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INFORMAÇÕES SIGILOSAS NO
TESOURO NACIONAL
Abril
2018
Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional - CODIN
Núcleo de Informação – NUINF
Cartilha
CARTILHA DE CLASSIFICAÇÃO DE INFORMAÇÕES SIGILOSAS NO TESOURO NACIONAL
Ministro da Fazenda
Henrique de Campos Meirelles
Secretário-Executivo
Eduardo Refinetti Guardia
Secretário-Adjunto
Otávio Ladeira de Medeiros
Subsecretários
Adriano Pereira de Paula
Gildenora Batista Dantas Milhomem
José Franco Medeiros de Morais
Líscio Fábio de Brasil Camargo
Pedro Jucá Maciel
Pricilla Maria Santana
Informações:
Tel.: (61) 3412-1449 / 3412-7982
nuinf.codin.stn@tesouro.gov.br
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Sumário
1. Definições........................................................................................................................................... 7
2. Diretrizes Gerais................................................................................................................................. 9
Considerações Iniciais
A Lei de Acesso à Informação – LAI1 e o Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012, que a regulamenta,
garantem ao cidadão o acesso às informações produzidas ou custodiadas pela Administração
Pública, estabelecendo procedimentos que visam garantir que estas informações estejam
disponíveis de maneira ampla à sociedade.
Por princípio, a divulgação é a regra e o sigilo, a exceção. Portanto, na excepcionalidade, a LAI vem
proteger as informações que, em situações especiais, não poderão ser divulgadas ou não poderão
estar acessíveis por prazos estabelecidos.
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Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
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Portaria STN nº 807, de 29 de setembro de 2017
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1. Definições
❖ Agente público – todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração,
por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos e entidades da Administração Pública
Federal (APF);
❖ Autenticidade – qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou
modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
❖ Ciclo de vida da informação – ciclo formado pelas fases da produção e recepção, organização,
uso, disseminação e destinação;
❖ Classificação da informação – atribuição de grau de sigilo às informações nos termos da Lei nº
12.527/2011, Lei de Acesso à Informação (LAI);
❖ Código de Indexação de Documento que contém Informação Classificada (CIDIC) – código
alfanumérico que indexa documento com informação classificada em qualquer grau de sigilo;
❖ Comissão Permanente de Avaliação de Documentos Sigilosos (CPADS) – comissão interna
que, nos termos do art. 34 do Decreto nº 7.724/2012, tem a atribuição de assessorar, opinar,
propor e subsidiar a autoridade classificadora. No Tesouro, foi instituída pela Portaria 773, de
08 de dezembro de 2016;
❖ Confidencialidade – garantia de que a informação é acessível somente por usuários
autorizados;
❖ Dados processados – dados submetidos a qualquer operação ou tratamento por meio de
processamento eletrônico ou por meio automatizado com o emprego de tecnologia da
informação;
❖ Desclassificação – cancelamento da classificação atual de uma informação pela autoridade
competente ou por transcurso de prazo;
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Cartilha de Classificação de Informações Sigilosas
❖ Disponibilidade – qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos,
equipamentos ou sistemas autorizados;
❖ Documento – unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;
❖ Documento preparatório – documento formal utilizado como fundamento da tomada de
decisão ou de ato administrativo, a exemplo de pareceres e notas técnicas;
❖ Informação – dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e
transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
❖ Informação ostensiva – em oposição à informação sigilosa, é qualquer informação não
submetida à restrição de acesso público;
❖ Informação pessoal – informação relacionada à pessoa natural identificada ou identificável,
relativa à intimidade, vida privada, honra e imagem;
❖ Informação restrita – informações classificadas como sigilosas (reservada, secreta ou
ultrassecreta) ou consideradas de acesso restrito nos termos da Lei de Acesso à Informação
ou protegidas pelas demais hipóteses legais de sigilo e restrição.
❖ Informação sigilosa – informação submetida temporariamente à restrição de acesso público
em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado, e aquelas
abrangidas pelas demais hipóteses legais de sigilo;
❖ Integridade – qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e
destino;
❖ Marcação – ação de inscrever, no documento ou repositório, o grau de sigilo associado à
informação sigilosa, classificada ou não;
❖ Primariedade – qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento
possível, sem modificações;
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2. Diretrizes Gerais
Além dos princípios básicos que regem a Administração Pública, os procedimentos apresentados
nesta Cartilha devem ser executados em conformidade com as seguintes diretrizes:
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Da mesma forma, os documentos que forem recebidos no Tesouro, com indicativo de restrição de
acesso, deverão receber o mesmo tratamento e cuidado para terem o sigilo resguardado.
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Desta forma, estas informações sofrerão restrição de acesso sem a necessidade de receber o
tratamento dado às informações classificadas em grau de sigilo (elaboração de Termo de
Classificação de Informação e demais procedimentos previstos em lei).
Caso o titular das informações pessoais esteja morto ou ausente, o direito assistirá ao cônjuge ou
companheiro, aos descendentes ou ascendentes, conforme o disposto no parágrafo único do art.
20 da Lei nº 10.406/2002.
As informações pessoais devem ser tratadas de forma transparente e com respeito às liberdades
e garantias individuais e o seu acesso deve observar o prescrito nos artigos 55 a 62 do Decreto nº
7.724/2012, garantindo, entre outros, os seguintes aspectos:
▪ Restrição de acesso a agentes públicos autorizados;
▪ Acesso limitado a terceiros mediante autorização prévia do titular;
▪ Observância do direito de acesso ao cônjuge, ascendentes e descendentes;
▪ Respeito aos direitos fundamentais de privacidade, intimidade e proteção à imagem;
▪ Inexistência de restrição de acesso em caso de apuração de irregularidades ou
levantamento de fatos históricos;
▪ Devido processo legal; e
▪ Responsabilidade do agente público.
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Caracterizam-se por conter informações que, se divulgadas antes do ato administrativo, podem
gerar impactos negativos.
As tipologias recomendadas no Tesouro são a nota técnica e o parecer. Porém não há restrição a
outros tipos documentais desde que contenham informações necessárias ao embasamento do ato
decisório ou administrativo.
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Ficarão sujeitos à restrição de acesso, embora não sejam objeto de classificação, os documentos e
as informações cuja divulgação possa representar vantagem competitiva a outros agentes
econômicos, como as relacionadas à atividade empresarial de pessoa física ou jurídica de direito
privado obtidas pela STN no exercício da atividade de controle, regulação ou supervisão da
atividade econômica.
TODA INFORMAÇÃO CLASSIFICADA EM GRAU DE SIGILO É, TAMBÉM, SIGILOSA, PORÉM NEM TODA
INFORMAÇÃO SIGILOSA SERÁ CLASSIFICADA EM GRAU DE SIGILO, UMA VEZ QUE ESTA CONTÉM
INFORMAÇÕES COM ACESSO RESTRINGIDO EM VIRTUDE DE UMA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA.
INFORMAÇÃO SIGILOSA
É A INFORMAÇÃO QUE, POR ALGUM MOTIVO PREVISTO EM LEI, DEVERÁ TER
O SEU ACESSO RESTRITO.
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Com base na LAI, a informação púbica somente poderá ser classificada como sigilosa quando for
considerada imprescindível à segurança da sociedade (à vida, segurança, saúde da população) ou
do Estado (soberania nacional, relações internacionais, atividades de inteligência). Como a divulgação
é a regra e o sigilo, a exceção, a Lei só abre espaço para classificação da informação cuja divulgação
ou acesso irrestrito possa:
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Alternativamente aos prazos citados, poderá ser estabelecida, como termo final de restrição de
acesso, a ocorrência de determinado evento, observados, sempre, os prazos máximos de
classificação. É o que acontece, por exemplo, com os documentos preparatórios, os quais perdem
o grau de sigilo no instante da edição do ato ao qual deram fundamento.
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São competentes para classificar informações com grau de sigilo os servidores ocupantes de
cargos comissionados DAS 101.5:
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Se necessário, e como exceção, a classificação poderá ser realizada em momento posterior. Nesse
caso, será dada ciência a todos os órgãos e entidades pelos quais a informação tenha tramitado.
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O TCI sempre acompanhará o documento principal e deverá conter o histórico dos eventos
relativos à ratificação, à desclassificação e à reavaliação do grau de sigilo da informação.
Nos casos em que um documento contiver informações a serem classificadas em diferentes graus
de sigilo, deverão ser observados o procedimento e a competência para o grau de sigilo mais
elevado.
Quanto às partes do documento não classificadas, deve-se garantir o acesso por meio de certidão,
extrato ou cópia, prezando-se pela ocultação da parte sob sigilo.
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Para fins da gestão documental, deverá ser guardado o histórico das alterações do CIDIC, pois seus
elementos irão garantir a proteção e a restrição temporária de acesso à informação classificada.
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O NUP é gerado pelo SEI! Antes, era pelo Comprot (documentos/processos antigos). Um processo
autuado ou cadastrado receberá um NUP, que não poderá ser alterado e, na composição do CIDIC,
será o único código que acompanhará o processo após a sua desclassificação. Possui o seguinte
formato: 10167.001234/2015-10
1ª parte do CIDIC é composta pelo Número Único de Protocolo – NUP - código exclusivamente
numérico e cadastrado no documento ou processo.
▪ Grau de sigilo: ultrassecreto (U), secreto (S) ou reservado (R), preferencialmente na cor
vermelha;
▪ Categoria: o mesmo código numérico identificado no preenchimento do TCI (no caso da
STN, será 06 – Economia e Finanças);
▪ Data de produção: indicada com dia, mês e ano no formato “dd/mm/aaaa”;
▪ Data de desclassificação: registro da potencial data de desclassificação da informação
classificada, efetuado no ato da classificação, indicando dia, mês e ano no formato
“dd/mm/aaaa”;
▪ Indicação de reclassificação: registro de ocorrência ou não de reclassificação da informação
classificada, de acordo com as seguintes situações:
▪ Reclassificação da informação resultante de reavaliação: indicar que houve reclassificação
pela sigla “S” (sim);
▪ Primeiro registro da classificação: indicar pela sigla “N” (não); e
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11111.000001/2012-99.R.06.05/12/2012.04/12/2017.N
01130650.000001.2015.000.000.R.06.30/01/2015.29/01/2020.N
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Já os envelopes internos contendo a marca “PESSOAL” somente poderão ser abertos pelo
destinatário.
Embora não faça parte do escopo de competências do Tesouro, os documentos com informação
classificada em grau de sigilo ultrassecreto deverão ter a expedição, a condução e a entrega
efetuadas pessoalmente, por agente público autorizado. A transmissão por meio eletrônico só
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poderá ser efetuada se forem utilizados recursos de criptografia compatíveis com o grau de
classificação da informação, vedada sua postagem.
Os documentos com informação classificada em grau de sigilo secreto ou reservado poderão ter a
expedição feita pelos meios de comunicação disponíveis, com recursos de criptografia compatíveis
com o grau de sigilo ou, se for o caso, por via diplomática, sem prejuízo da entrega pessoal.
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Ressalvamos que o Comprot e o SEI! são importantes no apoio à classificação da informação, por
serem os sistemas onde será feito o registro dos documentos classificados sob a geração do
Número Único de Protocolo (NUP) e da composição do Código de Indexação de Documento que
Contém Informação Classificada (CIDIC).
▪ Alterar, no processo eletrônico, o nível de acesso para a categoria “Sigiloso” (no caso de o
tipo de processo não permitir a alteração de categoria, entrar em contato com o
NUINF/CODIN);
▪ Seguir o fluxo definido para criar documento classificado (pág. 16).
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Procedimentos para Classificação de Informação em Grau de Sigilo: cartilha. Coordenação-Geral de Recursos
Logísticos – COGRL/SPOA/MF. 2017. 67 p.
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Como a regra é prezar pela transparência da informação, qualquer restrição a ser adotada deverá
ser justificada. O SEI! traz um rol de possibilidades de enquadramento para que os processos
possam tramitar como sigiloso ou como restrito, conforme abaixo:
▪ Controle Interno
▪ CRSFN Inicial
▪ Decisões de Política Econômica
▪ Direito Autoral
▪ Documento Preparatório
▪ Informação Empresarial – Vantagem Competitiva
▪ Informação Pessoal
▪ Interceptação de Comunicações Telefônicas
▪ Investigação de Responsabilidade de Servidor
▪ Operações Bancárias
▪ Procedimento Administrativo Punitivo
▪ Propriedade Intelectual - Software
▪ Protocolo-Pendente Análise de Restrição de Acesso
▪ Segredo Industrial
▪ Sessões Extraordinárias do TCU
▪ Sigilo Bancário
▪ Sigilo Comercial
▪ Sigilo Contábil
▪ Sigilo das Comunicações
▪ Sigilo de Operações Financeiras
▪ Sigilo do Inquérito Policial
▪ Sigilo Empresarial
▪ Sigilo Fiscal
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Já os documentos sigilosos não classificados deverão seguir as orientações próprias da lei que rege
a hipótese de sigilo. No entanto, as orientações contidas aqui poderão ser, facultativamente,
aplicadas a esses documentos, desde que se observem os seguintes aspectos:
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É importante esclarecer que esse caráter facultativo da marcação não implica dúvida sobre a
natureza sigilosa do documento, que decorre, em qualquer caso, das respectivas leis.
Caberá a cada unidade organizacional adotar as medidas para definição, demarcação, sinalização,
segurança e autorização de acesso às áreas restritas sob sua responsabilidade, sendo o titular da
unidade responsabilizado nos casos de repositório inadequado à guarda segura da informação
mantida sob sigilo.
Documentos classificados como secreto ou ultrassecreto, uma vez que a competência para a
classificação pertence ao Ministro da Fazenda, terão sua guarda sob a responsabilidade do
Gabinete do Ministro que deverá mantê-los em cofre ou estrutura com segurança equivalente.
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Ao se tornar sigilosa, a informação precisa estar revestida de cuidados no seu manuseio. Quanto
menos pessoas tiverem acesso ao seu conteúdo, mais fácil será garantir o sigilo.
Os cuidados devem ser tomados, inclusive, nas reuniões em que são produzidas ou manipuladas
as informações sigilosas. Aqui, deverão ser adotados controles de segurança para o acesso ao
ambiente, aos documentos, às anotações, às mídias e aos demais recursos utilizados.
Cuidados adicionais deverão ser tomados com os arquivos temporários, manuscritos e anotações
que forem gerados durante o processo de produção da informação sigilosa. Estes devem ser
eliminados ao final da reunião.
Nos casos em que pessoa física ou entidade privada precisarem executar atividade de tratamento
de informação sigilosa mantida pelo Tesouro deverão ser adotadas todas as providências
necessárias para que seus empregados, contratados, prepostos ou representantes observem as
condições de sigilo. Para tanto, deve ser assinado um Termo de Compromisso de Manutenção de
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Sigilo – TCMS, no qual a pessoa se obrigará a manter o sigilo da informação, sob pena de
responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da lei.
O responsável pela reprodução deverá ser agente credenciado ou ter assinado o Termo de
Compromisso de Manutenção de Sigilo – TCMS e deve manter o sigilo da operação, providenciando
a eliminação de notas manuscritas, carbonos, provas ou qualquer outro recurso, que possam dar
origem a cópia não-autorizada do todo ou parte.
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No MF, estas informações estão acessíveis no sítio eletrônico, seção “Acesso à Informação”. Cabe
à Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério da Fazenda –
SPOA/MF, por meio da Coordenação-Geral de Recursos Logísticos - COGRL, consolidar as
informações de todo o MF e encaminhar, para ciência, ao Ministro da Fazenda (Norma de Execução
COGRL/SPOA/MF nº 1/2017).
As informações cujo sigilo se deva a outras legislações (como bancária, fiscal e tributária),
documentos preparatórios e informações pessoais não devem ser inseridas nesse rol.
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13.3. Responsabilização
A legislação vigente prevê que o agente público poderá ser responsabilizado nos casos em que
obstruir acesso à informação ostensiva e nos que divulgar informação sigilosa.
O art. 65 do Decreto nº 7.724/2012 elucida condutas que podem ser consideradas ilícitas e que
ensejam responsabilidade do agente público, a saber:
▪ Recusar-se a fornecer informação requerida nos termos do Decreto, retardar
deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta,
incompleta ou imprecisa;
▪ Utilizar indevidamente, subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou
parcialmente, informação que se encontre sob sua guarda, a que tenha acesso ou sobre que tenha
conhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública;
▪ Agir com dolo ou má-fé na análise dos pedidos de acesso à informação;
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Ainda, a Norma Complementar n° 20, de 14 de dezembro de 2014, que trata das “Diretrizes de
Segurança da Informação e Comunicações para Instituição do Processo de Tratamento da
Informação nos Órgãos e Entidades da Administração Pública Federal”, diz:
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14. Legislação
Legislação afim
1. Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos
e privados e dá outras providências.
2. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1996. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional.
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3. Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001. Dispõe sobre o sigilo das operações
de instituições financeiras e dá outras providências.
4. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro 2002. Institui o Código Civil.
5. Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de Processo Penal.
6. Decreto n° 4.073, de 3 de janeiro de 2002. Regulamenta a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de
1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.
7. Decreto nº 7.845, de 14 de novembro de 2012. Regulamenta procedimentos para
credenciamento de segurança e tratamento de informação classificada em qualquer grau de
sigilo, e dispõe sobre o Núcleo de Segurança e Credenciamento.
15. Anexos
1. Termo de Classificação de Informação – TCI
2. Termo de Compromisso de Manutenção de Sigilo – TCMS
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MINISTÉRIO DA FAZENDA
IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO/UNIDADE GRAU DE SIGILO
(campo automático ao escolher o grau
Endereço completo
de sigilo)
Telefone e e-mail
___________________________________________
ASSINATURA DA AUTORIDADE CLASSIFICADORA
___________________________________________
ASSINATURA DA AUTORIDADE RATIFICADORA (quando aplicável)
___________________________________________
ASSINATURA DA AUTORIDADE responsável por DESCLASSIFICAÇÃO (quando aplicável)
___________________________________________
ASSINATURA DA AUTORIDADE responsável por RECLASSIFICAÇÃO (quando aplicável)
___________________________________________
ASSINATURA DA AUTORIDADE responsável por REDUÇÃO DE PRAZO (quando aplicável)
Observações gerais:
o Termo de Classificação de Informação (TCI) só é válido com assinatura da autoridade competente (art. 30
do Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012). O TCI seguirá anexo à informação classificada;
o prazo da restrição de acesso à informação conta a partir da data de produção do documento/processo, e
não da data de sua classificação;
a autoridade que classificar informação no grau ultrassecreto ou secreto deverá encaminhar cópia do TCI à
Comissão Mista de Reavaliação de Informações no prazo de trinta dias, contado da decisão de classificação
ou de ratificação (art. 32 do Decreto nº 7.724/2012);
quando da desclassificação, reclassificação ou alteração de prazo de sigilo da informação classificada, deve-
se formalizar um novo TCI, que seguirá anexo ao Termo que o precede, a fim de manter o histórico da
classificação.
c) não praticar quaisquer atos que possam afetar o sigilo ou a integridade das
informações classificadas em qualquer grau de sigilo, ou dos materiais de acesso
restrito; e
Declaro que [recebi] [tive acesso] ao (à) [título documento ou material entregue ou
exibido ao signatário], e por estar de acordo com o presente Termo, assino-o na presença
das testemunhas abaixo identificadas.
[Local e data]
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