas sejam incluldas na definigio do ter- mo. Por exemplo: Sensoriamento remoto ¢ 0 registro da informa- so das cegides do ulcravioleta, visivel, infcaver~ elho € micto-ondas do espectro eletromagné- tico, sem contato, por meio de instrumentos tais como cfimeras,escineres, lasers, disposiivos Sensoriamento Remoto do Ambiente lincavesefou matvciis localizades em placaor nas tis como aeronaves ou sates, €2 alse dainformagio adquirida por meio visual ou pro- cessamenco digital de imagens. Robert Green, do JPL Jct Propulsion Laboratory), da NASA (National Aeronautics and Space Administration), sugere que o texto medizao remota poderia see usado ao invés de senoriamento remote porque 08 dados obtidos usando os novos sistemas de sensoriamento remoto hipe- respectral sio muito precisos (Robbins, 1999). Cada wma das definigies ¢ correta num contexto apropriado. & Geil cliscucir brevemente 0: componentesdesas definicaes de Sensoriamento Remoto: Arte e/ou Ciéncia? CCienetae Uma cidncia & definida como um grande campo do conhecimento humano interessado em fatos unidos por _prnetpios (cegrs). Os cientistas descobrem e testam fos € prine(pios pelo método cientiico, um sistem ordenado para solucio de problemas. Geralmente, os cientistas con- siderarn que qualquer assunto que 0 sr humano possacs- tudar usando 0 método cientifico e outras regrasespeciais de pensamento possa ser chamado de uma ciéncia. As cién- cia incluem: 1) mutiemdtica © ligce, 2) céncias fics ais como 2 fisica e a quimica, 3) cidncis biolgicas, tis como ‘botinicn ¢a zoologia, © 4) as cidncas soca, tals como a grografia,socilogia eantropologia (Figura L-3), H inters- sante que algumas pessoas nfo considerem a matemdtien € a ligice como citncias. Mas os campos do conbecimento associados con a matetniitica ea logica so fermamentas tio valiosas para a ciéncia que no podemos ignori-ls. As pr- imeiras questées da raga humana estavarn ligadas a0 “quan to" e200 que pertence ao mesmo conjunto,” Elesfuearam para contar, paa cassificas, pata pensar sistematicamente © para descrever precsamente. Sob muitos aspectos, 0 nivel le desenvolvimento de uma ciéncia ¢indicado pelo uso que fav. da matematica, Uma ciéncia parece comegar com wa ‘matematica simples pars medi, depois tabalha em diregéo ‘uma matemtica mais complexa para explica. 0 sensoriamento remoto € uma ferramenta ox téenica simi- Jar} matemtica. O uso de sofistieados sensores para medi a quantidade de energia eletromagnética que emana de wm objeto ou dra geogriica& discincia,e depois a exteagio de informagio importante dos dados usando algoritmos base- alos can marematicae estatstica & uma atividade ciemifice (Pussell etal, 1986). O sensoriamento remote funciona cm harmonia com outras eitncias da informagio geogréficr (fiequentemente chamadas de Science, incluind cartor graf, levantamento, e sistemas de informagSs geogrificas (Gis) (Curran, 1987; Clarke, 2001; Jonsen, 2005}. Dahle beng Jensen (1986) e Fisher e Lindenberg (1989) suge- Coleta de Dados por Sensoriamento Remoto Matematica 6 GIS Sensosiamenco! Remote Ciencias Seciis Canogpafa Figure 1-3 Modelo de intragio mestanda s rlagfo cntre a8 Esuidio 1 Esuidio2 ~ Estédio’3 — Bsxédio 4 Tempo ——e Figura 1-4 Beds de desenvolvimento de tia discpina cent fica (Wolter, 1975: Jensen e Dail, 1983) rovérsias; ¢ Estidio 4 ~ diminuigio da participagio tanto de colaboradores como dos colégios invisteis Usando esta légiea poule-se dizer que 0 sensoriamento te- moto esteja no Estédio 2 de um campo cientfico, tendo tum crescimento exponencial desde meados des anos 1960 como mimero de publicages dobrando intervalos re glares (Colwell, 1983; Cracknell e Hayes, [993s Jensen, 2005). A evidéncia empirca ¢ apresentada na Tabela 1-1, ineluindo: 1) a oxganizagio de muitos institutos especial ‘zados ¢ cntios de exceltncia asociados comm sensoriamen- to remoto, 2) a organizaco de numerosas sociedades pro- fissionais dedicadas 4 pesquisa em sensoriamento remoto, 3) a publicagio de numerosas novas vevistas especilizadas {em sensoriamento remoro, 4) significative avango tecno. légico, «ais como avangados sistemas sensores ¢ métodos dle andlise. de imagens, ¢ 5) incensa auto-andlise (p.ex., Dehganzada ¢ Flotini, 2000). Podemos estar nos aproxie mando do Estidio 3, com aumento cle especializagio e le concrovérsiatebrica. Porém, a taxa de crescimento do sen- sorlamente remoto nfo comegou adeclinat. De fato, houve uum enorme surto no nimeso de pessoas especilizando-se em sensoriamento remoto ¢ empresas comercias usando sensoriamento semoto durante os anos 1990 ¢ infcio dos nos 2000 (Davis, 1999; ASPRS, 2004), Os signicatives avangos na resolucio espacial das satis de sensoriamen to remoto (p.ex. dados pancromticos em 1x 1 m in ‘ieis) tm erszido & lu ainda mais pessoas ligadas &aplica- a0 de GIS 4s ciéncias sociais. Centenas de novos artigos Cientffeas de sensoriamento remoro sio publicados em revistas com reviséo pelos pares todo més. Arte: © processo de interpretagio visual de uma faro out imagem exige no apenas canhecimento cient ‘odio 0 conliecimento que ume pessoa obeeve durante toda 6 CAPITULO, Tabela 1-1, Principals marcos do sensoriamento remoto, 1600 ¢ 1700s 1687 ~ listo Principia! cle Sir aac Newon suai skis bisa di 1800s 1826 Jeph Nicephore Niepee tt prin 1839 — Louis M. Daguerseinveneao Ha Jmprcsso ein postivo da focogratin 1839 ~ William Elenry Fox Tabor inven 0 processo nega ‘ivofposiive chamado Calsipa 1855 ~ James Clerk Masel stata a eoria svn da eor 1858 ~ Gaspud Fel Tournachon tr wma focogefa aes parr de om bao 1860 - omer Clerk Maul deseavolve a tora eletromagn tier ondulatria 1867 ~ O termofotogremetra € uso num trabalho publieade 1873 — Herman Voge exende a sensiblidede dos pigmencos «da emulsio a compiments alors, abrindo 0 eaminho para a Forograia no infavernelho prime 19005 10030 avo? €nventade pelos Tos Wright (17 de dexmbro) 1903 ~ Alfred Mal ptentia «cera pars cer foros pate de um foguore 1910s 1910-~A Sociedade Intemacional de Forogramenia neem tional Socesy for Phovogrameeny ~ ISP) &fundada na Ausra (913 ~ Pvieino Congres Intemcional da ISP erm Viena 1914 9 1918 Foto-seconhecimento na Grea Mundial (GG) 19208 1920 4 £980 ~ Aumento de fooinrerpreeago e forogramercin 1926 ~ Robert Godda Inga o prtneliofoguere movido a combuscvel guido (16 de argo) 19308 1954 Pundasso da Soiedsle Americana de Forogeameni (Ametcan Society of Photogrammetry ASD) 1954 ~ Sarge scevista Phoropeammetic Bngineering (ASP) 1938 Suige a revits Phocogrammetcia (ISP) 1939 « 1945 ~ Avangos np fto-econbesmnnto dazante a IE (Caves Muna 1940 19405 ~ twvengia do RADAR 1940 ~ Ivengi do aso a jto pela Aletnanha 1962-A Kodak pena o pene Gime inftvenmeo fscor 1942 — Langan do egoete Alemao V-2 por Werner Von- Brau de ousabro} 19508 19$06~ Invengfo do sensotiamento remoeo ne infernal eval pos cues 1950 41959 ~ Reconheimento asco na Guetia da Conia "Tir wan a pvp, a tre EDS, ceo lo Pipa acorns Sow 1, ‘esr mor li pie ena ned por ms cerseepinia ete ei scp tn csi psn eh eos ‘hd dees psn ed pppoe, En 2 ecb fe OSG “ett men a sn dedia ewe conse HB Coo edges eT Sonsoriamonte Remoto do Ambiente Tabela 1-1. Continuagao, 19505 1953 ~ Surgea vvsea Photogrammetric Record (Photogeany meee Society, Inglatena) 1954 — A Weringhouse, Inc, dexenvolv ssterna de radar de vieida ler! aerotrnsportado 1955 a 1956 ~ Programa Nowte-Americano Cacti de eon Inecinento por balio 1956 2 1960 » Programa ds Agdncia Cone de Inelg (CIA) de rconlecinento com aves U-2 1957 ~ A Unite Sovdien lang o sade Spun 4 de outubro) 1958 ~ Qe Entador Unidos langnn o ude Explorer | (31 de janeiro) 19608 1960s ~ Bnfae principal no processamento visual de iinagens 1963 ~ Arvagio do Laborasrio de Michigan Willow Run ~ ‘que evo para o ERIM (Environmental Research Insite of ‘Michigan = Tastiato de Pesquisa Ambiental de Michigan) 1960s~ uimciro International Sympasiams on Remote Sensing ‘of Baviconment em Ann Atbot, Michigan 1960s ~ Asvagia do Tabortrin para Semoriamento Remote ‘Agricola cle Pardue (LARS — Purdue Laborotory for Agricultural Remote Sensing) 19606 ~ Laborneio de Sensoriamento Remote Poxstal na Univesidae ca Cai, om Berkeley (Rabert Cavell) 19608= ITC ~ em Def, Holand, comesa a edacagso oroge sneerica pace estudaneseswangeiros 1960 Iniion-se procestienco de imagens digs no LARS, em Berkeley, Kosas, no 1960 ~ Deseasificago (oilitae pat ie) dos sistemas sen- 1960-1972 ~Paogia Nore Atvericano de ntlicesepises CORONA 1960) Manval of Photo-ieterpettion (ASP) 1960 — O term “remote sensing” (eesoramentoremoxe) & intixdide por Beelyn Pent © pelo posal do U.S. Office of Naval Research 1961 ~ Yai Gage oma 0 paincca home vise a epg 1961-1963 ~ Progrsina espacial Maxcury 1961 ~ Dect presidenil eit 9 GOCNAE (Grupo de Org. sng da Comiio Niconal de AtivdedesVspacas,embio slo INDE, wo Brasil 1962 Crise dot Meus Cubatios—foro-reconhecimente pelo U2 Capresentado 20 piblico 1964-0 SR-71 éapresentade polo residence Lyndon Jl ra coletiva de imprensa 1965-1956 ~ Progen espacial Gemini 1965 ~ISPRS Journal of Photogrammetry & Remar Sensing 1969 — Remove Sensing of Eavtonmene (Elssvien) 1969 = Inicio das aides de senserinmento renonn an INP 19705 1970s, 80s f poste a espeialzagio em sensoviannere vemot0 sas unversidades 1970:~ Floescimsen do pracessamentocigtal de imagens 197M Sensoriamento remote Snegrea com sistas le inforeacées geogricas 1972 BRIS-1 auth Resources Technology Satelite, poste- Hiormenter-batzado come Lands) langado (NASA) Colota de Dados por Sonsoriamento Remoto Tabela 1-1. Continuagéo. Tebela 1-1. Continuagso, 19705 1972-73 ~ Implanagio da eagho de expo de dads de side de senorinento mow, in Cab 1972 —Inplatagfo do Cana de Mesa em Senorameniy Remoro, no INE 1973-1979 —Progana Skyab (NASA) 1973~ Canaan Joural of Remote Sensing (Canadian Remote Sensing Soci) 1975 ~ ERTS 2 Ineo (enomeado para Lands 2) 1975 ~ Mapua of Remote Sensing (ASP) 1977 ~ METEOSAT! leogado (European Space Agen) 1978 Landa lang (NASR) 1978 ~ Nimius 7 fag - sense Costa Zone Color Seer 19782 TIROSN langado com o sensor AVEARR. 1978 SEASAT lng (NASA Jet Populton Labora) 1978. 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