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COAUTORIA E ORIENTAÇÃO
Profa. Dra. Maria Lúcia Tinoco Pacheco
Currículo Lattes: Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Aqui tudo é obra do meu bom Jesus e minha mãe amabilíssima Maria
Santíssima. Agradeço especialmente aos meus grandes mestres, em especial,
a minha orientadora, Profa. Dra. Maria Lúcia Tinoco Pacheco, aos amigos e
parceiros da educação de surdos, Iranvith Cavalcante Scantbelnuy e Elizandra
Lima, que compartilharam seus conhecimentos para elaboração desse produto. O resultado mais sublime da
Serei eternamente grata, também, aos companheiros de jornada acadêmica
que aceitaram fazer parte do nosso material. Muito obrigada: Nara Neiva
A. C. de Souza, João Batista Marcelino dos Santos, Jorayna Ruana Maciel
educação é a tolerância.
Saraiva, Rosilene Oliveira de Brito, Warlenson Cardeira dos Santos, Sara
Vitor Magalhães, Eduardo de Souza Melo e Marcos André da S. Régio!
Helen Keller
Também meus sinceros agradecimentos aos professores do MPET, ao povo
surdo, à comunidade surda, aos professores do IFAM-CMC, ao NAPNE-CMC e
ao NAPNE-CPRF, CAPES, aos professores do curso de Letras- Libras da UFAM
e a todos que me incentivaram para que esse produto fosse concretizado.
Sumário
Orientações Didático-pedagógicas
15 Eixo Linguístico
44 Referencial teórico
Da Pesquisa ao Caderno de Orientações Didático-pedagógicas
O Caderno de Orientações Didático-pedagógicas é fruto de uma pesquisa portuguesa; e um diário de campo, em que foram registrados os momentosdas
proposta ao Mestrado Profissional em Ensino Tecnológico, do Instituto Federal aulas desses docentes na situação de ensino de sua disciplina a seus alunos
de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas- MPET/IFAM, na linha surdos. Também ressaltam-se visitas aos diversos setores da instituição, lócus
de formação de professores e construído com a finalidade de oferecer da pesquisa, responsáveis pelo recebimento do aluno surdo e pelo suporte ao
direcionamentos para esses docentes. Também busca gerar uma aplicação professor, como NAPNE, Apoema e Registro acadêmico.
direta do conhecimento adquirido durante o percurso acadêmico no curso,
oferecendo como resultado um retorno prático e aplicável à sociedade. Os resultados obtidos nesses instrumentos apontaram para a necessidade
de se conceber um produto que buscasse ajudar a minorar as necessidades
Enquanto produto educacional, esse material visa contribuir, principalmente, e inquietudes expostas durante os diálogos com os docentes, ajudando-os a
para a formação continuada de professores que atuam na educação básica, compreender a condição linguística do aluno surdo e suas questões culturais e
público-alvo a que se destina, mas também estende-se para os docentes do identitárias, reconhecidas em sala de aula durante o processo da pesquisa.
ensino superior, bem como para todo cidadão comum que possua interesse pela Assim, considerando-se o cenário com que nos deparamos, especificamente
temática da surdez, do ensino de surdos e da educação inclusiva. A dissertação o da relação professor-aluno surdo no contexto da sala de aula, procuramos
que gerou esse produto é intitulada “O ensino da língua portuguesa para apresentar no produto educacional ora construído direcionamentos para esse
surdos: um estudo etnográfico junto ao IFAM – Campus Manaus – Centro”. docente.
Construída a partir de uma abordagem etnográfica, a pesquisa que originou a O objetivo do material, que nasce no âmbito dessa pesquisa, é subsidiar o
dissertação teve como foco investigativo professores do ensino médio integrado, docente de modo que ele repense sua prática de sala de aula, com vistas a
no eixo de ensino técnico e tecnológico, em cujas aulas tivessem a presença uma mudança atitudinal em relação ao aluno surdo e a sua especificidade. Ao
de alunos surdos. Essa pesquisa utilizou dois instrumentos de investigação: mesmo tempo, procura também trazer à luz da compreensão e da empatia a
um questionário semiestruturado, aplicado junto a três professores de língua condição dos surdos em face do sistema educacional brasileiro.
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From Research to Didactic-Pedagogical Guidance Notebook
The Didactic-Pedagogical Guidance Notebook is the result of research condition of the deaf student and their cultural and identity issues, identified
proposed to the Professional Master in Technological Teaching, from the in the classroom during the research process. Thus, considering the scenario we
Federal Institute of Education, Science and Technology of Amazonas - MPET / are faced with, specifically that of the deaf teacher-student relationship in
IFAM, in the line of teacher training and seeks to generate a direct application the classroom context, we seek to present in the educational product now built
of knowledge acquired during the academic course in the course, offering as a directions for this teacher.
result a practical and applicable return to society.
The purpose of the material that is born in the scope of this research is to
Built from an ethnographic approach, the research that originated the subsidize the teacher so that he rethinks his classroom practice, with a view
dissertation had as an investigative focus teachers of integrated high school, to an attitudinal change in relation to the deaf student and his specificity. At
in the axis of technical and technological education, in whose classes had the the same time, it also seeks to bring to light understanding and empathy the
presence of deaf students. This research used two research instruments: a semi- condition of the deaf in the face of the Brazilian educational system.
structured questionnaire, applied to three Portuguese-speaking teachers; and
a field diary, in which the teaching moments of these teachers were recorded in
the situation of teaching their discipline to their deaf students. Also noteworthy
are visits to the various sectors of the institution, the location of the research,
responsible for receiving the deaf student and for supporting the teacher, such
as Napne, Apoema and Academic Record.
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Pra início de conversa
Professor,
O Caderno de Orientações Didático-pedagógicas cujo objetivo é subsidiar aluno surdo. Essa compreensão contribuirá para que suas aulas sejam mais
o trabalho do professor no âmbito da educação inclusiva é composto de inclusivas. Também procuramos indicar recursos mais adequados ao ensino
orientações voltadas para o ensino inclusivo dos alunos surdos, considerando- de surdos que possam auxiliar os professores, contribuindo significativamente
se as peculiaridades desse público. para sua prática.
Intenciona, portanto, possibilitar ao docente um adentramento no universo social O produto, fruto de um longa pesquisa de mestrado, traz na apresentação
e linguístico desse aluno, de modo que nesse percurso, o professor compreenda das orientações que o compõem, uma descrição dialógica, com emprego de
a condição comunicativa singular desse sujeito, objeto de sua ação educativa; linguagem objetiva e informal, subsidiada por exemplos práticos que podem
e assim, na construção de um diálogo mais holístico com seu aluno, possa ser facilmente compreendidos por docentes, e outros atores da inclusão.
proporcionar-lhe um ensino de qualidade e igualitário.
O caderno é um convite para adentrar a sala de aula em que estão os alunos
Nesse material, poderemos compreender e aprender como melhor lidar com as surdos e vislumbrar como o professor pode, no processo de ensino de sua
questões relativas ao ensino do aluno surdo, tomando para isso aspectos que disciplina, promover o aprendizado e a inclusão dos surdos.
permeiam esse processo, a saber: linguísticos, sociais e didáticos. Esses aspectos
ou eixos buscam familiarizar o docente com questões intrínsecas à condição do Professor, acompanhe-nos na acolhida desse aluno que chegou!
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A educação especial, a educação inclusiva e o surdo
O que é educação especial? O que educação inclusiva? O que é educação especial na educação, mas sobre todos os
perspectiva da educação direitos humanos.
A educação especial é uma Educação inclusiva é uma inclusiva? • A Política Nacional de Educação
modalidade de ensino destinada modalidade de educação que Especial na Perspectiva da
a educandos com necessidades inclui, em escolas de ensino regular, • O ensino de surdo encontra Educação Inclusiva (PNEEI), de
educativas especiais no campo da alunos diferentes, que apresentem amparo legal já na Declaração 2008, faz o entrelaçamento entre
aprendizagem, originadas quer de ou não qualquer tipo de deficiência Mundial sobre Educação para as duas modalidades, assegurando
deficiência física, sensorial, mental ou transtorno, ou altas habilidades. Todos, que ocorreu em 1990. a convivência entre os diferentes.
ou múltipla, quer de características • A Lei de Diretrizes e Bases da
como altas habilidades, Educação Nacional, LDBEN, Lei
superdotação ou talentos. nº 9.394/96, trata da educação
especial.
• A Convenção sobre os Direitos
das Pessoas com deficiência, de
2006, não versa apenas sobre
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Eixo Linguístico
O Universo Linguístico do Surdo
Nessa seção, voltar-nos-emos para os fatos das linguagens que
permeiam o universo do aluno surdo, buscando a materialização da
vivência desse aluno com a língua de sinais e a língua portuguesa
na modalidade escrita.
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Eixo Linguístico
O Universo Linguístico do Surdo
As nossas orientações partirão Em uma língua visuoespacial, O ensino de surdos deve tomar
do pressuposto de que a as informações linguísticas essa experiência como parte
língua de sinais é constituinte são recebidas pelos olhos e constitutiva de sua diferença
do sujeito surdo, ou seja, é reproduzidas pelas mãos. linguística. A língua de sinais
sua língua de instrução, a qual é, pois, a manifestação dessa
possibilita a ele a aquisição de Portanto, compreender a diferença linguística.
conhecimentos necessários para situação do aluno surdo implica,
o seu desenvolvimento integral. primeiramente, entendê-lo como Devemos trabalhar em diálogo
pessoa. com a “cultura do olhar” do
É importante lembrar que a aluno surdo. Para trabalhar a
língua de sinais do Brasil é a Ser surdo, antes de tudo, é viver cultura do olhar, considere:
LIBRAS (Língua Brasileira de imerso na experiência visual, em
Sinais ou LSB). Esta é uma língua um mundo repleto de imagens. • Levar o aluno a reflexões por
natural, utilizada nas diversas É por meio desse mundo que ele meio de imagens;
interações sociais e que possui aprenderá.
como principal característica o • Explorar a potencialidade dos
fato de ser visuoespacial. recursos visuais nas aulas.
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O aluno surdo, a língua de sinais e a língua escrita
VOCÊ SABIA?
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Você conhece outros instrumentos legais que tratam do
Pessoa surda ou pessoa com deficiência
auditiva? surdo e da pessoa com deficiência auditiva? Olha essa
lista!
A pessoa surda:
7.405/85 Símbolo internacional de acesso
Decreto n. 5626/05 – art. 1
7.853/89 Normas gerais sobre os direitos das pessoas
“Considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, portadoras de deficiências
compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais,
manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira 8.169/90 ECA
de Sinais – Libras”.
8.160/91 Símbolo de identificação da pessoa com
A pessoa com deficiência auditiva: deficiência auditiva
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Os eixos da inclusão
Para incluir é preciso articular ações. No ensino de
surdos, tomamos como referência, a partir do que
observamos, três eixos:
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Eixo Didático-Pedagógico
Nesta seção, apresentaremos algumas orientações que tanto
contribuirão para o acolhimento do aluno surdo pela instituição e pelo
professor, quanto subsidirão o ensino-aprendizagem desse sujeito.
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Eixo Didático-Pedagógico
A instituição inclusiva
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O intérprete de Libras deve se envolvido em todas as ações Avisos sobre os horários de início e término de eventos
escolares relacionadas ao aluno surdo. escolares ou sociais devem ser antecipados. Assim, o aluno
surdo pode se programar quanto a sua permanência de
tempo no local.
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O intérprete e o professor, agentes de inclusão
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O Professor inclusivo: na sala de aula
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O Professor inclusivo: na aula
A orientação sobre o material a ser usado, exercícios e datas No processo de comunicação, dirija-se sempre ao aluno
de avaliações devem ser registrados no quadro e entregue surdo! Não ao intérprete! O aluno é responsabilidade do
de forma impressa. professor, não do intérprete.
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Sobre o Quadro e as tarefas
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Sobre a avaliação
• O ENEM, desde 2018, traz provas em Libras e disponibiliza tradutores • A avaliação é parte do processo tomados como critérios principais a
intérpretes para os alunos surdos. Pense sobre isso! do ensino-aprendizagem. Como ortografia e a organização frasal.
o aluno surdo é avaliado? São
consideradas suas características • As avaliações orais sempre serão
singulares? Sua “prova” é acessível? intermediadas pelo intérprete de
língua de sinais.
• Todo o conteúdo didático para
estudos, que possa ser avaliado • A negociação do tempo adicional
por meio de provas, deve nas avaliações é prevista em lei,
ser disponibilizado de forma faz parte dos direitos dos alunos
impressa. Os vídeos e as mídias surdos. TEMPO DE ADIÇÃO.
devem ter linguagem acessível com
informações claras e diretas para
seu estudo.
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Sobre os recursos e estratégias didáticas O conteúdo a ser trabalhado deve • O uso de cores pode auxiliar a
ser explorado a partir de suas correlacionar conteúdos, dentre
• O emprego de materiais visuais didáticos devem ser priorizados, tais potencialidades visuais. Ilustrá-lo, outros recursos visuais, deve
como: empregando vários recursos, tais ser amplamente empregado
como trechos de filmes, maquete, nas atividades que possibilitem
desenho, mapas, gráfico, vídeos relacionar, marcar e completar.
curtos com e sem legenda, recortes
de jornais e revistas, painéis, mapas • O surdos aprendem com
conceituais, com organização visual representação. O teatro (ou
dos conceitos, é relevante para a recursos teatrais) em diversos
aprendizagem dos alunos surdos. momentos escolares é uma
estratégia.
desenhos mapas
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Eixo Social
Nesta seção, procuramos orientar todos aqueles que fazem parte
da comunidade escolar, inclusive, pais e professores. Descrevemos
comportamentos e atitudes corretas no relacionamento com os alunos
surdos, de forma a construir uma cultura escolar que valorize o respeito,
a igualdade e a inclusão.
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Eixo Social
Ao Professor e à comunidade escolar
É certo:
• Dar um leve toque no ombro; dessa forma, o ouvinte estará
chamando atenção da pessoa surda.
É errado:
• Deslizar a mão sobre a perna, principalmente se o aluno
surdo for do sexo oposto.
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Quando estiver em pé, próximo ao surdo:
É certo:
• Aproximar-se pela frente para que ele perceba sua
presença.
• Aproximar-se e tocá-lo pela frente ou lado, no ombro
ou no braço até o punho.
É errado:
• Tocá-lo pelas costas subitamente; ele pode se assustar.
• Catucá-lo pelas costas ou pelos lados para chamar
sua atenção, com objetos. Além de desrespeitoso, pode
machucá-lo.
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Quando (se) estiver longe do surdo:
É Certo:
• Acenar com a mão vazia ou segurar algum objeto no
campo visual do surdo para chamar –lhe a atenção.
• Acender e apagar as luzes, se for em um ambiente
fechado; isso fará com que o surdo dirija a atenção
dele para você.
• Dirigir-se até ele, aproximando-se pelo lado,
entrando no campo de visão dele, caso ele esteja de
costas para você e não tenha ninguém perto dele.
• Ligar para o celular dele, caso vocês estejam
juntos e ele tenha virado de costas para ir embora.
Possivelmente ele lhe dirigirá a atenção de modo
imediato.
É errado:
• Gritar para ele. Como ele não ouve, não lhe dará
atenção.
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Pedir, se o aluno surdo estiver de costas para você, que a Mandar mensagem de texto, pedindo-lhe para olhar para
pessoa que está perto dele, chame-o, indicando que você você, caso você esteja bem atrás dele.
deseja falar-lhe.
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Hábitos do surdos
Quando o surdo estiver conversando:
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No dia a dia:
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Indicação de recursos complementares
Sinalário Disciplinar em Libras Hand Talk TV INES VLibras
O Sinalário Disciplinar em Libras não Liderada por um simpático intérprete O Instituto Nacional de Educação O VLibras é um aplicativo que faz
é um aplicativo de ensino de libras 3D, o Hugo, o aplicativo Hand Talk de Surdos apresenta a TV INES, parte de um conjunto de ferramentas
e sim uma ferramenta de apoio faz a tradução automática de texto iniciativa pioneira no Brasil. Seu que buscam ajudar os surdos em suas
para os alunos e os profissionais e voz para Língua Brasileira de principal fundamento é o da atividades diárias. Ele visa ajudar
(intérpretes) que trabalham com os Sinais (Libras). promoção de inclusão social através na comunicação e na disseminação
educandos surdos. de uma grade de programação e padronização da Língua Brasileira
acessível em língua brasileira de de Sinais (LIBRAS).
sinais e em língua portuguesa.
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Sites
https://sid-sinais.surdoparasurdo.com.br/ http://libras.ufsc.br/
http://portal.mec.gov.br/ines
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Marcos João dos
André Regio Warlenson C. Santos
Rosilene de Brito Eduardo Melo
Nara Neiva Graduado em dos Santos Graduado em
Graduado em
Nosso aluno surdo Graduada em Letras Letras Libras
Souza Letras Libras Letras Libras
Libras / Intérprete
Graduada em
Letras Libras
Jorayna Saraiva
Graduada em Letras
Libras / Intérprete
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Pra fechar essa conversa e quem sabe começar outra
O caderno que apresentamos disciplinas voltadas para educação promovidas e conduzidas no país, aulas inclusivas. Sabemos que nem
surgiu a partir da pesquisa, na especial e inclusiva, embora já independentemente da esfera em todas as questões que envolvem
qual foi possível perceber, a partir apresente resultados, só será que se encontram. a temática foram abordadas.
da experiência de professores de validada nos próximos vinte anos. Porém, o objetivo maior foi
Língua Portuguesa da rede federal No entanto, as ações formativas socializar alguns conhecimentos
de ensino, seus enfrentamentos Quem recebe hoje os alunos surdos vão além dos cursos de formação. indispensáveis aos docentes que
no processo de ensino de sua no ensino médio e superior são O Decreto n. 5626/05 com o qual lidam com esse público.
disciplina para os alunos surdos nas professores, em sua maioria, com iniciamos nossa conversa, em seu
suas aulas. Embora o foco tenha 15 anos de docência e que não Art. 26 §1º, aponta para outra Desejamos, sobremaneira, que
sido a sala de aula, a inclusão do passaram por essa formação inicial. possibilidade de formação, que nosso material estimule o professor
aluno não se limita a ela, por isso, Inúmeros fatores corroboram para se dá por meio do [...] acesso à e a comunidade escolar a adentrar
o caderno se ampliou. isso, dentre eles, as lacunas nas literatura e informações sobre o mundo da cultura surda por
articulações entre as Secretarias a especificidade linguística meio do seu aluno. Que o material
Sabemos que, apesar de as leis de Educação e as Instituições de do aluno surdo. O caderno também possibilite a reflexão em
de inclusão, sobretudo, no campo Ensino Superior. procurou, portanto, a partir dessa torno de novas perspectivas, no
da educação especial, existirem especificidade, chegar a outras contexto das práticas educacionais
e estejam em pleno curso de Embora muitos cursos de formação questões, de modo a municiar os inclusivas, envolvendo esse público.
execução, o processo inclusivo é continuada em educação especial professores que estão em sala
lento, não se faz de uma hora para tenham sido ofertados desde de aula, que sem formação em Professor, enfim, nosso aluno surdo
outro dada a questão humana, o ano de 2010 pelas IES, via educação especial, ensinam surdos. chegou!
atitudinal e política que o envolve. Chamada Pública, a ausência
Existem aspectos que incidem de formação continuada nessa Procuramos preencher as linhas
diretamente sobre a questão. área, em específico, observada do caderno com as orientações
Um dos pontos desse cenário é a no currículo de muitos professores, construídas a partir das ausências
formação de professores. contribui para o quadro que que observamos. As orientações vão
encontramos. Entendemos que ele é no sentido de esclarecer, nortear
A formação inicial dos professores, resultado direto do modo como as e facilitar a prática docente em
que já inclui Libras e outras políticas de formação docentes são relação ao aluno surdo em salas de
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Anotações
Espaço para anotar suas ideias, observações e reflexões.
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básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/L10098.htm>. Acesso em: 15 out. 2016.
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