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GEOGRAFIA

BRASIL

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

SETOR I

ENEM 2011
Geografia

Módulo 1. Introdução à Geografia do Brasil


Um país de dimensões continentais

Boa Vista
Oslo
3.440 km Recife Moscou
m
3.920 k
3.830

Rio Branco
km

Lisboa
4.160 km

Porto Alegre
N

Tamanrasset
THÉRY, H., MELLO, N. A. De Atlas do Brasil. Disponibilidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2005.

– Fronteiras
– Divisão política e regional do Brasil
– Pontos extremos

Enem e Vestibular Dose Dupla 01


Geografia

Brasil: três fusos horários


Como eram
4o 3o 2o 1o
Limite prático
Limite teórico

RR AP
Equador

Fernando de
Noronha
AM MA
PA CE
RN
PI PB
AC PE
AL
RO TO SE
BA
MT
GO
DF OCEANO
MG ATLÂNTICO
OCEANO MS ES
PACÍFICO SP RJ Trópico de Capricórnio

PR
12 12 12 12
11 1 11 1 11 1 11 1
10 2 10 2 10 2 10 2

9 3 9 3
SC 9 3 9 3

8 4 8 4 8 4 8 4
7
6
5 7
6
5 RS 7
6
5 7
6
5

4o fuso 3o fuso 2o fuso 1o fuso


(– 5 horas em (– 4 horas em (– 3 horas em (– 2 horas em
relação ao horário relação ao horário relação ao horário relação ao horário N
de Greenwich) de Greenwich) de Greenwich) de Greenwich)

Como ficaram
3o 2o 1o
Limite prático
Limite teórico

RR AP
Equador

Fernando de
Noronha
AM MA
PA CE
RN
PI PB
AC PE
AL
RO TO SE
BA
MT
GO
DF OCEANO
MG ATLÂNTICO
OCEANO MS ES
PACÍFICO SP RJ Trópico de Capricórnio

PR
12 12 12
11 1 11 1 11 1
10 2 10 2 10 2

9 3
SC 9 3 9 3

8 4 8 4 8 4
7
6
5 RS 7
6
5
6
5
7

3o fuso 2o fuso 1o fuso


(– 4 horas em (– 3 horas em (– 2 horas em
relação ao horário relação ao horário relação ao horário N
de Greenwich) de Greenwich) de Greenwich)

Enem e Vestibular Dose Dupla 02


Geografia

Horário de verão

Horário de verão Não mudam


Áreas atingidas no Brasil Mudam

RR AP

AM MA
PA CE
RN
PI PB
AC PE
TO AL
RO SE
BA
MT
GO
DF
MG
MS ES
De 14/10/07, à meia-noite,
até 0 hora de 16/02/08. SP RJ
PR
Mudar de 0 hora
Adiantar em uma hora o relógio. SC
para 1 hora.
RS
N

Adaptado de Folha de S. Paulo, 14/09/2005

Módulo 2. Os domínios morfoclimáticos do Brasil


Domínios morfoclimáticos do Brasil

Domínios
I – Amazônico — Terras baixas florestadas equatoriais
I A II – Cerrados — Chapadões tropicais interiores com cerrados e florestas-galerias
IV B III – Mares de — Áreas mamelonares tropicais atlânticas florestadas
morros
IV – Caatingas — Depressões intermontanas e interplanálticas semiáridas

II V – Araucárias — Planaltos subtropicais com araucárias


C
VI – Pradarias — Coxilhas subtropicais com pradarias mistas

III Faixas de transição


A = Mata dos cocais
OCEANO V B = Agreste
PACÍFICO OCEANO
VI C = Pantanal Mato-Grossense
ATLÂNTICO N

AB’SABER, Aziz N.

– Noções de clima e relevo

Enem e Vestibular Dose Dupla 03


Geografia

Módulo 3. Domínio amazônico


– Localização – Relevo
m
3.000 Planaltos residuais
norte-amazônicos
(Planalto das Guianas)
2.000
Planaltos residuais
Planalto da Amazônia Oriental sul-amazônicos

1.000 Depressão marginal Planície


Amazônica Depressão marginal
norte-amazônica sul-amazônica

0
Perfil norte/sul da região amazônica

ROSS, Jurandyr S. L. Geografia do Brasil. São Paulo Edusp,1996. Adaptado.

Distribuição das precipitações conforme as latitudes


mm
1.500

1.000

500

0
N 80° 60° 40° 20° 0° 20° 40° 60° 80° S
Latitude norte Latitude sul

As áreas mais chuvosas situam-se em torno do Equador e nas faixas entre 50° e 60° de latitude.
Eslienne et Godard, 1970.
– Clima – Hidrografia
– Vegetação – Solos

Módulo 4. Domínio dos cerrados


– Brasil Central Clima tropical continental
– Relevo – Hidrografia Cuiabá (MT)
– Clima mm – Chuvas – 1.350 mm (anuais) Temperatura °C
425 31
400 30
375 29
350 28
325 27
300 26
275 25
250 24
225 23
200 22
175 21
150 20
125 19 Percy lau
100 18
75 17
50 16 – Solos
25 15
0 14
J F M A M J J A S O N D
Enem e Vestibular Dose Dupla 04
– Vegetação
Geografia

Módulo 5. Domínio das caatingas (I)


– Nordeste seco
– Clima – Os “brejos de altitude”

CEARÁ
Mons. Tabosa
Independência RIO GRANDE
Mombaça
Tauá DO NORTE
Arneiroz
PARAÍBA
PERNAMBUCO
Juazeiro Santana de Ipanema
Canudos ALAGOAS
Propriá
Barra Itabaiana
SERGIPE

BAHIA
Boninal OCEANO
Jequié
Palmas de ATLÂNTICO
N
Monte Alto Brumado
Áreas em desertificação

– Bacias hidrográficas do São Francisco e do Nordeste


– Solos

Módulo 6. Domínio das caatingas (II)


– Relevo (depressões)

Perfil leste-oeste da região Nordeste.


3.000
Meio Norte
Agreste Litoral e Zona
Planaltos e chapadas da da Mata
2.000
bacia do Parnaíba Sertão Planalto
da Borborema Tabuleiros
Depressão litorâneos
1.000
Sertaneja
Rio Parnaíba
Oceano

0
ROSS, Jurandyr S. L. Geografia do Brasil. – São Paulo: Edusp, 1996. Adaptado.

– Vegetação

Enem e Vestibular Dose Dupla 05


Geografia

Mapas de apoio aos alunos

Região Norte

Equador

Região Centro-Oeste

Trópico de Capricórnio

Região Nordeste

Enem e Vestibular Dose Dupla 06


Geografia
Região Sudeste

Trópico de Capricórnio

Região Sul Brasil

Trópico de Capricórnio
Equador 0°

Trópico de Capricórnio
23° 27'

Estado de São Paulo

Trópico de Capricórnio

Enem e Vestibular Dose Dupla 07


Geografia

Módulo 7· Domínio dos mares de morros (I)


• Fachada atlântica
• Relevo – estrutura geológica
• Falhamentos (fossa tectônica)

Fossa tectônica (graben) Pilar tectônico (horst)


AB’SABER, Aziz Nacib. Formas de relevo. São Paulo: Ed. Art, 1975.

Serra da Rio Paraíba do Sul Serra do Mar


Mantiqueira rst
en
Ho
ab
Gr

1000

500 Taubaté
Proterozóico

0m Ubatuba

LEINZ, Viktor; AMARAL, Sérgio Estanislau do. Geologia Geral. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1998.

• Intemperismo químico – relevo mamelonar


• Climas

Chuva de relevo ou orográfica

Taubaté
(SP)

800 m mTa
Ubatuba (SP)

Enem e Vestibular Dose Dupla 08


Geografia

Módulo 8· Domínio dos mares de morros (II)


• Formações vegetais – Mata Atlântica – Araucárias
• Bacias hidrográficas
Brasil – Hidrografia

Urariquera

ue
OCEANO

poq
I. Maracá ATLÂNTICO

O ia
Araguari
Branco

Trombe
Uaup Map I. Caviana

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RO Repr. de I. de
JAPURÁ Marajó Guamá
Is. Maguapanim Balbina I. de S. Luís
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Icá SOLIM Amaz I. do Tupinambaranas é Is. Fernando

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I. do Careiro Iriri
Repr. de Pin de Noronha

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Tucuruí i
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Juruena

Curuá

Esperança

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IA

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Tele Capibaribe

TOCANTINS
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Repr. de SÃO FRANCISCO

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Acre

ARA

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Ji-Paraná

Vaz
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Gur
Sobradinho
Uc

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Bananal
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Paraguaçu I. Itaparica
São Fran
Corrente
Arag Mortes
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R. das anha R. das Contas


Carinh Pardo 1
P
Paraguai

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Repr. Ilha Solteira ara
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OCEANO ope
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Jupiá rdo Repr. de ba
Repr. Porto Repr.
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and

PACÍFICO Tie Furnas do Sul



a

PAR Apa PrimaveraP 3 Paraíba


AGU Iv
a ra n a p a I. Grande
AI aí n ema
a ná

I. de S. Sebastião
Par

Repr. de Iguaçu I. de Santo Amaro


OCEANO
BACIAS HIDROGRÁFICAS Itaipu I. Comprida
I I. do Mel ATLÂNTICO
UA 2
1 2 UG I. de S. Francisco
UR
Leste Sudeste e I. de S. Catarina
Ibicuí Jacuí
Sul
Camaquã Lagoa dos Patos
3 Lagoa Mirim
Arroio Chuí
Paraná
N

• Solos

Enem e Vestibular Dose Dupla 09


Geografia

Módulo 9· Domínio das araucárias (I)


• Região Sul • Clima subtropical úmido – mPa e mTa
• Relevo e geologia (Derrame de lavas) • Ciclone extra tropical
• Cuestas Frentes ou massas de ar
Planaltos cuestiformes Frente quente

Frente fria

Frente estacionária

+ + + Frente fria em dissipação


+ + Frente quente em dissipação
+ +
Convergência intertropical

Ta Massa de ar tropical atlântica

Tc Massa de ar tropical continental

Ec Massa de ar equatorial continental

Pa Massa de ar polar
Baseado em: AB’ SABER, Aziz Nacib. Formas de relevo. Edart-SP

Enem e Vestibular Dose Dupla 10


Geografia
2. (UFRGS-RS) Observe os climogramas abaixo, que indicam a variação de temperatura (ºC) e de precipitação (mm) ao
longo do ano, em três cidades brasileiras.

°C mm °C mm °C mm

30 30 600 30 600
600

20 20 400 20 400
400
10 10 200 10 200

200
0 0 0 0 0

0
J FMAM J J A SOND J FMAMJ J A SOND J FMAM J J A SOND

SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 1998. p. 479.

Esses climogramas, da esquerda para a direita, podem referir-se às cidades de:


a) Blumenau – Juazeiro – Recife. d) Recife – Juazeiro – Blumenau.
b) Recife – Blumenau – Juazeiro. e) Blumenau – Recife – Juazeiro.
c) Juazeiro – Blumenau – Recife.

Resposta: A
Os climogramas correspondem aos climas subtropical úmido (Blumenau), tropical semiárido (Juazeiro) e tropical
úmido (Recife).

Módulo 10· Domínio das araucárias (II)


• Mata das araucárias ou dos pinhais

Percy Lau – IBGE 1970

Enem e Vestibular Dose Dupla 11


Geografia

Módulo 11· Domínio das pradarias


• Sul e sudoeste do Rio Grande do Sul • Pradarias ou campos limpos
• Relevo – coxilhas • Bacia do Uruguai
• Clima subtropical úmido • Processo de arenização – sudoeste do RS

Ocorrência de areais
(Alegrete, Cacequi, Quaraí) -
processo de arenização

Módulo 12· As faixas de transição


• Mata dos cocais ou babaçuais – Meio-Norte • Lençóis Maranhenses – Turismo
• Relevo, clima, hidrografia e vegetação • Agreste, relevo, clima, vegetação

Sub-regiões nordestinas

AGRESTE

MEIO-NORTE

SERTÃO

ZONA DA MATA

• Pantanal Mato-Grossense
• Relevo, clima, vegetação e hidrografia (meandros)
• Problemas ambientais – internos e externos

Enem e Vestibular Dose Dupla 12


Geografia
Mapas de apoio aos alunos

Região Norte Região Sudeste

Equador

Trópico de Capricórnio

Região Centro-Oeste Região Sul

Trópico de Capricórnio

Trópico de Capricórnio

Região Nordeste Brasil

Equador 0°

Trópico de Capricórnio
23° 27'

Enem e Vestibular Dose Dupla 13


Geografia
Estado de São Paulo

Trópico de Capricórnio

Módulo 13· A ocupação da Amazônia


A ocupação da Amazônia (séculos XVI e XVII)

Caracas
1567
Santa Fé Rio Orino
co OCEANO ATLÂNTICO
de Bogotá
1539 Caiena

OCEANO
o

São José do Rio Negro (Manaus) 1669


ranc

PACÍFICO Quito São José das Marabitanas Araguari


Rio B

1534 São Gabriel da Cachoeira Rio Negro Macapá


Gurupá Caeté (Bragança)
Tefé Alcântara
zonas São Luís 1613
A ma Presépio Nossa Senhora
Franciscana Rio Tapajós Cameta Ibiapaba do Amparo
1616
jós
a

(Viçosa)
Tap

São Francisco Xavier de Tabatinga São Paulo dos Coari eira (Belém) 1613 (Fortaleza)
Rio

d Trocano (Borba)
Cambebas (Olivença) Ma Reis Magos 1597
Rio
u
Rio Xing

a (Natal)
aíb n
Par
Rio
ntins

Filipéia 1532
Meridiano de Tordesilhas, sem efeito após (João Pessoa) Olinda
Rio Toca
ia
ragua

a união das coroas ibéricas (1580-1640)


Rio A

Fortes Missões
o
ncisc

Expedição de Pedro Teixeira (1637) Invasões Salvador


ão Fra

(2a metade do séc. XVI e 1a do séc. XVII)


Rio S

Holandesas Francesas Inglesas N

ARRUDA, José J. A. Atlas histórico, São Paulo: Ática, 1996.

• Século XVII – colonização portuguesa


• Final do século XIX e início do século XX – ocupação da Amazônia ocidental

Enem e Vestibular Dose Dupla 14


Geografia
Amazônia após 1960
• Amazônia – região Norte – Amazônia Legal
• Projeto Radam
• 1970 – Programa de Integração Nacional (PIN)
• Polamazônia – Polonoroeste
Amazônia – Projetos de colonização

Projetos de colonização
oficiais
Boa Vista OCEANO Integrado (PIC)
ATLÂNTICO Assentamento (PA)
Amauá Macapá Projeto particular

Monte Alegre Áreas dos projetos (ha)


Belém 700.000
500.000
Manaus Altamira 200.000
Bela Vista
50.000
Marabá 5.000
Tabatinga Itaituba
Limite da Amazônia
Antonieta Ataíde Tucumã Legal até 1979
Porto Velho Carajás II 1 Mal. Dutra 17 Terra Nova I e II
Pedro Carajás III
Boa Esperança 2 3 4 14 2 Machadinho 18 Gleba Arinos
Peixoto 1 15
Palmas 3 Núcleo Azul 19 Sorriso
5 17 4 Coloniza 20 Sinop
Rio Branco Sidney 7 6 21 5 Juruena 21 Santa Felicidade
8 9 10 16
24 25 26 6 Juína 22 Mutum
Galvão 13 18 20 7 Buareiro 23 São Manoel
27
19 29 8 Bom Princípio 24 Carapu II
11 28 9 Pe. A. Rohl 25 Canarana
12
31 30 10 Ouro Preto 26 Tangaru I e II
11 Urupá 27 Serra Dourada
12 P. A. Ribeiro 28 Água Boa
13 Ji-Paraná 29 Carapu I
14 Apiacás 30 Areões
N 15 Paranaíta 31 Xavantina
16 Alta Floresta

BECKER, Bertha K. Amazônia. São Paulo: Ática, 1997.


Módulo 14· Degradação ambiental na Amazônia
1. Problemas ambientais
• Área degradada – 17% da vegetação original
• Desmatamento
–70 –65 –60 –55 –50 –45
5

OCEANO
ATLÂNTICO

–5

–10

–15

Desmatamento de 1997 a 2003 Desmatamento até 1997 Área de não-floresta natural Floresta

Enem e Vestibular Dose Dupla


SALATI, FERREIRA. 15
Estudos avançados. USP, maio-agosto 2005.
Geografia

• Erosão – Lixiviação – Laterização – Assoreamento dos rios – Poluição dos rios


• Alagamento de extensas áreas florestais – UHE de Balbina – UHE de Tucuruí

2. Problemas sociais
• Desarticulação das atividades extrativistas
• As reservas extrativistas (Resex) e a sustentabilidade
• A retirada da população beiradeira e de grupos indígenas das áreas alagadas pelos reservatórios das hidrelétricas
• Proliferação urbana desordenada ao longo das principais rodovias
• “Arco da violência”
• Peonagem

Módulo 15· Formações vegetais e degradação ambiental (I)


A mata Atlântica
• Reduzida a 7% da cobertura primitiva

1. Fatores responsáveis pela degradação


• Extração do pau-brasil
• Cultivo da cana-de-açúcar e do café
• Expansão urbana

2. Problemas ambientais
• Desmatamento – erosão acentuada
• Escorregamentos (movimentos de massa)

Diagrama esquemático mostrando um escoamento rápido ocorrido na Rua Belizário Távora


(Laranjeiras), Rio de Janeiro, em fevereiro de 1967. Segundo Bigarella e Becker, 1975.

• Redução dos mananciais

Enem e Vestibular Dose Dupla 16


Geografia
Erosão pluvial

Evaporação Área com floresta Área sem floresta

Chuva Chuva
Escoamento
Detritos
Absorção superficial
vegetais Solo
de grande acelerado
quantidade perdido
de água por erosão

Grande Escoamento Pequena


infiltração superficial infiltração
limitado Erosão
do solo

Águas
Águas barrentas
Rocha Rocha alterada (solo) limpas Rocha Rocha alterada (solo)
não alterada não alterada
Formação
Alimentação de planos de
das fontes escorregamento
Vunesp

• Matas galerias ou ciliares


• Mata dos pinhais – Foi mais degradada que a mata Atlântica.

Módulo 16· Formações vegetais e degradação


ambiental (II)
1. Mangues 2. Cerrados
• Vegetação típica dos litorais tropicais lodosos • Ocupação e degradação acentuada após 1960
• Características • Fatores responsáveis pela degradação
• Fatores responsáveis pela degradação • Problemas ambientais – Incêndios – Ravinas e voço-
rocas

Topografia tabular Ravinas Voçorocas

4 3 2 1

Tipos de ravina na encosta de uma mesa e evolução para voçoroca.

GUERRA, Antônio T. Dicionário geológico geomorfológico,


Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 1997.

3. Caatinga

Enem e Vestibular Dose Dupla 17


Geografia

Módulo 17· Poluição ambiental (I)


1. A poluição das águas continentais e marinhas
• Água – principais formas de utilização

Total de água da Terra Água doce – 2,5% do total

68,9%
calotas polares
e geleiras

29,9%
0,3% água subterrânea 0,9%
Água doce doce Outros
nos rios e lagos reservatórios
97,5 %
Água salgada
1.386 Mkm3
SHIKLOMANOV, Igor A. Distribuição das águas na Terra em um dado instante.

Usos múltiplos da água

Agricultura Irrigação e outras atividades relacionadas

Abastecimento público Usos domésticos

Hidreletricidade

Usos industriais diversificados

Recreação

Turismo

Pesca Produção pesqueira comercial ou esportiva

Cultivo de peixes, moluscos, crustáceos de água doce. Reserva de água


Aquacultura
doce para futuros empreendimentos e consequente uso múltiplo

Transporte e navegação

Mineração

Usos estéticos Recreação, turismo, paisagem

TUNDISI. José G. Água no século XXI. Enfrentando a escassez. São Paulo: Rima, 2003.

• Principais fontes poluidoras

Enem e Vestibular Dose Dupla 18


Geografia

2. Aquifero Guarani
• É um dos maiores reservatórios de águas subterrâneas do mundo (1,2 milhão de km2).

Províncias e subprovíncias hidrogeológicas do Brasil

74° 68° 62° 56° 50° 44° 38° 32°

10a

1 0°
10b 10c
2 10d
10e
4 6°
3
6a

9a 10f
9c 9b
10g 12°
1 Escudo setentrional
2 Amazonas 5
3 Escudo central 6
4 Parnaíba
9 9d
5 São Francisco
6 Escudo oriental 6a – Nordeste
6b 10h
6b – Sudeste 7 18°
7 Paraná
8 Escudo meridional
9 Centro-Oeste 9a – Ilha do Bananal
9b – Alto Xingu
9c – Chapada dos Parecis
9d – Alto Paraguai 24°

10 Costeira 10a – Amapá


10b – Barreirinhas 8
10c – Ceará e Piauí
10d – Potiguar 10i
10e – Pernambuco, Paraíba e R.G. do Norte 30°
10f – Alagoas e Sergipe
10g – Recôncavo, Tucano e Jabotá
10h – Rio de Janeiro, Esp. Santo e Bahia
10i – Rio Grande do Sul

REBOUÇAS, Aldo. Águas doces no Brasil. São Paulo: Escrituras, 2002

3. A poluição do ar
• O efeito estufa

A décima segunda Convenção das Partes na Convenção Marco das Nações Unidas sobre mudanças climáticas (COP 12), rea-
lizada em Nairóbi, no Quênia, entre os dias 6 e 17 de novembro, aprovou a criação de um fundo para financiar a adaptação de
países pobres aos efeitos das mudanças climáticas.
O fundo de adaptação será formado com uma parcela dos recursos gerados no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo (MDL), previsto pelo protocolo de Kyoto, que permite que os países desenvolvidos – comprometidos com metas de redução
de 5% de emissões entre 2008 e 2012 – compensem déficits por meio de aquisição de créditos de carbono gerados em projetos
de tecnologia limpa implementados por países em desenvolvimento. O MDL entrou em funcionamento em 2005 e, já no ano
passado, movimentou algo em torno de US$ 30 bilhões.
A COP 12 acabou com o que ainda havia de ceticismo em relação ao sucesso do MDL como ferramenta para a redução de
emissões: em pouco mais de um ano de funcionamento,1.293 projetos do MDL estavam em andamento em todo o mundo, a
grande maioria deles concentrada na Índia (460), Brasil (193) e China (175).
Pesquisa Fapesp, número 130, dezembro de 2006, página 28.

Enem e Vestibular Dose Dupla 19


Geografia
Módulo 18· Poluição ambiental (II)
1. As chuvas ácidas 2. A rarefação na camada de ozônio
• Poluição transfronteiriça • Origem antrópica
• O protocolo de Montreal

3. Inversão térmica
• Fenômeno natural (maio a agosto)
• Agravamento da poluição do ar nos grandes centros urbanos

Edifício Itália
Altura da
inversão térmica
Anteontem Massa de
116 metros ar quente

Altura da
inversão térmica
Ontem
nível do solo

Massa de
ar frio

Módulo 19· Poluição ambiental (III)


O Estado de S. Paulo – 13/8/99

1. As ilhas de calor
• Temperaturas mais elevadas nas áreas centrais dos grandes centros urbanos

A formação da ilha de calor

CLAVAL, Paul. La logique des villes. Paris: LITEC, 1981


2. Os resíduos sólidos (lixo)
Enem e Vestibular Dose Dupla 20
Geografia
Módulo 20· Crescimento populacional e estrutura
etária do Brasil
• Brasil – transição demográfica em curso
• Redução acentuada da taxa de fecundidade
• Estrutura etária e planejamento socioeconômico

Brasil: população segundo grupos de idades


(em %) em relação à população total*

4,1% 5,2%
7,0% 7,9%
13,6%

42,6% Composição da população residente, por sexo e idade


41,8% 50,6%
53,5% Brasil – 1980-200
58,0%
Idades
90
80
70
53,3% 53,0% 60 Homens Mulheres
42,4% 50
38,6% 28,4% 40
30
20
1940 1970 1995 2000 2020 10
0 %
De 0 a 19 anos 2 1,5 1 0,5 0 0,5 1 1,5 2
De 20 a 59 anos 1980 1991 2000
Igual ou superior a 60 anos
IBGE. Anuário
*Recenseamentos e projeções do IBGE Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1995.

• Pirâmide etária brasileira – base mais estreita, corpo e topo mais largos

Mapas de apoio aos alunos

Região Norte Região Nordeste

Equador

N N

Enem e Vestibular Dose Dupla 21


Geografia
Região Centro-Oeste Região Sudeste

Trópico de Capricórnio
Trópico de Capricórnio
N N

Região Sul Brasil

Trópico de Capricórnio Equador

OCEANO
ATLÂNTICO

Trópico de Capricórnio
OCEANO
PACÍFICO
N N

Estado de São Paulo

Trópico de Capricórnio

Enem e Vestibular Dose Dupla 22


Geografia

Módulo 21· Povoamento do território brasileiro


1. Processo histórico

Brasil: produção do espaço geográfico em “coágulos”, “ilhas”


ou “arquipélagos econômicos“ (século XVI até 1930)

Boa Vista OCEANO


ATLÂNTICO

Belém
azonas
Manaus Rio Am São Luís

Olinda
Rio Branco

Cana-de-açúcar (sécs. XVI e XVII) Salvador


Tabaco (sécs. XVI e XVII)
Pecuária (sécs. XVI e XVII)
Pecuária e agricultura de subsistência
(sécs. XVI e XVII)
Rio Paraguai

Pecuária e algodão (sécs. XVIII e XIX)


Rio

Algodão (sécs. XVIII e XIX) Tiet


a
Par

ê Rio de Janeiro
Rio

Mineração e agricultura de subsistência


(séc. XVIII) São Paulo

Café e agricultura de subsistência


(sécs. XIX e XX)
i
gua

Cacau (sécs. XIX e XX)


Uru

Direção geral das bandeiras paulistas


Rio

Migrações internas OCEANO


Imigrações ATLÂNTICO
Borracha (sécs. XIX e XX)
Castanha
Drogas do sertão (sécs. XVI e XVII) N

ADAS, Melhem. Panorama geográfico do Brasil. 3a ed. São Paulo: Moderna, 1998.

• Os “arquipélagos econômicos”
• Cana-de-açúcar – pecuária – ouro – café – borracha
• Colonização da região Sul do Brasil

Enem e Vestibular Dose Dupla 23


Geografia

2. População absoluta
• Brasil – Quinto país mais populoso do mundo (China, Índia, EUA e Indonésia)

Brasil – População das grandes regiões e sua participação (em %) na população total

Grandes regiões População absoluta


Centro-Oeste – 7,1
Norte – 8,0 Sudeste 78.557.264
Nordeste 51.065.275
Sul – 14,6 Sudeste – 42,6
Sul 26.999.776
Nordeste – 27,7
Norte 14.726.059
Centro-Oeste 13.040.246
Total 184.388.620
PNAD (2005) – IBGE

3. População relativa ou densidade demográfica


• A densidade demográfica corresponde a uma média, portanto não reflete fielmente a distribuição da população pelo
território brasileiro.
Brasil – População

Boa Vista OCEANO


ATLÂNTICO
Macapá Equador

Belém
São Luís
Manaus Fortaleza

Teresina Natal
João Pessoa
Recife
Porto Velho Maceió
Rio Branco Palmas
Aracaju

Salvador
DF
Brasília
Cuiabá
Goiânia

Belo Horizonte
Campo Grande Vitória

Rio de Janeiro
São Paulo

Habitantes por km2 Curitiba Trópico de Capricórnio

Menos de 2 Florianópolis
2 – 10 OCEANO
10 – 50 ATLÂNTICO
Porto Alegre
50 – 100
Mais de 100 N

Atlas nacional do Brasil, IBGE. 3a ed. Rio de Janeiro: 2000.

Enem e Vestibular Dose Dupla 24


Geografia
Módulo 22· Migrações internas
Migração
• Mobilidade da força de trabalho

Os tipos de migrações
– Rural-urbana – Sazonal
– Urbana-urbana – Pendular

Migração – 1950-1970 Migração – 1970-1990

OCEANO OCEANO
ATLÂNTICO ATLÂNTICO
RR RR
0° AP Equador 0° AP Equador

AM AM
MA CE RN MA CE RN
PA PA
PI PB PI PB
PE PE
AC AL AC AL
RO SE RO SE
MT BA MT BA
DF DF
GO GO
MG MG
MS ES MS ES
RJ SP RJ
SP
PR PR
Trópico de Capricórnio Trópico de Capricórnio
SC SC
RS RS
Principais fluxos migratórios OCEANO Principais fluxos migratórios OCEANO
no período (1950-1970) N no período (1970-1990) N
ATLÂNTICO ATLÂNTICO

Migração na década de 1990

OCEANO
ATLÂNTICO
RR AP
0° Equador

AM MA
PA RN
CE PB
PI PE
AC AL
RO SE
MT BA
DF
GO
MG

MS ES
SP RJ
PR
Trópico de Capricórnio
SC
RS
Principais fluxos migratórios OCEANO
na década de 1990 N
ATLÂNTICO
SIMIELLI, Maria E. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2000.

Enem e Vestibular Dose Dupla 25


Geografia
Fluxos migratórios no Brasil

1
OCEANO Fluxos migratórios do Nordeste para os grandes centros urbanos
RR AP ATLÂNTICO do Sudeste, ocorridos mais intensamente a partir da década de
1950, sobretudo em direção ao estado de São Paulo

AM PA 2 CE RN 2
MA
PB
PI PE
Fluxos migratórios do Nordeste para a Amazônia, em
AC TO AL
direção a novas áreas agrícolas e garimpos, a partir
RO SE da década de 1960
3 BA
MT
DF 1
GO 3
4
MG Fluxos migratórios do Nordeste e Sudeste para a região
MS ES Centro-Oeste, entre o final da década de 1950 e a de 1970,
SP principalmente devido à construção de Brasília
RJ
PACÍFICO

PR
OCEANO

SC OCEANO 4
RS ATLÂNTICO Fluxos migratórios dos estados do Sul, além de São Paulo e
Sentido da N de Minas Gerais, para as regiões Centro-Oeste e Norte,
migração especialmente a partir da década de 1970, graças à expansão
das áreas de fronteira agrícola na Amazônia
Adaptado de CEM. Migrações no Brasil: o peregrinar de um povo sem terra.
São Paulo: Paulinas, 1986.
BOLIGIAN, Alves. Geografia, espaço e vivência. São Paulo: Atual, 2005.

Módulo 23· População economicamente ativa (PEA)


Brasil – Distribuição da população economicamente ativa
por setores de produção (em %) – 1940 a 2005
%
80
70,2
70
60,7 57,9 Setor
60 54,0 54,4% 56,5
terciário
50 44,3 45,0
40 33,0
38,0 30,0
30 26,2 24,2 Setor
19,8 22,8 21,5
secundário
20 25,0
10,0 13,1 12,7 22,8 20,6 Setor
17,8 19,3
10 primário
0
1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2005
IBGE. Anuários estatísticos do Brasil 1978, 1982, 1994 e 1995 e PNAD 2000 e 2005.

1. Fatores responsáveis pela alteração 2. Brasil – Setor terciário hipertrofiado


na distribuição setorial da PEA • Terceirização
• Mecanização rural • Terceiro setor
• Urbanização • Cresce a participação da mulher no mercado de tra-
• Industrialização balho.
• Trabalho infantil

Enem e Vestibular Dose Dupla 26


Geografia

Módulo 24· Características socioeconômicas do Brasil


1. IDH e Brasil

Brasil – 70o lugar na classificação do IDH 2005 (0,800) e 2006 (0,807) – alto índice de desenvolvimento humano

Países da América Latina que apresentam IDH superior ao do Brasil


– Barbados: 0,889; Chile: 0,874; Argentina: 0,860; Uruguai: 0,859; Cuba: 0,855; Bahamas: 0,854; Costa Rica: 0,847;
México: 0,842; Trinidad e Tobago: 0,833; Panamá: 0,832 e Venezuela: 0,826.
– O IDH é calculado utilizando-se quatro indicadores: PIB per capita em dólares, taxa bruta de matrícula, alfabetização
de adultos e expectativa de vida.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

10,7 OCEANO
10,3
ATLÂNTICO
RR AP

11,7
17,6
AM 14,8 MA
11,8 14,9
PA 16,3 PI CE RN
PB
15,2 13,3
20,7 TO PE
AC 14,9 AL
11,2 SE
RO BA 21,6
10,7
3,6 13,1 12,3
IDH (varia de 0 a 1) MT
Mede o progresso social de uma região
em três dimensões básicas do GO
desenvolvimento humano: DF
6,8 7,6
expectativa de vida, renda e educação.
10,2 MG
Baixo ES
Menos de 0,60 MS
5,7 8,9
Médio SP RJ
0,60 – 0,75 0,75 – 0,82 8,2
Alto PR 6,1
Mais de 0,82
SC
% de crianças de 7 a 14 anos 6,9 OCEANO
2,6 que não frequentam a escola. RS
5,9 ATLÂNTICO
Taxa de mortalidade infantil
superior a 50% . N

SIMIELLI, Maria E. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2000.

2. Concentração de renda e indicadores sociais

Concentração de renda e indicadores sociais (exclusão e pobreza)


Distribuição de renda no Brasil (entre a população economicamente ativa)
Participação nos rendimentos (%)
1960 1991 2000
Os 60% mais pobres 23,4 15,9 18,0
Os 30% intermediários 37,0 32,8 34,4
Os 10% mais ricos 39,6 51,3 47,6
Total 100,0 100,0 100,0
Tabela elaborada a partir de dados do IBGE, Censos de 1960 e 1991, e do Banco Mundial, World Development Report – 2001

3. Renda concentrada – péssimos indicadores sociais


Enem e Vestibular Dose Dupla 27
Geografia
Módulo 25· O problema habitacional brasileiro
1. O problema habitacional
Segregação residencial diretamente associada à renda (cidade formal e cidade informal)
• A ocupação das áreas de mananciais (loteamentos clandestinos)

2. Os tipos de moradias
Favelas, mocambos, palafitas, invasões, malocas, vilas e assemelhados

VENEZUELA GUIANA
SURINAME GUIANA
COLÔMBIA FRANCESA
OCEANO
ATLÂNTICO
Macapá
Belém
Manaus São Luís

Fortaleza
Teresina
Natal

João Pessoa
Recife
Maceió
Aracaju
PERU
Salvador
Cuiabá Brasília
BOLÍVIA
Goiânia
Belo Horizonte
OCEANO
ATLÂNTICO
1a9 Campo Grande
10 a 49 Vitória
50 a 99
PARAGUAI Rio de Janeiro
100 a 200
São Paulo
500 a 700 Curitiba
Florianópolis
Número de favelas por
unidade da federação
ARGENTINA Porto Alegre
1a9
10 a 49
50 a 99 URUGUAI
100 a 300
800 a 1.600 N

IBGE. Diretoria de Geociências, Departamento de Estruturas Territoriais, Base operacional geográfica do Censo Demográfico 2000;
IBGE. Censo Demográfico 1991 e Contagem da população 1996.

3. Favelas 5. Autoconstruções
• Ocupam áreas alheias (públicas ou particulares) • Moradias típicas das áreas urbanas periféricas
• Concentradas nas regiões metropolitanas
6. O Estatuto da Cidade – “reforma urbana”
4. Cortiços
• Habitações coletivas
• Geralmente ocupam as áreas urbanas centrais dete-
rioradas

Enem e Vestibular Dose Dupla 28


Geografia

Módulo 26· Composição étnica da população brasileira


• Etnias e miscigenação

1. Os indígenas 2. Os negros
• A população indígena brasileira cresceu na última • Principais grupos étnicos: bantos e sudaneses
década. • Negros e exclusão social
• A ocupação das terras indígenas • As comunidades quilombolas
• Densidade demográfica maior, número de grupos in-
dígenas menor

Comunidades conhecidas remanescentes de quilombos

VENEZUELA GUIANA
SURINAME OCEANO
GUIANA FRANCESA
COLÔMBIA 7 ATLÂNTICO
RR AP
EQUADOR
Tro
mbet 2
Cur

a

s
Amazona aré
d
s Pin
Puru
s

arim
ajó

ra PA CE
dei
Tap

AM Ma Me 3 RN
MA PB
PI PE
AC
Tocantins

AL
RO TO SE
Gua
poré MT BA
PERU 1
10

GO DF
BOLÍVIA Ver 6
d e MG OCEANO
ATLÂNTICO
MS ES
OCEANO Tiê
te
PACÍFICO SP RJ
PARAGUAI 8 9 5 Trópico de Capricórni
o
PR 4

CHILE SC

ARGENTINA RS

URUGUAI
N

1 Vila Belo de Santíssima Trindade – Vale do Guaporé, MT


2 Comunidades remanescentes de quilombos de Oriximiná – Vale do Trombeta, PA
3 Povoado de Bom Jesus – Vale do médio Mearim, MA
4 Comunidades negras do vale do Ribeira, SP
5 Comunidade de Campinho da Independência, RJ
6 Comunidade de Cedro – Município de Mineiros, GO
7 Quilombo do Pacoval – Rio Curuá, PA
8 Comunidade da Aldeia do Jaó – Itapeva, SP
9 Cafundó – Salto de Pirapora – Sorocaba, SP
10 Calunga – Serra Geral – Monte Alegre de Goiás, GO

CARRIL, Lourdes. Terra de negros – herança de quilombos. São Paulo: Scipione, 1997.

Enem e Vestibular Dose Dupla 29


Geografia

Módulo 27· Imigrações (I)


1. Períodos de imigração para o Brasil Emigração italiana para o Brasil,
• 1808 / 1850 – Pequeno fluxo imigratório por regiões (1876-1920)
• 1850 / 1934 – Principal fluxo imigratório para o
Venécia 365.710
Brasil
• 1934 aos dias atuais – Restrições e declínio Campânia 166.080
Calábria 113.155
2. Principais grupos de imigrantes
Lombardia 105.973
Imigração para o Brasil segundo a nacionalidade Abruzzi/Molise 93.020
(1808-1995) Toscana 81.056
Alemães – 4,0% Emilia Romagna 59.877
Japoneses – 4,2%
Portugueses – 31% Basilicata 52.888
Espanhóis – 13%
Sicília 44.390
Piemonte 40.336
Apúlia 34.833
Marche 25.074
*Outros – 17,8% Lácio 15.982
Italianos – 30%
Úmbria 11.818
*Eslavos (poloneses e russos), sírio-libaneses, Ligúria 9.328
judeus, holandeses, franceses, norte-americanos,
ingleses, coreanos, bolivianos, nigerianos etc. Sardenha 6.113
FAUSTO, Boris (org.). Fazer a América. São Paulo: Edusp, 1999.

3. Imigração portuguesa
• Estado de São Paulo – Maior concentração
4. Imigração italiana • Região Sul – Nordeste do RS (Caxias do Sul e Bento
Gonçalves); borda sul do planalto catarinense (Criciúma);
região metropolitana de Curitiba
Mapas de apoio aos alunos

Região Norte Região Nordeste

Equador

N N

Enem e Vestibular Dose Dupla 30


Geografia
Região Centro-Oeste Região Sudeste

Trópico de Capricórnio
Trópico de Capricórnio
N N

Região Sul Estado de São Paulo

Trópico de Capricórnio

Brasil

N
Equador

OCEANO
ATLÂNTICO

Trópico de Capricórnio
OCEANO
PACÍFICO
N

Enem e Vestibular Dose Dupla 31


Geografia

Módulo 28· Imigrações (II)


1. Imigração espanhola
– Andaluzia e Galícia – Principais áreas de emigração

2. Imigração alemã
– SC – Vale do Itajaí-Açu – Blumenau
– Nordeste de SC – Joinville – Jaraguá do Sul
– RS – Bacia do rio Jacuí – Novo Hamburgo e São Leopoldo

3. Imigração japonesa
– Primeiro grupo desembarcou no porto de Santos em 1908.
– São Paulo e Paraná – Receberam o maior contingente de imigrantes japoneses.
– Região Norte – Pará e Amazonas

Imigração japonesa ao Brasil por período

Total de imigrantes 234.636 100%

1908-1923 31.414 13,4%

1924-1941 137.572 67,1%

1952-1963 45.650 19,5%

Suzuki, 1969: 16

4. Imigração eslava (poloneses e ucranianos)


– Paraná
Observação: o Brasil recebeu nos últimos anos um importante contingente de imigrantes coreanos, chineses e bolivianos.

5. Emigração de brasileiros
– A emigração de brasileiros tornou-se mais acentuada após 1980.
– Principais países receptores: EUA, Paraguai e Japão
– 2009 – Decasséguis – Desemprego – Retorno ao Brasil

Módulo 29· Urbanização brasileira


– Crescimento expressivo durante o século XX
– Início do século XX – 36,2% de população urbana
– Final do século XX – Mais de 80% de população urbana

Enem e Vestibular Dose Dupla 32


Geografia
Urbanização 2000
–70° –60° –50° –40°

OCEANO
ATLÂNTICO
Macapá Equador
0° 0°
Belém
São Luís Atol
Fortaleza das Rocas
Manaus Arquip. de
Fernando
de Noronha
Teresina Natal
Campina João
Grande Pessoa
Porto
Velho Recife
–10°
Maceió –10°
Feira de Aracaju
Santana
Salvador
Cuiabá Brasília
Montes Claros
Goiania
Arquip. de
Belo Horizonte Abrolhos
Uberlândia
Vitória
–20° Campo Grande Ribeirão Juiz de Fora –20°

Bauru Preto Campos dos


Maringá Goytacazes
Londrina
Ponta Grossa Rio de Janeiro
São Paulo Trópico de Cap
Curitiba ricórnio
Joinville OCEANO
Florianópolis ATLÂNTICO
Caxias do Sul

Porto Alegre
–30° –30°
Pelotas
N

–70° –60° –50° –40° –30°

População urbana na população total (%) Cidades (1.000 hab.)


59,5 a 64,9 70,0 a 84,9 251 a 500
65,0 a 69,9 85,0 a 96,1 501 a 1.000 5.857.904 9.813.187
Rio de Janeiro São Paulo
1.000 a 5.000

Taxa de urbanização segundo as grandes regiões – 1960/2000

Grandes regiões Taxa de urbanização da população residente (%)

1960 1970 1980 1991 2000

Norte 37,38 45,13 50,32 59,04 69,83

Nordeste 33,89 41,81 50,46 60,65 69,04

Sudeste 57,00 72,68 82,81 88,02 90,52

Sul 37,10 44,27 62,41 74,12 80,94

Centro-Oeste 34,22 48,04 70,84 81,28 86,73

Brasil 44,67 55,92 67,59 75,59 81,23


Enem e Vestibular Dose Dupla 33
Geografia

Módulo 30· Rede e hierarquia urbanas (I)


1. Rede urbana
– A distribuição e a articulação espacial das cidades configuram uma rede urbana.

As redes urbanas

Equador

São Luís
Fortaleza
Belém
Manaus Natal
Teresina João
Pessoa
Recife
Jaboatão
Maceió

Salvador
Brasília

Goiânia Belo Horizonte OCEANO


Campo Contagem ATLÂNTICO
Grande
OCEANO
Ribeirão
PACÍFICO Preto
Campinas Rio de Janeiro Trópico de Capricórnio
Duque de Caxias
Nova Iguaçu
Cidades São Gonçalo
Curitiba São Paulo
> 1.000.000 hab. São Bernardo do Campo
500.000 hab. Santo André
População urbana em 2000
Guarulhos
Porto Alegre Osasco
9.785.640

1.954.440 N
50.000

IBGE, Censo Demográfico 2000.


THéRy, Hervé; MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005.

2. Hierarquia urbana
– Fatores para classificar uma cidade dentro da hierarquia urbana.
• Convergência da rede de transportes
• Crescimento e aprimoramento do setor de serviços
• Fluxo de passageiros
• Fluxo de bens

Enem e Vestibular Dose Dupla 34


Geografia
3. Polarização das principais cidades brasileiras

Polarização calculada por modelo de gravitação*


em função do PIB de serviços

Belém São Luís


Manaus Fortaleza
Teresina
João Pessoa
Campina
Grande Recife

Feira de Santana
Salvador
Brasília

Goiânia Belo
Horizonte
Uberlândia
Vitória
São José do Ribeirão
Rio Preto Preto
Presidente Bauru Juiz de Fora
Prudente Marília
Campinas Rio de Janeiro
Londrina
Grau de São Paulo
Maringá
polarização Curitiba

Passo Fundo Florianópolis

Santa Maria Porto Alegre

Pelotas N
* Massa dividida pelo quadrado da distância

IBGE, cálculos Cartes & Données.


THéRy, Hervé; MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005.

Módulo 31· Rede e hierarquia urbanas (II)


1. Metrópole: “cidade-mãe”
• Principais características de uma metrópole
IBGE (Atlas geográfico escolar) – A região metropolitana é uma região estabelecida por legislação estadual e constituída
por agrupamentos de municípios limítrofes com o objetivo de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções
públicas de interesse comum.

Enem e Vestibular Dose Dupla 35


Geografia
Regiões metropolitanas – 2000

RR OCEANO ATLÂNTICO
AP
Equador
Belém Grande
São Luís

Fortaleza
AM
MA CE
PA RN Natal
PI PB
AC PE Recife
AL Maceió
RO TO SE

MT BA
Salvador
DF
GO

Goiânia
MG Vale do Aço e
Belo Horizonte colar metropolitano
e colar metropolitano ES
MS
Grande Vitória
SP RJ
Maringá Campinas
São Paulo Rio de Janeiro
Londrina Baixada Santista
PR Curitiba Norte/Nordeste catarinense
Trópico de Capricórnio
OCEANO e área de expansão (Joinville)
PACÍFICO Vale do Itajaí Foz do Rio Itajaí e área de expansão OCEANO ATLÂNTICO
e área de expansão (Blumenau)
SC Florianópolis
Carbonífera
e área de expansão Tubarão e área de expansão
RS
Porto Alegre

Municípios que integram a região metropolitana N

1.000 habitantes Regiões metropolitanas 2000 IBGE


20.000

18.000

16.000

14.000

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0
no
m

ís

za

al

ife

nd ano

Ba São iro

Sa lo

am ta
ó

ria

ba

ia gá

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S

ro

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ix
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R
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co

co

or
e

-n
te

te

on

or
iz

N
do
or
H

le
Va
lo
Be

Enem e Vestibular Dose Dupla 36


Geografia
2. A megalópole brasileira
Senador Amaral Consolação
3.480.000m S

3.480.000m S
Piranguçu Wenceslau Braz Porto Real
Santo Antônio de Posse Socorro Queluz Itatiaia Vassouras
Teresópolis
Paraisópolis Lavrinhas Resende Volta Redonda Barra do Piraí Paty do Alferes
Serra Negra Munhoz Represa do
Jaguariúna Córrego do Bom Jesus Piquete Cruzeiro Pinheiral Mendes Miguel Pereira
Toledo Gonçalves São Bento do Sapucaí Areias Funil Barra Mansa
Pedreira Pinhalzinho Camanducaia Campos do Jordão
u eira Cegas Sul São José do Barreiro BR-11 Paracambi Eng. Paulo de Frontin Petrópolis

antiq

6
381
Tuiuti 6

BR-11
Itapeva Lorena ba do
Sapucaí-Mirim Arapeí Bananal Piraí Japeri Guapimirim

SP-

040
da M
Morungaba í
Campinas
Pedra Bela Extrema Guaratinguetá P ara Magé Rio Mac
acu
a Queimados Belford

BR-
o
Serr
Vargem Santo Antônio do Pinhal Aparecida Ri Silveiras Rio Claro

Rio Gandu
Bragança Represa do Jaguari Roseira Nova Roxo Baía deGuanabara Itaboraí
Valinhos 0 1
Paulista Pindamonhangaba Seropédica Iguaçu Duque B R-1
44 Vinhedo SP-0 Joanópolis Monteiro Lobato BR Nilópolis de Caxias S. Gonçalo 44
Itatiba 65 Tremembé 6 - 10 Itaguaí
Louveira Piracaia Taubaté B R-11 Angra
1 Mangaratiba S. João de Meriti RJ-106
Jarinu RIO DE JANEIRO Niterói
SP-0 ietê

Nazaré Paulista Caçapava Lagoinha a Baía de Sepetiba Maricá


Jundiaí iting Cunha r
Para
Ma
Rio

50

Igaratã Tupã Baía da Ilha


Francisco Morato Rio ga de Marambaia
T

S. José dos Campos


o Ilha Grande Restin
ad
Jacareí Jambeiro Redenção a Parati Grande
Pirapora do Franco da Rocha Mariporã Santa Isabel
bun
err
Represa do R.
40 Represa S. Branca da Serra Parai 40
Bom Jesus
Cajamar
Caieiras
Guarulhos Arujá
Paraitinga Rio S
SP

Barueri Neves Paulista


-28

Itaquaquecetuba Santa Branca


Carapicuiba Paraibuna
0

Ubatuba
270 Mogi das Cruzes Principais rodovias Áreas antropizadas

1
SÃO PAULO
SP- Cutia Osasco

-10
Ferraz de Suzano Salesópolis

BR
Itapevi
Taboão da Serra Vasconcelos Represa do Rio Massa d’água Áreas não antropizadas
Sto. André Mauá Claro
S. Lourenço Ribeirão Pires Caraguatatuba
36 Itapecerica 36
da Serra S. Bernardo Rio Grande da Serra SP-055 Centros urbanos (habitantes)
da Serra
do Campo São Sebastião
OCEANO
8

Embu-Guaçu
Menos de 100.000 500.000 a 999.999
11
3.320.000m S

3.320.000m S
Represa Cubatão
SP-

N
Billings
Santos ATLÂNTICO 100.000 a 249.999 1.000.000 e mais
Praia Grande Guarujá 250.000 a 499.999
700.000m E 74 78 82 86 90 94 98 02 06 1.110.000 m E

ENGESAT Imagens de satélites; cenas do LANDSAT-5, sensor Thematic Mapper, bandas


5, 4 e 3-RGB, datas de passagem: 24/7/1994 e 29/7/1997.
Censo demográfico 2000. Características da população e dos domicílios: resultado do universo. Rio de Janeiro: IBGE, 2001.

No Brasil, desde os anos 1980, utiliza-se o termo megalópole para se referir à área que vai da Grande São Paulo à Grande
Rio de Janeiro, incluindo Campinas, Baixada Santista e vale do Paraíba. É uma área superurbanizada e industrializada, onde,
em apenas 0,5% de território brasileiro, se concentram 23% da população nacional e mais de 60% da produção industrial do
país. É necessário ressaltar, entretanto, que o conceito de megalópole não significa conurbação ou junção física das cidades que
a constituem: em todas as megalópoles citadas – entre Nova York e Boston, por exemplo, ou entre Tóquio e Osaka – existem
também inúmeras áreas agrícolas, especialmente “cinturões verdes” (hortifruticultura para o abastecimento urbano), e de
pecuária, principalmente leiteira, e granjas.
VESENTINI, José William. Sociedade e espaço. São Paulo: Editora Ática, 2000.
– Possui mais de 45 milhões de habitantes em apenas 0,5% do território brasileiro.
Brasília: “capital da geopolítica”

Módulo 32· Estrutura fundiária do Brasil e reforma agrária


1. Estrutura fundiária
é a forma como estão organizadas as propriedades agrárias de um país ou de uma região, isto é, a classificação dos
imóveis rurais segundo o número, o tamanho e a distribuição social.

Brasil: estrutura fundiária – 1970 a 1995/96


Estabelecimentos Total de área ocupada pelos
Classes área (ha) (em %) estabelecimentos (%)
1970 1975 1980 1985 1995/96 1970 1975 1980 1985 1995/96

até 10 51,4 52,1 50,4 53,0 49,7 3,1 2,9 2,4 2,7 2,2

de 10 a 100 39,3 37,8 39,0 37,3 39,6 20,5 18,6 17,4 18,6 17,7

de 100 a 1.000 8,5 8,9 9,4 8,9 9,7 37,2 36,0 34,4 35,0 35,0

mais de 1.000 0,8 1,2 1,2 0,8 1,0 39,2 42,6 45,8 43,7 45,1

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

IBGE, Anuário estatístico do Brasil 1997 e 1982 e censos agropecuários 1985 e 1995/96.
Brasil – grande concentração de terras
• As funções da agropecuária no Brasil

Enem e Vestibular Dose Dupla 37


Geografia
2. Reforma agrária
A distribuição de terras deve ser acompanhada por várias medidas como assistência técnica permanente, educação,
financiamento de equipamentos, política de preços mínimos, infraestrutura de transporte, armazenagem, telefonia e
eletrificação rural.
A reforma agrária na atual Constituição Brasileira (1988)
Artigo 185 – São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:
I – a pequena e a média propriedade rural, assim defini-
da em lei, desde que seu proprietário não possua outra; O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
II – a propriedade produtiva.
Artigo 186 – A função social é cumprida quando a pro-
RORAIMA
priedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios AMAPÁ
Equador
e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes re-
quisitos:
I – aproveitamento racional e adequado; AMAZONAS RIO GRANDE
II – utilização adequada dos recursos naturais disponí- PARÁ MARANHÃO CEARÁ DO NORTE
PARAÍBA
veis e preservação do meio ambiente; PIAUÍ
PERNAMBUCO
ACRE
III – observância das disposições que regulam as rela- TOCANTINS ALAGOAS
ções de trabalho; RONDÔNIA MATO GROSSO BAHIA SERGIPE
IV – exploração que favoreça o bem-estar dos proprietá- DF
rios e dos trabalhadores. GOIÁS
MINAS
Artigo 189 – Os beneficiários da distribuição de imóveis GERAIS
MATO GROSSO
rurais pela reforma agrária receberão títulos de domínio ou OCEANO ESPÍRITO SANTO
PACÍFICO DO SUL
de concessão de uso inegociáveis pelo prazo de dez anos. SÃO PAULO RIO DE JANEIRO
Artigo 191 – Aquele que, não sendo proprietário de imóvel PARANÁ
rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, SANTA CATARINA
sem oposição, área de terra em zona rural, não superior a cin- até 250 famílias OCEANO
RIO GRANDE
quenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou sua de 251 a 500 famílias DO SUL ATLÂNTICO
família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade. de 501 a 1.000 famílias N
Principais personagens do campo brasileiro: possei- mais de 1.000 famílias

ro, grileiro, peão e gato. MIRAD 1986 – Des.:/87. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Geografia
Conflitos pela posse da terra: Bico do Papagaio, Terra das lutas no campo. São Paulo: Editora Contexto, 1999.
do Meio, Pontal do Paranapanema.

Módulo 33· Produção agropecuária (I)


OCEANO Brasil – uso da terra
ATLÂNTICO A agricultura familiar camponesa corresponde a 4,1 mi-
Equador
lhões de estabelecimentos (84% do total), ocupa 77% da
mão-de-obra no campo e é responsável, em conjunto com os
assentamentos de reforma agrária, por cerca de 38% do valor
bruto da produção agropecuária, 30% da área total, pela pro-
dução dos principais alimentos que compõem a dieta da po-
pulação – mandioca, feijão, leite, milho, aves e ovos – e tem,
ainda, a participação fundamental na produção de 12 dos
15 produtos que impulsionaram o crescimento da produção
agrícola nos anos recentes. Detém, também, 27% do rebanho
bovino, 87% do rebanho suíno, 88% do plantel de aves, 64%
OCEANO
PACÍFICO da produção de ovos e 55% do leite.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Revista USP 64.
Trópico de Capricórnio

Agricultura predominantemente comercial Os produtores brasileiros, em função do avanço tecno-


Pequena lavoura comercial e de subsistência
Pecuária primitiva (extensiva) lógico, estão conseguindo aumentar a produtividade no
Pecuária melhorada
N Pecuária leiteira campo.
Extrativismo vegetal – Agricultura de precisão
Simielli, 2000, com base em Geoatlas, 1987, dados e entrevista
de Oliveira, A.U., 1996/1999. C 2000, M.E. Simielli.

Enem e Vestibular Dose Dupla 38


Geografia
Principais produtos agrícolas
Brasil – Produção agrícola – 2002
Valor da produção do estado em relação ao valor total do país
Laranja Arroz Uva Algodão
(herbáceo)

MATO GROSSO
GOIÁS
VALOR DA
SÃO PAULO PRODUÇÃO SÃO PAULO
5%
15%
RIO GRANDE DO SUL 30% RIO GRANDE DO SUL
80%

Cana-de-açúcar Soja Milho Feijão

MATO GROSSO

SÃO PAULO PARANÁ PARANÁ PARANÁ

RIO GRANDE DO SUL

Trigo Mandioca Cacau Café

PARÁ
BAHIA BAHIA
MINAS GERAIS
ESPÍRITO
PARANÁ PARANÁ SANTO

RIO GRANDE DO SUL

FERREIRA, M. G. Atlas geográfico espaço mundial.

Mapas de apoio aos alunos

Região Norte Região Nordeste

Equador

Enem e Vestibular Dose Dupla 39


Geografia

Região Sul Brasil


Trópico de Capricórnio
Equador 0°

Trópico de Capricórnio
23° 27'

Estado de São Paulo

Trópico de Capricórnio

Módulo 34· Produção agropecuária (II)


Produção animal
Atualmente, o Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e aves e importante exportador de carne suína.
• Febre aftosa – um grande problema Efetivo bovino

OCEANO
RR
AP Equador
ATLÂNTICO

AM PA CE
MA RN
PI PB
AC TO PE
RO AL
SE
BA
MT
DF
GO
MG
MS ES
SP RJ
PR Trópico de Capricórnio
OCEANO Número de cabeças (1.000 unidades)
PACÍFICO SC até 160,9
161,0 a 400,9
RS 401,0 a 800,9
801,0 a 1.700,9
1.701,0 a 3.300,0
N
Dados organizados por
microrregiões geográficas

Enem e Vestibular Dose Dupla 40


Geografia
IBGE
• Pecuária leiteira – Minas Gerais

Efetivo avícola Efetivo suíno

OCEANO OCEANO
RR RR
AP Equador
ATLÂNTICO AP Equador
ATLÂNTICO

AM PA CE AM PA CE
MA RN MA RN
PI PB PI PB
AC TO PE AC TO PE
RO AL RO AL
SE SE
BA BA
MT MT
DF DF
GO GO
MG MG
MS ES MS ES
SP RJ SP RJ
PR Trópico de Capricórnio PR Trópico de Capricórnio
OCEANO Número de cabeças (1.000 unidades) OCEANO Número de cabeças (1.000 unidades)
PACÍFICO SC até 1.250,0
PACÍFICO SC até 30,0
1.251,0 a 3.500,0 30,1 a 85,0
RS 3.501,0 a 7.500,0 RS 85,1 a 200,0
7.501,0 a 13.500,0 200,1 a 450,0
13.501,0 a 24.000,0 450,1 a 970,0
N N
Dados organizados por Dados organizados por
microrregiões geográficas microrregiões geográficas

• Oeste de Santa Catarina e sudoeste de Goiás – produção


IBGE integrada IBGE
• Fusão Sadia-Perdigão: Brasil Foods (2009)
• Ovinos, caprinos e búfalos
• Barreiras protecionistas aos produtos brasileiros (EUA – UE)

Módulo 35· Recursos minerais (I)


Minério: corpo mineral de onde são extraídas substâncias economicamente úteis.
Concentrações minerais – Cristalino Concentrações minerais – Sedimentar

di
Sn
Equador Equador
Sn

Cu Au
Au Mn
Fe
Al Ni W
Sn Sn
Au Sn Au Ti
Sn Au
Zn Sn di
U
Zn di
Mn
Fe Au Fe
Al
Mn
OCEANO
OCEANO
OCEANO ATLÂNTICO PACÍFICO
PACÍFICO Predomínio de rochas sedimentares
Principais ocorrências de petróleo e gás
Predomínio de rochas cristalinas Áreas carboníferas
N N
Principais ocorrências minerais Principais ocorrências de alumínio (bauxita)

SIMIELLI, Maria E. Geoatlas. São Paulo: Ática,2000. SIMIELLI, Maria E. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2000.

Enem e Vestibular Dose Dupla 41


Geografia
O Projeto Grande Carajás (PGC)
• Amazônia Oriental

Área do Projeto Grande Carajás

OCEANO
ATLÂNTICO
Macapá

Belém
Santarém Represa São Luís
Altamira
de Tucuruí
ica
zôn
gu

ama 30)
Rodovia Cuiabá-Santarém

Xin

n s Marabá Imperatriz
Tra BR-2
s
ajó

R io

( Tocantinópolis
Tap

Xambioá
Rio

Transamaz
ônica
ia

Conceição do (BR-230)
gua
Rio Tocantins

Araguaia
Ara

N
Rio

Serra Pelada
Área do Projeto Grande Carajás Capitais de estados
Apogeu na década de 1980 – extração do ouro
Área das jazidas minerais Cidades
Rodovias Ferrovia Carajás–Itaqui
Polos do alumínio
• Oriximiná – extração da bauxita
Revista Ciência
• UHE de Tucuruí – energia elétrica – alumínio
• Projetos Albrás, Alunorte e Alumar
• Província mineral de Carajás: Fe, Mn, Cu, Ni, Au
• PGC: infraestrutura
Projetos novos
• Companhia Vale (CVRD): privatizada em 1997 (FHC)
• Extração do cobre: mina do Sossego (Canaã dos Carajás)

AP OCEANO
ATLÂNTICO

Belém
São Luis
PA
MA
Carajás

Sossego PI
TO
N
MT
O Estado de S. Paulo, 3/7/2004

• Extração do níquel: mina Onça Puma


• Extração da bauxita (Al) em Juruti no Pará (Alcoa)

Enem e Vestibular Dose Dupla 42


Geografia

Módulo 36· Recursos minerais (II)


1. Quadrilátero Central ou Ferrífero
• Minas Gerais – Ferro e manganês
• Abastece as siderúrgicas do Sudeste
• Cia. Siderúrgica do Atlântico – RJ

Organização espacial da siderurgia no Sudeste

Minas Gerais

R io
Usiminas

Do
ce
Acesita Ipatinga
Belgo Mineira
Belo Horizonte Timóteo
Mannesmann João Monlevade CST
Açominas Espírito Vitória
Ouro Preto
Santo

São Paulo CSN


Barra Mansa Rio de Janeiro
Volta Redonda

Rio de Janeiro
Sepetiba
São Paulo Cosipa E.F. Vitória-Minas
Santos MRS Logística
Quadrilátero Ferrífero
OCEANO ATLÂNTICO
Grandes siderúrgicas
N Portos

2. Maciço de Urucum
• Mato Grosso do Sul – Ferro e manganês – Jazidas pouco exploradas.

3. Serra do Navio (AP)


• A extração do manganês foi paralisada em 1998.

4. Cassiterita (estanho)
• Produção da folha de fl andres
• Extração – Amazonas, Rondônia, Minas Gerais, Mato Grosso e Pará

5. Sal marinho
• Rio Grande do Norte – Maior extração do país – Condições naturais favoráveis
• Região salineira – Mossoró, Açu, Macau e Areia Branca

6. Cobre
• É extraído no Pará (Canaã dos Carajás), na Bahia (Caraíbas) e no Rio Grande do Sul (Camaquã).

Enem e Vestibular Dose Dupla 43


Geografia

7. Principais recursos minerais


Diamante Estanho (cassiterita) Ferro Manganês Níquel

Ouro Urânio Alumínio (bauxita) Chumbo Cobre

N
Produção (%) Mais de 70 De 16 a 40 Menos de 4
DNPM, 2001

FERREIRA, Graça M. L., Atlas geográfico–espaço mundial.São Paulo: Moderna, 2005.

Módulo 37· Projetos amazônicos


1. Projeto Jari
Projeto Jari

GUIANA
SURINAME FRANCESA
OCEANO • Foz do rio Amazonas
ATLÂNTICO • Produção de celulose na localidade de Munguba
GUIANA

Faixa de fronteiras
Icomi

Amcel Macapá
Rio
Jar

Min. Rio
i

do Norte
Jari
Alcoa
Billiton – Shell Belém

Manaus Reynolds N

2. Projeto Calha Norte

Enem e Vestibular Dose Dupla 44


Geografia

Projeto Calha Norte


GUIANA
VENEZUELA GUIANA
SURINAME FRANCESA
COLÔMBIA

AP • Áreas fronteiriças da porção setentrio-


Rio Negro RR nal do Brasil
• Projeto militar (1985 – José Sarney)
nas
mazo • “Cabeça de Cachorro” (Brasil-Colôm-
Rio A
Rio
Soli
mõ bia)
Minerais

s
es

ajó
Tap
Rio
PERU AM ira
ade
Rio
M PA
us
Pur
R io

Bauxita Ouro Cassiterita Urânio


AC Reservas indígenas Aeronáutica
N RO Exército
BOLÍVIA Calha Norte Área indígena

3. Projeto Sivam
• Criado na década de 1990 – Grande aparato tecnológico
• Entrou em operação em julho de 2002.
• Lei do Abate – Governo Lula

Módulo 38· Fontes de energia (I)


Brasil – consumo de energia segundo a fonte (%) 2. Energia elétrica
2007 2006
Usinas hidrelétricas predominam
Energia não renovável 53,6 55,1 Produção de energia por tipo de geradora
Petróleo e derivados 36,7 37,8 Tipo Quantidade Potência MW Participação
Gás natural 9,3 9,6 Hidrelétricas 571 69.666 76,3%
Carvão Mineral e derivados 6,2 6,0
Termelétricas 835 19.613 21,5%
Urânio (U303) e derivados 1,4 1,6
Nuclear 2 2.007 2,2%
Energia renovável 46,4 44,9
Eólica 11 28 0,0%
Energia hidráulica e eletricidade 14,7 14,8
Fontes
Lenha e carvão vegetal 12,5 12,7 1 0 0,0%
alternativas
Produtos de cana-de-açúcar 16,0 14,5
Total 1.420 91.315 100%
Outras renováveis 3,1 2,9
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
EPE - BEN - 2008
• Hidreletricidade – Termeletricidade
1. Fontes de energia elétrica
renováveis e não renováveis
• Biocombustíveis

Enem e Vestibular Dose Dupla 45


Geografia
Potencial hidrelétrico (mw) segundo as bacias fluviais
Bacia Amazônica 105.550
Bacia do Tocantins 27.832
Bacia do Paraná 57.358
Bacia do São Francisco 26.354
Bacia do Uruguai 13.902
Bacia do Leste 14.469
Bacias do Sul e do Sudeste 9.622
Outras 3.979
Total do Brasil 259.066
Aproveitado até 2000 69.200
IBGE. Anuário Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
Brasil: sistema elétrico

Boa Vista HIDRELÉTRICA E NUCLEAR


Amapá
Roraima
Macapá
Belém
São Luís

Manaus Fortaleza

Amazonas Rio Grande


do Norte
Teresina Ceará Natal
Maranhão
Pará
Paraíba
João
Pessoa
Piauí Pernambuco Recife
Acre Porto Velho
Alagoas
Palmas Maceió
Rio Branco
Tocantins Aracaju
Rondônia Bahia Sergipe
Mato Grosso
Salvador

Linhas de transmissão Cuiabá


Goiás Brasília
Linha Linha
existente projetada Minas Gerais
Goiânia
750 kV
500 kV
440 kV Belo
Horizonte Espírito Santo
345 kV
230 kV Mato Grosso Campo Vitória
do Sul Grande
até 138 kV
Usina nuclear Rio de Janeiro
Subestação Rio de Janeiro
São Paulo
Hidrelétricas Curitiba São Paulo
até 1.000 kw Paraná
1.000 a 5.000 kw Santa Catarina
OCEANO ATLÂNTICO
5.000 a 12.600 kw Florianópolis
Número de ligação
1 ligação
Porto Alegre
2 ligações
3 ligações Rio Grande do Sul
4 ligações N
5 ligações

IBGE. Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.


3. Programa Nuclear Brasileiro
• 1975 – Acordo Brasil – Alemanha Ocidental
• Angra I, Angra II e Angra III – aprovada a construção em junho de 2007– RJ (Praia de Itaorna)
• Programa Nuclear Brasileiro – críticas

Enem e Vestibular Dose Dupla 46


Geografia

Módulo 39· Fontes de energia (II)


1. Carvão mineral 2. Petróleo e gás natural
• Processo de formação • 1938 – Conselho Nacional do Petróleo
• Principais jazidas – Bacia sedimentar do Paraná (RS, • 1939 – Lobato (Recôncavo Baiano) – descoberta do
SC, PR) – Era Paleozoica petróleo
• 1953 – Criação da Petrobras – Monopólio estatal do
O cinturão carbonífero no Sul do Brasil petróleo
• 1997 – Projeto de Lei – Fim do monopólio estatal do
MS SP
São Paulo petróleo – FHC
• Agência Nacional do Petróleo (ANP)
• Autossuficiência de petróleo
PR
Ponta Grossa • Novas descobertas no Atlântico e Pré-sal
PARAGUAI
Curitiba
Mafra
SC Taió Rio do Sul
Lages Florianópolis
ARGENTINA Lauro Müller
RS Siderópolis
Criciúma

São Jerônimo Porto Alegre


Butiá Charqueadas
Bajé
Candiota
OCEANO
ATLÂNTICO
Hulha Negra
URUGUAI
N Cinturão carbonífero

Mapas de apoio aos alunos

Região Norte Região Sudeste

Equador

Trópico de Capricórnio

Enem e Vestibular Dose Dupla 68


Geografia
Região Centro-Oeste Região Sul

Trópico de Capricórnio

Trópico de Capricórnio

Região Nordeste Brasil

Equador 0°

Trópico de Capricórnio
23° 27'

Estado de São Paulo

Trópico de Capricórnio

Enem e Vestibular Dose Dupla 48


Geografia

Módulo 40· Fontes de energia (III)


1. Petróleo e gás natural
• Petróleo – autossuficiência – 2006
• Principais áreas de extração de petróleo e gás natural

Mapa da bacia de Campos mostrando os campos petrolíferos em exploração

Campos

Lagoa Feia
Vermelho Albacora
Albacora
Carapeba Leste
Pargo Moreia
Parati Garoupa Viola Marlim
Bagre Namorado Marlim Leste
Cherne Malhado
Congro
Barracuda
Enchova Piraúna Bijupirá MRL3 Marlim Sul
Badejo Marimbá Caratinga
Linguado Bicudo Espardate
Pampo
m
m
100

N
m

m
400

00

00
1.0

2.0

Baseado em: TEIXEIRA, W. TOLEDO, M. C. M., FAIRCHILD, T. R., TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.

• Camada pré-sal – Estende-se por 800 km do ES a SC.

Enem e Vestibular Dose Dupla 49


Geografia

Refinarias da Petrobras no Brasil e no Cone Sul

VENEZUELA GUIANA
GUIANA FRANCESA
SURINAME
COLÔMBIA
RR
AP
Equador

1 Belém São Luís


Fortaleza
AM Manaus 2
Coari Mucuripe Guamaré
Urucu PA MA CE Natal
RN Dunas
PI PB João Pessoa
PE Recife
AC AL Suape
TO SE Maceió
RO São Francisco Aracajú
PERU MT BA do Conde
3 Salvador
Ipiaú
Cuiabá Barra do Garça GO Jequié
Brasília Itabuna
BOLÍVIA
Cochabamba Rondonópolis Goiânia
MG Regência
Santa Cruz de
Uberlândia
La Sierra MS Uberaba 4 Betim ES
Ribeirão S. J. dos Vitória
SP Preto Mauá Campos Macaé
Paulínia 6 RJ 5 Duque de Caxias
PARAGUAI Londrina 8 9 7 Rio de Janeiro Trópico de Capricórnio
Maringá São Sebastião
CHILE Cascavel PR Araucária 10 São Paulo Cubatão
Foz do Iguaçu Itararé Paranaguá
OCEANO Guarapuava São Francisco do Sul
Joinville Itajaí
PACÍFICO SC Florianópolis

ARGENTINA RS 11 Canoas
OCEANO ATLÂNTICO
Tramandaí

URUGUAI Rio Grande


Baía Blanca N
12

Refinarias 4 – Regap – Gabriel Passos 9 – Recap – Capuava Dutos em construção Fábrica de fertilizantes
1 – Reman – Isaac Sabbá 5 – Reduc – Duque de Caxias 10 – Repar – Pres. Getúlio Vargas
2 – Lubnor – Lubrificantes e 6 – Revap – Henrique Lage 11 – Refap – Alberto Pasqualini Dutos existentes Refinaria
derivados de petróleo do Nordeste 7 – Rpbc – Pres. Bernardes 12 – Ricardo Eliçabel
3 – Riam – Landulpho Alves 8 – Replan – Planalto Base de distribuição Terminal

Petrobras, 2004

– Petrobras – PDVSA (Venezuela) – Refi naria no porto de Suape(PE)


– Gasoduto Bolívia-Brasil

Enem e Vestibular Dose Dupla 50


Geografia

2. Xisto betuminoso
• Brasil: grandes jazidas – Paraná e São Paulo
• Extração de óleo, enxofre e gás combustível – Custo elevado

3. O Programa Nacional do Álcool


• Criado em 1975
• Fatores positivos e negativos
• Crescimento expressivo da produção de álcool – Aumento das exportações e dos carros bicombustíveis

Desempenho notável

Crescimento da produção de álcool no Brasil (bilhões de litros)

1975 Ano de criação do Proálcool

1980 4,0

1985 9,0

1990 11,5

1995 12,5

1999 Ano de fabricação dos primeiros carros “flex”

2000 13,0

2005 16,0*
Unica (* Estimativa)

O grande salto

Fabricação de automóveis bicombustíveis no mercado interno (unidades)

2000 9.428

2001 15.406

2002 47.366

2003 71.581

2004 332.502

2005 615.188
Anfavea

Enem e Vestibular Dose Dupla 51


Geografia

Módulo 41· Industrialização brasileira (I)


Tipos de indústrias Época da No de estabelecimentos No de
• Indústrias de bens de produção fundação industriais operários
• Indústrias de bens intermediários
• Indústrias de bens de consumo (duráveis e não duráveis) De 1850 a 1854 16 1.177

De 1855 a 1859 8 1.094


Cafeicultura x surto industrial
• Imigração estrangeira De 1860 a 1864 20 775
• Expansão das ferrovias
• Indústrias de bens de consumo (tecidos de algodão, ali- De 1865 a 1869 34 1.864
mentação, vestuário)
De 1870 a 1874 62 6.019
• Carência das indústrias de base
De 1875 a 1879 63 4.230
Número de estabelecimentos industriais e
de operários no Brasil segundo a época da De 1880 a 1884 150 11.715
fundação das empresas (1889-1920)
De 1885 a 1889 248 24.369
Época da No de estabelecimentos No de
fundação industriais operários Total até 1889 636 54.172

Até 1849 35 2.929 Total até 1920 13.569 293.673

LIMA, Heitor Ferreira. História político-econômica e industrial do Brasil.

Módulo 42· Industrialização brasileira (II)


1. O governo Getúlio Vargas
• Expansão das indústrias de base
• Maior diversificação industrial
• São Paulo – Maior concentração industrial

Mudanças estruturais na economia brasileira

Taxas anuais de crescimento

Ano Agricultura Indústria

1920-29 4,1% 2,8%

1933-39 1,7% 11,2%

1939-45 1,7% 5,4%

DINIZ, Eli. Empresário, estado e capitalismo no Brasil.

Enem e Vestibular Dose Dupla 52


Geografia

2. O governo Juscelino Kubitschek


• Programa de metas
• Brasília – Meta-síntese – Povoamento do Brasil central
• Internacionalização da economia – Investimentos nas indústrias de bens de consumo duráveis
Entre 1957 e 1968, a frota de automóveis aumentou cerca de 360%, e a de ônibus e caminhões, respectivamente, cerca de
194% e 167%.
FAUSTO, Boris. História do Brasil, Edusp.

Investimentos estrangeiros que entravam no Brasil, através da Instrução 113,


entre os anos de 1955 e 1959, segundo os países de origem

Países Milhões de dólares Porcentagem

EUA 192,5 48,8%

Alemanha 73,2 17,8%

Suíça 27,0 6,0%

França 17,6 4,1%

Inglaterra 16,1 3,9%

Itália 11,2 3,5%

Outros países europeus 19,1 6,2%

Canadá 10,6 2,7%

Outros países americanos 11,4 2,9%

Japão 15,9 4,0%

Outros países orientais 1,1 0,3%


LIMA, Heitor Ferreira. História político-econômica e industrial do Brasil.

3. O regime militar
• “Milagre brasileiro”
• Expansão econômica nas regiões Centro-Oeste e Norte
• 1967 – Zona Franca de Manaus – Polos produtivos – Eletroeletrônicos, veículos de duas rodas, óptico e relojoeiro
• Empresas públicas (estatais)
• Crescimento da dívida externa

4. O após – 1985
• Fernando Collor de Melo – Itamar Franco – Fernando Henrique Cardoso
• Abertura econômica
• Privatização

5. Distribuição das indústrias pelo território brasileiro


• “Guerra fiscal”, guerra dos lugares – Montadoras de veículos
• As áreas metropolitanas do Sudeste ainda apresentam a maior concentração industrial do país
• A “desconcentração industrial”

Enem e Vestibular Dose Dupla 53


Geografia

Empresas industrias – 1996

Macapá

Belém

São Luís
Fortaleza

Natal
João
Pessoa
Recife
Porto
Rio Velho Palmas Maceió
Branco
Aracaju

Salvador
Cuiabá
Brasília
Goiânia OCEANO
ATLÂNTICO
Belo
Horizonte
Campo Vitória
Grande

Rio de Janeiro
Curitiba São Paulo

No de empresas
Florianópolis
51 a 100
Porto 101 a 500
Alegre 501 a 1.000
1.001 a 7.600
10.120
N 45.536

IBGE

Enem e Vestibular Dose Dupla 54


Geografia

Módulo 43· Transportes


É sacolejando pelas estradas – três quartos delas sem condições ideais de tráfego, segundo um estudo da Confederação
Nacional do Transporte (CNT) – que seguem 62% das cargas brasileiras. Pelas estradas de ferro vão 24% da produção nacional
e 14% utilizam hidrovias para atingir o seu destino. O resultado é que o país gasta um quarto de seu Produto Interno Bruto
(PIB) em logística.
Desafios do desenvolvimento – abril de 2005

• Custo Brasil (gargalos na infraestrutura)

Redes de transportes

Oiapoque
Boa Vista

56
nco

10 BR-210
-2

BR-1
BR
Rio Bra

Macapá
Rio Negro Equador
Santana
onas
7
-3
0
São Gabriel
Amaz
BR
BR

da Cachoeira
Rio Japorá Belém
Rio
-17
4

Rio Itaqui
Soli Altamira São Luís
mõ Santarém
jós

es
a

Manaus
Tap

a
Tucuruí

aíb
16
Rio

Fortaleza

n
ira
-3 Repres. de

Par
BR
de Tucuruí
Ma

e
Rio

ib
Marabá
Rio

uar
Teresina
Rio Juruá
BR
-2
s

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Natal
u

0
gu

3 30
Pur

-2
BR
Rio

Rio
Rio Xin

BR-230 Cabedelo
Rio

ul
Tele

João
antins
te-S

Cruzeiro do Sul Pessoa


sPire

Porto Velho
Nor

Recife
Rio Toc
s

Rio Branco Alta


Ferr.

Floresta
Guajará-Mirim Maceió
na

Repres. de
63

Palmas Juazeiro
BR-153
Rio Jurue

BR-1

Sobradinho
Rio Gua Sinop Aracaju
poré

1
-10
isco

BR
Rio d
c

4 as Co
Fran

BR-
36 Salvador
ntas
São

Cuiabá
Ilhéus
Rio

BR-070
Ferr.
Brasília
Leste- BR-251
Oeste
Goiânia a
16

ranaíb
1

Pirapora
-10

Rio Pa
BR-1

BR

Ladário
Corumbá Rio Grande
Rio Paraguai

Campo Grande Belo Horizonte


Rio Tubarão
ce

Tiet Vitória
Do

ê
Rio

Rio Pa
ranap Trópico de Capricórnio
a nema Niterói
São Paulo Rio de Janeiro
Repres. de
Itaipu -1
16
Angra dos Reis
São Sebastião OCEANO ATLÂNTICO
Cidades principais BR-277 BR
Curitiba
Santos
OCEANO
Portos Paranaguá
Aeroportos São Francisco do Sul
PACÍFICO
16

uai
-1

Rodovias Florianópolis
BR

rug
01

Asfaltadas U Imbituba
-1

Rio
BR

Implantadas (sem pavimentação) Laguna


Projeto e construção Porto Alegre
Ferrovias Santana do BR-290
Livramento Lagoa dos Patos
Implantadas
Projeto e construção Rio Grande
Lagoa Mirim
Navegação fluvial N
Arroio Chuí
Trechos navegáveis

IBGE

Enem e Vestibular Dose Dupla 55


Geografia

1. O transporte hidroviário
• Longo curso (marítimo), cabotagem e interior (fluvial e lacustre)
• Hidrovias brasileiras

A hidrovia Madeira-Amazonas

OCEANO
ATLÂNTICO
RORAIMA
AMAPÁ

Trombetas Vitória do Jari


Alenquer onas
Óbidos maz
Rio Manaus Itacoatiara Rio A
Soli

Parintins Santarém
es
AMAZONAS ira
M ade PARÁ
Rio
Humaitá

ACRE Porto Velho

RONDÔNIA

MATO GROSSO

Terminais hidroviários N
Hidrovia Madeira-Amazonas

Ministério dos Transportes

2. O transporte ferroviário

1910 1999
RR AP

CE CE
AM PA AM
RN PA MA RN
MA
PB PB
PI PE AC PI PE
AL RO TO AL
BA SE MT BA SE
MT GO
GO
MG MG
ES MS
ES

RJ PR RJ
PR SP SP
SC SC
RS OCEANO ATLÂNTICO
RS OCEANO ATLÂNTICO
N N

Enem e Vestibular Dose Dupla 56


Geografia
1964
RR AP

CE
AM
PA MA RN
PB • Ferrovias – Expansão no período cafeeiro
PI PE
AC • 1985 – E.F. Carajás – 1999 – Ferronorte
RO AL
BA SE • FHC – Privatização das ferrovias
GO
MT DF
MG
ES

RJ
PR SP
SC
RS OCEANO ATLÂNTICO

3. O transporte rodoviário
• Crescimento simultâneo – Parque automobilístico e rede rodoviária
• Áreas urbanas – Poluição do ar – Trânsito caótico – Expansão da mancha urban a

1973
1980
RR AP RR AP

CE
CE
AM
PA MA RN AM
PA MA RN
PB
AC PI PE PB
AC PI PE
RO TO BA AL
SE RO TO BA AL
MT SE
MT
GO
MG GO
MG
MS
ES MS
ES
PR RJ
SP PR RJ
SP
SC
SC
RS OCEANO ATLÂNTICO RS OCEANO ATLÂNTICO
N N

2000
4.
O transporte aéreo
RR AP Os transportes aéreos encontram condições particular-
mente favoráveis. De um lado, a dimensão do País e a estru-
CE tura do povoamento em “arquipélago” criam uma demanda
AM de deslocamento a longa distância, para os quais o avião é
PA MA RN
PB mais cômodo que qualquer outro meio de transporte.
AC PI PE
Baseado em: THÉRY, Hervê & MELLO, Neli Aparecida de.
RO TO BA AL
SE Atlas do Brasil. Edusp.
MT
GO
MG
MS
ES

PR RJ
SP
SC

Enem e Vestibular Dose Dupla 57


Geografia

Módulo 44· Comércio externo e dívida externa


1. Comércio externo
• Exportações – Predomínio dos produtos industrializados (62% do total)

Bilhões de dólares FOB


60

50

40

30

20

10

0
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002

Total Produtos brutos


Produtos industrializados Produtos semi-industrializados

Enem e Vestibular Dose Dupla 58


Geografia

PAÍSES
BAIXOS
BÉLGICA

Comércio exterior em 2001


(US$ milhões)
4.294.970
Exportações 1.102.580
Importações 50.000 N

THÉRY, HERVÊ & MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil. Edusp.

Evolução do comércio exterior brasileiro de 1950 a 2006 em bilhões (janeiro/agosto)


120

105

90

75

60

45

30

15

– 15
1950
1951
1953
1955
1957
1959
1961
1963
1965
1967
1969
1971
1973
1975
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2006

Exportação Importação Saldo comercial

• Principais parceiros comerciais


– Europa Ocidental
– Estados Unidos
– China
– Japão
– Coreia do Sul
– Argentina e Nigéria

Enem e Vestibular Dose Dupla 59


Geografia

Principais portos – Movimento de mercadorias (2000)

OCEANO
ATLÂNTICO

São Luís/Itaqui

Recife/Suape

São Sebastião Salvador/Aratu


Vitória/Tubarão

Paranaguá
Rio de Janeiro/ Trata-se do movimento por carga
Sepetiba medido em toneladas, e não em
80 Milhões de toneladas valor monetário dos produtos
São Francisco exportados e importados. Caso se
70
Cidades do Sul considerasse este último critério – o
60 valor medido em dólares –, o porto
Capitais de Santos viria em primeiro lugar,
50
Porto na medida em que movimenta mais
40 bens industrializados, ao passo que
30 os portos do Espírito Santo (Tubarão
20 Exportação Angra dos Reis e Vitória), por exemplo, exportam
Rio Grande basicamente minérios, cujo valor
10 monetário é bem menor que o dos
Importação N produtos manufaturados.
0 Santos

Ministério dos Transportes

2. Dívida externa
• Crescimento expressivo durante o regime militar

Evolução da dívida externa do Brasil


Valor
(em bilhões de dólares)
225
156

120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1956 1960 1964 1968 1972 1976 1980 1984 1988 1992 1996 2001 07/2006
Banco Central

Enem e Vestibular Dose Dupla 60


Geografia

Mapas de apoio aos alunos

Região Norte Região Nordeste

Equador

N N

Região Centro-Oeste Região Sudeste

Trópico de Capricórnio
Trópico de Capricórnio
N N

Enem e Vestibular Dose Dupla 61


Geografia

Região Sul Estado de São Paulo

Trópico de Capricórnio

Trópico de Capricórnio

N N

Brasil

Equador 0º

OCEANO
ATLÂNTICO

OCEANO Trópico de Capricórnio


23º 27’
PACÍFICO

Enem e Vestibular Dose Dupla 62

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