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TOPOGRAFIA

ENGENHARIA CIVIL – EC4/5P28


UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
PROF. Me. ENG. ENIO JOSÉ BOLOGNINI
AULA 4 – MEDIÇÃO DE ÂNGULOS

Primeiro Semestre 2020 – Prof. Me. Eng. Enio José Bolognini


RUMOS
No plano cartesiano demonstrado na Figura, se pode verificar a
demonstração dos quadrantes para rumos através das seguintes linhas
1, 2, 3 e 4:

Q4 – QUADRANTE 4 N Q1 – QUADRANTE 1

4 1

W E

Q3 – QUADRANTE 3 3
S Q2 – QUADRANTE 2

2
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RUMOS
Então, os rumos das linhas são: Q1 = N 70° E
Q2 = S 45° E
Q3 = S 30° W
Q4 = N 60° W

Q4 – QUADRANTE 4 N Q1 – QUADRANTE 1

60 70
4 1
° °

W E

2
45
Q3 – QUADRANTE 3 3 30 °
S Q2 – QUADRANTE 2
°
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ERROS EM RUMOS
Erros mais comuns ao diferenciar Azimutes de Rumos: Suponha o plano
demonstrado pelos casos 1 e 2, faça a identificação do erro.
1° CASO: 2° CASO:
N N

110°

W E W E

70°
S S

“Neste 1° Caso, não se pode “Já no 2° Caso, é um Rumo, pois


considerar um Rumo, devido o fato está localizado no quadrante 2 (Q2),
que Rumos são apenas aceitos até então, ficará conhecido como R2 =
90° ou 100 grd”. 70° SE ou S 70° E". 4
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AZIMUTES
N
Azimute à Azimute à
esquerda do esquerda do
Norte Sul
°
120

30

1

40°
2

Azimute à
direita do Norte
2
60° Azmute à direita do Norte = 240°
Azimute à esquerda do Norte = 120°
S
Azimute à Azimute à direita do Sul = 60°
direita do Sul Azimute à esquerda do Sul = 300°
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TABELAS DE CONVERSÕES

CONVERSÃO DE RUMO PARA AZIMUTE


QUADRANTE ( FÓRMULA RUMO
NE
SE
SW
NW

CONVERSÃO DE AZIMUTES PARA RUMOS


QUADRANTE ( FÓRMULA RUMO
NE
SE
SW
NW

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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Transforme o rumo em azimute à direita do norte.

Linha Rumo  2520+ 15 = 2535 =42,25 °


60 60
1-2 N 42° 15' W

𝑁𝑊
  =𝑄 4(𝑄𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 4) 2535
  60
  42,25
 𝐴𝑧4 =360 ° − 𝑅 4 135
 
120
 
1° Passo: Conversão de Sexagesimal para Graus. 150
 
15 Utilizar regra do
120
 
42
  ° 15

→   
42+ MMC – mínimo 3  00   42
60 𝑚𝑖𝑛 . múltiplo comum 0  𝑥 60
ou 00 ¿
 520 + 15
Multiplica-se: 42 x 60; 15 x 1; 1 x 60. Por ser apenas soma de 25 2+¿
 42 + 15 duas frações, tal regra pode ser adotada. Não dá certo para 3  520
1 60 ou mais frações soma ou subtração.
x x . Basta estar atento as contas do ensino fundamental da matemática”.
x
 0  
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Transforme o rumo em azimute à direita do norte.

Linha Rumo 3° Passo: Converter de Graus para


1-2 N 42° 15' W Sexagesimal.

2° Passo: Converter o Rumo 317,75°


  Multiplicar por 60 minutos o valor
após a vírgula. Isto é, separando
em Azimute. 317º como o primeiro sexagesimal

 𝐴𝑧4 =360 ° − 𝑅 4   45’


 𝐴𝑧4 =360 ° − 42,25 °
  0,75
 𝐴𝑧4 =317,75 ° 𝑥 60 Conte o número de casas
0 0 0 ¿ após a vírgula de 0,75. Agora
1
  1
  1
  coloque a vírgula no resultado
360,00 4 5 0+¿
  de 4500 = 45,00 = 45’
− 42,25 4
  5 ,0 0
3 1 7,75 ° 𝑶  𝒂𝒛𝒊𝒎𝒖𝒕𝒆 é 𝑨𝒛 𝟒=𝟑𝟏𝟕 ° 𝟒𝟓 ′
.  Basta estar atento as contas do ensino fundamental da matemática”.
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
2. Transforme o azimute à esquerda em rumo.

Azimute à esquerda
 9840+55 = 9895 =16 4,916667 °
164° 55' 60 60

1° Passo: Conversão de Sexagesimal para Graus. 9   895 60


Utilizar regra do   4,916667°
  55 MMC – mínimo   295
1  64 ° 55′ →  164+
60 𝑚𝑖𝑛 . múltiplo comum 240
ou
550
100
  40 + 55 400
164
  55 400   164
+ 𝑥6 0
1 60 Multiplica-se: 164 x 60; 55 x 1; 1 x 60. Por ser apenas soma
x 000 ¿
x x de duas frações, tal regra pode ser adotada. Não dá certo para
 0 3 ou mais frações soma ou subtração. 9 8 4+¿
  40
.  Basta estar atento as contas do ensino fundamental da matemática”.
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
2. Transforme o azimute à esquerda em rumo.

Azimute à esquerda
3° Passo: Converter de Graus para
164° 55' Sexagesimal.

2° Passo: Converter o Azimute 15,083333°


  Multiplicar por 60 minutos o valor
após a vírgula. Isto é, separando
em Rumo. 15º como o primeiro sexagesimal
𝑅
  2 =180° − 𝐴𝑧 2 0  , 083333 𝑥 60 min ¿𝟓′
𝑅
  2 =180° −164,916667 °
𝑅   0 , 083333
  2 =15,083333° 𝑥 60 Conte o número de casas
0000000 ¿ após a vírgula de 0,083333.
1
  1
  1
  1
  1
  1
  1
  0499998+ ¿ Agora coloque a vírgula no
  180,000000 resultado de 499998 = 4,99998 = 5’
− 164,916667 4   ,99998 ’ SE
15,083333 °  

.  Basta estar atento as contas do ensino fundamental da matemática”.


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AZIMUTES: SENTIDOS DE VANTE E RÉ
N
• CD é o azimute vante de 320°;
• NCD é o replemento de 40°;
• Em D o ângulo CDS é de 40°;
140

D
°

• Então, o azimute à direita DC será o seu


° N suplemento, NDC ou seja,
40

180
  ° − 40 °=140 °
3  20° −180 °=140°
S 4 0°

C
0 ° 180°
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Todo azimute que estamos
buscando seja a direita ou
esquerda, devemos tomar muito
S cuidado com os ângulos.
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Calcule os azimutes de vante e ré da seguinte tabela abaixo:
Azimutes a Direita
Rumo à
Linha
Vante Vante Ré N
AB N 31° 00’ W 329° 00’ 149° 00’
BC S 12° 50’ W 192° 50’ 12° 50’

14
1° Passo: AB – Está localizado no quadrante 4


B N
(Q4), então, utilizaremos a seguinte equação:

 𝐴𝑧4 =360 ° − 𝑅 4 31° 31°


 𝐴𝑧4 =360 ° − 31°

329
 𝐴𝑧4 =329 ° 00′ Vante

°
A
 𝐴𝑧2=180 ° − 𝑅 2 S
 𝐴𝑧2=180 ° −3 1
 𝐴𝑧2=149° 00 ′ Ré

S 12
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Calcule os azimutes de vante e ré da seguinte tabela abaixo:
Azimutes a Direita
Rumo à
Linha
Vante Vante Ré

AB N 31° 00’ W 329° 00’ 149° 00’


BC S 12° 50’ W 192° 50’ 12° 50’ N
2° Passo: BC – Está localizado no
quadrante 3 (Q3), então, N
utilizaremos a seguinte equação:

 𝐴𝑧3 =𝑅3 +180 ° C


 𝐴𝑧3 =?+180 °
Converter 12° 50’ B

  50
12°
  50

→  12+
60 𝑚𝑖𝑛 .
Utilizar regra do
MMC – mínimo S
múltiplo comum
ou S 13
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Calcule os azimutes de vante e ré da seguinte tabela abaixo:
720 + 50
Azimutes a Direita   12
Linha
Rumo à 12
  + 50 𝑥60
Vante Vante Ré 1 60. 0
x x
AB N 31° 00’ W 329° 00’ 149° 00’ x 72+¿720
BC S 12° 50’ W 192° 50’ 12° 50’
77 6
2° Passo: BC – Está localizado no 72 12,833333°
quadrante 3 (Q3), então, 50
utilizaremos a seguinte equação: 48
20
 𝐴𝑧3 =𝑅3 +180 °  𝐴𝑧3 =12,833333+180 ° 18
20:
 𝐴𝑧3 =?+180 °   ° Converter
Converter 12° 50’  𝑨𝒛𝟑 =𝟏𝟗𝟐° 𝟓𝟎 ′
  ° 0,833333
  ∙ 60min ¿ 49,99998
12° ′
→   
12+
50   ° 0,833333
  ∙ 60min ≅ 50′
  50 60 𝑚𝑖𝑛 .
Utilizar regra do
MMC – mínimo 12,833333°
 
múltiplo comum
ou 14
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1. Calcule os azimutes de vante e ré da seguinte tabela abaixo:
Azimutes a Direita
Rumo à
Linha
Vante Vante Ré

AB N 31° 00’ W 329° 00’ 149° 00’


BC S 12° 50’ W 192° 50’ 12° 50’ N
2° Passo: BC – Está localizado no
quadrante 3 (Q3), então, N
utilizaremos a seguinte equação:
192° 180°
 𝐴𝑧3 =𝑅3 +180 ° C

 𝐴𝑧3 =192° 50 𝑉𝑎𝑛𝑡𝑒 12°
B
Então, o Azimute de Ré: 12°
 𝐴𝑧1=𝑅 1

 𝐴𝑧1= 12° 50 R é
S
S 15
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BÚSSOLAS

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BÚSSOLAS
Destinada a medições de rumos e azimutes, onde é composta por um
círculo graduado cujo o centro se apoia a uma agulha imantada.
Se observarmos a Figura abaixo, se nota que o círculo graduado é
dividido por quadrantes, onde a numeração se inicia no norte com zero,
crescendo para direita até 90°.
A mesma começa a decrescer
até zero ao chegar no sul.
Tais bússolas, destinadas a
leituras de azimutes, se deve
considerar a leitura em torno de
360°, indo do início do norte até o
fim, isto é, se encontrando com o
norte novamente, pois é contínua.
(BORGES, Vol. 1, 3ª Ed., 2013). 17
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BÚSSOLAS
A agulha é equilibrada mantendo-se na horizontal com apoio central,
pois deve se diminuir ao mínimo com o atrito, o que aumenta a sensibilidade
do aparelho (BORGES, Vol. 1, 3ª Ed., 2013).

(BORGES, Vol. 1, 3ª Ed., 2013). 18


Primeiro Semestre 2020 – Prof. Me. Eng. Enio José Bolognini
BÚSSOLAS
Para o topografo, só é interessante o que é realmente real. (BORGES, Vol.
1, 3ª Ed., 2013). Portanto, com relação a Figura abaixo, existem pínulas presas
ao círculo horizontal que, identificarão um conjunto composto de fresta de
retículo, ao qual, se orienta a linha da vista para determinado ponto.

(BORGES, Vol. 1, 3ª Ed., 2013).

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BÚSSOLAS
Assim, as pínulas estão adaptadas ao círculo da bússola, de modo que,
quando se girar o conjunto destas pínulas visaremos o ponto da direção..
(BORGES, Vol. 1, 3ª Ed., 2013).

(BORGES, Vol. 1, 3ª Ed., 2013).

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Primeiro Semestre 2020 – Prof. Me. Eng. Enio José Bolognini
BÚSSOLAS
Então, resumindo o que foi
dito no slide de n°6, podemos
concluir que nossa bússola é
basicamente a graduação dos
azimutes e rumos. Nossas
leituras podem ser feitas
conforme estão nas tabelas de
conversão demonstradas no
slide n° 6. Logo ao lado, temos o
exemplo final da bússola
conforme exemplifica (BORGES,
vol.1, 3ª ed., 2013).

(BORGES, Vol. 1, 3ª Ed., 2013).


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Primeiro Semestre 2020 – Prof. Me. Eng. Enio José Bolognini
MEDIÇÃO DE ÂNGULOS HORIZONTAIS
COM BÚSSOLAS
a) Quando as bússolas estão graduadas para medir Azimutes
(esquematizar):
• A agulha da bússola fica fora dos lados do ângulo;
• A agulha da bússola fica entre os lados do ângulo;
• Pontos inacessíveis.

b) Quando graduadas para medir Rumos (esquematizar):


• A agulha da bússola fica fora dos lados do ângulo;
• A agulha da bússola fica entre os lados do ângulo;
• Pontos inacessíveis.

TELES, A. Topografia Básica: Notas de Aula. Faculdade de Ciências Agrárias - FACIAGRA, 2010.
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DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
Como os polos geográficos, de modo geral, não coincidem
com os polos magnéticos, há um desvio do meridiano magnético
em relação ao geográfico. O ângulo compreendido entre esses
dois meridianos é denominado declinação magnética.
• Tipos mais comuns de declinação:

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Primeiro Semestre 2020 – Prof. Me. Eng. Enio José Bolognini
DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
A posição do norte magnético pode estar à esquerda, à direita
ou mesmo coincidir com a posição do norte geográfico.
Atualmente, em grande parte do território brasileiro, a direção
norte, dada pela agulha imantada, se encontra à esquerda do
norte verdadeiro, ou seja, a declinação é ocidental.

• Variação da declinação magnética:

• A declinação magnética varia com a posição geográfica


em que é observada.
• Para cada lugar existirá uma declinação diferente para
cada época do ano. 24
Primeiro Semestre 2020 – Prof. Me. Eng. Enio José Bolognini
DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
 Os pontos da superfície que têm o mesmo valor de
declinação num determinado instante, se unidos formam as
linhas isogônicas, originando os mapas isogônicos.
 Os pontos da superfície que têm a mesma variação anual de
declinação são mostrados em mapas denominados
isopóricos.
 Os mapas isogônicos e isopóricos são publicados
periodicamente pelos observatórios astronômicos.

• Seculares: São aquelas observadas no decorrer dos séculos,


em que o polo norte magnético se movimenta ao redor do polo
norte geográfico. Já foram observadas variações de 25° oriental
até 25° ocidental. 25
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DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
• Locais: São perturbações ocasionadas por presença ou
proximidade de algum material metálico, linhas de
transmissão de energia, etc.

• Distâncias mínimas a serem observadas nas operações


com bússolas:

 linha de alta tensão ----------> 140 m


 linha telefônica ----------> 40 m
 cerca de arame farpado -----> 10 m

TELES, A. Topografia Básica: Notas de Aula. Faculdade de Ciências Agrárias - FACIAGRA, 2010.
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DETERMINAÇÃO DA DECLINAÇÃO
MAGNÉTICA

A declinação magnética pode ser determinada por


diversos métodos.
Dentre eles pode-se citar um método direto que consiste
na determinação no próprio local, a partir das alturas
correspondentes do sol e, um método indireto em que a
declinação é obtida a partir dos mapas isogônicos e
isopóricos.
Esses mapas são editados periodicamente pelo
Observatório Nacional.

TELES, A. Topografia Básica: Notas de Aula. Faculdade de Ciências Agrárias - FACIAGRA, 2010.
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Primeiro Semestre 2020 – Prof. Me. Eng. Enio José Bolognini
DETERMINAÇÃO DA DECLINAÇÃO
MAGNÉTICA

Fonte: PRONATEC, 2010.


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EXEMPLO
Declinação magnética de Viçosa, para o ano de 2006:

Dados: coordenadas de Viçosa Latitude: 20° 45’ S


Longitude: 42° 52’ W

Na Figura abaixo contendo linhas isogônicas e isopóricas, aonde é


mostrada, esquematicamente, a posição de Viçosa a partir dos valores
de suas coordenadas.
Interpolação

Local da longitude
5° ----------> 5 cm
2° 52’------> X
X = 2,9 cm

Local da latitude
5° ----------> 4,8 cm
45’ ----------> Y
Y = 0,7 cm 29
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EXEMPLO
Procedimentos:

a) Localização de Viçosa nos mapas a partir das coordenadas. As


coordenadas de Viçosa estão localizadas 2,9 cm à esquerda do
meridiano de 40° (longitude) e 0,7 cm abaixo do paralelo de 20°
(latitude), conforme mostrado na slide anterior, ao lado do mapa.
b) Determinação da declinação de Viçosa, no mapa isogônico, para a
época de confecção do mesmo. Em 1985 Viçosa tinha declinação
entre -21° e -22°.
c) Passando uma linha horizontal sobre o ponto correspondente à
posição de Viçosa, mede-se a distância entre uma linha isogônica e a
outra, neste caso, encontra-se 1,6 cm. A partir daí pode-se determinar
o valor da declinação considerando-se o afastamento do ponto em
relação à linha isogônica de 21°.
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EXEMPLO
Procedimentos:

1,6 cm -------> 1° 1,1cm é a distancia entre o ponto


1,1 cm -------> x considerado e a linha isogônica - 21°
x = 0,6875° = 41’

Viçosa apresentava, portanto, uma declinação magnética de -21° 41’


no ano de 1985.
A determinação da variação anual da declinação magnética de Viçosa,
é semelhança do caso anterior, obtém-se, por interpolação, no mapa
isopórico:

TELES, A. Topografia Básica: Notas de Aula. Faculdade de Ciências Agrárias - FACIAGRA, 2010.
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EXEMPLO
Procedimentos:

2,4cm -------> 1’ 2,4 cm é a distância entre as linhas


isopóricas de 5’ e 6’ e 0,7 cm o
0,7cm -------> Y afastamento do ponto à esquerda da
Y = 0,29’ linha isopórica de 5'.

Viçosa apresentava, portanto, uma declinação magnética de -21° 41’


no ano de 1985.
A determinação da variação anual da declinação magnética de Viçosa,
é semelhança do caso anterior, obtém-se, por interpolação, no mapa
isopórico:

TELES, A. Topografia Básica: Notas de Aula. Faculdade de Ciências Agrárias - FACIAGRA, 2010.
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EXEMPLO
Procedimentos:

Portanto, a variação anual da declinação magnética em Viçosa é


5,29'.
Determinação da variação da declinação magnética de 1985 a 2006. A
variação no período corresponde a, aproximadamente, 111’, isto é, 5,29
minutos/ano x 21 anos.
Declinação magnética em Viçosa no ano de 2006 = 21° 41’ + 111’ =
-23° 32’. O sinal negativo é convencional, significando que a declinação é
ocidental.

TELES, A. Topografia Básica: Notas de Aula. Faculdade de Ciências Agrárias - FACIAGRA, 2010.
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REFERÊNCIAS
Básica
BORGES, A. C. “Topografia Aplicada à Engenharia Civil”, Volumes 1 e 2, Editora
Edgard Blucher, 2002.
MCCORMAC, J. “Topografia”, 5a Edição, Editora LTC, 2007.
CASACA, J. M. “Topografia Geral”, 4a Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2011.

Complementar
COMASTRI, J.A. “Topografia: Plani-Altimetria e Altimetria”, Universidade Federal
de Viçosa, 1996.
DOMINGUES, F. A. “Topografia e Astronomia de Posição”, McGraw-Hill, São
Paulo, 2000.
GEMAEL, C., ANDRADE J.B. “Geodésia Celeste”, MUNDOGEO, Brasília, 2004.
COMASTRI, J.A.; TULER, J. C. “Topografia e Altimetria”, Imprensa Universitária
da Universidade Federal de Viçosa, 1987.
SILVEIRA, A.A. “Topografia”, Editora Melhoramentos, São Paulo, 2004. 34
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EXEMPLO

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