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Montanhismo:

O que é?
Guias de Montanha – Pico
Madalena, 15 de Março de 2019

Pedro Cuiça
Treinador de Montanhismo, de Escalada e de Pedestrianismo – Grau III
montanha.2351@gmail.com
«(...) luta, aventura, romantismo, evasão, desporto (...)»

Walter Bonatti
Montanhismo: o que é?

• O termo “montanhismo” é aplicado para


designar a actividade que consiste na
subida de montanhas.

• O objectivo do montanhismo centra-se no


cume. Atingir o ponto culminante de uma
determinada montanha ou o topo de uma
falésia.
Montanhismo: o que é?

• Para tal, é frequente recorrer a


técnicas de escalada, daí confundir-
se intimamente com essa actividade
que não é mais do que uma das suas
disciplinas base, a par da marcha,
esqui ou campismo/bivaque de
montanha.
Montanhismo: o que é?

• Diferencia-se do pedestrianismo pela sua maior


dificuldade e diferença de objectivos.

• E pode diferenciar-se, de certo modo, do


alpinismo, que implica geralmente maiores
dificuldades, por estar associado a alta montanha,
ou seja, terrenos glaciares e/ou altitudes que
obriguem a aclimatação.
Montanhismo: o que é?

• Os percursos, por muito longos que


sejam, na Europa não são
designados por “trekkings”.

• A diferença substancial consiste em


estar noutro continente. Muitas
vezes, numa viagem organizada,
com transportadores e cozinheiro.

• Actualmente é possível participar


num trekk nos Himalaias ou nos
Andes. Percursos de vários dias
com o objectivo de atingir o campo
base do Everest ou fazer o Circuito
dos Anapurnas, atingir Machu
Picchu ou Punta Union.
Montanhismo: o que é?

• Em África os trekkings designam-se “safaris” e incluem, por exemplo, a


ascensão do Quilimanjaro (5895 m). Um percurso de cinco dias até ao topo
do continente africano.

• Nos Himalaias, um considerável número de elevações são consideradas


treekking peaks não sendo preciso visto para as ascender.
Montanhismo: o que é?

As origens
• O acto de subir remonta às origens do Homem mas é usual considerar que
o montanhismo começa a ser praticado com as primeiras ascensões
sistemáticas nos Alpes (séc. XVIII) confundindo-se com a própria origem do
alpinismo.

• Até aos anos 80 do século XIX, os alpinistas centraram a sua atenção na


conquista das mais altas montanhas dos Alpes pelas vias mais acessíveis,
sendo estas raramente rochosas. As primeiras escaladas na Meije e
posteriormente no Grépon (Maciço do Monte Branco) marcam a transição
para itinerários com partes rochosas.
Montanhismo: o que é?

As origens
• A conquista dos mais altos cumes
desenvolveu-se paralelamente nos
Pirinéus (originando o pireneismo) e,
posteriormente, estendeu-se aos
Himalaias (dando o himalaismo), aos
Andes (criando o andinismo) e às
mais altas montanhas dos diversos
continentes.
Montanhismo: o que é?

• Devido à intensa componente física que o


montanhismo comporta este poderá ser considerado
como um desporto.

• No entanto, até aos anos 80 do presente século,


altura em que surgem os primeiros campeonatos de
escalada na Europa Ocidental, não se considerava
essa actividade como sendo um desporto senso
estrito por não existirem competições convencionais
comportando classificações, eliminatórias, árbitros e
um público sempre pronto a aplaudir.

• As competições desportivas ao desenrolarem-se, em


geral, em recintos equipados segundo normas e
regras precisas (tal como acontece na escalada in-
door) contrastam marcadamente com a escalada em
paredes rochosas na vastidão da natureza “a mais
pura, a mais selvagem e a mais rude” (Béssière,
1967).
Montanhismo: o que é?

• O montanhismo, tal como a escalada,


para além da componente física, será
também atracção pela liberdade dos
vastos espaços verticais, pela
grandiosa beleza do mundo mineral,
pela simplicidade e rusticidade.
• Há quem refira que é uma filosofia de
vida.
• Subir montanhas é um meio de
(re)ligação à natureza. “Um fraco
desejo de regressar lá ao alto
surge um dia em nós. Assim
recomeça o encantamento”
(Bonatti, 1962).
Montanhismo: o que é?

• Desportos como a moutain bike ou o parapente, ao aumentarem o leque de


modalidades praticadas em montanha, vieram, no entanto, diluir as
disciplinas base do montanhismo (tradicionalmente, escalada, marcha,
esqui de montanha e campismo ou bivaque) no seio de uma profusão de
novas abordagens do meio físico sendo costume falar-se actualmente em
“actividades de montanha”.
• Por outro lado, a escalada em rocha, tendo-se expandido para além do
“terreno de jogo” montanhoso, pratica-se em falésia (onde a escalada
desportiva atrai grande número de trepadores), blocos (designando-se por
bouldering) e edifícios ou muros de escalada (o buildering).
Montanhismo: o que é?

• A escalada em falésias é prática antiga: no século XIX,


os alpinistas alemães treinavam nas torres areníticas
da Suíça saxónica antes de enfrentarem as grandes
paredes dos pré-Alpes austríacos ou das Dolomites e
o escalador inglês Alfred Mummery, considerado o pai
da escalada acrobática, tinha igualmente o interesse
pelas falésias numa perspectiva de treino.
• Mummery, considerado o percursor do chamado
“alpinismo desportivo”, marca o interesse pela
escalada de dificuldade, como um fim em si,
independentemente do cume. Nas Dolomites o
“alpinismo acrobático moderno” (segundo a
expressão de Guido Rey in Cappon, 1983) inicia-se,
apesar de algum atraso em relação aos progressos
efectuados nos Alpes Ocidentais, com a escalada do
Cima Piccola Di Lavaredo, por Michel Innerkofler.
• As condições excepcionais dos Alpes Orientais iriam
proporcionar um sensacional desenvolvimento da
escalada em rocha. Até aos anos 30 do século XX,
altura em que se atacam as grandes faces norte dos
Alpes Ocidentais, o palco dos grandes acontecimentos
centrou-se nas Dolomites.
Montanhismo: o que é?

• Hoje em dia, os montanhistas


(montanheiros) continuam a escalar em
falésias praticando, numa perspectiva de
treino e/ou laser, a escalada livre (free
climbing) e a autoprotecção (colocação de
pontos de seguro) a fim de atacarem vias
rochosas em montanha ou alta-montanha.
Montanhismo: o que é?

• Em escalada limpa ou ecológica


(clean climbing), uma variante da
escalada livre (resultante da escola de
Yosemite Valley, Califórnia), utiliza-se
somente seguros que não danifiquem a
rocha: “vias abertas a entalador”.

• Em escalada desportiva (outra


variante da escalada livre) buscam-se
as altas cotações ao longo de vias
curtas (geralmente 20 a 30 metros de
altura ou raramente ultrapassando os
três largos), equipadas com seguros
fixos (spits, pernos ou tiges) e, por
vezes em situações extremas, as
expresses colocadas previamente.
Diferentes concepções!
Montanhismo em Portugal
[Leitura complementar]

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Montanhismo em Portugal

“Sem que me afligisse a ideia de perder os direitos de prioridade, aguardei este


momento para que o nosso Club Alpino Portuguez – assim seja denominado –
fosse fundado como foi o Club dos Pyrineus, em plena serra, ao ar livre, no
próprio ambiente para que deve existir.”
Duarte Rodrigues

• A atracção do Homem pelas montanhas remonta à sua própria origem e


naquele que viria a ser o território de Portugal tal não foi excepção. Aliás as
baixas e médias altitudes desde cedo permitiram a exploração dos mais
remotos locais e a fixação de núcleos populacionais no interior das serranias.
A vivência das altas paragens foi, no entanto, efectuada fundamentalmente
por motivos de subsistência, ligados à pastorícia ou outras actividades, e não
por objectivos de “conquista do inútil”. A montanha era palco de acção de
montanheses e não de montanheiros ou montanhistas.
Montanhismo em Portugal

• É de destacar, pelo seu singular significado e


relativo desconhecimento, as aventuras além-
fronteiras dos portugueses, na primeira metade
do século XVII.
• O jesuíta português António de Andrade terá
sido o primeiro europeu a explorar, em 1624, a
cordilheira dos Himalaias. Disso nos dá notícia
em três cartas: a primeira datada de 1624, a
segunda de 1626 e a terceira de 1627.
• É de destacar o facto deste padre ter passado o
colo de Mana a 5604 m de altitude.
• Não se deve também ignorar as expedições de
Estêvão Cacela (1627) e de Francisco de
Azevedo (1631) que, em ambos os casos,
ultrapassaram novamente os cinco mil metros
de altitude.
Montanhismo em Portugal

Origens (1870-1932): os pioneiros do


montanhismo
• A prática de montanhismo em Portugal
remonta aos finais do século XIX inícios do
século XX e está associada a Gomes
Teixeira, Emídio Navarro, Sousa Martins,
entre outros pioneiros. O papel desempenhado
pela Expedição Scientifica á Serra da Estrella,
de 1881, foi marcante para a implementação e
desenvolvimento da actividade. O Cântaro
Magro foi escalado, durante essa expedição
organizada pela Sociedade Geográfica de
Lisboa, por Alfredo Serrano e outros
companheiros. Aliás, a montanha já tinha sido
escalada anteriormente.

• A obra Quatro Dias na Serra da Estrela de


Emídio Navarro, editada em 1884, surge como
resultado imediato da forte dinâmica imposta
pela dita expedição e constitui um excelente
exemplo do espírito que se vivia nos alvores
do montanhismo em Portugal.
Montanhismo em Portugal

Origens (1870-1932): os pioneiros do


montanhismo
• Apesar das viagens do matemático Francisco
Gomes Teixeira terem sido publicadas
somente em 1926 ocorreram no final do
século XIX, mais precisamente na segunda
metade da década de 70. O livro Santuários
de Montanha ─ Impressões de Viagens, não
sendo o primeiro publicado em Portugal sobre
montanhismo, é sem dúvida um marco maior
da bibliografia de montanha em Portugal.
Essa obra revela, por exemplo, que a
designação “montanhismo” não só já era
usada no nosso país no início do século XX
como era recomendada: o «exercício físico a
que se chama alpinismo e a que melhor se
poderá chamar montanhismo».
Montanhismo em Portugal

Origens (1870-1932): os
pioneiros do montanhismo
• Em 1912 já se falava, em Aos Montes
Herminios ─ Impressões de uma
viagem de exploração desportiva na
Serra da Estrella organisada pela
revista «Tiro e Sport » de Duarte
Rodrigues, na criação do “Club Alpino
Portuguez” (fig. 25). No entanto, pode
considerar-se que o montanhismo
organizado só viria a surgir duas
décadas mais tarde.
Montanhismo em Portugal

Época clássica (1920-1970): o


surgimento do montanhismo
organizado
• A prática de montanhismo em Portugal
nunca parou e o número de adeptos foi
crescendo paulatinamente. A comprová-
lo temos, entre outros exemplos, Jorge
Santos que, na década de 1920,
escalou o Alto da Pena (Vila Nova de
Cerveira). O “Diabo das Fragas”, como
ficou conhecido, pelo papel destacado
que desempenhou no desenvolvimento
do montanhismo, durante várias
décadas, pode ser considerado o pai da
“modalidade” em Portugal.
Montanhismo em Portugal

Época clássica (1920-1970): o surgimento do montanhismo


organizado
• A primeira associação que se dedicou à prática de montanhismo terá sido
o grupo portuense Os Serranos (1920/22), seguiu-se o GEAL – Grupo
Excursionista de Ar Livre (1932) e o TAC – Tribu Alpino Campista (1937).
A vertente da escalada no seio do montanhismo começou a ganhar força
no TAC sob os auspícios de Jorge Santos. Nos anos 30 já se escalava
em Anamão (Castro Laboreiro), Fragas da Ermida (Serra do Marão), Pé
do Cabril (Gerês), Fragas do Diabo (Valongo), etc.. Jorge Santos
pertenceu também ao grupo que fundou o CNM – Clube Nacional de
Montanhismo, em 1943, juntamente com Pereira da Costa, José
Cardoso, Amândio Silva, Vicente Russo, entre outros.
• Em 1947 dois técnicos do CAF – Clube Alpino Francês vieram ministrar
um curso a membros do CNM de onde saíram os primeiros “monitores”
portugueses: os, então, designados “Guias Montanheiros”. Estes, unidos
sob o lema “Onde não formos não irá ninguém”, constituíram o primeiro
núcleo de formadores.
Montanhismo em Portugal

Época clássica (1920-1970): o surgimento do montanhismo


organizado
• Uma segunda vaga, de que fizeram parte Fernando Teixeira, Manuel
Mendonça, António Jorge, entre outros, veio engrossar o número de
associados que dinamizaram actividades de forma constante até meados
dos anos 60. Depois a dinâmica do clube decaiu, por diversas razões,
apesar de existirem sempre “carolas” a manter a vida associativa: Eugénio
Monteiro, Egipto Gonçalves, Augusto Azevedo, etc.
• Será também de destacar o surgimento de praticantes noutras regiões do
país: Jorge Monteiro de Coimbra que efectuava escaladas nas serras da
Estrela e Marão ou o médico Rui Silva que efectuou inúmeras escaladas
de dificuldade na ilha da Madeira.
• O Clube Nacional de Montanhismo, também designado “Clube Alpino
Português”, foi sem dúvida, durante mais de meio século, o representante
e principal impulsionador da modalidade no nosso país. Dirigiu e
representou o montanhismo até Agosto de 1991, data em que a Direcção-
Geral dos Desportos passou essas competências para a então FPCC –
Federação Portuguesa de Campismo e Caravanismo.
Montanhismo em Portugal
Época moderna (1970-2008): a consolidação e a diversificação
• A Mocidade Portuguesa desenvolveu, a partir de 1970, actividades na área do
montanhismo, nomeadamente acções de formação de escalada, através das
BECs – Brigadas Especiais de Campo. Muitas das pessoas ligadas a essa
polémica entidade passaram, em 1972, para o Secretariado da Juventude do
Ministério da Educação. Algumas tiveram a sorte de participar no curso de
monitores dado por um dos melhores guias de alta montanha de então: Alphonse
Darbelay.
• Nos anos 70 o CNM norte revitalizou-se. O Parque de Campismo da Árvore,
aberto em 1972, permitiu um aumento do número de sócios acompanhado da
desejada consolidação financeira. Paralelamente António Jorge transmitiu a sua
experiência e entusiasmo, na área do montanhismo, a um promissor conjunto de
jovens: Pedro Pacheco, José Alberto Teixeira, Félix Alberto Barbosa, etc..
• O CNM Sul, sediado em Lisboa, também começou a desenvolver actividades
com alguma frequência e qualidade. Mas também havia praticantes que
realizavam actividades à margem dos clubes. Entre os montanhistas lisboetas
dessa época destacam-se Paulo Hagendorn Alves, Vasco Consiglieri Pedroso,
Rogério Morais, Carlos Teixeira, Jorge Matos, José Pedro Brote, entre outros.
Montanhismo em Portugal

Época moderna (1970-2008): a


consolidação e a diversificação
• Os anos 70 presenciaram as primeiras
escaladas e ascensões tecnicamente difíceis
levadas a cabo por portugueses nos Alpes.
• A década de 80 solidificou essa tendência e
caracteriza-se paralelamente pelo aumento
significativo do número de praticantes e de
clubes: Clube de Montanhismo da Guarda,
Grupo de Montanhismo de Vila Real, Grupo
de Montanhismo de Faro, Clube de
Montanhismo de Setúbal, etc.
Montanhismo em Portugal
Época moderna (1970-2008): a
consolidação e a diversificação
• Na década de 90 e primeiros anos do
século XXI assiste-se à generalização das
ascensões em altas altitudes: Monte
Quénia (5199 m), Quilimanjaro (5895 m),
Ruwenzori (5109 m), Elbrus (5642 m),
Ararat (5165 m), Damavand (5671 m),
Aconcágua (6962 m), etc. A primeira
ascensão de um português acima dos sete
mil metros – Pico Korjenyevska, 7105 m –
foi levada a cabo, em 1990, por Gonçalo
Velez. Este alpinista seria também o
primeiro português a coroar um oito mil em
1991: o Anapurna (8091 m).
• Gonçalo Velez ascendeu o Cho Oyo (8201
m) em 1997, tentou o Shisha Pangma
(8012 m) em 1999, bem como o Lhotse
(8516 m) em 2000, e atingiu o cume do
Kankchenjunga (8586 m) em 2001.
Montanhismo em Portugal

Época moderna (1970-2008): a


consolidação e a diversificação
• O alpinista Pedro Pacheco tenta o
Everest em 1992 e 1994, tendo
ultrapassado os 8000 metros de
altitude. Foi o primeiro português a
ascender o Aconcágua (69– m), em
1992, e até hoje o único que o fez
pela via dos Polácos e em solitário.
Foi também o primeiro português a
escalar o Pilar Bonatti, no Dru
(Maciço do Monte Branco, Alpes
franceses). É conhecido também por
ter aberto dezenas de vias de
escalada.
Montanhismo em Portugal
Época moderna (1970-2008): a
consolidação e a diversificação
• João Garcia também empreende duas
tentativas no “Tecto do Mundo” em 1997 e
1998. Viria a tornar-se o mais famoso alpinista
português ao atingir o cume do Everest em
1999. Uma experiência marcante, contada no
livro A Mais Alta Solidão (2002), que causou
graves lesões em João Garcia e custou a vida
do seu companheiro Pascal Debrouwer. No
entanto, Garcia já tinha atingido cumes acima
dos oito mil metros anteriormente: o Cho Oyo
(8201 m) em 1993 e o Dhaulagiri (8167 m) em
1994. Garcia também tentou o Nanga Parbat
(8125 m) em 1996.
• Depois de um período de convalescença, João
Garcia voltou às grandes altitudes para
conquistar o Gasherbrum II (8053 m) em 1999
e concretizou o velho sonho de ascender o
MacKinley (6194 m) em 2002. A primeira
expedição portuguesa a um “sete mil” dos
Himalaias, liderada por João Garcia, colocou,
em Maio de 2003, quatro portugueses no cume
do Pumori (7120 m).
Montanhismo em Portugal

• Umas notas sobre a história do


montanhismo em Portugal, mesmo que
breves, ficariam certamente incompletas
se não fossem mencionadas a abertura
da via Quinto Império na face oeste do
Naranjo de Bulnes (Picos da Europa), em
1996, por Sérgio Martins e Francisco
Ataíde, ou a escalada do esporão Walker
(Maciço do Monte Branco), em 2001, por
Paulo Roxo e Nuno Soares (Larau).
Montanhismo em Portugal

• A prática de montanhismo nos Açores, de forma organizada, remonta a


meados do século passado, designadamente através da fundação da
associação Os Montanheiros
• As ascensões ao Pico também ocorreram de forma regular desde o século
passado, tal como os serviços de guia na montanha: Carlos Lopes, Renato
Goulart, Quim Néné, etc.
• Neste contexto, destaca-se a fundação da AGMA – Associação dos Guias
de Montanha dos Açores

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