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Pico
Pico
Altitude 2351 m (7713 pés)
Proeminência 2351 m
Cume-pai: nenhum
Isolamento 1 451,28 km
Localização Açores, Portugal
Índice
1Descrição
2Subida à Montanha do Pico
3Geomorfologia
4Flora
5Fauna
6Ver também
7Referências
Descrição
No cimo da montanha que constitui a parte ocidental da ilha do Pico, localiza-
se a cratera do vulcão propriamente dito e dentro dessa cratera,
numa erupção recente do ponto de vista geológico surgiu outra elevação de
menor dimensão a que foi dado o nome de Pico Pequeno ou Piquinho, com
cerca de 70 metros de altura.[2] Na base desta segunda elevação
emanam fumarolas vulcânicas com forte teor de enxofre.
A cratera apresenta-se sensivelmente arredondada, tendo cerca de 700 metros
de perímetro por uma profundidade medida a partir dos bordos de cerca de 30
metros.[2]
A Montanha do Pico foi primeiramente classificada como reserva em março de
1972 para e por diploma datado de 12 de Maio de 1982 [3] lhe ser atribuído o
estatuto de Reserva Natural da Montanha do Pico pelo Decreto Regional
15/82/A.[4] que abarca uma área de aproximadamente 1500 hectares integrando
a parte superior do vulcão e desenvolvendo-se a partir dos 1200 metros até ao
ponto mais alto da ilha.
O Vulcão do Pico é muito recente (aproximadamente 750}}mil anos de idade),
entrando em atividade pela última vez no seu flanco sueste (São João)
no século XVIII.
Montanha do Pico vista do seu sopé
Montanha do Pico
A montanha
A montanha em altitude
Próximo do cume
Geomorfologia
A Montanha do Pico apresenta-se como um vulcão geologicamente recente,
constituído por correntes de lava, onde se encontram
abundantes basaltos e matérias de projeção onde se destacam
abundantes bagacinas na sua grande maioria de cor preta.
As vertentes da Montanha do Pico apresentam declives muito acentuados que
no cimo da montanha terminam nos bordos desmantelados da caldeira
vulcânica, local de onde tem origem o cone do Pico Pequeno ou Piquinho.
Sendo que o sopé da montanha termina no planalto central da ilha excluindo o
local da Ponta da Faca, no concelho da Madalena, próximo ao Farol da Ponta
da Faca, sitio onde se pode afirmar que a montanha encontra o mar.
Termina neste em poderosas correntes de lavas basálticas que
formam baías e promontórios. Na orla costeira basáltica surgem com alguma
frequência grutas de erosão devido à abrasão marinha bem como bocas
de túneis de lava.
Nas vertentes altas da montanha existem abundantes areias e formações
vulcânicas de grande aparato, como são os Algares, os hornitos, vale
cavados e de fortes vertentes, cavernas, cones adventícios laterais à
montanha.
Flora
Tendo em atenção a altitude da montanha e que é muito frequente a queda
de neve durante o inverno e chuvas abundantes não só no inverno mas
praticamente durante todo o ano, associado a estas condições climatológicas é
de mencionar a presença frequente, principalmente em altitude,
de nevoeiros frentes.
Estas características climáticas especificas, em associação com
o solo vulcânico da montanha, estão na origem a uma cobertura vegetal
bastante especifica e adaptada ao local e estratificada em altitude.
Assim, surge em locais mais abrigados, e entre as altitudes dos 1200 e dos
1400 metros um tipo de bosque arbustivo onde predominam as espécies
do Ilex perado ssp. Azorica (azevinho), do Juniperus brevifolia (cedro do mato),
o vaccinium cylindraceum (rosmaninho), ou a Erica azorica, entre muitas
outras espécies típicas das florestas da Laurissilva características
da Macaronésia.
Como com o fator altitude as condições climáticas tendem a ser mais adversas,
surge uma vegetação rasteira adaptada a essas condições. Assim surgem
plantas como a Daboecia azorica, a Calluna vulgaris, vulgarmente conhecida
como queiró, o Thymus caespititius, vulgarmente denominado por tomilho
bravo, por entre outras espécies igualmente adaptadas, como é o caso
das Polygala e Silene vulgaris cratericola, sendo
oqkue esta para além de ser uma rara endémica é também restrita apenas a
esta montanha, só sendo possível de observar a sua presença acima dos
2 200 metros de altitude.
Na cota dos 1 800 metros a presença vegetal começa rapidamente a diminuir
surgindo mais frequentemente apenas em locais menos expostos as agrestes
condições climáticas. Nesta cota de altitude, e devido à praticamente ausente
cobertura vegetal resta uma zona agreste onde predominam fortes correntes
de lava, grandes depósitos de cascalhos, areais e outras formações geológicas
de grande efeito cénico.
Fauna
A avifauna existente nesta montanha, e tendo sempre em atenção as cotas de
altitude, não se apresenta muito variada nem muito abundante, facto que se
deve as rudes condições do habitat. Varia no entanto, tanto em quantidade
como em abundância conforme as estações do ano, tendo grande diferença
principalmente entre o Inverno e o Verão.
Na época estival é muito comum a presença de aves como o Serinus
Canaria (canário), a Fringila coelebs (tentilhão), o Sturnus Vulgaris (estorninho)
e o Buteo buteo (milhafre), o Nyctalus azoreum), (morcego-dos-açores), é
muito visto nesta área. Principalmente devido à falta de comida.
Nesta montanha são pouquíssimas as espécies de aves que se reproduzem na
época fria, principalmente devido a escassez de comida, tendo entretanto em
atenção que as que o fazem, fazem-no devido à alimentação especifica desta
altura do ano.[7][8][9]
Ver também
Montanhas dos Açores
Lista das lagoas dos Açores
Referências
1. ↑ Peakbagger.com. «Montanha do Pico». Consultado em
16 de abril de 2018
2. ↑ Ir para:a b Rádio Pico – Informação turística
3. ↑ Azoresdigital[ligação inativa]
4. ↑ «Diploma da criação do Parque Natural da Ilha do Pico».
Consultado em 17 de agosto de 2010. Arquivado
do original em 9 de março de 2016
5. ↑ O Guia da Boa Vida
6. ↑ «Pico Açores». Consultado em 17 de novembro de 2010.
Arquivado do original em 7 de janeiro de 2010
7. ↑ «A Montanha do Pico». Consultado em 19 de novembro
de 2010. Arquivado do original em 13 de julho de 2012
8. ↑ Azores Bioportal
9. ↑ Guia da Cidade - Subida do Pico
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2021.
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