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INSTITUTO EDUCACIONAL IMACULADA CONCEIÇÃO - IEIC

GENILSON BRAZ BARROS JUNIOR Nº05


MARIA SALETE ALEIXO DE ANDRADE Nº12
PEDRO HENRIQUE ARAÚJO CARNEIRO MONTE Nº15
THIAGO VELEZ DE SOUSA Nº20

GEOLOGIA E RELEVO: MUNDO E BRASIL

SUMÉ-PB
2022
GENILSON BRAZ BARROS JUNIOR Nº05
MARIA SALETE ALEIXO DE ANDRADE Nº12
PEDRO HENRIQUE ARAÚJO CARNEIRO MONTE Nº15
THIAGO VELEZ DE SOUSA Nº20

GEOLOGIA E RELEVO: MUNDO E BRASIL

Este trabalho foi realizado pelos alunos do


Instituto Educacional Imaculada
Conceição da turma do 1º ano do Ensino
Médio, referente à disciplina de Geografia,
que terá o intuito de apresentar a
Geologia e relevo: mundo e Brasil, sendo
pré-requisito parcial da nota do presente
bimestre.

PROFESSORA: Edinete Sousa

SUMÉ-PB
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………..3
2 DESENVOLVIMENTO…………………………………………………………………….4
2.1 BASES GEOLÓGICAS E RECURSOS MINERAIS DA AMÉRICA DO SUL E DO
BRASIL………………………………………………………………………………………. 4
2.2 INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS DO RELEVO SUL-AMERICANO…………………. 4
2.3 COMPARTIMENTOS DO RELEVO BRASILEIRO………………………………….5
2.3.1 PRINCIPAIS FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO……………………………...
6
2.3.2 DINÂMICA DO RELEVO BRASILEIRO…………………………………………… 7
3 CONCLUSÃO……………………………………………………………………………... 8
4 REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………… 9
3

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho, iremos elencar sobre Geologia e relevo: mundo e Brasil,


mas especificamente sobre as Bases geológicas e recursos minerais da América
do Sul e do Brasil. Dois dos mais graves socioambientais ocorridos no Brasil, que
aconteceram em Minas Gerais, sendo um nas barragens do Fundão, em Mariana,
e do Córrego do Feijão, em Brumadinho, uma enxurrada de lama tóxica desceram
pelo curso dos rios, arrastando e sepultando o que estava pelo caminho.
Abordaremos as Influências do relevo sul-americano, sendo o Amazonas, o mais
extenso e volumoso rio do mundo, tem sua nascente na Cordilheira dos Andes, e
no percurso que faz ele leva com si sedimentos derivados dos Andes, também
delimita biomas e direciona a circulação das massas de ar. Elencaremos também
sobre os compartimentos do relevo brasileiro é outro tópico no qual, abordaremos,
existem três classificações principais de compartimentos ou unidades do relevo
brasileiro, como as de Aroldo Azevedo, Aziz Ab’Saber e Jurandyr Ross. A
classificação de Aroldo, do fim da década de 1940, determinou grandes áreas de
características geomorfológicas de certa homogeneidade, a de Aziz, elaborada
cerca de uma década depois da de Aroldo, considerou a influência das condições
do clima do passado, na formação do relevo, já na de Jurandyr propôs, no fim do
século XX, uma nova classificação de relevo. Nela, predominam os baixos
planaltos e as depressões. De acordo com a classificação de Jurandyr Ross,
planaltos e depressões predominam o território brasileiro, ao longo do trabalho
serão apresentados os principais conceitos e exemplos dessas feições
geomorfológicas. E por último a Dinâmica do relevo brasileiro, as formas da
superfície terrestre guardam em suas características vestígios de um passado no
qual os ambientes eram muito diferentes dos atuais, isso revela o quanto o relevo
é dinâmico e como os fenômenos atuam para a transformação dele.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 BASES GEOLÓGICAS E RECURSOS MINERAIS DA AMÉRICA DO SUL E


DO BRASIL
Dois dos mais graves impactos socioambientais ocorridos na história do
Brasil aconteceram em novembro de 2015 e em janeiro de 2019 e estão
relacionados à extração de ferro. Ambos ocorreram em Minas Gerais, um dos
maiores produtores de minérios do país, como o próprio nome e a história do
estado sugerem. Nos dois casos, houve rompimento de barragens de rejeitos
destinadas a acomodar resíduos da mineração, ou seja, restos de rochas e
minerais não aproveitados. As barragens do Fundão, em Mariana, e do Córrego
do Feijão, em Brumadinho, pertencem a poderosas empresas do ramo da
mineração e estão sob a responsabilidade delas. Velozes e devastadoras
enxurradas de lama tóxica desceram pelo curso dos rios, arrastando e sepultando
o que estava em seu caminho.

2.2 INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS DO RELEVO SUL-AMERICANO

Desde sua gênese, no início da Era Cenozoica, a cadeia de montanhas se


impõe. Afinal, desde então, sedimentos provenientes dos Andes têm contribuído
para a formação da Planície Amazônica. Além dessa contribuição geológica,
destacam-se outras interações ambientais das montanhas andinas.
● O Amazonas, mais extenso e volumoso rio do mundo, tem sua nascente na
Cordilheira dos Andes e nela percorre o primeiro terço de seu curso. Em
seu percurso, retira, transporta e deposita sedimentos derivados dos
Andes, que são espalhados principalmente sobre as várzeas, nas margens
do rio em território brasileiro.
● Delimita biomas: em seu lado oriental, desenvolve-se a Floresta
Amazônica e, na estreita faixa situada entre o Oceano Pacífico e a encosta
ocidental dos Andes, há várias outras formações florísticas, entre elas, a do
Deserto do Atacama.
● Direciona a circulação das massas de ar: o ar úmido que se forma sobre o
Oceano Atlântico e a Floresta Amazônica causa um grande volume de
chuvas na face leste da cordilheira. Massas de ar polar avançam da
Patagônia em direção ao norte, barradas a oeste pela cadeia de
montanhas que também impede que as massas de ar úmido do Atlântico
alcancem a face oeste dos Andes, contribuindo para a existência do
Deserto do Atacama.
A Planície do Orinoco, na Venezuela, situa-se entre a extremidade norte da
Cordilheira dos Andes e as serras do Planalto das Guianas. Um pouco mais ao
sul, atravessada pela linha equatorial, está a Planície Amazônica. Ela se localiza
entre a Cordilheira dos Andes, a oeste, e as formações dos planaltos das
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Guianas, ao norte, e Central, ao sul. Ainda mais ao sul, cortada pelo Trópico de
Capricórnio, situa-se a Planície Platina, que se estende desde o Pantanal Mato-
Grossense, ao norte, até os Pampas, ao sul.
Em parte dessas planícies, a navegação fluvial é uma prática utilizada há
séculos pelas populações indígenas. Também foi usada desde os tempos
coloniais para escoar riquezas do interior do continente.
Com exceção do Planalto da Bolívia (ou Altiplano), de origem tectônica e
recente, associada à orogênese andina, os planaltos sul-americanos são
geologicamente mais antigos que a Cordilheira dos Andes e as planícies.
Destacam-se, no continente,as formações planálticas do norte (das Guianas) e do
leste (Brasileiro). Os desníveis ou diferenças de altitudes nesses planaltos
atribuem velocidade e força às águas dos rios que os atravessam. Por essa
razão,há um grande aproveitamento do potencial energético gerado pelos rios por
meio das dezenas de usinas hidrelétricas instaladas.
A combinação entre certas condições climáticas, as características do
relevo e, sobretudo, o modo de ocupação humana em determinadas áreas
influencia a vulnerabilidade socioambiental de algumas regiões na América do
Sul. Nas encostas de elevada declividade – os morros – grandes volumes de
chuvas, principalmente nas enxurradas, provocam erosão do solo e, como
consequência, deslizamentos de terra
que frequentemente resultam em muitas vítimas e graves danos à infraestrutura
local. Nas planícies e nos vales fluviais, intensas chuvas, sobretudo no verão,
ocasionam enchentes, quando o volume da água dos rios extravasa das margens,
invadindo áreas rurais e urbanas.
Menos comum, porém muito impactante, é o que pode ocorrer vales
localizados próximo a vulcões ativos quando se forma o lahar 1. O lahar se origina
quando materiais liberados por um vulcão, como as cinzas e outros resíduos,
misturam-se à neve, derretendo-a. O resultado é uma enxurrada de lama que
desce rapidamente pelos flancos da montanha e toma o vale dos rios. Em 1985, a
erupção do Vulcão Nevado del Ruiz, na Colômbia,cobriu, com o fluxo de lahar, as
cidades de Armero e Chinchiná, onde morreram cerca de 25 mil pessoas.

2.3 COMPARTIMENTOS DO RELEVO BRASILEIRO

Sobre as estruturas geológicas, dispõe-se o relevo, conjunto das formas da


superfície terrestre que são ora elevadas, ora mais baixas; às vezes planas,
outras irregulares. O estudo do relevo, de suas formas e de sua dinâmica é o
objeto da Geomorfologia, um dos campos da Geografia.
Com o passar do tempo geológico, as formas do relevo são construidas,
em geral, pela contínua ação de agentes internos (endógenos) e externos
(exógenos), Nos últimos milhões de anos, na superfície do território brasileiro, as

1 Espécie de lama vulcânica.


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formas de relevo têm sido transformadas quase exclusivamente graças à ação


conjunta de forças
Existem três classificações principais de compartimentos ou unidades do
relevo brasileiro, como as de Aroldo de Azevedo, Aziz Ab'Saber e Jurandyr Ross.
A geomorfologia é uma ciência que estuda as formas de relevo, tendo em vista a
origem, a estrutura, a natureza das rochas, o clima da região e as diferentes
forças endógenas e exógenas que, de modo geral, atuam como fatores
construtores, destruidores e reconstrutores do relevo terrestre.
A classificação de Aroldo de Azevedo, do fim da década de 1940,
determinou grandes áreas de características geomorfológicas de certa
homogeneidade. Com isso, essa classificação de relevo, a primeira a ser
elaborada no país, possibilita uma noção mais regional generalizada da superfície
do território brasileiro. Com base em um limite de altitude definido em 200 metros,
Aroldo de Azevedo separou os planaltos das planícies brasileiras.
Já a classificação de Aziz Ab'Saber, elaborada cerca de uma década após
a de Aroldo de Azevedo, considerou a influência das condições climáticas do
passado (paleoclimas) na formação do relevo.
Com base na análise de imagens obtidas por via aérea por meio de
radares que cobriram a superfície brasileira entre 1970 e 1985, Jurandyr Ross
propôs, no fim do século XX, uma nova classificação de unidades do relevo. Nela,
predominam os baixos planaltos e as depressões, situados sobre escudos
cristalinos e bacias sedimentares. Apesar da preponderância de planaltos, em
virtude da antiguidade dos terrenos, as altitudes no Brasil são modestas - apenas
3% da superfície brasileira apresenta altitudes superiores a 900 m. As planícies,
tanto a costeira quanto as fluviais, de formação bastante recente (do Período
Quaternário), ocupam estreitas faixas, limitadas por depressões, planaltos ou
serras.

2.3.1 PRINCIPAIS FORMAS DO RELEVO BRASILEIRO


De acordo com a classificação de Jurandyr Ross, planaltos e depressões
predominam no território brasileiro.
● Planaltos: formas de relevo ora relativamente planas, ora irregulares,
caracterizadas pelo predomínio dos processos erosivos em relação à
sedimentação. Os planaltos podem ser encontrados sobre estruturas
geológicas cristalinas (os crátons) ou bacias sedimentares. Sobre os
planaltos, em diversas áreas do país, assentam-se serras,com seus cumes
geralmente arredondados, e chapadas,com topos aplainados e encostas
bastante íngremes.
● Planícies: superfícies, situadas sobre bacias sedimentares recentes, que
se apresentam bem aplainadas. Nas planícies, predominam os processos
de deposição de sedimentos em relação aos erosivos. As mais extensas
planícies geralmente apresentam altitudes inferiores a 200 metros. Em
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parte do litoral brasileiro, sobre a estreita planície, situam-se os tabuleiros.


Trata-se de formações constituídas por sedimentos depositados em
camadas do Período Terciário. As encostas dos tabuleiros, de modo geral,
são abruptas, culminando muitas vezes em praias ou, ainda,diretamente no
mar.
● Depressões: superfícies relativamente planas e, ao mesmo tempo,
suavemente inclinadas que circundam os planaltos, formadas por
duradouros processos erosivos. Sobre elas, são transportados sedimentos
retirados dos planaltos e transportados às planícies. As depressões
ocorrem, principalmente, sobre estruturas sedimentares.

2.3.2 DINÂMICA DO RELEVO BRASILEIRO

De modo geral, as formas da superfície terrestre guardam em suas


características vestígios de um passado no qual os ambientes eram muito
diferentes dos atuais. Isso revela o quanto o relevo é dinâmico e como os
fenômenos atuam para a transformação dele.
Há mais de dois milhões de anos não ocorre atividade vulcânica sobre
terras brasileiras. As últimas erupções aconteceram nos arquipélagos de Trindade
e Martim Vaz, além de Fernando de Noronha e dos Penedos de São Pedro e São
Paulo. Na parte continental do território, a atividade vulcânica se deu há muito
mais tempo. Durante a Era Mesozóica, uma extensa região compreendida entre o
sul do atual estado de Goiás e o norte do Rio Grande do Sul, além de parte da
Argentina e do Paraguai, foi palco de grandes derrames de magma. Ao longo
dessa área, relacionada a esses derrames, há diversas estâncias de águas
termais sulfurosas.
Quanto à ocorrência de grandes terremotos, o Brasil, por situar-se na
porção central da Placa Sul-Americana, não apresenta áreas de risco. A maioria
dos tremores que ocorrem em território nacional resulta da reacomodação de
terrenos no subsolo, principalmente ao longo de falhas geológicas, mas com
menor magnitude e, dessa forma, são pouco destrutivos. O maior tremor já
registrado ocorreu no município de Porto dos Gaúchos, no Mato Grosso, em
1955, atingindo 6,2 na escala Richter. Sem apresentar grandes eventos
tectônicos nos últimos milhões de anos, de modo geral, a dinâmica do relevo
brasileiro se limitou a fenômenos de erosão e deposição de sedimentos
provocados por agentes externos (como a ação de mares, rios, chuvas, ventos e
intemperismo físico).
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3 CONCLUSÃO

Ao término deste trabalho, concluímos que, os dois maiores acidentes


socioambientais, ocorridos em Minas Gerais, aconteceram por um rompimento na
barragem de rejeitos, esse rompimento ocasionou um grande deslizamento de
uma lama tóxica, arrastando e levando tudo que estava na sua frente.
As influências ambientais do relevo sul-americano desde a sua gênese, a
cadeia de montanhas sempre se impôs, desde então os sedimentos vindos dos
Andes têm contribuído para a formação da planície amazônica.
Além disso, compreendemos os compartimentos do relevo brasileiro e a
diferença entre as três classificações de compartimentos ou unidades do relevo
brasileiro. Não apenas isso, mas também as principais diferenças entre as
feições geomorfológicas, planaltos, planícies e depressões
Pela mesma razão, vimos a dinâmica do relevo brasileiro, já que as formas
da superfície terrestre guardam em suas características vestígios do passado no
qual os ambientes eram muito diferentes dos atuais. Isso revela o quanto o relevo
é dinâmico e como os fenômenos atuam para que ele possa mudar com o passar
dos anos.
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4 REFERÊNCIAS
Rehme, Francisco Carlos.
Sistema Positivo de Ensino : ensino médio : formação geral básica : ciências
humanas e sociais aplicadas : módulo 3 : geografia : geologia,clima e vegetação /
Francisco Carlos Rehme e Mauro Michelotto Braga. – Curitiba : Cia. Bras.de
Educação e Sistemas de Ensino, 2022.

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