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TODAS OS CURSOS
Podemos entender os riscos no trabalho como condições com potencial para gerar danos à
saúde e à segurança do trabalhador.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divide esses riscos em cinco grupos, que estão
descritos na Norma Regulamentadora nº 5 (NR-5). São eles:
● riscos de acidentes;
● riscos ergonômicos;
● riscos físicos;
● riscos químicos;
● riscos biológicos.
1. Riscos de acidentes
Os riscos de acidentes são aqueles em que o trabalhador fica vulnerável a situações que podem
comprometer sua integridade, como incêndios, desmoronamentos e quedas.
2. Riscos ergonômicos
3. Riscos físicos
4. Riscos químicos
5. Riscos biológicos
etc.
6. Riscos psicossociais
EX: excessivas cargas de trabalho, assédio moral e até mesmo de falhas na organização das
atividades (como ordens contraditórias).
https://blog.cibleseguros.com.br/riscos-no-trabalho/
https://onsafety.com.br/fique-atento-aos-riscos-de-acidentes-de-trabalho/
● o histórico da organização;
● sua política de ação (geral);
● a organização do trabalho;
● as normas e procedimentos;
● as instalações prediais;
● o organograma administrativo.
● receptividade à segurança;
Em seguida o grupo deverá percorrer toda a área a serem mapeadas com uma prancheta lápis e
papel na mão.
✓ Relacionar todas as matérias primas, equipamentos, materiais, etc;
⇱Sobre esse assunto, é importante perguntar aos demais trabalhadores o que incomoda e
quanto incomoda, queixas comuns, acidentes ocorridos, motivos das faltas.
Nesse momento, não se deve ter a preocupação de classificar os riscos. O importante é anotar o
que existe e marcar o lugar certo. O grau e o tipo de risco serão identificados depois.
Pois isso será importante para se fazer o mapa de risco, também é preciso marcar os locais dos
riscos informados em cada área.
Segue um modelo de questionário que irá lhe auxiliar bastante para fazer esse levantamento.
Nesta fase, faz-se a classificação dos perigos existentes conforme o tipo de risco, conforme a
Tabela de Riscos Ambientais. Também se determina o grau (“tamanho”): pequeno, médio ou
grande.
Basta um círculo apenas neste exemplo, com a cor vermelha, dos riscos químicos, desde que os
riscos tenham o mesmo grau de nocividade.
Quando um risco afeta o setor inteiro, uma forma de representar isso no mapa é colocá-lo no
meio do setor e acrescentar setas nas bordas, indicando que aquele problema se espalha por
todo o setor. veja como fica:
Veja abaixo o que precisa ser colocado na legenda, poderá acrescentar mais informações caso
queira, mas tome cuidado para não poluir o mapa de risco, pois ao invés de ajudar poderá
acabar prejudicando.
● Cores dos riscos como mostra a figura abaixo
Além dos riscos e suas respectivas cores dos quais são representados, é importante colocar
também os exemplos para cada risco, dessa forma irá facilitar o entendimento do mapa de risco,
compreendendo melhor cada risco.
● Principais recomendações
Nesse campo você deve apontar as principais medidas corretivas e as recomendações
necessárias, escreva de forma legível de fácil entendimento, sem palavras técnicas, desse modo
será bem compreendido e fácil para para qualquer pessoa assimilar mesmo sem ser um
profissional da área. Veja abaixo um exemplo de legenda.
Vale ressaltar que essas datas devem ficar registrado na Ata das reuniões da CIPA – Comissão
Interna de Prevenção de Acidente .
Feito isso, escolha o programa que esteja mais familiarizado, existem vários, Microsoft Visio,
AutoCad, CorelDraw até mesmo no Paint e Excel dá para fazer entre outros.
Um programa que eu utilizei e achei bem intuitivo, com várias ferramentas e fácil de usar, foi o
Microsoft Visio Viewer, o legal desse programa que além de ele ser fácil, o mapa de risco fica
bem feito e bonito.
O Mapa de riscos deve ficar em local visível de preferência na entrada de cada setor para alertar
as pessoas que ali trabalham ou até mesmo visitantes sobre os riscos de acidentes em cada
ponto marcado com os círculos.
O objetivo final do mapa é conscientizar sobre os riscos e contribuir para eliminá-los, reduzi-los
ou controlá-los.
- Instruir os empregados e empregadores a respeito das devidas precauções que devem ser
tomadas a fim de evitar acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais
NR 8 - Rege as principais práticas que devem ser adotadas pelos empregadores da área de
Edificações para proporcionar segurança aos seus funcionários enquanto em atividade.
NR 14 - Regulamentar todos os processos que envolvem o trabalho com fornos — sejam eles de
qualquer finalidade.
NR 30 - Essencial para qualquer empresa que atue no setor aquaviário, devendo ser seguida por
todos os trabalhadores de embarcação e plataformas.
NR 31 - Estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho
rural, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades do setor
com a prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho rural.
NR 35 - TRABALHO EM ALTURA.
NR 36 - Norma de saúde, segurança e prevenção que atua diretamente sobre o setor de abate e
processamento de carnes e derivados, tais como leite, ovos, e qualquer outro tipo de alimento ou
produto destinado ao consumo da população.
TEMA: NR 06
Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de
Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
Os principais são:
● Capacetes;
● Óculos de segurança;
● Protetor auditivo;
● Proteção para o nariz;
● Luvas;
● Botas;
● Trava-quedas retráteis;
● Contos;
● Talabartes
EPCs
● Extintores de incêndio;
● Hidrantes e mangueiras;
● Kit de primeiros socorros;
● Capela química;
● Detectores de fumaça e sprinkle;
● Redes de proteção;
● Kit para limpeza em caso de derramamento biológico, químico ou radioativo.
1. Creme protetor
Alguns produtos químicos podem causar sérios danos quando em contato direto com a pele —
como queimaduras e corrosão.
2. Luvas de segurança
Com uma variedade de matérias primas, como neoprene, nitrílico, látex, PVC e outros, as luvas
de segurança podem proteger a diversos produtos químicos dependendo da proposta
tecnológica de cada modelo. Por isso é importante verificar para qual produto químico é
necessária a proteção assim como, entender a atividade que será desempenhada, se haverá
outros riscos como o risco mecânico – abrasão ou corte, por exemplo.
3. Calçados de segurança
Podem ser botas de pvc, botinas ou sapatos. Também possuem uma variedade de modelos e
matérias primas. Por isso, é importante avaliar a resistência aos agentes químicos como outros
riscos atrelados no ambiente, por exemplo solo úmido e escorregadio, queda de objetos,
temperaturas extremas, risco de perfuração entre outros.
5. Respirador
Utilizado para atividades que envolvam o risco de inalação de substâncias contaminantes em
forma de poeiras, vapores, gases e névoas, esse EPI impede a infiltração de substâncias
químicas no organismo pelas vias respiratórias.
6. Macacões de segurança
Os macacões foram desenvolvidos com o intuito de proteger por inteiro — tronco, membros
inferiores e superiores —, sem a necessidade de uma grande quantidade de EPIs.
Possuem modelos produzidos em material respirável e podem ser indicados para atividades que
envolvam produtos químicos, sejam partículas sólidas dispersas no ar ou respingos, por
exemplo.
EPIs ELÉTRICO (TURMA DE SISTEMA DE ENERGIA RENOVÁVEL)
https://deltaplusbrasil.com.br/blog/epi-para-eletricista/
1. Botina
É importante ter muito cuidado ao escolher calçados de segurança para os eletricistas da sua
empresa. Isso porque, ao contrário de alguns calçados de segurança, a botina para eletricista
precisa ser um equipamento dielétrico, ou seja, não pode conter nenhum componente metálico
nela.
As mãos estão diretamente em contato com fios e outros componentes que podem ocasionar
choques elétricos, é fundamental proteger essa parte do corpo. Nas atividades em cabines
primárias, por exemplo, além da luva isolante, é importante usar outra, confeccionada em couro,
por cima. Essa última vai garantir a integridade da peça isolante, aumentando a sua durabilidade
e eficácia.
3. Manga isolante
Há serviços em que esse contato se estende aos braços e é aí que as mangas isolantes se
tornam necessárias. Alguns modelos contam, inclusive, com alças para fixação nos ombros, o
que aumenta o conforto e a segurança durante o trabalho.
3. Protetor facial
O protetor facial foi criado, em especial, para proteger contra arco elétrico ou fogo repentino.
Normalmente ele é acoplado a um capacete dielétrico, e envolve toda a face, inclusive o queixo.
O visor costuma ser transparente, para que o trabalho não seja prejudicado. Dependendo das
condições de trabalho, há profissionais que o utilizam associado a um tipo de balaclava.
4. Cinturão
O trabalho em altura exige o uso de cinturão de segurança. Mas o que fazer quando a função
envolve dois riscos: o da altura e o da eletricidade? Para esses casos, existe um cinturão
específico que, além da proteção contra possíveis quedas, também é dielétrico, o que significa
que a proteção contra choque elétrico está assegurada.
5. Capacete classe B
Deve utilizar o capacete classe B, que é dielétrico e, portanto, visa minimizar os riscos de
choque elétrico e impacto.
Uma das principais causas de acidentes de trabalho graves e fatais se deve a eventos
envolvendo quedas de trabalhadores de diferentes níveis. Os riscos de queda em altura existem
em vários ramos de atividades e em diversos tipos de tarefas. A criação de uma Norma
Regulamentadora ampla que atenda a todos os ramos de atividade é um importante instrumento
de referência para que estes trabalhos sejam realizados de forma segura.
O princípio adotado na norma trata o trabalho em altura como atividade que deve ser planejada,
evitando-se caso seja possível, a exposição do trabalhador ao risco, quer seja pela execução do
trabalho de outra forma, por medidas que eliminem o risco de queda ou mesmo por medidas que
minimizem as suas consequências, quando o risco de queda com diferenças de níveis não puder
ser evitado. Esta norma propõe a utilização dos preceitos da antecipação dos riscos para a
implantação de medidas adequadas, pela utilização de metodologias de análise de risco e de
instrumentos como as Permissões de Trabalho, conforme as situações de trabalho, para que o
mesmo se realize com a máxima segurança.
Vale lembrar que, de acordo com a norma, trabalho em altura é todo aquele “executado acima
de dois metros do nível inferior, em que há risco de queda”.
https://deltaplusbrasil.com.br/blog/nr-35-tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-a-norma-para-trabalhos-em-altura/
Obrigações do empregador
Obrigações do colaborador
https://stori.com.br/wp/o-que-e-nr-35-tudo-que-voce-precisa-saber/
Primeiros socorros
https://brasilescola.uol.com.br/saude/primeiros-socorros.htm
Os primeiros socorros, como o nome indica, são as primeiras intervenções feitas após uma
pessoa sofrer mal súbito ou algum acidente até que o socorro especializado chegue.
Manter a calma;
Afastar os curiosos;
Garantir que serviço de emergência seja chamado.
Omissão de socorro
Queimaduras são situações relativamente comuns no nosso dia a dia. Elas são classificadas, de
acordo com o dano causado, em queimadura de primeiro grau, queimadura de segundo grau e
queimadura de terceiro grau. A queimadura de primeiro grau afeta apenas a epiderme (camada
mais externa da pele), já a de segundo grau afeta a derme e epiderme, enquanto a de terceiro
grau atinge também o tecido abaixo da pele.
Os primeiros socorros consistem em lavar a área da picada com água e sabão, colocar o
acidentado em posição confortável, de preferência deixando a vítima deitada com a área afetada
em um nível abaixo do coração e levar a vítima ao atendimento médico mais rápido. É
fundamental não aplicar qualquer substância, não fazer cortes no local e nem amarrar ou fazer
torniquetes. Outro ponto importante é não deixar a vítima locomover-se por meios próprios. Caso
seja possível, levar a cobra para a identificação.
Em bebês, deve-se colocar a criança com a barriga para baixo sobre seu antebraço, deixando a
cabeça mais baixa que o corpo, e dar cinco pancadas utilizando o punho da mão. Vire a criança
para cima apoiando sua cabeça e deixando-a mais baixa que o corpo e observe se ocorreu a
saída do objeto. Caso o objeto não tenha saído, aplique cinco compressões rápidas no tórax entre
a linha dos mamilos utilizando os dois dedos maiores da mão. Se as manobras não funcionarem,
pedir ajuda rapidamente e continuar tentando o procedimento.
https://www.clinicamarcosandrade.com/post/a-manobra-de-heimlich-salva-vidas-em-caso-de-engasgo
https://incorporecentromedico.com.br/manobra-de-heimlich-como-desengasgar-uma-crianca/
Dizemos que ocorreu uma fratura quando o osso perde sua continuidade. A fratura pode ser
exposta quando a pele é rompida e pode-se ver o osso, e fechada quando a pele não se rompe.
Em ambos os casos, é fundamental ajuda médica profissional para que a recuperação do osso
seja feita de maneira adequada.
As convulsões podem ser definidas como crises epiléticas em que se observa um acometimento
do sistema motor, geralmente, desencadeando uma série de contrações musculares violentas,
salivação, palidez, lábios azulados e perda da consciência.
Em caso de convulsões, algumas medidas são importantes, sendo a primeira delas tentar evitar
que a vítima caia desamparadamente. Tente deitar a vítima e afastar de perto dela objetos que
podem ser perigosos. Suas roupas devem ser afrouxadas e o rosto virado para o lado para evitar
engasgos.
Não se deve interferir nos movimentos, nem colocar objetos entre os dentes da vítima. Quando a
convulsão passar, mantenha a vítima deitada até a recuperação da consciência. Caso a
convulsão demore mais de 5 minutos, é essencial chamar o serviço de emergência.