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DINÂMICA DO RELEVO BRASILEIRO

De modo geral, as formas da superfície terrestre guardam em suas características


vestígios de um passado no qual os ambientes eram muito diferentes dos atuais. Isso
revela quanto o relevo é dinâmico e como os fenômenos atuam para a transformação
dele. Há mais de dois milhões de anos não ocorre atividade vulcânica sobre terras
brasileiras. As últimas erupções aconteceram nos arquipélagos de Trindade e Martim
Vaz, além de Fernando de Noronha e dos Penedos de São Pedro e São Paulo. Na parte
continental do território, a atividade vulcânica se deu há muito mais tempo. Durante a
Era Mesozoica, uma extensa região compreendida entre o sul do atual estado de Goiás e
o norte do Rio Grande do Sul, além de parte da Argentina e do Paraguai,

foi palco de grandes derrames de magma. Ao longo dessa área, relacionadas a esses
derrames, há diversas estâncias de águas termais sulfurosas. Quanto à ocorrência de
grandes terremotos, o Brasil, por situar-se na porção central da Placa Sul-Americana,
não apresenta áreas de risco. A maioria dos tremores que ocorrem em território nacional
resulta da reacomodação de terrenos no subsolo, principalmente ao longo de falhas
geológicas, mas com menor magnitude e, dessa forma, são pouco destrutivos. O maior
tremor já registrado ocorreu no município de Porto dos Gaúchos, no Mato Grosso, em
1955, atingindo 6,2 na escala Richter. Sem apresentar grandes eventos tectônicos nos
últimos milhões de anos, de modo geral, a dinâmica do relevo brasileiro se limitou a
fenômenos de erosão e deposição de sedimentos provocados por agentes externos
(como a ação de mares, rios, chuvas, ventos e intemperismo físico).

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