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111STGRICOS
CONSULTAS DO CONSELHO ULTRAMARINO
RIO DE JANEIRO
1726 — 1756
VOL. XCIV
BIBLIOTECA NACIONAL
DIVISÃO DE OEEAS RAEAS E PUBLICAÇÕES
1951
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CÓDICE: I-SfM-7-j
(Continuação)
do Rio
Vendo-se a carta inclusa dos oficiais da Câmara
lhes orde-
de Janeiro sobre o tratamento que Vossa Majestade
ao bispo
nou por carta do secretário de Estado da guerra
seus privilégios
daquela capitania e pedem se lhes conservem
das pessoas
na forma que lhes foram concedidos, a respeito
assento nas funções em que
que servem naquele Senado terem da
assistirem com o dito bispo. E se deu vista ao procurador
de
Coroa, o qual respondeu que se devia pôr na presença
do Rio
Vossa'Majestade esta súplica dos oficiais da Câmara
Vossa
de Janeiro, para que consideradas as razões que alegam
Majestade lhes defira como for servido.
«a
Pareceu ao Conselho que por entender ser preciso pôr
faz assim
real presença de Vossa Majestade esta matéria o
a ordem de que fa-
pela qualidade dela como também porque
zem menção os oficiais da Câmara e se expediu pela secre-
taria de Estado assim o pede, e que à vista das razões que
com-
eles representam que Vossa Majestade haja por bem de
assim dos vereadores, como
por o mesmo corpo da Câmara, assen-
do procurador e escrivão dela, para terem os mesmos
bispo da-
los nas ocasiões e solenidades em que assistir o
assim se observar comumente
quela capitania ou o cabido, por
I da mesma Câ-
neste Reino e atendendo a que o procurador
Janeiro se faz
mara na cidade de São Sebastião do Rio de
e que já fo-
continuamente a eleição de pessoa de distinção
às mais
ram vereadores do mesmo Senado no que respeita
Câmara insinua, devem ter também
pessoas que a mesma
se lhes não
assento em semelhantes atos que nesta parte
deve deferir.
Aos conselheiros Gonçalo Manuel Galvão de Lacerda, e
de
aos desembargadores Manuel Fernandes Varges e João
Souza, lhes parece o mesmo que ao procurador da Coroa.
Lisboa ocidental, 9 de novembro de 1726. Costa. Abreu.
Azevedo. Souza. Varges.
se fazer o
Santa Cruz, e que será conveniente para melhor
a igreja dos
serviço de Deus que a dita catedral se mude para
Rosário, dando-se a estes a nova
pretos da Irmandade do Souza Barros
igreja a que chamam o Rom Jesus que José de
mesmo Se-
mandou fazer para nela se colocar a imagem do
sacra.
nhor, com que êle e outros devotos corriam a via
Se deu vista ao procurador da Coroa, junto a consulta,
também
e mais papéis que havia sôbre esta matéria que
o qual
com esta sobem às reais mãos de Vossa Majestade,
nela
respondeu que a representação do bispo e arbítrio que
êste con-
aponta parece muito útil e racionável, e como com
e expe-
corda o governador lhe deve Vossa Majestade aprovar
dir as ordens para se praticar.
E por aviso do secretário de Estado Diogo de Mendonça
An-
Corte Real de 28 do presente mês e ano ao Conselheiro
suba
tônio Rodrigues da Costa, é Vossa Majestade servido que
e todos os
esta consulta sôbre a mudança da dita catedral
papéis a ela juntos.
E satisfazendo-se ao que Vossa Majestade ordena.
a
Pareceu ao Conselho que para Vossa Majestade deferir
a trans-
súplica do bispo do Rio de Janeiro em que pede que
os pre-
ladação da Sé daquela cidade se faça para a igreja que
tos da confraria do Rosário tem contraído é necessário que
o bispo
eles convenham na troca aceitando o equivalente que
ech-
aponta, por não ser justo que se lhes tome a igreja que
co-
ficaram à sua custa, havendo outros sítios em que pode
ermida que
môdamente edificar-se a nova catedral; e como a
da sua
o bispo diz, que pode dar-se aos pretos por equivalente
nela se
igreja fosse mandada edificar por última vontade para
colocar a imagem do Senhor Jesus da Via Sacra, querendo
a Irman-
o testador, e obtida ela se pode fazer a troca com
capela na
dade do Rosário, destinando-se à da Via Sacra uma
Jesus, e con-
nova Sé para se colocar a imagem do Senhor
do seu ms-
tinuarem os seus confrades os exercícios devotos
ordens que
tituto, e com estas cláusulas se devem expedir as
observar
diz o procurador da Coroa, mandando-se lambem
as do alvará de 2 de abril de 1721 .
Lisboa ocidental, 30 de novembro de 1726.
— 12 —
Luís Vahia
O governador da capitania do Rio de Janeiro,
ano, representa a
Monteiro, em carta de 9 de julho deste
17 de março
Vossa Majestade por êste Conselho que em
secre-
deste mesmo ano dera conta a Vossa Majestade pela
taria de Estado como constava da cópia que remetia, que
capuchos que entre outras
queixando-se-lhe o visitador dos
Renlo lhe embaraçaram a paz
pessoas dois monges de São
ao pa-
de sua religião, fomentado novas discórdias escrevera
enviara a
dre presidente do dito mosteiro a carta cuja cópia
da sua resposta inclusa,
que lhes respondera o que constava faz
também por cópia que remetia com as mais de que
as
menção a dita conta, que dera pela secretaria de Estado,
de Vossa Majestade, para
quais com esta sobem às reais mãos
mais conveniente for
que determine nestes particulares o que
a seu real serviço.
E dando-se vista ao procurador da Coroa, respondeu que
nas cartas juntas do visitador principal da ordem de São
Bento do presidente do convento que fizeram em resposta da
do governador se desculpam de que não inquietam a provin-
cia dos religiosos de São Francisco e se mostram reverentes
às ordens de Vossa Majestade, ainda que se inculcam apai-
xonados contra o provincial Frei Fernando de Santo Antônio,
e lhe parecer escusado passar-se com eles a mais diligência
alguma, porque por outras ordens se terá acudido com o
remédio para se não excitarem as desordens dos ditos reli-
se exa-
giosos. E no que respeita à ilha das Cobras, é preciso
mine o título por que a possuem, e sejam obrigados a exibi-lo,
e passar-se ordem ao governador para que não o fazendo, a
mande seqüestrar logo e apresentando o título a envie por
cópia autêntica.
13
Janeiro
Recomendando-se ao Reverendo Rispo do Rio de
em reduzir aos religiosos capuchos
pusesse um eficaz cuidado a paz e
da província da Conceição daquela capitania a toda
e obedien-
sossego para que vivessem tão conformes unidos
tes aos seus superiores, que cessassem de todo as inquietações
daquela província, negando
que se tem visto nos conventos
outrossim
a obediência ao seu legítimo prelado, esperando-se
do zelo do mesmo bispo interpusesse da sua parte o seu po-
nesta
der e autoridade para que se não faltasse ao que
de maneira que não
parte estava resoluto, regulando-se
não en-
!<f
excedesse a sua jurisdição, e observando sempre que
contrasse o direito e justiça, o que tudo mais largamente
mãos
consta da cópia da provisão, que com esta sobe às reais
bispo
de Vossa Majestade à margem da qual responde o dito
acerca
sobre êste particular dando conta do que tem havido
os
das ditas inquietações e eleição que fizeram de provincial
ditos religiosos dos motivos porque eles se não querem con-
Sa-
servar em paz e também do decreto que ali chegou da
com esta à real pre-
grada Congregação (cuja cópia se envia
sença de Vossa Majestade) pelo qual se mandou ao dito bispo
ele-
suspendesse um e outro provincial dos dois partidos, e
a pro-
gesse um provincial com seu definitório que governasse
víncia até a decisão da causa que dizia se ficava tratando
o
na cúria, suspenso o capítulo, até a mesma congregação
fazer, se deu vista ao procurador da Coroa, o qual respondeu.
nunca se
Que o decreto junto da sagrada congregação
antecedentemente
podia executar porque não derroga o que
se tinha expedido para ir visitar aquela província e proceder
eleição, a qual se acha feita, e se deve ordenar ao bispo faça
e
suspender na execução dele por não ter validade alguma,
sobre o
que mesmo requererá já se avisasse ao governador
a Vossa Majestade.
que êste Conselho teria feito consulta
— 15 —
se ordenou
diam para não pagarem os direitos para futuro
Janeiro, Luis
ao governador da dita capitania do Bio de
satisfaz
Vahia Monteiro, informasse com seu parecer ao que
em carta de 4 de julho do ano passado insinuando-o.
tem o preço dos açúcares
Que é certo que a baixa que os negros
e a grande carestia em que as minas têm posto
todos se
tem atenuado os senhores de engenho de sorte que
deva mais do
vão perdendo, e apenas há homem que não
são pingues.
que tem e as safras quando não
Sempre são muito inferiores as dos tempos passados
fazendo exemplo a do ano passado de 1726, por se perderem
se
totalmente os canaviais com a seca, parecendo-lhe que
as
Vossa Majestade não atentar os senhores de engenho com
cada
liberdades que de antes logravam e agora pretendem que
dia irão em maior decadência aquelas fábricas, ainda que
meios
não tenha este porto tal remédio, suposto a falta de
com que os considera para a compra de negros tão caros,
Ma-
e que só o poderão ter com a providência que Vossa
se produzir o efeito
jestade mandou dar na saída dos açúcares,
esta agricultura.
que se espera, com cujos lucros resuscitará
E dando-se vista ao procurador da Fazenda, respondeu
este requeri-
que se devia fazer a Vossa Majestade presente
mento, que julgara digno da sua real benignidade, suposto
a necessidade com que os lavradores se acham de ser fa-
vorecidos.
Pareceu ao Conselho que Vossa Majestade conceda aos
senhores de engenho a graça que pedem com declaração que
esta terá efeito findo o contrato eme atualmente corre.
Lisboa ocidental, 21 de janeiro de 1727. Costa. Souza.
Lemos.
Resolução
do arqueduto
dê a cal na forma que foi dada para a obra
contribuição da
dado à Fazenda de Vossa Majestade pela
resultou da
obra do Carioca depois de satisfeita a dívida que
contribuição
dita obra, e está mandada pagar pela referida
e consigação.
Lisboa ocidental, 18 de março de 1727. Costa. Abreu.
Azevedo. Souza. Lemos.
Resolução
Resolução
na posse
se deve avisar ao governador e também não perturbe
deixando-lhe
em que se acha o mosteiro da ilha das Cobras,
desfrutar e tirar dela as pedras que quiserem, contanto que
na forma
não prejudiquem a nova fortificação que nela se faz, e
com
declarada pelo mesmo governador na carta que se junta
em que
a súplica do procurador geral de 28 de abril de 1727,
e
mostra a razão porque se tira por Domingos Francisco
a cortar
outros a pedra em recompensa da despesa que fazem
ao mosteiro convier fazer o
pela planta da fortificação e se
mesmo serviço conducente a fortificação lho não impede.
Pareceu ao Conselho representar a Vossa Majestade que
suposto o aviso que recebeu o governador do Rio de Janeiro,
Luís Valria Monteiro do secretário de Estado Diogo de Men-
donça Côrte-Real, em que lhe insinuara da parte de Vossa
Majestade que procedesse contra as pessoas e religiosos que.
fomentaram as parcialidades que havia entre os capuchos da
encontrando cm
província ela Conceição e os seus terceiros,
tudo a execução das resoluções de Vossa Majestade, ajudando
aos ditos religiosos rebeldes e contumazes em se não sujeita-
rem à fiel obediência devida a seu prelado, mostrando nisto
a maior renitência e repugnância os dois religiosos de São
Bento o Padre Dom Abade Frei Pascoal de São Estevão,
sendo advertidos pelo mesmo governador os não auxiliassem
os quais com grave verossimilidade se compraziam obrarem o
contrário, pois os mandaram recolher nas suas fazendas, dando
com a dita proteção um notório escândalo.
Que nesta atenção se reconhece que o governador obrou
bem em os exterminar, para que cessassem tantos distúrbios
e prejuízos que se poderiam seguir ao sossego público e boa
paz da religião de São Francisco, e ainda aos moradores do
Rio de Janeiro, por se envolverem mais nas ditas parcialida-
des; porém como estejam no dito extermínio há muito tempo,
pois antes da partida da frota já tinha dez meses dele e pre-
sentemente se contam mais de 16 meses, e se espaçará a mais
tempo a sua demora quando chegar a resolução ao Rio de Ja-
neiro, que Vossa Majestade foi servido tomar sobre esta
matéria.
— 23 —
Resolução
do ser-
dar-lhe uma ajuda de custo competente e à proporção
incômodo
viço que vai fazer em tanta distância e com tanto
Ocidental,
de deixar a sua casa e família nesta corte. Lisboa
Galvão.
28 de janeiro de 1728. Costa. Abreu. Souza. Varges.
o dito enge-
exata da dita ilha das Cobras na forma que pedia
intentara fazer
nheiro pela qual se veria o que tinha feito, e
na dita
na mesma ilha, como mais largamente se exprime
mãos de Vossa
carta que tudo com esta sobe às reais
Majestade.
do
E remetendo-se a dita planía e carta do governador
Fortes
Rio de Janeiro ao engenheiro-mor Manuel de Azevedo
se lhe oferecia, satisfez com
para dizer nesta matéria o que de
a sua resposta que também se envia à soberana presença
Vossa Majestade.
Ma-
Pareceu com a ocasião do lente da aula o brigadeiro
nuel de Azevedo Fortes que se esforçam mais as razões que
êste Conselho teve para votar o que se expendeu na consulta
de 28 de janeiro deste presente ano, que até agora não baixou
respondida, e que por esta consideração se faz mais preciso
a brevidade, man-
que Vossa Majestade a resolva com toda
dando à praça do Rio de Janeiro um dos coronéis engenhei-
ros que insinua o mesmo Manuel Azevedo Fortes, para dese-
nhar o que se há de obrar nas fortificações e nas obras cíveis
nelas e se execute
por se não fazer inútil o que se há de fazer
o que for melhor para a sua defesa, evitando-se os erros que
obras por enge-
pode trazer consigo sendo as plantas das ditas
nheiros menos cientes.
Lisboa Ocidental, 24 de fevereiro de 1728. Costa. Aze-
zedo. Varges.
introduzir negros de
lhe parecia que nas minas se fizessem
dê a providência
todas as nações e que nas mesmas minas se
escravos mais
de que aqueles habitadores brancos usem dos
ouro do que para auxiliar as
para o serviço laborioso de tirar acompanhar
suas vinganças, soberbas e vaidades, fazendo-se
de negros bem
para qualquer parte com grande quantidade cultivarem-se os
vestidos e armados, pois deste uso resulta
servir de
negros no uso delas, e nas civilidades que podem
nisto os
fomento para semelhantes delírios, adiantando-se
seus senhores
negros da Costa da Mina dos quais usam mais
despique dos seus ódios, e
pela confiança que deles têm para
Vossa Majestade orde-
por esta causa lhe parecia preciso que
nasse que nenhuma pessoa se acompanhasse, com cuja provi-
causem,
dência cessariam talvez as sublevações e danos que eles
as
não só nos negros mais ainda nos brancos, sendo as destes
cuidados.
que têm naquela minas produzido maiores
E dando-se vista ao procurador da Coroa, respondeu que
o arbítrio do governador do Bio de Janeiro era muito bom e
não se deviam impedir as ordens que êle aponta para as capi-
tanias das minas de São Paulo, mas proibir-se aos escravos
todo o uso de armas e vestidos que não forem precisos para
o reparo dos seus corpos, e fazê-los ter a sujeição e humildade
necessária e que obriguem a trabalhar os homens brancos
façam
que forem desta esfera e passam deste Reino, ou os
despejar das terras, que gente vadia em nenhuma parte serve,
e isto fizera praticar o capitão-mor da Paraíba havia poucos
meses.
Pareceu ao Conselho com esta ocasião lembrar a Vossa
Majestade a consulta que se lhe havia feito sôbre esta mate-
ria em 8 de janeiro de 1720, que até agora não baixou respon-
dida, sendo ela tão grave e de tão altas conseqüências.
Lisboa Ocidental, 18 de setembro de 1728. Costa. Abreu.
Souza. Varges. Galvão.
31
sendo o referido
trar o de Vossa Majestade e principalmente
dentro se
sítio fora da praça onde sem os inconvenientes (que
estão restabele-
não podem disfarçar) poderão as pessoas que
ali confessar-se e
cidas em fazenda naqueles arredores irem
os espanhóis
ouvir missas nos dias de preceita, e também
campo passando-se
descuidados dos ofícios divinos andam no
são filhos
4 a 5 anos, sem que no decurso deles mostrem que
atender a con-
da igreja e se Vossa Majestade fosse servido
mercê que pede
solação que dará aquele povo, fazendo-lhe a
do
se deviam mandar passar as ordens para que o provincial
nomeie quatro
convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro
vida exemplar
religiosos, um leigo e três de missa, todos de
se remetam,
e de anos crescidos e que na primeira ocasião
a assis-
declarando-se-lhe ao mesmo tempo a êle governador
Real, en-
tência que se lhe há de fazer por conta da Fazenda
no que respeita ao sus-
quanto à capelinha e hospício, pois viver de
tento é desnecessário por ser próprio da sua regra o
esmolas e estar aquele povo tão farto, que não só êste peque-
no número, mas outro maior lhe não serve de opressão.
Pareceu ao Conselho que vistas as razões que representa
do
Antônio Pinto de Vasconcelos governador da nova Colônia
Sacramento e se reconhecer que pode ser mui útil à assistên-
cia dos religiosos de Santo Antônio neste hospício onde anti-
Vossa
gamente estiveram antes de se demolir a dita praça que
Majestade haja por bem de mandar escrever ao seu provin-
ciai deles para que remeta os três religiosos de missa e um
leigo como insinua ao dito governador, e porque convém que
tenham meios para sustento da fábrica da dita igreja, e sua
sacristia, que Vossa Majestade ordene que da sua Real Fa-
zenda se lhes dêm para êste efeito quarenta mil réis cada ano.
Lisboa Ocidental, 7 de fevereiro de 1729. Costa. Azevedo.
Souza. Varges.
Resolução
Resolução
há
Câmara, mas que de fato se deve fazer, pela confusão que
tem dado
na passagem dêste dinheiro a que até agora não
remédio a sua providência e diligência, porque querendo
Câmara
saber no princípio do seu governo quanto devia a
destes contratos e pedindo a ela e ao provedor da Fazenda
Real a conta nunca fora possível concordar uma com outra,
até que se ajustou na sua presença na qual achara dever a
Câmara de restos atrasados mais de 50 cruzados que se dissi-
mularam nas mãos dos contratadores, da qual importância
se perdera a maior parte, e dando ordem ao provedor para
da Câmara senão por
que não mandasse receber dinheiro
conhecimentos em forma e carga feita ao almoxarife da Fa-
zenda porque costumava cobrar com recibos seus, de que
resultava confusão das contas referidas porque a Câmara
formara as suas pelos recibos do almoxarife e a Fazen-
da Real pelos cargos que não costumava fazer, porque
o almoxarife não acusara o dinheiro que tinha recebido mas
não bastou esta providência porque indo-lhe falar a poucos
dias o provedor para que escrevesse à Câmara, para que re-
metesse o dinheiro dos contratos para a Fazenda Real, lhe
pedira uma memória dos que devia e dando-lha de 5$ cruza-
dos dos contratos e arrendamentos atuais a Câmara estava de-
vendo 5 contos de réis e não considera a Câmara inconve-
niente algum na falta desta administração, antes muito alívio
salvo em perder alguma propina de pouco momento, cuja
obrigação da propina se pode impor aos contratadores quan-
do remeterem no Conselho que administra a mais a Câmara
o contrato do azeite doce que são 800 réis, em cada barril de
azeite doce que entrasse naquela cidade, para satisfação dos
saldos com que a Câmara devia concorrer para os soldos dos
governadores eme eram 4.500 cruzados, entrando para eles mil
cruzados que Vossa Majestade mandava dar da sua Real Fa-
zenda e pertencendo à mesma Câmara 600 réis da propina do
contrato das dízimas cada três anos e por esta provisão paga a
Câmara cada ano 3.500 cruzados costumando arrendar-se o ren-
dimento do azeite doce em quatro contos e vinte mil réis e por
triênio e com 600$ réis da propina faziam onze mil e quinhen-
tos e tantos cruzados e pagando a Câmara cada ano 3.500 cruza-
¦1
— 41
so-
dos em três anos fazem dez mil e quinhentos cruzados e
bram mil cruzados, que serão para ressarcir alguma falta que
haja no contrato, e assim lhe parece mais conveniente que
Vossa Majestade mande administrar o contrato do azeite doce
se cobram os 600$ réis das
pela sua Real Fazenda aonde já
Câmara de contribuir com coisa
propinas e desobrigue a
alguma para os soldos dos governadores e desta sorte se evi-
tara a grande confusão que há nestes contratos e que sem
embargo da profusão com que a Câmara se estendeu a infor-
mar a êle governador sobre os contratos que não aelminis-
tra lhe esquecera falar na administração de quatro vinténs
de sal que se vende
que se acham impostos em cada adqueire
naquela terra sobre o preço do contrato, aplicados também
ejuatro vinténs se
para os soldos dos governadores, os quais
impuseram em virtude de uma provisão de Vossa Majestade
de 22 de outubro de 1699, pela qual lhe proibe Vossa Majes-
tade impor coisa alguma no tabaco cm pó que a Câmara
apontava, e lhe concede faculdade para imporem o necessário
um e outro gê-
para a satisfação dos soldos dos govenadores
nero que fossem comuns a todos, e assim fizeram o imposto
referido no azeite doce e os quatro vinténs em cada alqueire
de sal e chegando-lhe o do azeite com a propina para satisfa-
zer o soldo, se ignora o consumo do rendimento dos quatro
vinténs do sal que o ano passado importara um conto qua-
trocentos cinqüenta e sete mil réis cuja circunstância adver-
tira ao ouvidor atual logo que ali chegara para tomar conta
na correição, e agora se lhe oferece dizer a Vossa Majestade
da água
que este rendimento se pode aplicar à conservação
elo Carioca pelos fundamentos que diz na conta que dá daquela
obra, visto que os 3.600 cruzados com que a Câmara con-
corre para os soldos ficam seguros e abonados no contrato
ao
do azeite doce e 600$ réis de propina. E dando-se vista
admims-
procurador da Fazenda, respondeu que a Câmara
tre aqueles contratos cujos rendimentos se hão de despender
à cidade,
por ela em as despesas econômicas pertencentes
como consertos de calçadas, fontes, pontes, e outras seme-
lhe
lhantes, e que propriamente são bens do Conselho, justo
a mesma Ca-
parece mais muito alheio do que é justo, que
— 42 —
e os ofi-
Real donde se faz a despesa para que é consignado,
tirar uti-
ciais da Câmara não devem da dita administração
des-
lidade, mas porque é provável que fiquem com alguma
Ma-
consolação por se lhes tirar esta intendência, pode Vossa
iestade ser servido suavisar-lha mandando-lhes escrever que
na
atendendo ao trabalho que eles têm desnecessariamente
utili-
administração destes contratos de que lhes não tocam
dades e sendo as suas obrigações mais precisas aplicarem-se
ao governo econômico daquela cidade aonde Vossa Majestade
hoje tem oficiais da Câmara do trabalho da administração
destes contratos e ordenar aos da Fazenda que daqui por
diante os administrem na mesma forma que já administram
de novem-
outros da mesma natureza. Lisboa Ocidental, 12
Metelo.
bro de 1729. Costa. Abreu. Souza. Varges. Galvão.
Resolução
1731.
Como parece. Lisboa ocidental, 20 de fevereiro de
Rei.
lá vão
Que lôdas as questões que êste governador alterca
topar na natural desconfiança de que se lhe falta ao respeito
e para dar a conhecer a sua superioridade sem justa causa
mandou prender ao comandante da frota, porque da ordem
fragatas
geral que havia dado de ninguém subir a bordo das
se não seguiu prejuízo algum à Fazenda Real, e dando-se-lhe
longe
parte queriam ir os oficiais da alfândega não estava tão
que se lhe não desse essa parte sem detrimento, e quando êle
as não excetuasse então seria culpável a tal ordem o que para
evitar estas semelhantes dúvidas se deve ordenar que os cabos
das frotas não ponham impedimento a entrarem nas fraga-
Ias e visitá-las quaisquer oficiais da arrecadação da Fazenda
Real ou de Justiça, enquanto estiverem no porto, e tanto que
chegarem por escrito digam ao governador o tempo que con-
forme as ordens que levam se hão de demorar nele sem lhe
exibirem o regimento que levam, e que toda a infantaria es
teja às ordens do governador da praça e que o mais que o
governador é alheio do caso.
Pareceu ao Conselho que as cartas que do governador
do Rio de Janeiro não contem matéria; porque deva alterar-se
o parecer da consulta de 12 de dezembro do ano passado,
antes pelas cópias dos que remete, escritas ao comandante
da frota Dom Manuel Henriques de Noronha, merece que
Vossa Majestade se sirva de o mandar também repreender aspe-
ramente pois se serve nelas de termos e de palavras sumamente
imoderadas de que não devem usar os governadores quando
escrevem aos oficiais seus subalternos, podendo seguir-se de
semelhantes excessos conseqüências mui danosas ao serviço
de Vossa Majestade, no caso que não encontre aquela aspe-
reza de termos um oficial mui cheio de prudência e modera-
ção; nem a resolução de Vossa Majestade de 31 de março de
1720 favorece o procedimento do governador que só poderia
justificar-se quando depois de se haver dado parte ao coman-
dante achassem os oficiais da alfândega impedimento qne
lhes embaraçasse a diligência, a qual não devia fazer-se em
a nau sem se participar ao comandante dela.
N. B. Não tinha data.
— 45 —
tem che-
sentam a Vossa Majestade o miserável estado a que
falta de moeda provincial que nela
gado aquela capitania e a tinham
há os obriga a repetir a conta que seus antecessores já
dado o ano antecedente sôbre a mesma matéria, pedindo
novamente a Vossa Majestade queira por sua real grandeza
da
dar providência nos gravíssimos danos que se seguem
cidade
falta de moeda provincial mandando fabricar naquela
ano,
meio milhão desta moeda ou cem mil cruzados dela cada
até se suprir a total falta que da tal moeda se experimenta,
for
ou dar Vossa Majestade nesta parte a providência que
mais do seu real agrado e serviço.
ante-
Com a referida carta enviaram cópia da de seus
ocasião
cessores de que fazem menção e também com esta
Olinda
se viu outra carta dos oficiais da Câmara da cidade de
de 22 de junho do ano passado, em que representam a grande
de
necessidade que há naquela capitania de Pernambuco
moeda provincial que tudo sobe às reais mãos de Vossa
Majestade.
Pareceu ao Conselho com a ocasião desta representação
dos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro, lembrar a Vossa
Majestade a consulta que se lhe há feito em sete de maio de
1728, a qual até ao presente não baixou respondida, sendo
matéria de muita importância, representando a Vossa Majes-
tade que esta súplica da Câmara do Rio de Janeiro se faz aten-
dível pela grande necessidade que há desta moeda, e ânsia
com que aqueles povos imploram a Vossa Majestade esta
providência.
Lisboa Ocidental, 18 de abril de 1730. Costa. Abreu.
Varges. Metelo.
49
Resolução
da Moeda da
João da Costa de Matos, o provedor da Casa
em carta de 23 cie
cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro,
a Vossa Majestade em como
julho do ano passado, dá conta
Carvalho,
naquela frota fora desta cidade Antônio
de^dor
Estado
de ouro e lhe apresentara uma caria do secretário
mandá-lo para
em que lhe dizia era Vossa Majestade servido
exame de eli-
aquela Casa da Moeda e na das minas fazer
como também
ciência, com o que nela se achara solimão
observar se nas sobreditas casas se funde e adoça o
para
e como o ligam,
ouro da mesma forma que na desta cidade,
e que logo em observan-
para que fique na lei de 22 quilates,
Antônio Carva-
cia da dita ordem mandara ao dito fundidor
51 —
lho que fosse àquela Casa da Moeda toda a hora em que qui-
sesse fazer os ditos exames, para o que lhe mandará também
capitania por lhe ser recomen-
portaria o governador daquela
dada a mesma diligência a que dera cumprimento, mandando
forma com que naquela casa se
preparar dez fundições pela fundir
costuma fundir, para o dito fundidor as fundir, ou ver
em presença do mesmo governador que na tal experiência.
fundidor
se queria achar, e com efeito viu fundir duas pelo
se
daquela casa e sendo perguntado pelo dito governador
sobre
tinha o que emendar nas ditas fundições alguma coisa
não
o particular das ligas e suprimentos, respondeu que disso
supri-
entendia pois na casa desta cidade o ligar e o botar
só
mentes só pertencia aos ensaiadores, e por sua obrigação
fazer,
corria o fundi-las e deitar-lhes o solimão, o que queria
o
mas sendo as fundições de 15 até 16 marcos ele ouro para
a seu modo, o que visto
que também queria fazer uma forja se lhe
assentou com o dito governador que feita a dita forja
da quantidade ele marcos
preparassem outras dez fundições
como costumava, o que
que êle pedia, para que os fundisse dos
se fêz e as fundiu com a despesa a quebra que constava
o
termos ejue remetia Vossa Majestade para que determine
suposto que pela
que lhe parecer mais conveniente; porque mais
forma que se funde naquela Casa da Moeda se gaste
do
solimão, interessa Vossa Majestade mais da terça parte
de não haver quebra
gasto do que pela outra se fazem respeito doce
ali naquelas fundições e juntamente ficar o ouro muito
no que o dito An-
para o lavrar, o que se não experimentou do
tônio de Carvalho fundiu, pois toda a doçura dele pende
solimão com que se funde.
respondeu
E dando-se vista ao procurador da Fazenda
aos ensaia-
que se devia mandar informar com seu parecer dela,
dores das casas ela moeda, desta corte ou ao provedor
do
ouvindo-os e fazendo-se aviso ao dito provedor, por parte
dito
secretário dêste Conselho, satisfizesse ao que requeria o
carta que com esta
procurador da Fazenda, respondeu com a
se envia também à soberana presença de Vossa Majestaele
E tornando-se a dar vista ao dito procurador da Fazenda,
mais
respondeu que com a fundição que se faz nas minas seja
52
o
Real e o ouro fique mais apto para se obrar,
Mil á Fazenda com a
lhe parece se deve mandar continuar
:Òm mTdoçura
mesma forma de fundir.
na real presença de Vossa Ma-
Parece ao Conselho pôr
• « ZTl carta do"taprovedor da Casa da Moeda do Rio de
Majestade
Z ct J o da C Matos, e que quando Vossa
tomado resolução nesta matéria, se conforma o
nSTnh a e
Moeda destas cidades, enquanto
provedor da Casa -Ia
na forma que se pratica na oo
tal"',, as fundições do ouro
Rio de Janeiro.
de 1730. Abreu. Azevedo.
Lisboa Ocidental, 27 de julho
Souza. Varges. Galvão. Metelo.
Ja-
Os oficiais da Câmara do Rio de
neiro dão conta da vexação dos povos
no
daquela capitania que experimentam
Luis
modo com que o governador dela,
Vahia Monteiro, se houve na arrecadação
ca-
do donativo que fêz para os felizes
e As-
samentos dos príncipes do Brasil
acusa.
turias; e vai a carta e termo que se
São Sebastião do
Os oficiais da Câmara da cidade de
15 de fevereiro deste ano
Rio de Janeiro, pela carta inclusa de
os povos daque a
dão conta a Vossa Majestade da vexação que
o governador dela
capitania experimentam no modo com que
assentar a promessa
Luís Vahia Monteiro, se houve para se
de que adiií-
e meios para o donativo dos felizes casamentos
do mesmo do-
teradas as ordens de Vossa Majestade acerca
finta que
nativo padeciam a mais rigorosa e desnecessária
com a sua carta as copias do
podiam experimentar enviando os cobradores
termo da razão que deram a seus antecessores
o qual com esta
do lançamento para o não terem concluído,
seja ser-
sobe às reais mãos de Vossa Majestade, pedindo-lhe
dito donativo com
vido ordenar se faça a arrecadação do
o produto dele cada
toda a exação remetendo-se infalivelmente
53 —
Resolução
na Câmara aonde
i rvirn de Vossa Majestade os vão tratar dos
f LÍo
'Te do ctue neles se assentar para com a cópia
SE ' com toda a forma-
dar coita a Vossa Majestade
o mesmo que se observou na
HdT devida
hdadt Gevioa, pTaticando-se
i asaentar o povo o computo
—r com I
inn,ortante ocasião de se ^ ^ ^
havia de prometer governador
que
ao provedor da Fa-
Ordenando-se pela provisão inclusa
Bartolomeu de Si-
zenda Real da capitania do Rio de Janeiro
com seu parecer na representa-
queira Cordovil, informasse este Conselho os o
-
cão que fizeram a Vossa Majestade por
sobre a ruma era que
ciais da Câmara da cidade de Cabo Frio
e totalmente fala
Se achava a igreja matriz da mesma cidade
a Nossa
de todo o necessário para o culto divino, pedindo o
ser povo
Majestade fosse servido mandá-la reedificar por
outrossim ao
tão pobre que a não podia reparar, mandando-se
o estado em que e
mesmo provedor da Fazenda deelara-se
a obra dela, e que
achava a dita igreja, e o que poderia custar
este efeito ao governador daquela capitania man-
para pedisse satisfezcom
dasse pelos engenheiros dela para ir desenha-la, envia do
a sua resposta escrita à margem da dita provisão,
Chaves, que tudo
o papel feito pelo engenheiro Pedro Gomes
com esta sobe às reais mãos ele Vossa Majestade.
respondeu
E dando-se vista ao procurador da Fazenda,
engenheiro se iizesse justiça.
que na forma da informação do
— 58 —
Resolução
de 1731,
Como parecei. Lisboa Ocidental, 15 de janeiro
Rei.
Resolução
de 1731. Rei.
ie. Lisboa Ocidental, 15 de março
Como parece
— 60
do Rio
Os oficiais da Câmara da cidade de São Sebastião
ano repre-
de Janeiro, em carta de 28 de junho deste presente
a que tem che-
sentam a Vossa Majestade a suma necessidade
falta de moeda provincial
gado aquela capitania pela grande
circunstâncias obriga a pedi-
que há nela, cujas prejudiciais
fabricar naquela
rem a Vossa Majestade seja servido mandar
cem mil cru-
cidade meio milhão da dita moeda ao menos
falta que se expen-
zados dela cm cada ano, até se suprir a
tinham repre-
mente, a qual já os oficiais da Câmara passada
o faziam,
sentado a Vossa Majestade e lhes agora novamente
servido aten-
esperando da grandeza de Vossa Majestade seja
der a tão justificada súplica.
E dando-se vista ao provedor da Fazenda respondeu que
se
êste regimento estava afeito a Vossa Majestade a quem
se-
devia fazer presente esta representação, para lhes deferir
gundo lhe parecer mais justo.
Ao Conselho parece que Vossa Majestade seja servido
há
tomar a resolução na consulta que sobre esta matéria se
feito a Vossa Majestade em 18 de abril deste mesmo ano, cuja
cópia com esta sobe às reais mãos de Vossa Majestade; pois
em que
pela repetição destas súplicas se vê a necessidade
aqueles povos se acham de moeda provincial. Lisboa Oci-
dental, em 6 de novembro de 1730. Costa. Abreu. Souza.
Varges. Galvão.
— 61 —
Luís
Ordenando-se ao governador do Rio de Janeiro,
daquela cidade fi-
Vahia Monteiro que mandasse a Câmara
mais principais, e capa-
zesse eleição de um dos cidadãos dos
do aqueduto da
zes que fôsse superintendente e conservador
•ígua do Carioca, ficando sem exercício até que desse conta à
Majestade que infor-
Câmara e fôsse confirmada por Vossa
consignar para con-
masse assim da consignação que se deve
orde-
.ervação do dito aqueduto, como também do moderado
responde em carta
nado que se deve dar ao superintendente,
recebera esta real
de 12 de junho deste ano, que logo que
como nela se
ordem de Vossa Majestade a mandou executar
um cidadão para
contém e ordenando a Câmara que elegesse
do Carioca e dizen-
ser conservador do aqueduto da água
os homens que cos-
do-lhe que para esta eleição convocassem
os oficiais da La-
tumam andar na governança receando que
sua facção lhe pedi-
mara só por si fariam de algum movei da
não mandou assim
ram a ordem de Vossa Majestade que lhe
das ordens que Vossa Majestade
por se não sujeitar ao exame
circunstancia de um
lhe manda, como para que não vissem a
a eleição de um
moderado ordenado que poderia prejudicar
lha nao mandou
sujeito capaz e tornando a pedir a ordem
cartas, e respostas
como tudo Vossa Majestade verá das suas
do que lhe nao
dele governador, de que remetia cópia depois
ou nao a
deram mais parte alguma nem sabia se fizeram
dita eleição.
se
E enquanto ao ordenado, entende que o mesmo que
duzentos mil
deve dar a quem tiver cuidado da dita obra são
conservar a
réis por ano, e pelo que toca à consignação para
certo
obra e ela é de qualidade que se não pode fazer juízo
ora se gasta na um-
para a despesa dos seus reparos, e por
a água se aparta mais
peza dos canos, vigia do reparo onde
_ 62
respondeu nf.o
nos números 35 e 7 a que o dito governador
'ucrendo razão que dera nas
remeter-lhe o preso, fundado na
constavam da mesma cer-
sua cartas, cujas cópias também
8, a qua, com esta sobe as reais
üdSo nos números 4, 6 e
esperando o dito ministro
mãos de Vossa Majestade, e que
em que dizia se achava,
Z emetlsse concluída a diligência
mesma devassa e se ius di-
constava pelo progresso da
numero 9, que o dito preso
cava também pela dita certidão
o tinha o dito governador
ulaT árcere privado em que
sua diligência, e impedida a
i" „ue —va tear ilusória a
as leis de Vossa Majestade.
sua «ão, e sem observância
da Fazenda, respondeu
E dando- e vista ao procurador a
devia a este absoluto c soberbo
que se pedir tora, e orde
ao juiz de Remador
razão porque não mandou o preso deve tratar os
„ar edhe que dele dê conta e advertir-se-lhe
mais curialidade e atenção
nunistros de Vossa Majestade con,
tio que mostram as suas cartas.
ao procurador da
Pareceu ao Conselho o mesmo que
Vossa Majestade ser-
Fazenda acrescentando que não sendo
na primeira frota
vido mandar sucessor a este governador
de Janeiro, como o Conselho ja
que há de partir para o Rio
de 30 de janeiro
fêz presente a Vossa Majestade, em consulta
Majestade lhe
deste presente ano, se faz preciso que Vossa
o qual 101
mande estranhar severamente este procedimento
encarcerar
em tudo contra o que devia obrar, pois nem podia
ao juiz de tora,
ao réu em sua casa nem deixar de o remeter
lei que não só era obrigado
que lhe pedia em observância da ela se trans-
a guardar mas a fazer guardar quando visse que
e desordem com que
gredia, seguindo-se da irregularidade
de crime tão grave e pre-
procedeu à fuga de um diligente
indiciai à Fazenda de Vossa Majestade o que nao sucederia
destinadas
se o preso houvesse sido encarcerado nas prisões
segurança dos diligentes, e nelas podia estar em se-
para
exames e diligências neces-
gredo para se fazerem todos os caso deve
sárias para averiguação daquele delito e que deste
tomar conta na residência do dito governador.
Costa.
Lisboa Ocidental, em 3 de novembro de 1730.
Abreu. Varges. Galvão. Metelo.
— 65 —
Resolução
de 1731.
Como parece. Lisboa Ocidental 20 de fevereiro
Rei.
mais escravos
procedimento que se tinha com os negros e
incursos na lei novíssima sôbre as armas defesas, mandan-
do-se açoutar ao pelourinho sem proceder processo a que
Vossa Majestade fora servido responder se observasse a dita
lei, porém que o dito governador mais desembaraçado cie
escrúpulo tomara arbítrio de mandar açoutar aos pelourinhos
suas rondas pelos acharem
quantos escravos prendiam as
incursos na mesma lei, e outros por usarem de noite de bae-
tas e capotes depois de que costuma mandar remetidos o pri-
lei,
meiro à justiça para procederem contra eles na forma da
vêm a ser os réus punidos
que executado o seu último vigor
segundo o merecimento da culpa pela lei e segundo pelo des-
mais zelo nesta parte do
pótico arbítrio do governador sem
executores da dita
que perverter a jurisdição dos ministros
lei, e fazer público ainda que inacreditável, que assim obra
obrigação sendo certo
porque os ministros não fazem a sua
c notório que o seu fim principal é pôr em dúvida a inteireza
e honra com que servem a Vossa Majestade os que ocupam
os primeiros lugares do governo político daquela cidade, com-
assim o querer persua-
provando-se esta sua animosidade com
dir a Vossa Majestade em carta de 14 de março do ano passado,
mi-
inserta na real resposta de Vossa Majestade inclusa, cuja
se
postura desvanecera o juiz de fora a quem principalmente
encaminhou, e com não querer dar a execução à ordem do
Conselho que o precisara a remeter-lhe o ajudante de tenente
Manuel dos Santos Parreiras pára o autuar, tomando conhe-
cimento da culpa porque o havia preso na ocasião do rigoroso
castigo que executou com o soldado de que êle ouvidor e juiz
de fora deram conta a Vossa Majestade, ainda que sem mais
efeitos do que a contínua inquietação com que tem vivido
depois que êle governador o presumiu, dizendo ao dito aju-
dante logo que o soltou que esta circunstância de o mandar
autuar lhe perdoara, e dando por outro lado a entender o
não faziam por não ter por quem como se no seu poder co-
o
nhecesse semelhante indulto ou se com êle lhe ressarcisse
com
prejuízo da dilatada prisão de frota a frota, e também de
lhe remeter na passada um incurso na lei de 19 de fevereiro
1719 sôbre os descaminhos dos reais quintos de Vossa Majes-
— 68 —
Resolução
razão dos
O Conselho ordene ao governador que dê a
Lisboa Oci-
excessos que lhe imputa o ouvidor nesta carta.
dental, 20 de fevereiro de 1731. Rei.
I
71 —
Resolução
1
— 75 —
CÓDICE: 1-8,4,18;
do Rio
O provedor da Casa da Moeda lhe
de Janeiro dá conta dos materiais que
casa, e
são precisos para o lavar daquela a re-
expõe o modo com que se deve fazer
se acusa.
messa deles, e vai o papel que
Rio de Janeiro, João da
O provedor da Casa da Moeda do
do anocassado, ^
Costa de Matos, em carta de 18 de julho
a Vossa Majestade, por este Conselho, remetendo com
presente lhe eram precisos irem
ela a relação inclusa dos materiais que
do lavor «aquela Casa
nesta frota futura para a continuação
de que indo eles re
da Moeda, expondo que na consideração
seriam mani perfedos
metidos pela Casa da Moeda desta eôrte
conta a Vossat MA-
e adequados para o serviço daquela, e dera
fosse servido man
jestade haverá vinte anos, pedindo-lhe se tinha escusado
dá-los ir para a dita casa, e que com efeito
a experiência que
até o presente, mas que como tem mostrado
mal servida em
indo assim ficará aquela Casa da Moeda mais
ela tudo o qu
razão de que lhe parecia se lhe mandasse para
como de terra-
na desta corte não serve, assim de materiais
êle provedor destes na rota
gens e cadinhos, pois pedindo
para fundiçoe
passada, somente mil e quinhentos grandes
81 —
Paes dá
0 brigadeiro José da Silva
acham as for-
conta dos termos em que se
Catarina eja
tificacões da ilha de Santa administre
necessidade que há de quem e vai
0S sacramentos àquela guarnição;acusa.
se
carta, plantas e certidão que
os referi-
E remetendo-se ao engenheiro-mor do Reino
informasse com o seu.
dos papéis, para que examinando tudo
vira e examinara as plantas que a Vossa
parecer, respondeu José da Silva
Majestade envia por este Conselho o brigadeiro
mostra tudo o que
Paes, nas quais expõe êle engenheiro-mor
na ilha de Santa
o seu grande cuidado e zelo tem obrado
zelo e acerto e grande
Catarina, e afirma o tem feito com
enviava de
economia, como se mostrava pela certidão que
a respeito de
ioda a despesa que tem feito que é mui pouca
lhe parecia dever
tania obra, e em tão diferentes partes, o que
toca ao mais que^a
se lhe mandar agradecer, e que no que
a nao
Vossa Majestade representa, principalmente quanto
os sacramentos,
ficarem aqueles fiéis sem que lhes administre
mover o
era mais que superabundante a sua insinuação para
Vossa Majestade para lhe dar a providên-
pio e real ânimo de
cia de que necessitar.
Fazenda, res-
E dando-se de tudo vista ao procurador da
o mesmo que ao engenheiro-mor.
pendeu que lhe parecia da
Ao Conselho parece o mesmo que ao procurador
Metelo.
Fazenda. Lisboa, 12 de fevereiro de 1712. Abreu.
Moreira. Mendonça.
de 5 de ajrü
O brigadeiro José da Silva Paes, em carta
inclusa, da conta
do ano próximo passado, que por cópia sobe
aportado na-
a Vossa Majestade por este Conselho de haver
inglesa, com o
«piela ilha de Santa Catarina uma esquadra
água, expondo a reciproca
pretexto de se fazer de lenha e da dita
urbanidade com que se trataram êle e o comandante
o pusera o
«quadra, não obstante o receio e cuidado em que
— 84 —
i p .«dava
««"^«f vencendo na farda. Que esta importân-
de que
o resto desordem, e em muitos com
cia dada junta %ff\\C°™ia sem para melhor _ subsistência
ruina, e sem utilidadeque
Vossa Ma estade de ^
das tropas, mandar dois
reis por «¦*¥»£
«.mente trinta ^ havia para
anos de vinte e um mde^novecen ^ ^ ^ de
° íar"°z expondo que por
a"entoas c«lasPffrdas,
"T
lei a Fazenda
sen ter de Vossa Majestade acresci-
çftlflados
esta fo ma sem
íorma com melhor acomoda-
men,Elndrv™,rcSfl P-urador da Fazenda,
de Vossa Majestadei para
fe pondeust devia pôr na presença
l drv«
se sirva dar
ciar sobre us
some os particulares que refere a proviüen
pretende
que contra o que por eie p
cia que for servido, sem que
se lhe ofereça dúvida atendível. ao governador Lis-
Ao Conselho parece o mesmo que
Metelo. Moreira. Mendonça.
boa, 9 de abril de 1742. Abreu.
à nova
À mamem - Resolução. Como parece quanto
e criação das
forma de pagamento dos soldados, ilhas to
^paute
de recrutas das
de granadeiros, e quanto à remessa
resolução. Lisboa, 29 de maio de 1742. Com a rubrica
marei
de Sua Majestade.
do Rio
0 mestre de campo da praça
o governo
de Janeiro, a cujo cargo está na-
dela dá conta de se haver descoberto
de correrem
quela capitania a maldade mil r&Sr
algumas moedas falsas de quatro
de diferente
e haver suspeitas em outras esta ma-
valor, e da providência que sobre
dos papeis
teria tem dado, e vão as cópias
que se acusam.
este Conselho de se
inclusa, dá conta a Vossa Majestade por
maldade de correrem
haver descoberto naquela capitania a
réis, e haver suspeita
algumas moedas falsas de quatro mil
com o Dr.
em outras de diferente valor; e que comunicando
se devia
Superintendente da Casa da Moeda a providência que
este objeto
dar nesta matéria, se assentara na junta que para
termo e bando, que
se convocou o que constava das cópias do
Majestade.
sobem com esta ás reais mãos de Vossa
respondeu
E dando-se vista ao procurador da Fazenda,
e toda a providência se fazia
que esta matéria era mui grave,
de se introduzir moeda viciada,
precisa para se evitar o dano ter. Que nao
e diminuía no preço e valor intrínseco que devia
e rigo-
reprova o arbítrio da junta mas lhe parece mui grave
lei àqueles em
roso o castigo que se comina da pena da
de passado
cujas mãos se acharem as moedas falsas, depois
senão em o
o mês porque na lei se não impõe tal pena
e nao
caso em que da moeda falsa se use como verdadeira
suposta a presunta notícia da sua falsidade a que poderia
continua
faltar a muitos, passado o mês assinado, por estar
outras
e sucessivamente passando a moeda de umas para
o
mãos; e lhe parecia que bastava o mandar-se se observasse
aos que
disposto na lei sem excesso, não se impondo pena
se determina
ignorantemente usassem da moeda falsa, como
3.°, mas
com a ordenação do livro 5.°, capítulo 12, parágrafo
se
só o perdimento dela para o fisco em qualquer mao que
as leva-
achar, de que se escusarão os que voluntariamente
mtrin-
rem à Casa da Moeda, porque a estes se pagará o valor
seco do ouro ou prata que a moeda tiver. Que nao duvida que
ourives
o falsificar moeda se não faz regularmente senão por
cidades, e
e que não é conveniente que estes vivam fora das
tem passado varias
povoados e por esta razão e outras se bas-
ordens para que os não haja nas minas, mas lhe parece
os pre-
tava o mandá-los recolher e viverem na Bahia sem
de maior
cisar a vexação de viverem arruados, o que serve so
de
formosura e comodidade dos que cumpram em as cidades
compreender, e que
grandeza real, que se não pode facilmente
na Bahia se não tirará deste arruamento mais utilidade que os
benefício dos donos das casas em que se fizer, pagando-as
— .88 —
da
Ao Conselho parece o mesmo que ao procurador
sempre em aberto,
Coroa, quanto a estar a devassa deste crime
acrescentando que para
e a serem os réus punidos naquela,
não só pelos
ministros adjuntos poderá o governador puxar
na dita junta se
ouvidores, mas também pelos intendentes e
de Vossa Ma-
sentenciarão os réus na conformidade das leis
também parece ao Conselho que Vossa
jestade neste crime; e no Rio de Ja-
Majestade se sirva aprovar o bando lançado
morar os
reiro, enquanto prescreve bairro em que devem
se acha-
ourives de ouro e prata, aumentando-lhes aos que
de degredo
rem trabalhando fora do dito bairro a três anos
Majestade ordene que na Casa da
para Angola, e que Vossa na forma
Moeda se pague o valor intrínseco das moedas, que
Lisboa, 18
do dito bando se cortarem por se acharem falsas.
de fevereiro de 1742. Metelo. Moreira. Lavre.
6 de
À margem — Resolução. Como parece. Lisboa,
março de 1743. Com a rubrica de Sua Majestade.
que parecendo
ali tão preciso. Fazia esta representação para
se venha ali estabelecer a mesma
a Vossa Majestade ordenar
ficará assim mais aunien-
aldeia donde se lhe darão terras,
com o hospício de capuchos,
tado aquele estabelecimento, e mais
Vossa Majestade resolveria o que for
que pretende que
conveniente a seu real serviço.
Coroa, respondeu ejue
E dando-se vista ao procurador da
Majestade esta repre-
se devia pôr na real presença de Vossa
sentação ejue lhe parecia justificada.
da
Ao Conselho parece o mesmo que ao procurador
Moreira.
Coroa. Lisboa, 22 de fevereiro de 1743. Metelo.
Lavre.
Lisboa, 6 de
 margem — Resolução. Como parece.
março de 1743. Com a rubrica de Sua Majestade.
Colo-
O brigadeiro e governador geral da praça da nova
na carta
nia do Sacramento Antônio Pedro de Vasconcelos
expõe a
inclusa de 10 de agosto elo ano próximo passado,
Vossa Majestade por ésíe Conselho a miséria irremediáve*
falta
que a sete meses se experimentava naquela praça pela
de mantimentos e lenhas por causa do novo comandante que
se nomeara para o bloqueio da parte de Castela, do que obrara
como
a respeito do sossego da guarnição do rio de São Paulo,
ba-
também da reformação da muralha e aumento de um
luarte erigido no fim do ramal do norte, representando jun-
tamente haver chegado governador de Buenos Aires e se pre-
sumir não ir de boa fé, pedindo vão logo providos os postos
vagos, e se lhes remetam as fardas, munições e aprestos, que
— 91 —
forma
do perdão concedido, n.° 11, tendo aprontada nesta
com cinqüenta mil cruzados, que os havia tirado dos depósi-
de
tos reservadas às providências que devia até resolução
bri-
Vossa Majestade, e que depois tivera a notícia de que o
ao Rio Grande, onde
gadeiro José da Silva Paes, passara
ainda
obrara o que se vê da carta n.° 12, expondo mais que
Diogo Osório Cardoso, n.° 13, será
pela resposta do coronel
ficar tudo na antiga obediência,
presente a Vossa Majestade uma
e sossego, sempre era mui preciso e conveniente que por
as
exata devassa se aclare a verdade de tudo, porém que
de Janeiro lhe
repetidas queixas do ouvidor geral do Rio
nomeie
tiravam as esperanças (sem que Vossa Majestade
ministro) de poder-se em tanta distância averiguar judi-
mandando
cialmente este caso, que não se indagando e não
daquele
Vossa Majestade tirar para outros corpos duas partes
repetidas novi-
regimento, receava êle governador houvesse
tem
dades, tanto pela má qualidade de muitos soldados, que
achavam nas antigas da Bahia
por vida a revolução, pois se e situação
e Rio de Janeiro, como porque fiados na distância
em tirar
as intentavam ainda sem causa. Que ia cuidando os
com pretextos justos para fora daquele estabelecimento
ficando já naquela Vila
principais cabeças desta desordem, comandante,
Rica, onde êle governador se acha, o chamado
de Vossa
o qual detinha sem desconfiança até a resolução
ficava preso
Majestade. Que o capitão Tomás Luís Osório
mandara tirar
no Rio de Janeiro, e que pela inquirição que
representou
se provara o mesmo que o Corpo de Dragões
se sirva declarar-lhe o que
pelo que roga a Vossa Majestade
sorte e conve-
deve obrar com este oficial, que de nenhuma
Rio Grande,
niente volte com brevidade ao presente para o
capi-
e também com os motores, pedindo-os haver naquelas
lhe 1 orem
íanias. Finalmente, expõe que os pagamentos que
muito necessário que
possíveis irá remetendo, mas que era
Vossa Majestade resolva sobre as guarnições, e consignação
da colônia do Rio Grande, e Santa Catarina, pois sem estarem
tudo
certos os comandantes do que lhes é determinado,
sempre
quanto se lhes remete contam por pouco, passando
— 94 —
e capitão
sirva de sustentar o perdão dado pelo governador
seu real nome, e haver por bem
general do Rio de Janeiro em com pre-
ordenar se vão transferindo para outros presídios
sublevação,
textos corados, não só os cabeças e motores da
mas todos os soldados menos obedientes e suspeitosos.
Luís Osó-
E quanto ao castigo das violências de Tomás
se queixam, lenti-
rio e mais oficiais de que os sublevados
e o sargento-
dão com que o coronel Diogo Corrêa Cardoso,
a atalhar
mor Manuel de Barros Guedes Madureira acudiram
dissimularam as ditas
a dita sublevação, e frouxidão com que
os ditos sublevados
violências, e outras irregularidades, que
antes
experimentaram, é o mesmo Conselho de parecer que
a verdade por
de alguma demonstração se deve averiguar
um dos novos ouvi-
uma exata devassa, cometendo-se esta a
nomear para a capi-
dores que Vossa Majestade foi servido
Gerais, e que m-
tania do Rio de Janeiro, ou para as Minas
causa e origem desta desobe-
quira juntamente da primeira
a dita devassa para
diência, e dê conta a Vossa Majestade com
a seu real
tomar a resolução que for mais conveniente
serviço. t , A-.n
se sirva também louvar ao dito
E aue Vossa Majestade
as prudentes providências que
governador do Rio de Janeiro mesma forma ao bri-
deu em aquele perigoso incidente, e na ela
a prontidão e zelo com que a
gadeiro José da Silva Paes,
acudiu. , „rt_i
sua real
E enquanto a mandar Vossa Majestade pela
suficientes aos pagamentos
grandeza estabelecer consignações
e despesas das guarnições daquele novo estabeecimento.nova
Vossa Majestade
colônia e Santa Catarina, faz o Conselho a
sobe a real pre-
consulta separada que nesta presente ocasião
de 1743.
sença de Vossa Majestade. Lisboa, 25 de fevereiro
Metelo. Moreira. Mendonça.
Lisboa, 12 de
À margem - Resolução. Como parece.
março de 1743. Com a rubrica de Sua Majestade.
— 98 —
Vossa Majestade
dizendo lhe parecia tornar a representar a
Colônia existia ainda o dar-se ministro
que na praça da nova só às
às famílias (se bem que ultimamente mandara que
se transportava, e pagava pela Real Fa-
pobres) e que tudo se levantar o
zenda de Vossa Majestade o que continuara até
feito mais e
hloqueio e que na ilha de Santa Catarina se tem
brigadeiro
maiores fortalezas (em que se continua) das que o
se persuadia
José da Silva Paes, antes de entrar a fortificar,
serem necessárias, e que nas ditas assistem maiores guarai-
soldados, fazendo precisa
ções que a de cento e cinqüenta e materiais
além da despesa contada a diária dos operários
mais quinze
das ditas fortalezas, o que tudo unido importava
sem contar
ou vinte contos, e fazia soma tão considerável que
embarcações
as avarias que os gêneros padecem em algumas
sendo o rendi-
nos contratempos do rio da Prata, se via que
ou menos
mento da capitania do Rio de Janeiro, pouco mais
suprir
de duzentos e cinqüenta contos, era difícil poder-se
de cento e trinta ou
(sem faltar) a continuada assistência somente
cento e quarenta contos para os presídios, ficando
do Rio de
cento e dez pouco mais ou menos na capitania
Majes-
Janeiro, para pagamento das despesas, que a Vossa
de In-
tade eram bem patentes, se fazem com três batalhões
Con-
fantaria, assistência da praça de Santos, remessas pelo
ecle-
selho Ultramarino, consignação de fortificação de águas,
se o
siásticas, e grossos salários. Representando mais que
tudo
rendimento da provedoria fosse indefectível, regulando-se
durante a suspen-
(o que se não podia observar inteiramente mas que
são de armas) poderia chegar a receita à despesa,
da Al-
como o maior e mais principal rendimento dela era o
vem
fândega, tão duvidosa que em quatro anos comumente
ser
a entrar menos uma frota, repartida esta falta se seguia
da
o abatimento de quarenta contos no anual rendimento
dita provedoria, a qual além do referido se achava obrigado
de
a satisfazer a quantia de mais de cento e cinqüenta contos
dívidas contraídas pelo excesso da despesa que tem sido pre-
eiso suprir-se o de que os homens da praça justamente pedem
em termos de se
pagamento, estando alguns pela falta dele
nao venha
perderem, e que posto que esta representação
- 100 —
Ja-
Os oficiais da Câmara do Rio de
hou-
neiro, dão conta da perturbação que
da-
vera na procissão do Corpo de Deus, revê-
ao
auela cidade, e pede se ordene
reais*
rendo cabido que nas festividades
de alte-
uue assiste o Senado se abstenha
atos seme-
rar o que ê uso e costume a
lhantes.
em. «ária*tt
Os oficiais da Câmara do Rio de Janeiro
a Vossa Majestade
de setembro do ano passado, representam
104
do Rio de Ja
O provedor da Fazenda Real da capitania
de 1742, expõe a Vossa Ma-
neiro em carta de 5 de setembro
servido ordenar que a pn-
iestade, que Vossa Majestade foi
no monte onde tivera principio
meira Sé daquela cidade, sita
a igreja da Cruz,
a primeira situação dela, se trasladasse para
uma missa quotidiana,
e aue na igreja da dita Sé se celebrasse
de ornamentos pela dita
se deixara este templo tão exausto
ao capelão algum decente
trasladação, que não havia ficado a
continuar a missa quotidiana, e porque lhe pareceu
para
do real agrado de Vos a Ma-
êle provedor da Fazenda seria
fora pessoalmente
estade remediasse logo esta indecência
mandara fazer.petoJRrf
averiguá-la, e que achando-a certa
ornamentos e mais despesa
Fazenda de Vossa Majestade os
remetia, e com esta sobe m-
que constavam da certidão que
o teto da d.ta .greja ne-
clusa e porque de mais achara estar de
e tornar a serv
cessitado" de conserto para se conservar
o punha na real presença
Sé, sendo Vossa Majestade servido,
lhe ordenar o qne for do seu real
de Vossa Majestade para
agrado nesta matéria.
da Fazenda,
E dando-se vista desta conta ao procurador
arruinar este tem-
respondeu, lhe parecia se não devia deixar
e se devia aprovar a despesa que com ele o pro-
pio, que
se poder celebrar
vedor em o paramentar decentemente, para
e dizer missa. ,
Fazenda do Rio de
E ordenando-se ao dito provedor da
depois que se trans-
Janeiro informasse com o seu parecer se
se insftumcongrua
feriu a Sé para a igreja de Santa Cruz
São Sebastião na c^»™?
para a fábrica da igreja de
de setembro, de 173d.
cto resolução de Vossa Majestade de 30
o tratamento
e se instituiu a irmandade do dito santo para
106 —
em carta de 5 de setem-
da dita igreja, satisfez a dita ordem
satisfaria a ela infor-
bro do ano passado de 1743, dizendo
se transferiu a Se
mando a Vossa Majestade que depois que
Cruz se nao constituiu
daquela cidade para a igreja de Santa
São Sebastião, onde a
congrua para a fábrica da igreja de
somente se achava
dita Sé tivera o seu primeiro assento, e que
a congrua para o
assentada nos livros daquela provedoria
cento e sessenta mil
capelão atual o Padre João Rodrigues, de
e quarenta e cinco
réis por ano, da qual quantia eram cento
na
mil e duzentos réis pela obrigação da missa quotidiana,
de 30 de outubro de
fornuMto real ordem de Vossa Majestade
obrigação de
1733, e quatorze mil e oitocentos réis pela
mais cinco mil réis
acudir a limpeza da dita igreja, e assim
hóstias, e lavagem da roupa, que
por ano para cera, vinho, mil réis por ano,
tudo fazia a soma de cento sessenta e cinco
Real e que até agora se nao ms-
que se pagava pela Fazenda igreja, como
tituira a irmandade de São Sebastião naquela
a referida
Vossa Majestade fora servido mandar declarar
ordem de 30 de outubro de 1733.
E juntando-se esta informação à primeira conta, se tor-
nou a dar vista ao procurador da Fazenda que respondeu que
oferecia o que já dissera sobre esta matéria, a que acrescen-
seu
tava dever-se encomendar ao governador queira com o
zelo cuidar em a criação da irmandade de São Sebastião,
convidando para isso as pessoas que lhe parecer e que possam
com o seu exemplo atrair e afervorar a muitos outros, e isto
sem intervenção do reverendo bispo, para que a dita irman-
dade seja secular e isenta da sua jurisdição, porque só por
este caminho poderá perpertuar-se mais facilmente e livrar-se
os irmãos de vexações.
Ao Conselho parece que visto deixar o bispo do Rio de
Janeiro destituída esta igreja dos ornamentos precisos, tiran-
do-lhe também até as sagradas imagens, teve o provedor da
Fazenda algum motivo para fazer a despesa dos novos orna-
mentos, a qual Vossa Majestade lhe mande aprovar por esta
vez somente, rnandanclo-lhe dizer que não faça outra despesa
semelhante sem ordem de Vossa Majestade e também parece
— 107 —
a Vossa Majestade a
com esta ocasião lembra o Conselho
ilhas tão precisos para a
remessa de recrutas, e casais das
Lisboa, 11 de março de
defesa e aumento daquele Estado.
Corte Real.
1744. Metelo. Moreira. Lavre. Pardinho.
me faça presente
4 margem — Resolução. O Conselho
deste novo corpo,
um mapa da despesa que fará a sustentação
o governador. Lisboa, b de
sendo formado conforme aponta
Majestade.
maio de 1744. Com a rubrica tle Sua
bairro em que
caso, enquanto Vossa Majestade prescreva
e prata, aumentando-lhes a
devam morar os ourives de ouro
fora do dito bairro a
pena aos que se acharem trabalhando
sendo também servido re-
três anos de degredo para Angola,
o valor intrínseco das
solver que na Casa da Moeda se pagasse
se cortarem por se acha-
moedas, que na forma do dito bando
rem falsas.
E ordenando-se por provisão de 15 de março do ano pro-
do
ximo passado de 1743, ao governador e capitão general
re-
Rio de Janeiro, Gomes Freire de Andrada, que na forma
res-
ferida fizesse inviolavelmente executar esta real ordem,
carta de 3 de setembro do
pondeu a sobredita provisão em
mesmo ano, dizendo fará cumprir com inteira execução esta
real ordem de Vossa Majestade e que só lhe parecia difícil a
e
tinha no concurso de ministros para sentenciar os réus,
ouvidores que o resi-
pois naquela capitania não havia mais
dente na cidade, sem intendentes alguns, e que havendo de
chamar cinco ministros o que tinha menos de marchar em
ida e volta eram cento e quarenta léguas, não se esperando
deles deixem as grandes utilidades que têm nos lugares para
irem fazer uma considerável despesa naquela cidade, e que
afir-
para se livrarem dela hão de pretextar mil impedimentos,
mando êle governador constava infalível pela experiência,
Vossa Ma-
pois havendo de se fazer pelas antigas ordens de
ouvidores
jestade juntas nas Minas Gerais com o concurso dos
delas o dificultarem em forma que esteve anos aquela capi-
tania sem administração de justiça, até que Vossa Majestade
foi servido, para remédio deste grande dano, ordenar se fi-
zesse com menos ministros e os mais vizinhqs a capital, ex-
desem-
pondo mais haver naquela cidade juiz do fisco que é o
bargador dos agravos o juiz de fora, ouvidor geral, juiz dos
órfãos formado, o provedor da Fazenda Real formado da coroa
o que se considerando estes Vossa Majestade foi servido dar
nova forma à junta, que determina a real ordem poderá ven-
cer-se a dificuldade referida e que para se poder obrar com
maior exame, será muito conveniente a Vossa Majestade seja
servido determinar rua em que devem residir os ourives do
ouro e prata.
— Ul —
em
Os oficiais da Câmara da cidade do Rio de Janeiro
Majes-
carta de 30 de janeiro de 1742, representam a Vossa
uma das
tade, por este Conselho, que sendo aquela cidade
e
mais notáveis dos dilatados domínios de Vossa Majestade
extensão e na multidão
que tem incrivelmente crescido na da
do povo, se acha tão somente com um chafariz chamado
de ordi-
Carioca, existente quase nos seus arrabaldes aonde
e
nário pelo grande concurso de gente acontecem distúrbios
chafariz
mortes que só se poderão evitar fazendo-se outro
na praça que existe defronte do convento de Nossa Senhora
113 —
a dita
do Monte do Carmo, lugar muito acomodado para
Vossa Majestade e
obra, e mais útil ao serviço de Deus, de
daquele chafariz
daquele povo, sendo abundantíssima a água
com os novos aquedutos
para outros mais, e principalmente mandar-lhe fazer,
de pedraria, que Vossa Majestade é servido
desper-
com os quais não se experimentarão os costumados
mil cruzados
dicios da mesma água, e porque dos oitocentos
de donativo pelos felicíssimos
que a mesma cidade prometeu êste donativo
casamentos de Suas Altezas Sereníssimas, pago
são do mesmo
sobraram trinta e tantos mil cruzados que
noves rogavam humildemente a Vossa Majestade quisesse por
deste acres-
sua real grandeza e piedade permitir a aplicação
a mais pública e
cimo para a obra do novo chafariz, por ser
e da real grandeza de Vossa
precisa para a utilidade comum,
Majestade esperavam tão considerável benefício.
Coroa, disse que
De que dando-se vista ao procurador da
esta obra em
se devia ordenar ao ouvidor da Câmara pusesse
baixo e seguro lanço remetendo
praça, e desse conta do mais e utilidade da
a planta, e informando sobre a necessidade
mesma obra.
da capi-
E ordenando-se ao governador e capitão general
ou-
tania do Rio de Janeiro, informasse com o seu parecer
carta de 4 te
vindo o provedor ela Fazenda Real, satisfez em da
setembro próximo passado, dizendo que o requerimento
com que
Câmara daquela cidade era justo, pois o descômodo
aquele grande
ao presente se fornece dágua em uma só fonte
é tal que mais vezes há mortos nas pendências que os
povo, água. Que
escravos fazem sobre a preferência de tomar
so ma» uma
aquela povoação crescia em forma que não
a Câmara pede,
fonte precisa, mas de duas, uma na parte que
aguada as
e outra no sítio da junta, na qual podem fazer
naus e mais embarcações que sairem daquele porto.
o dinheiro que os suplicantes apontam das obras do
Que de acres-
donativo que nas contas que se tomaram se achou
mil cru-
cimo e entende ainda chegarão a quarenta e cinco
restitui ao
zados, importância que aplicada às ditas fontes se
o que o provedor
povo no mais necessário e preciso uso. Que dos negros,
representa de serem os chafarizes maltratados
8
— 114 —
Majestade
Fazendo-se por êste Conselho presente a Vossa
a conta que a
em consulta de 29 de fevereiro do ano passado
Paes, de ha-
Vossa Majestade deu o brigadeiro José da Silva
franceses
verem ido à ilha de Santa Catarina três navios
fazer
faltos de água e lenha e das diligências que mandara
oficiais,
neles, e boa hospitalidade que praticou com os seus
determinar por re-
passageiros, foi Vossa Majestade servido
solução sua posta na mesma consulta se ordenasse ao gover-
nador do Rio de Janeiro fizesse pôr a sobredita ilha no melhor
os
estado de defesa e informasse com o seu parecer de todos
da
meios que fossem conducentes a êste fim, e ao aumento
povoação daquela ilha.
E escrevendo-se na conformidade desta real determina-
de maio do ano
ção de Vossa Majestade por provisão de 20
e capitão
passado a Gomes Freire de Andrada, governador
carta de dez de
general do Rio de Janeiro, respondeu em
novembro do mesmo ano dizendo que na fortaleza se traba-
do
lha quanto é possível para o que se achava, na ausência
— 115
mestre de
brigadeiro José da Silva Paes, comandando o
campo Pedro de Azambuja Ribeiro, e o capitão engenheiro
Luís Manuel de Azevedo, executando o que o dito brigadeiro
deixara determinado; e que nas remessas de dinheiro, artilha-
lia, e mais petrechos, se tinha feito o possível e se continuaria
aumentar
sem descuido, mas que nem as fortalezas se podiam
com vantagem nem a ilha cultivar, e pôr em abundância sem
Rrasil só com ordem de Vossa Majes-
povoadores. Que dos do àquela
tade e obrigados por ela se transportariam famílias
em mu-
ilha, sendo impossível, por discurso fazê-los entrar
de se
dança para fora do conünente; que não descorria meio
a
aumentar aquela povoação tanto quanto se necessita para
defesa, e que para uma excelente habitação lhe faltam povoa-
dores que a cultivem e famílias de que se tirem soldados para
Vossa
a defesa e guarnição das fortalezas, expondo mais fora
sua pro-
Majestade servido mandar-lhe declarar regeitava a
nos navios das ilhas povoado-
posta sobre se transportarem di-
res com famílias capazes de darem filhos para soldados,
con-
zendo o obrigava a esta proposta a falta de meios para
dos po-
servar os presídios sem perda e diminuição grande
soldados
voadores daquela capitania e também o ver que os
contrario a
e paisanos remetidos a eles são violentos pois era
ate que
laseidão do Brasil o aperto e o trabalho das fortalezas
o pr<v
delas fogem aos sertões, perdendo gente a guarnição,
ciência da
sídio e a capitania que só havendo povoadores sem
licenciosa vida do Brasil poderão ser úteis, e conservarem-se
¦e que ainda a despesa feita por uma vez ser menor que aquela
e transportes. Que o
que mais e mais se repete em recrutas da ilha
tirarem-se povoadores daquela parte para o aumento
e com
se não o contava impossível o tinha por mui moroso
despesa, apontando que talvez fosse meio a ilha ser grande
caste-
e considerável se no espírito dos contrabandistas dos
lhanos se introduzisse fazer o comércio em aquelas povoa-
os convidar, que
^.ões, e que não havia outro incentivo para naquele
ser o preço dos gêneros com mais vantagem que
aventurasse a
porto, pois conhecido o ganho não duvidava maior
ambição o modo de buscar o lucro, posto fosse em
muito
distância que a Colônia, mas que este arbítrio pedia
— 116 —
s::-'==rsr-vs.-rsre
leio. Pardinho. Gusmão. Corte
Real. Ravom.
se recrutarem as guarni-
A margem - Resolução. Para
desta ilha e do rio de São Pedro, mando remeter nos
côes 116
comboios da frota que está a partir presentemente a índia e ^1-
para
dados das levas que vieram destinadas para
tenho também ordenado que
povoar os mesmos presídios
das ilhas para os portos
™ cada um dos navios que partirem
casais, e o ConseUio passara
do Brasil se remetam até cinco
sejam remetidos aos ref e
as ordens para que dos ditos portos
ao governador do
ridos presídios advertindo especialmente
com a mais gente que
Pdo de Janeiro que o mesmo pratique
voluntariamente para aque-
das ditas ilhas conste tem passado
o futuro, e depois que
Ia capitania e com os que forem para
tomarei resolu-
houver um número competente de soldados,
se devem pôr as ditas guarmçoes,
ção sôbre a forma em que pro-
sendo só preciso por ora que o dito governador procure:
os houver Lisboa,
ver de capelães as fortalezas em que não
Majestade.
2tò de abril de 1745. Com a rubrica de Sua
or-
Satisfaz-se ao que Sua Majestade
tirou
dena de se prosseguir a devassa que a
o juiz de fora da vila do Carmo sôbre
extração dos badalos dos sinos da igreja
dita
matriz daquela vila e vai o traslado da
devassa e a consulta de que faz menção.
6 de maio do
Pela real resolução de Vossa Majestade de
sobre a
ano próximo passado, tomada na consulta inclusa
— 117 —
resolução de
Foi Vossa Majestade servido ordenar por
em consulta deste Con-
22 de abril do ano próximo passado,
bispo do Rio de Janeiro
selho, se recomendasse ao reverendo
da prata e orna-
mandasse prontamente tirar uma relação
do
mentos que ao presente têm as duas igrejas paroquiais
remetendo a dita
Ribeirão do Carmo, e cidade de São Paulo,
ocasião que se ofe-
relação ao mesmo Conselho, na primeira
recesse.
conformidade
E escrevendo-se ao reverendo bispo na
em carta do
desta real resolução de Vossa Majestade satisfez
aos vigários
1 o de fevereiro deste ano, dizendo que mandara
da cidade e comarca
da vara da vila e comarca do Ribeirão e
da prata e
de São Paulo, remetessem certidões em forma,
igrejas paroquiais
ornamentos, que ao presente têm as ditas
lhe chegara
e, que pelo tempo não dão lugar só a do ribeirão
a de Sao Paulo
à mão, que remetia inclusa, e por lhe faltar
filho da mesma
fizera fazer uma ao padre Ângelo de Siqueira,
e por ela cons-
cidade, que se achava na do Rio de Janeiro,
que
tara a prata e ornamentos que tem a dita igreja paroquial
também remetia inclusa.
de Vossa Ma-
Parece ao Conselho pôr na real presença
bispo do Rio de Janeiro
jestade esta informação do reverendo da real reso-
e as duas relações a ela juntas na conformidade
lução de Vossa Majestade de 22 de abril do ano próximo pas-
sado. Lisboa, 16 de fevereiro de 1746. Lavre.
— 120
tomada na con-
Pela real resolução de Vossa Majestade
deram os oficiais da Câmara
sulta inclusa sôbre a conta que
se aplicassem os trinta e
do Rio de Janeiro em que pediam
do donativo que aquela
tantos mil cruzados que sobraram
de suas altezas a ura
cidade ofereceu para os casamentos
conformar-se com este
chafariz foi Vossa Majestade servido
se aponta para
Conselho quanto à aplicação do dinheiro que
dela ao gover-
esta obra, e se encarregar a superintendência
adverte o pro-
nador, precedendo primeiro as diligências que
sôbre tudo o briga-
curador da Fazenda, e a de ser ouvido
ao governador e
deiro José Silva Paes e expedindo-se ordem
Gomes Freire
capitão general da capitania do Rio de Janeiro
resolução, respon-
de Andrada, na conformidade da referida
ela juntos que
deu o que consta da sua carta e documentos a
tudo sobe à real presença de Vossa Majestade.
Mandando-se ver estes papéis pelo conselheiro Alexandre
sar-
de Gusmão referiu que o risco da fonte desenhado pelo
Pinto Alpoim, além
gento-mor engenheiro, José Fernandes corte,
de não ser de tão bom gosto, como se poderá fazer nesta
dos
é de obra muito mais miúda do que convém para o uso
negros que brevemente a destruiriam. E como o empreiteiro
se obrigou a
que deu o seu lanço para a factura das fontes tem
levá-los lavrados desta cidade de pedra bastarda e lioz,
êle conselheiro por mais conveniente que o desenho se faça
em
também nesta corte e a execução dele se ponha aqui
em-
lanços, sendo provável que os empreiteiros de Lisboa
fazer o do
preendam a obra com mais cômodo do que o pode o
Rio de Janeiro, e a executarão com mais primor, também
ajuste a respeito dos canos por onde a água há de correr para
as fontes, necessita no parecer dele conselheiro de reforma,
estipulou da
primeiramente porque o diâmetro do cano se dito
mesma largura de quatro polegadas escassas que no
— 121
da vila de Santo
Domingos de Brito Sá, juiz ordinário
fêz por este Conselho
Antônio do distrito do Rio de Janeiro
inclusa, em que
a Vossa Majestade a representação, por cópia
Carmo, e de outro
se queixa de frei João de Seixas, religioso do
Maria, guardião
franciscano por nome frei Antônio de Santa
lhe fizeram
do convento de São Boaventura pelo desacato que
devassa e reme-
estando servindo o dito cargo, de que tirara
eles.
terá sentença a seus prelados para procederem contra
"I E mandando-se ao governador do Rio de Janeiro por
de 1745, informasse
provisão de 6 de abril do ano passado sobre
com o seu parecer nesta matéria, ouvindo os provinciais
se
e procedimento que tem tido com os religiosos de que
di-
trata, satisfez em carta de 8 de outubro do mesmo ano,
tudo
zendo que pela informação que tirara tinha achado que
o de que esta representação trata tinha seu princípio em par-
riahdades, que o juiz fomentara, que era certo que os reli-
do Carmo
giosos excederam o modo pelo que o provincial
não permitiu que o seu continuasse a residir naquela vila,
um mês o
que o provincial de Santo Antônio tivera mais de
um
guardião do convento em o daquela cidade, e o mais que
e outro provincial referiam nas cartas que remetia, e com
esta sobem à real presença de Vossa Majestade. Que lhe pa-
recia a êle governador que mandando Vossa Majestade ao
não
provincial de Santo Antônio que em tempo de três anos
vila
permita licença ao dito guardião para tornar àquela
nem ter nela cargo, fica satisfeito o excesso com que se tinha
havido.
E dando-se de tudo vista ao procurador da Coroa, respon-
deu-lhe parecia o mesmo que ao governador.
Ao Conselho parece que Vossa Majestade seja servido
ordenar se passe ordem para que nenhum destes religiosos
— 123 —
vista ao procurador da
E dando-se da referida conta
ao governador e ca-
respondeu lhe parecia se escrevesse
coroa 'general este coronel
pitão do Rio de Janeiro fizesse conter a
do ouvidor, con-
nara eme não se intrometesse na jurisdição
caso da contravenção empra-
cedendo-lhe faculdade para no
corte dar a razão do seu
zar ao dito coronel para vir a esta
capitão general informasse sobre
procedimento, e que o mesmo
aponta, informando outros-
se ermir a vila como o ouvidor
vinha na nau que
sim sôbre os descaminhos da fazenda que
deu à costa na praia da charqueada. se sirva de
Ao Conselho parece que Vossa Majestade
Janeiro, Gomes Freire de
ordenar ao governador do Rio de
Osório Cardoso, o
Andrada que estranhe ao coronel Diogo
com os oficiais que o ouvidor
procedimento que praticou nao em-
mandara às diligências que refere ordenando-lhe que
da ouvidoria de
barace de modo algum dos oficiais de justiça
seus ofícios no dis-
Pernaguá e vila da Laguna, que exerçam
e que quan-
trito do seu comandamento mas antes os auxilie,
ou avise
do excedam o que devem dê conta a êle governador,
ao dito ouvidor conforme o caso o pedir.
naufragou na
Quanto às fazendas do navio francês que
se na arreca-
charqueada como se faça preciso averiguar-se
verdade,
dação das ditas fazendas se procedeu ao menos com
Gomes Freire
parece ao Conselho que ao mesmo governador
de Andrada se recomende que procurando informar-se por
com as ditas fazen-
pessoas desinteressadas dê conta do que com a
das se obrou e se na arrecadação delas se procedeu
esta
fidelidade que era preciso e não parece ao Conselho que
de ai-
averiguação se cometa ao mesmo ouvidor pelo receio
a competência de
guma emulação que poderá ter ocasionado
que dá conta.
E porque criando-se vila naquele novo estabelecimento
estas
não só crescerá mais a povoação dêle, mas cessarão
dito
desordens, parece ao Conselho que também se ordene ao
informasse com o
governador Gomes Freire de Andrada, que
seu parecer sôbre a criação da dita vila e situação dela, que
distrito e termo se lhe deve prescrever, se no dito estabeleci-
mento há moradores bastantes e que justiças há de presidir
— 127 —
ou se será precisa a de
se por ora bastará a de juiz ordinário,
ouvidor. Lisboa, 29 de março de 1746.
juiz de fora ou
2 de
À margem — Resolução. Como parece. Lisboa,
Majestade.
maio de 1746. Com a rubrica de Sua
em consulta deste
Fazendo-se presente a Vossa Majestade
a conta que deu Frei
Tribunal de 11 de dezembro de 1743,
religiosos de Nossa Se-
Francisco das Chagas, provincial dos
Janeiro, acerca da
nhora do Carmo da província do Rio de
êle o Prior t rei
conspiração e insulto que cometera contra
frei Pedro
José de Santana, com frei Carlos da Conceição,
frei Ma-
Vilela, frei Manuel Vilela, frei Silvestre Mercante,
do cargo de
nuel de Santana, chegando-o a prender e depor
ocasião de querer emendar muitos abusos cios
provincial por nesle
mesmos súbditos, expondo o mais que acontecera
da Coroa, pelo
caso, e a sentença que alcançaram no Juízo
lugar de provincial, sobre cujo
qual fora restituido ao mesmo daquela ca-
fato escreveram também o governador e bispo
Majestade presente pela
pitania, que tudo se fêz a Vossa
mesma consulta, foi Vossa Majestade servido determinar por
dela
resolução de 28 de fevereiro de 1744, posta à margem
contra estes religiosos
que o referido provincial procedesse dando
seus súbditos conforme o direito e as leis da sua religião,
escanda-
o severo castigo que merecessem os culpados nesta
eles
losa sublevação, e que da sentença que proferisse contra
desse conta, continuando a emendar as relaxações da provim
do
cia para o que imploraria quando fosse preciso o auxilio
se ordenasse lhe
governador, e que ao mesmo governador
— 128 —
üentes
desse de sorte que se*v,s „ ordem du
fossem os^ Rà,
que presos qu , ultima-
Seu prelado os to- '
eniador haverem concor-
alguns seculares oS mandasse
XrateTsub!eveaçaãoe Depois dessa soberana
i Lln temBO
tempo que
que merecessem. ^.^
prender pelo ^^
ano a requerimento do
rSeto de 2 de ml do mesmo
^da sobredita província do Carmo que êste gov-a
pcurad
ordem o governador do Rio de Ja
w"r Ti/esse expedir a para
sem a cláusula de fazer re-
nTfo ma da razão referida,
religiosos delinqüentes.
meter para êste Reino os sobreditos
met
referida conformidade »pu-
E «pedindo-se as ordens na
Vossa Majestade os juizes comissários do referido
serani a
curta de 12 de maio do ano passado, por coo.a m
fato pela os culpados e o
sentenças que proferiram contra
clusa as
e capitão do Rio de Janeiro na su de Z
governador general obrado
de novembro de 1744 dá conta do que também tem
neste particular.
O ejue visto. m
de Vossa Majestade
Parece ao Conselho pôr na presença
proieri-
a conta dos ditos juizes comissários, e sentenças^ que
que
ram contra os religiosos réus da dita sublevaçao, para
foram punidos
conste a Vossa Majestade as penas com que
satisfeitas as
e entende o Conselho estarem completamente
e 2 de maio
resoluções de Vossa Majestade de 28 de fevereu-o,
Rio de Janeiro
de 1744, pois pela conta do governador do
mandado
outrossim junta, se vê também ter o dito governador ditos
concorreram com os
prender aos seculares que 1746.
em aquele excesso. Lisboa, 18 ele maio de
27 de
À margem - Resolução. Como parece. Lisboa,
de Sua Majestade.
junho ele 1746. Com a rubrica
— 129 —
Go-
O governador do Rio de Janeiro,
a ordem
mes Freire de Andrada responde
sobre se criar o
que lhe foi para informar e
Grande de São Pedro,
presídio do Rio
vai a consulta que se acusa.
de Per-
Dando a Vossa Majestade conta o ouvidor geral
a respeito
naguá em carta de 24 de julho do ano passado,
— 130 —
Real, e os
as despesas como saem do povo e não da Fazenda
moradores as querem não se podem depois queixar.
Ao Conselho parece o mesmo que ao procurador da
o Rio
Coroa, acrescentando que na grande distância em que
Perna-
Grande de São Pedro fica da vila da Laguna, e da de
se não pode praticar a forma
guá, cabeça daquela comarca, aponta
de juizes que o general Gomes Freire de Andrada
se usa em alguns arraiais das minas de Goiás e Paracatu,
seus
cujos moradores são de mui pouca subsistência e os
cor-
ouvidores com menos dificuldades não fazem as suas
Majestade
reícões e eleições de mais que tendo Vossa
mandado conduzir das ilhas dos Açores casais, para per-
e todo o
manecerem e aumentarem a povoação do dito rio,
ordina-
seu continente, é conveniente que nela haja justiças
no pnn-
rias a quem pertence o acomodar e agasalhar melhor
e
cípio estes novos moradores enquanto se não estabelecem,
vila com
assim se for preciso mandar-se logo formar aquela
do
dois juizes ordinários, três vereadores, e um procurador
escrivão da
Conselho, que depois façam seus almotacés, um
ora sirvam
Câmara, e almotacaria, e outro de órfãos que por
com dista-
também de tabeliães do Público Judicial e Notas,
será inquirida.
buição que lhe pode fazer o juiz ordinário que
eleição com
E que o ouvidor de Pernaguá vá logo fazer esta
da ordenação e aos tais
pelouros para três anos na forma três meses para
escrivães e tabeliães passe provimento por lhos
servirem, enquanto não recorrerem ao governador que
e que o
mande passar, ou são providos por Vossa Majestade
e homens
mesmo ouvidor com os novos oficiais da Câmara,
bons daqueles moradores e assistentes, na mesma povoação,
melhor se
lhes faça e disponha suas posturas e acórdãos para
dividindo e
regerem segundo o tráfico e comércio do pais,
costa
assinalando o seu termo como da vila da Laguna pela
e serra
do mar, e como da vila da Corintuba, pelo sertão
da nova vila
acima, e para ordenar melhor os arruamentos
ecadeia, se
sua praça e obras da matriz e casa da Câmara
fo, servido
lhe remeterá a instrução que Vossa Majestade
e se mandou
aprovar por resolução de 11 de abril deste ano
ao lugar
ao ouvidor do Ceará para criar uma nova vila junto
— 132 —
da
Sobre a conta que dá o governador se
em que
Colônia da falta de meios
acham as famílias daquela praçase paralhes
nela, pedindo
poderem assistir ta-
mande continuar a assistência pela
-enda Real com que foram providas quan-
e vai a
do se transportaram deste Reino
cópia da consulta que se acusa.
obrigou escrevesse
a compaixão que teve de tanta miséria o
dias
ao general Gomes Freire no mesmo assunto, poucos
depois de entrar no seu antigo exercício, fazendo-lhe presente
a uma tão extremosa necessidade,
quisesse dar providência
em carta de 25 de setembro do ano
porque lhe respondera
enquanto dar-se geralmente assis-
próximo antecedente, que repetidíssimas as
tência a todas as famílias lhe segurava eram
semelhantes des-
ordens que tinha da corte para economizar
convir nem dar ordens para mais
pesas pelo que não podia
aquelas famílias pobríssi-
que a medicina assistência para é contra
mas, que por serem homens capazes do serviço e que
capital ou a
êle transportarem-se com as mulheres àquela
dura a sua resis-
algum outro presídio, e que parecendo-lhe
Majestade o
íència lhe rogara muito o representasse a Vossa
atenda a comiseração de
que faz expondo julga mui preciso sejam assis-
Vossa Majestade às referidas famílias, ordenando
da determi-
tidas com diário mantimento na mesma forma
tomar quando os
nação que Vossa Majestade foi servido
aonde en-
mandou ir de Trás dos Montes para aquela praça,
os frutos capazes de se
quanto o labor da terra não produziu
Fazenda os que
sustentarem tiveram assistência de sua Real
o produto do seu trabalho fez
justamente pararam logo que afirma como tes-
desnecessária a mesma prevenção, da qual
hoje mais porque
temunha do que experimentam carecem
a guerra lhes
esta falta recai sobre a perdição dos bens que
alimento
tirou e ainda o meio de adquirirem para o próprio
extinguido nestes
auando o houvesse de venda, e já se tem
sustância que a
dez anos de bloqueios todas as relíquias de
do Rio de .Tane.ro nao
paz lhes tinha dado e se a provedoria se retire o blo-
remediar a miséria presente e o ajuste de que
não sabe como se poclera
queio dure mais prolongados anos com a pie-
evitar alguma desesperação menos decorosa que
implora eom
dade de Vossa Majestade, a qual êle governador
de futuro dano
profunda submissão para preservativo este Con-
A esta conta se mandou juntar a consulta que por
a sua real
selho se fêz a Vossa Majestade e sobe por cópia
Freire de Andrada^
presença sobre a conta que deu Gomes
da desordem com
governador do Rio de Janeiro, a respeito
— 134 —
se acha governando
0 brigadeiro José da Silva Paes, que
a Sua Majestade por
a ilha de Santa Catarina fêz presente
do ano passado de
êste Conselho, em carta de 13 de agosto
dos trçs navios
1747, que tendo visto o capitão comandante^
nao se lhe terena
franceses que se achavam naquele porto
sair e seguir o
incorporado as que esperava, se determinara
de terem sal.sfe.to
seu destino, no dia 9 do dito mês, depois
coisa algumaf
tudo o que compraram, sem faltarem em
t.zessem negoc o
ordens dele brigadeiro, e nem lhe constar
o pudesse
algum, porque além de não haver na terra quem
lhen»
fazer, como já fizera presente a Vossa Majestade nego ar
a qual vao
tara que a sna carga era de prata, com
o tazem as nossa,
aos Estados da Índia, na mesma forma que
lhe desertaram
naus de Macau. Que na véspera da part.da
"s^
três oficiais que iam servir à ilha de Morir. por
cap.tao francês
alguns soldados e marinheiros, os quais o dilo
™s~™
lhe requererá lhos fizesse mandar entregar,
e se tora um
várias conveniências que não lhe adm.hra,
e que pretendia ele bng
pouco desgostoso pelos não levar;
— 140 —
dá
O brigadeiro José da Silva Paes,
ao ge-
conta da representação que fizera
estado
neral Gomes Freire de Andrada, do
ilha
em que se achavam os presídios da de
de Santa Catarina e das munições
expondo
guerra e tropas de que careciam sacerdote^
também o quanto se necessita de
e vai
que diga missa àquelas guarnições
o mapa que se acusa.
de 15 de agosto
O brigadeiro José da Silva Paes, em carta
este Conselho que
de 1746, dá eonta a Vossa Majestade por
ilha de Santa Ca
recolhendo-se da praça da nova colônia na
chegara aque-
tarina, conforme as ordens de Vossa Majestade
Gomes
le porto a 11 de março, e logo dera eonta ao generall
também do
Freire de Andrada, não só deu arribo, como
e das inum-
seu estado em que se achavam aqueles presídios
careciam, de que man-
ções de guerra e tropas de que
— 144 —
a Vossa Majestade o
dara mzt
^^^X
a Vossa Majes» ^
doze qu qumze peças
T Zinas T de vime de bronze, porque são as que
v "te e quatro daquela
columbrinas, barra
, para
respeitando a largura
mais alcançam,
que possam
rf ^™£°K%g a^bém fazia presente
de com seis companhias
V° TMates íe 11 par cia que
LsTen home -da uma ficavam suficientemente guarne-
com advertência que devem ser de
cda" as uns
citías as fortalezas, devem
ter mais exerci-
artilheiros, porque sao os que tem e üe™
dos infantes devendo
cio nelas e fazem também o serviço
referidas seis companhias, uma cujo cap. ao e
incluída nas
engenheiros, como Vossa
„ a" ofi ia s dela sejam também
haja em cada um dos terços, para
Malestode tem determinado nao
cuidar na conservação dos mesmos, o que
qne possam não seja de protoa,, e
^e fazer qualquer outro oficial que em cada
da mesma sorte seria preciso criar nm condestavel
que sirva como d almoza
uma das quatro fortalezas, para que
de todos os petrechos de cada uma como e estilo e
tarife
tudo o que se lhe entregar, f«ní*
possa responder por houver nas ditas fortale
carga porque os comandantes que
só cuidarão, do>f*
zas'que por ora serão por destacamento
que deva
viço sem nenhum outro encargo, e o condestavel
senão também da
ser efetivo cuidaria não só dos petrechos,
mais o mesmo
repartição dos mantimentos, representando
se carecia da capeta
brigadeiro que já fizera presente o quanto e
aquela do registo por estar já acabada a sua ermida
para lhe participa pois
sendo Vossa Majestade servido pelo que se
ao bispo do Kio
em provisão de 31 de maio de 1742, ordena
ocupasse este
de Janeiro, mandasse para ali sacerdote que
como gentios,
lugar, pois estavam aquelas guarnições vivendo deso
sem em todo o ano ouvirem uma missa mais que pelamorrer
incidente
briga e no perigo de poderem em algum
aqueles pres
sem confissão nem sacramentos por estarem
temporais se
dios distantes da vila algumas seis léguas, e com
aqui nao
não podiam navegar aquelas baias e que até
— 145 —
10
146, —
de Serpins Câmara de
Pedro de Matos Coelho, natural
Coelho, mostra haverem
Coimbra e filho de João de Matos
"
desde 19 de abrd de
o Vossa Majestade neste Reino
de soldado e cabo de
1703 até novembro de 1709 em praça
de Janeiro trinta e quatro
esquadra, e na capitania do Rio
com algumas mter-
anos, dez meses e cinco dias, continuados,
o primeiro de dezembro de 1709
polações de licenças desde de sargento do numero,
até 5 de outubro de 1744, nos postos
supra e do^numero,
capitão de Companhia, alferes, ajudante
do Terço da Artilha-
e no de capitão de uma das companhias
e no referido tempo
ria por patentes de Vossa Majestade
e quatro que se
achar-se na campanha do ano de setecentos
nos rebates e sítios
fêz na província do Alentejo, havendo-se
sorte na campa-
dos inimigos com muito valor, e da mesma
de setecentos e
nha que se fêz na mesma província no ano
nosso exercito
cinco, e no ano de setecentos e seis, em que o
a cidade
entrou por Castela no destacamento que foi castigar
cidade de Ro-
de Salamanca, guarnição e defesa da praça da
Mourão, em
drigo, e no mesmo ano ir guarnecer a praça de
sargento do
setecentos e nove, sendo nomeado no posto de
número de uma das companhias do Terço de Infantaria que
embar-
se criou para guarnição da praça do Rio de Janeiro
real ser-
car-se para aquela capitania e continuando nela o
o que
viço ser nomeado para atalhar o passo aos franceses,
valor
fêz com os soldados que o acompanharam com grande
daquela
e intentando o dito inimigo tomar o dito Castelo
fogo que
cidade e foi socorrer com grande perigo do muito
embar-
fazia, indo ao depois por cabo para a vila de Parati
a costa e
car-se por cabo de uma balandra que foi a correr
fazendo
recolhendo-se ir de guarnição para a fortaleza
várias diligências e prisões de confiança, que lhe recomen-
da parte
daram os governadores, os quais lhe agradeceram
— 147 —
e tanto anos de
«ue oferecia por se achar de sessenta
real serviço, que pre-
Ide e com achaques que ganhou no
a continuá-lo e em remunera-
sentemente o impossibilitam
í;âo de todos os seus serviços.
de fevereiro de 1747 ao
Ordenou-se por provisão de 28
do Rio de Janeiro,
governador e capitão general da capitania
Freire de Andrada informasse com o seu parecer ao
Gomes
de outubro do mesmo ano, dizendo
«ue satisfez em carta de 8
a Vossa Majestade com bom
Te o suplicante tem servido
declararam os papeis dos seus
Procedimento e os anos que de poder continuar no
serviços, que se acha impossibilitado
dos seus achaques que o
exercício de seu posto porque além
cego ao presente que lhe
tem em decadente estado se acha
"anteser da real grandeza de Vossa Majestade deferir ao
naTece serviços para por
L; ficando porém cassados os seus
remuneração. Apresentou
Z não pretender outra alguma das mercês porque
mas corridas e certidão do registro
mercê nem a outra pessoa ai
consta não se lhe haver feito
seus serviços.
guma por respeito dos
ao desembargador José
E dando-se vista destes papéis
de Carvalho como fiscal das mercês, respondeu tem o
Vaz
a mercê que pede, quando
supliclnte os papéis correntes para
Vossa Majestade haja por bem fazer-lha.
O que visto:
Gomes
Parece ao Conselho o mesmo que ao governador
de 1748.
Freire de Andrada. Lisboa, 18 de junho
Majes-
Sôbre se fazer presente a Sua
da capi-
tade o que informa o governador
Freire de
tania dl Rio de Janeiro, Gomes e maisje-
Andrada, acerca dos materiais
«a ífa>zasJ_
neros que se carecem para da dita ca
embarcações da Fazenda Real
se fazem pre
pitania, e das quantias que
— 150 —
tomada na con-.
Pela real resolução de Vossa Majestade
deu o provedor da Fazenda
solta inclusa sobre a conta que
a respeito do que se ca-
Real da capitania do Rio de Janeiro
da Fazenda Real, foi
rece para as fortalezas e embarcações
o Conselho mandasse
Vossa Majestade servido ordenar que
conteúdos na
averiguar se serão precisos todos os materiais
relação inclusa, e os fizesse remeter.
ano pró-
E ordenando-se por provisão de 14 de abril do
do Rio de Ja~
xirno passado ao governador e capitão general
o que se pre-
neiro informasse com o seu parecer, declarando
avisando-se- he
cisava da dita relação que se lhe enviava, e
metade do que nela se pecha,
que deste Reino se remetia a
ano dizendo
satisfez em carta de 20 de setembro do mesmo
o provedor da Fazenda
que examinando a relação junta que e
Real remeteu dos gêneros mais precisos àqueles armazéns
tem bandeiras naquela
que considerando as fortalezas que e os
capital na ilha de Santa Catarina, Rio Grande e Colônia
de
mais gêneros e petrechos que pedia para as embarcações
o ne-
Vossa Majestade que servem, guarnecem e transportam
cessário aos ditos presídios, entendia ser diminuta a referida
relação pois os referidos presídios e embarcações gastarão
muito mais e devia haver naqueles armazéns sobresselentes
Majestade de os
pelo dano que se segue a Fazenda de Vossa
comprar mais cento por cento do que se podiam ter e que
enquanto às caixas de guerra com menor número se pode
refazer as que faltarem nas tropas.
E dando-se vista ao procurador da Fazenda respondeu
se
qúe lhe parecia se deviam mandar todos os gêneros que
pediam no rol incluso e ordenando-se ao governador que
mandasse dizer o mais de que se necessitava.
Por despacho de 27 de julho deste ano ordenou o Con-
im-
selho ao seu tesoureiro fizesse o orçamento do que podia
— 151 —
ouvidor da
Sobre as contas que dão o
e o governa-
capitania do Espirito Santo
levantamentos
dor do Rio de Janeiro dos
Para.ba do Sul,
aue houve na eapitania da seu pro-
imnuqnando a posse dela que porCorrêa de
ZX mandou lomar Martin,
documentos que
Sá e Benevides, e vão os
se acusam.
dando-lhe
,ão por entender lhe não responderiam porquanto
declarara a falta da cadeira
duos contas em uma das quais
de que resultará con-
oue havia naquela cabeça de comarca,
castigo insinuando os meios
tinuarem os crimes e não haver
da vila de Sao Salvador e
úteis como era que das comarcas
do Sul se tirassem seiscen os
São João da Barra da Paraíba
sem lhe fazer falta
mil réis para se reedificar a cadeia, que
importância como quem lhe tinha
podiam assistir com esta
mandar-lhe provisão expe-
minado contas e que se servisse
e se o fizessem tal-
dida por aquela mesa lhe não deferiram
como a Ca-
vez não sucederiam as desordens presentes, pois
isso se amo-
inara é rica e querem utilizar-se do dinheiro por
da fortaleza que em
tinaram como também não fugiriam
crimes de
falta da cadeia serve de prisão, uns presos por
e depois de quarenta
moeda falsa, que remeteu para a Bahia
estando ele em cor-
dias de viagem arribaram àquela vila,
cabeça da comarca
reição na de São Salvador, distante da
notícia da arribada
mais de sessenta léguas e onde não teve
tempo.
antes da sua fugida, indo-lhe ambas ao mesmo
da morte do Visconde de
Que na outra carta dava conta lhe
Asseca, Diogo Corrêa de Sá, para que Vossa Majestade
mercê
ordenasse se sem embargo de constar na sua doação ser
não res-
de juro e verdade devia tomar posse, também lhe
tomar sem ordem alguma
ponderam e depois da Câmara a de Ja-
de Vossa Majestade nem do vice-rei governador do Rio
neiro, nem ainda dele ouvidor, usurpando-lhe a sua junsdi-
lhe dar parte, respon-
ção, usando do que não tinham, sem se
deram à Câmara, dizendo-lhes tinham obrado bem.
E dando-se vista ao procurador da Coroa, serventuário,
o desembargador Inácio de Figueiredo, por despacho de 5 de
novembro do ano passado, respondeu que os casos expressa-
dos na sobredita relação e de que dá conta o ouvidor geral
da capitania do Espírito Santo, são gravíssimos de um motim
de
formal, e sublevação escandalosa, que logo necessitam
castigo exemplaríssimo, e prontíssima providência para evi-
tar maiores desordens e prejudicialíssimas conseqüências ao
vice-rei da
público, pelo que lhe parecia se devia ordenar ao
— ,153 —
de Janeiro, Gomes
O governador e capitão general do Rio
Vossa Majestade por este Con-
Freire de Andrada dá conta a
cumprimento da real ordem de
selho de se haver executado em
hospício que Vossa Majestade
Vossa Majestade a obra de um
cidade para residência
fora servido mandar edificar naquela
fidé, e de ao presente
dos padres capuchinhos da propaganda
lhe mandar dar
lhe fazer requerimento o padre prefeito para
aos telhados, pois em algumas partes chovia, e
providência
do incômodo que padeciam
se arruinaram as madeiras, além
das esmolas dos fieis,
os religiosos, pois eles se sustentavam
os telhados, e algumas madei-
e não tinham com que reparar
lhe pedia lhe determinasse
a qne hajam de ser consertadas
o padre prefeito referia
„ dito conserto. Que era certo que
ordem de Vossa Majestade nao declarava
porém como a real consertos pela Real Fa-
feito o hospício fossem os futuros
a real piedade de Vossa
zenda, duvidara esta despesa até que
devia obrar.
Majestade lhe determinasse o que se
respondeu que
E sendo ouvido o procurador da Fazenda,
tanta piedade man-
lhe parecia que Vossa Majestade que cora
de mandar reparar
daraPfazer este hospício se devia servir
cometendo*, o« go
fazer as obras de que agora necessitava,
e o manda-las tazer
vernador determinar as que são precisas
mais conveniente.
pelo modo que lhe parecer
ao procurador da Fa-
Ao Conselho parece o mesmo que
zenda. Lisboa, 20 de novembro de 1749.
Lisboa, 15 de
A margem - Resolução. Como parece.
Sua Majestade.
dezembro de 1749. Com a rubrica de
— 156 -
or-
Satisfaz-se ao que Sua Majestade
do sargento-
dena sobre a representação
Paes a res-
mor de bateria José da Silva
se acham os pre-
peito do estado em que e do que
sídios da ilha de Santa Catarina, e infor-
neles se carece e vai a consulta
mação que se acusa.
novas informações
Quanto à primeira parte como pelas
na ilha e o modo porque
consta também o de que se necessita
e a sua defesa que com as
se deve regular a sua guarnição êle pao pode
mesmas informações satisfaz o Conselho porque
estes homens com
apontar outras providências que as que
conhecido zelo do serviço real
pleno conhecimento e com tão
e só adverte que como
ulaam indispensàvelmente precisas,
das ilhas se deve
Vossa Majestade mandou já alguns soldados
transportado para se
saber do contratador os que têm já
abater este número nos que se pedem.
informantes
Pelo que porém respeita aos meios nem os
sabe haja
dizem coisa alguma nem êle procurador da Fazenda
à custa da
outros mais que o de se fazer a despesa necessária
menor se for
Fazenda Real, pode sim Vossa Majestade fazê-la
as armas,
servido mandar que dos seus armazéns se tirem
artilharias, e as munições necessárias, menos a pólvora que
do
se deve mandar da que se está inutilizando nos armazéns
de se
Conselho e também se podem procurar alguns meios
ressarcir ou compensar este gasto com alguma conveniência
enxár-
e um deles pode ser o de haver na ilha da provisão de
da
cias, âncoras e mais materiais, que aponta o sargento-mor
bateria José da Silva porque os navios de comércio que por
necessidade vão à mesma ilha estimavam muito comprá-los
da mesma sorte
por outro tanto preço do que tiverem custado,
Vossa Majestade
poderá ser útil à Fazenda Real o servir-se ilha,
mandar que as naus da índia façam escala na sobredita
nelas se hão de
porque as muitas comodidades e gêneros que na
tirar sem custo algum, largamente pagam o que se fizer
sua conservação, sendo certo ejue esta escala pela situação,
há a fazem
pela abundância e pelas conveniências que nela
mais vantajosa, e favorável que alguma outra, como se con-
sidera na informação junta e sobre o mais que nela se diz
tem respondido em outros papéis, e contas do atual governa-
dor, em que se trata das mesmas matérias. O que visto ao
e
Conselho parece o mesmo que ao procurador da Fazenda,
só acrescenta que a despesa se deve tirar das propinas que
em todos os contratos se pagam para as munições de guerra
o que se
por ser esta a sua própria e natural aplicação e que
— 163 —
Pedra
Sôbre a conta que deu Antônio
da praça
de Vasconcelos sendo governador
da nova colônia a respeito da fundação re-
de um hospício, para assistirem quatro
ligiosos de Santo Antônio.
ao procurador da Fa-
Ao Conselho parece o mesmo que
de 1750. Pardinho. Corte Real.
zenda Lisboa, 12 de outubro
Bacalhau. Castelo Branco.
Andrade. Henriques.
de
Sobre a conta que dá Dom Marcos
dos
Noronha, governador da capitania lhe
Goiases, em que expõe as razões que
assistem para se lhe aumentar o soldo.
e capitão general
Dom Marcos de Noronha, governador
carta de 13 de dezembro do ano
da capitania dos Goiases em
a Vossa Majestade, por êste Conselho, que
pas aCrepresenta sua real grand<«anomea-lq
Vossa Majestade fora servido por do de S*MM
;„„ dito cargo, separando aquele governo e feita e.ta divisão
T.dabá aue até agora andavam unidos,
"vol ««^
Majestade por bem declarar que
vencenam de soldo em
ador como os mais seus sucessores
e além destes ma, do* mn
Zt um ano oito mi. cruzados tudo faz ,rp«ta*
cruzados de ajuda de cnsto anual, que
cruzados, que é o mesmo soldo que ate agora t.veram
dez mil
os governadores de São Paulo.
não havia dúvida que os governadores de S o Paulo
Que nem por »to to»
pão tiveram nunca maior soldo, porém
com efeito cmíta
ram de ter maior rendimento porque
de todos os contratos, tanto de Sao^Pau o co
das propinas
e estas untas ao soldod
de Goiás, Cuiabá e praça de Santos suficienta «^
dez mil cruzados poderiam fazer porção ""^Wb-
os governadores seus antecessores pudessem a^"d^
agora com a decência precisa, prmc.palmente «m Sjo Pauto
de residência
a comodidade de terem a sua casa
vezes mas do
donde o pais é mais barato duas
por ^*££
sergrande
os gêneros sobem a um preço exorbitante,
se leva nas conduções dos que se transportam dos portos
que
do mar para aquelas minas.
de governos veio
Que feita aquela divisão dez mil cruzados
é sem mais rendimento do que os
— 166 —
dizimos e entradas,
lhe acresce a propina dos dois contratos,
chega a fazer o governador
que são tão diminutos que nunca
mil cruzados em cada um
maior rendimento que o de doze
na presença de Vossa
ano com pouca diferença, que devia pôr
mas impossível que
Majestade que não só é dificultoso
mais apertadas que
Bossam haver regras de economia por
um gover-
sejam que possam dar formalidade para que
são tao caros
nador em semelhante país aonde os gêneros
decência tendo tao pou-
excessivamente se possa sustentar com
de provar que em
co rendimento. Que não seria dificultoso
Majestade governo com
tôda aquela ] não tem Vossa
ainda que haja
mais diminuto soldo do que aquele, porque
a comodidade
algum que não chegue a ter dez mil cruzados
menos excessivas.
do país faz também que as despesas sejam
Vossa Majestade regular em tudo
Que aquele governo manda
se observa tanto nos ordenados
pelo das Minas Gerais, e assim intendeu-
dos intendentes como no dos oficiais das mesmas
mesmos regi-
cias Que os oficiais de Justiça se regulam pelos
ouvido-
mentes conforme a ordem de Vossa Majestade e aos
mil
res daquela vila manda Vossa Majestade dar mais cem
réis de soldo em cada um ano do que o que têm os ouvidores
sao
das Minas Gerais, atendendo ao diferente gosto que ali
obrigados a fazer. Que não persuade a razão que a execução
desta regra seja só o governador, porque não pode conside-
rar motivo justo que persuada a que êle seja de inferior
condição.
igual na patente
Que assim como aquele governador é
e na jurisdição ao das Minas Gerais, adonde o governador
além de ter doze mil cruzados de soldo com as muitas propi-
nas que lhe acrescem, faz de renda em cada um ano dezoito
ti-
mil cruzados parecia justo que aquela mesma igualdade
vesse ali o governador no soldo, assim como a tem nas mais
jurisdições que só poderá ser mandando Vossa Majestade per-
fazer pelo rendimento da Fazenda Real aquela quantia que
nas Minas Gerais se paga das propinas dos contratos, visto
não a haver naquele país, e ainda com esta igualdade de soldo
ali
não ficarão em igual equilíbrio atendendo a que os gastos
sao muito maiores do que os que se fazem nas Minas Gerais,
— 167 —
mil«—^~^i:^i:eX*^ -
e a favor da pessoa do axua d tirar,
í^i^rr» «p iuíaar menor necessioaue í>e y^
nesta parte a diferença que
Tco^arl se^o houver
^Ordenando-se
ao
vencia o ^^C^^^
governador das Minas Gera.*, «££
quanto ^
secretaria constava que tinha por ano doze
que na
zados de renda. procurador da
Ao Conselho parece o mesmo que ao pro
Fazenda. „ar.iar mie se deve a
Ao marquês presidente parece ^^J^^o de
dar o mesmo ordenado sem ser por
este governador
Gera, po que^ig^
ajudf de custo que ao das Minas
.**«^ Lisboa,
patentes e é muito maior deste gov
nos Goiases, e inferiores as propinas
7 de novembro de 1750.
— 168 —
e capitão general
Gomes Freire de Andrada, governador
deste ano, que sobe a
do Rio de Janeiro, em carta de janeiro
dá conta da subida que
real presença de Vossa Majestade,
a examinar os nos d.amanh-
fL à nova capitania dos Goiases
do rio Caiapo por cor-
nos, Claro e Pilões, e de haver passado
rerem vozes havia neles diamantes.
a que a mesma
Com a dita carta remeteu os documentos
mãos de Vossa Majestade.
se refere, os quais sobem às reais
disse que lhe
Sendo ouvido o procurador da Fazenda,
o bem que fizera esta
parece se deve louvar a este governador
e descômodo e que
diligência com tanta atividade, trabalho,
que deu as
também se lhe devem aprovar as providências a guarda
ordens que passou e os bandos que fêz publicar para ainda
dos diamantes, e regulamento do novo contrato, porque mate-
rigorosas, como nesta
que acha as penas alguma coisa
voluntário e sem des-
ria não pode haver delito que não seja
ser a severidade e im-
culpa, nestes menos escrupulosa pode
das penas, que também se podia aprovar de ajuda
proporção ao intendente, decla-
de custo que o governador mandou dar
devem nunca con-
rando-se porém aos governadores que não
Vossa Majes-
cedê-las por paridade de razão porque o fazer
sem a sua real
tade uma mercê não serve de exemplo para
autoridade se repetir ainda um caso semelhante.
intendeu-
E pelo que respeitava à situação dos serviços,
a me-
cia e quartéis, é certo que o governador havia escolher
ser
lhor e não se deve alterar, nem também a ordem para
do atual
mais numerosa a tropa de Dragões porque conta
se mostra que ainda este maior número de sol-
governador corpo esta
dados não pode satisfazer as obrigações a que este
destinado.
— 171 —
de 1/4/ taça
de Vossa Majestade de julho
"'"o ao pro-
Parece ao Conselho o mesmo que
avisto.
^ttns^os Bacalhau. e
Fernando José Marques
o mesmo, exceto n.que^
Alexandre de Gusmão parece a as , ras do
mandarem os missionários p
peita a se mosteaç.o que o^
Liapó. porque tendo a exper
bruto que tem
=
daquele nome o mais bravo e
não é capaz de reduzir-se a v da c,vil
absolutamente
por erto^
se for constrangido, tem êlcs conselheiros
missionários que se mandarem ^""utra
nas dos branco conto a máxima ^
estabelecer-se povoações
se observou sempre de^naoadmit
que até agora o prejuízo que
regalares nos países de Minas pe
seguir-se \*!Z^„\»£XZZS£àlZ com
— 172 —
conta do
*°s *i* acessos que se contem na
™?;eX<Xa?
Quanto que quanto aos pedidores,
ouvidor parece há
^J^^^Z
dispos.çao da le. üo ^que
e extravagantes,
observe a P
ao
e nao consmta que
nesta matéria m. e m
bispo ma.s que os que
mesmastes ^m Que os mestres de
feitura qne as ^^ qu6
nao necesitem d ^ dos ^
latim também rf,_
comei en te que ^^
não será outrossím e que p« .^^
dus nos aumtórios ecles^to £ que
excessrvas, q e nao s
das e lhes não loquem
se intrometam em »*™«^ a júris-
lhparece^se n5o ^eve estender ^
mas a estas matérias
dição de Vossa M^^L^Mstãde encomendar-lhes que
so pode \ossa Majestaa
quando muito nao haja queixa de
se conduzem de forma que dos excessos que q
esta advertência sem outra prova
dito ouvidor lhe parece ousado. Mesa Collsciência
oa w> não
Que se deve cuidar em que pela
dos bens d^defunto-
entenda a jurisdição dos provedores lhe nao tocam n P
ausentes aos resíduos e capelas que
mas comoJ°*
cer dele procurador da Fazenda, ^J^
tribunal alguma resolução especia
quele ^"^
acima referidas,q» P^
depois de terminadas as outras
será justo que Vossa » 1
unia prontíssima providencia,
depois o que for ma.s insto
Zz mande ouvir a mesa e resolva
rara se não confundirem as jurisdições.
"* -eomendar-se o re
Finalmente que será conveniente
nem mande tirar parte
verendo bispo que não obrigue
as resoluçoe*J^"
herança para sufrágios e observe
também que nao ong
matéria, e se lhe pode recomendar ao ec.e
contra sua vontade a peitarem-se
as irmandades
forma que se possa diz
siástico nem nesta parte proceda de
usurpa a jurisdição real. da r
Ao Conselho parece o mesmo que ao procurador
entende qu
zenda e ainda que a maior parte dos ministros
lhe parece JUSW
esta matéria é do seu expediente, contudo
Vossa Majestade por ser tao^ grav
pô-la na real presença de se nzer
e porque serão mais eficazes as recomendações que
— 177 —
seu rea,
Majestade para ordenar o que for do
sença de Vossa
agrado- * „5n «p mandaram juntar os papéis por-
A esta -PrtmÇJr;:eTs"âbelecer Junta de Missões na
<IU;r matéria
e^o de Janeiro, « sendo nesta
"áa TZtZ o estabele-
i o tocurador da Fazenda
*> da respondeu que
ouvido P^°r obri ã0 de Vossa Majes-
da m ssoenao ^
etaento ^^^ mas tam.
,ade por ser este o^dul j^
de .^ porque e o
bém da maior uühdade^ ^ povoar e
seguro de adiantar ^
meio mais ^ podem
as terras e tirar delas as real
cultivar ^'^
neste suposto e este <*>^ ° fazer ^
produzir,
'atenção tal dev
de Vossa Majestade, e como £«iep q
do Rio de Janeiro
sente esta conta ao bispo de
(le dar nesta matéria a pronta £™denc* de
- façn no R.c£*-»» ^ Junta
sila, ordenando £ ^
Missões como ha ?e no Marannao, negó_
mandou criar em Sao 1 auio u c
mente se
de™J^^ta
eios das Missões^nec— ^te
a tribunal algum
?X JTSICe^rrêgado
Vossa Majestade sobre o que ,aa este^
parêda justo que »_H«8
Conselho no parágrafo 13 do
peito encomenda ao usasse da Junsdiçao^
mento se dignasse de lhe mandar que
se expediam à "'""X
praticasse aSS ordens que
assim se exeusaria um tribunal puramente a ^"^ embaraçar com
era, e que necessariamente se vinha
aquele
"jurisdição de
do Conselho, dificultando^* competências nego
-dispensáveis aos
moras de execução, e outras dúvidas
e para qu«>«*"£».
eios que precisam da maior brevidade,
eclesiásticas e que
fossem ouvidos eomo convém pessoas
nestas *™* c°nS^
vessem notícia das missões, podiam ser
costumamse^
tores do Conselho os mesmos religiosos que
deputados da Junta, e quando a matéria *«*£%£
remete^aj
tratar seja puramente espiritual se poderá
desta natureza, a
da Consciência a que tocam os negócios
das Missões porque res
nue 2 onsidera a maior parte dos
sustentação dos miss.onanos,
penam ao estabelecimento,
— 179 —
Ultramarino
Faz pr«enfe o CoiweZho
lhe parece sobre os
a Sua Majestade o qne se fazem na
arandes empréstimos que
de Jane.ro, «oS co-
Casada Moeda do Rio
da coroa, eare
Zséros das fragatas
de réis, que do pro-
s va de oitenta contos
mesma casa man-
Ztôdo rendimento da
daquela cqp.tan.a-
Toa fazer o governador
d. Moeda^o
O ouvidor geral e superintendente£.Casa
Janeiro, Francisco AntonoBerço daJ
Kio de
cartade t^«P
conta neste Conselho em pe, ^^ da ^ Re.
remetia passada
,,e que pela certidão que
ceita e Despesa da ~10^'f fevereiro ^ de 1749, até 9 de
a
casa, desde 10 de
partes na dita trinta m cento^ lds
™arço deste presente ano
sete onças e seis oitavas e mem d ouro, de
cos, *
'^
e preços, que importam isenta e nove
^ mil quatroce™
contos e noventa e quatro Mgestade
, do
do lavor de
ficou rendendo para Vossa,
réis, de que
e braçagem cen
iodo este ouro de senhoreagem u
oitocentos vinte e sete mil cento e tonta
e nove contos
duzentos e orto mil seiscen
real que juntos eom cineo contos barras de
réis da importância de quatro
os e sessenta e nove
das terras da fundições
ouro que se fizeram das escovilhas
das ¥£**«££
do mistos, e dos ouros finos das partes
se lavraram de o.« 420 até n.» 433 soma tudo duzen
das que
e oitenta reis da^qual
e cinco contos e trinta e cinco mil
abatida a **«*£
(!uantia de senhoreagem e escovilhas
169 contos_ trezento
consta da mesma certidão ficou líquido
e sete reis de que re
e quarenta e cinco mil cento e sessenta
contos de reis em uma
metil ao tesoureiro da dita casa 20
armazéns e ticaran
letra segura sobre o tesoureiro geral dos
— 181 —
da-
-cm sua mão por portaria do governador e capitão general
de réis e o resto que sao 69
«mela capitania oitenta contos
''"tos cento e sessenta e
trezeintos e quarenta e cinco mil
sobredito rendimento,
ti réis que sobram para ajuste do
barras de ouro e moeda metido
remetia o dito tesoureiro em
do comboio Nossa Senhora da Pie-
nos cofres das duas naus
Lampadosa.
dade e Nossa Senhora da da dita Casa da
Viu-se também outra carta do provedor
de 5 do mesmo mês de abril em
Moeda, José da Costa Matos,
di pelo mapa que remetia seria presente a Vossa Ma-
que que
•"stade todo o ouro que entrou naquela Casa da Moeda desde
conta da frota passada, sua importância, o que resultou do
a a Real Fazenda de
seuTavor e ficou de seuhoreagem para
as despesas que se fizeram
Vossa Majestade, de que abatidas
foram para a continuação dele
com o lavor, e matérias, que
nove contos trezentosqua-
,Cu líquido cento e sessenta e
e sete reis, dos quais se
renta e cinco mil cento e sessenta
daquela capitania
ia oitenta contos de réis, que o general
mandou ficassem
lo portaria de 2 do mesmo mês de abril
e se lavrar em moeda
naqudcasa para se comprar prata
ovt iafna forma das ordens que tinha de Vossa Maqestad,,
p md
e ficam oitenta e nove contos trezentos quarenta.<CM» se emetomj»
cento e sessenta e sete réis, de cuja quantia
reis, com que seas*s
letra que vinha inclusa 20 contos de comedo-
tiu para aquela Casa da Moeda para pagamentos
mais despesa das duas naus de comboio da frota Vos*
rias e
e Lampadosa, passada sobre o tesourei o
Senhora da Piedade
forte e os 69 contos
geral dos armazéns dêste ^to^ua-
res lan«nham»^
renta e cinco cento sessenta e sete réis, que
dos e^ecimento
cofres das ditas duas naus como constava
remetia, assinados pelos oficiais do recebimento delas
que ^e
forma
cuja quantia se devia mandar remeter conhecimento.em
daquela casa José Carvalho
para a conta do tesoureiro
0UV "dando-se
E vista das referidas contas ao procurador£
em estas contas se fala em duas m
Fazenda, respondeu que
aos g™>"_
térias dignas de reflexão, a primeira respeita
continuamente se estão fazendo aos comissa
Tiréstimos que
— 182 —
Diogo de Mendonça
Por aviso do secretário do Estado
í TZ 11 de setembro deste ano ao Marques de Pe-
CTle Rpliden serv do
d sU Conselho é Vossa Majestade
" do ouvidor das minas dos
veLo e neie
nde a carta inclusa
narpcer
que vendo-se em a qual carta, que sobe
Goiases se lhecônsulec.que P-er,
^q^ ^ ^
com esta a real presença Prestelo de
das desordens e excessos do Padre o
ouvidor
Vasconcelos Espinola, vigaro ^ ^ p ^n(o
vara, retermao
e juntamente vigário da da que^e ^
com eles se tivera por determinação junta a,
e^povo d n*sma
se convocara da Câmara ^ ^ ^
mora-
-ecrsitríra sossego daqueles
JttTÍS
d°repara de Vossa Metade se
satisfazer a esta real ordem os
à dita carta todos pape* qu
mandaram juntar
nela ™«^Td-
sôbre esta matéria e sendo coroa, res-
serve de
Antônio de Oliveira, que ,
seu apenso junl0
J>™™»™ era
nove documento,
pondeu que dos
"ue -^«0^10
^
se acha uma conta do
da Fonseca ouv q
do bacharel Manuel Antunes
Agos
Goiases, duas do atua. ouvidor ^^ 1 J,„ do
dos oficiais da Câmara da me»»*
Marcos ^
capitão general dos Goiases Dom eM^
zados com as certezas dos V^men^e suma o
devassas
próprias cartas, testemunhas, "spirito
cada um pretende apoiar «,sua o do
Perestelo de »ceic^
^coneTos
nando no Padre João r ^
Manuel Antunes^da
interesse e no ouvidor
uniram em todo o tempo q
ção de dominar, não se
— 184 —
o quanto se faz
,„„ forem aos seus vassalos, insinuando-lhe viu nem exarai-
llranho dar provisões para clérigos que não
este motivo destas dissençoes
1u para paroquiarem, como
tinha sido expulso quase da mesma
„ue leio seu mau gênio já
também que tendo noticia
sorte de outras paróquias, como
se deduz, das suas mesmas car-
se haver dele queixas, como
imparcial examinar o motivo
,,s não mandar por pessoa
excesso dos salários que
A-L e que sabendo e estranhando o
dando com esta dissimu-
levou lhos não mandasse restituir
rompesse os foros do respeito
lacão motivo a que aquele povo
se manda castigar, e os moto-
o que se não aprova, mas antes
roga mande superceder em tudo.
res do rompimento e se lhe
ao carcereiro recolher os
Ao novo ouvidor, qne não proiba
lhe entregar, que nas ditas
presos que a justiça eclesiástica
ou usurparem a relação
prisões excederem a sua jurisdição
requererão o que lhes
às partes, ou o procurador da coroa
se seguem das par-
parecer justo e evitem as perturbações que tanto eclesiástica
cialidades e faltas de respeito às justiças
como secular.
a imparcialidade com
Que ao governador se lhe agradeça
sem pertarbaçao nem
(|ue se mostra e que faça por conservar
outra, em equilíbrio dentro
usurpação das jurisdições uma e
dos limites das leis e provisões.
O que visto.
ao P™«™*»£
Ao Conselho parece o mesmo que
o Conselho o desem
Coroa, e que para esta diligencia lembra
Campeio.
bargador Agostinho Felix dos Santos
Costa Corte Real pa^
Ao conselheiro Tome Joaquim da
se devia o ouvidor, e remeterem-se o
roce que logo prender
aponta para depois de ve.
papéis ao ministro que o Conselho o que ha, de
a devassa e o que dela consta se resolver Real.
Cm tejota-
Lisboa, 31 de outubro de 1750. Metclo. Pardinho.
Henriques. Racalhau. Rangel.
— 186 —
Majestade or-
Satisfaz-se ao que Sua
do guarda-mor
aena sobre o requerimento
Minas a respeito da relação
general das Rio de Ja-
Le se tem mandado erigir no
e informações
Ziro, e vão as consultas
que se acusam.
Rio
O governador e capitão general do
em
de Janeiro dá conta da incapacidade
Salvador de Melo
que se acha o furriel-mor
e de lhe mandar
para servir o dito posto, mil reis
continuar o seu soldo de quatro
lhe parece justo fique
por mês, em que
reformado.
do Rio, de
O governador e capitão general da capitania
10 de julho de
Janeiro Gomes Freire de Andrada em earta de do pro
1750, dá conta a Vossa Majestade, por este Conselho regimen
novo
vimento que fêz dos tenentes e alferes do
de Melo esta para
tado, e nela diz que o furriel-mor Salvador
o serv.ç, e que
lítico sem esperança de ser capaz de continuar
pelo
tem servido a Vossa Majestade com bom procedimento,
— 196 —
o que
Faz presente o mesmo Conselho
"fnçãodeVos-
lhe parece a respeito da
tomar soare
sa Majestade foi servido de prata
levarem em moeda provincial eg-
Ta a capitania do Rio de Jane.ro
vêrno «u
inrnu
oitenta contos que fi-
das Minas osMoeda
aa da-
carem reservados na Casa se
cidade, e vai a consulta que
quela
acusa.
dezembro do ano próximo
Por resolução de dezesseis de Con-lno
tomada na consulta inclusa, em, quete
passado, lhe pareceu sonr
fêz nresente a Vossa Majestade o que da Moeda do R o
se fazem na Casa
iLdes empréstimos que fragatas da coroa, e a reserva
de Janeiro aos comissários das do rendimen da
d o«en a contos de réis que do produto daquela, captama
mesma casa mandou fazer o governador e
Vossa Majestade servido determinar que quanto aos
foi
da Fazenda se azem.« por
préstimos que das provedorias parte a q
L do Brasil aos comissários das fragatas pelaos ditoi com
toca tinha dado a providência ordenando que nos conto, do
conta
sérios no fim dos seus triênios dêem
despesa e que o to
Reino e Casa, com livros de receita e
faria Pr^n
selho tomadas as informações necessárias
S'
armazéns tem
Vossa Majestade que as dividas que os
e as faltas.que
traído com as referidas provedorias, P
das suas folhas,
têm havido de pagamentos aos filhos
— 197 —
e capitão general
Gomes Freire de Andrada, governador
em carta de 10 de julho do
da capitania do Rio de Janeiro,
a Vossa Majestade por este
ano próximo passado representa
17 de julho de 1747, ora Vossa
Conselho, queV ordem de
arregimentasse os três terços
Maiestade servido mandar-lhe
fazer-se com eles a despesa de
da, uela capitania, aprovando
contos setecentos vinte e oito mil e oitocentos reis
Sdois
o cálculo que então remetera, que pela ordem de
regnndo
Vossa Majestade servidorep
22 de outubro de 1749 fora
e ultimamente pela
tir-lhe a execução da mesma diligência,
ano lhe ordena nomeie os te-
de 11 de novembro do mesmo
no arregimentado.
nentes e alferes novamente criados
referidas ordens de que
Que entrando na execução das
e mostraram os
remetia as cópias juntas lhe representaram
nao se lhes ressarcindo
capitães e alferes estarem prejudicados de gineta,
o que perdiam no soldo e farinha de seus pagens lhes cassa-
forma se
e nos segundos tambores que pela nova e a ração
ram, como também os soldos de embandeirados,
de farinha que estes vençam.
obrigava arregimentar
Que este justo requerimento a despesa _que ate
dando a providência possível sem exceder
coronel ate aK««*
ao presente se fêz com os postos de
oitocçnto reis que
dois contos setecentos vinte e oito mil e
de 17 de julho
Vossa Majestade permite se faça pela ordem
tirar o mapa número 2 quemesta a
de 1747. Que mandara
referidos mestre.
despesa qne alé ao presente se fêz com os
seus pagens-de g
de campo, sargentos-maiores, capitães e capitae
neta, alferes e seus embandeirados, fumeis-mores, as raç
com
de companhia, e trinta tambores que se cassam
os atua. otaai.
de fartoha que vencia, e despesa que fazem
contos
da sala e seus oficiais, que tudo importa ™te ^
dezoito mil novecentos trinta e seis réis que juntos
— 200 —
réis faz o
*
setecentos vinte e oito mil e oitocentos
tn« ep vmU a
contos ^ e sete mi,
total vinte e dois contos
^ ^ ^.^ q
e trinta e seis ms. requerimento,
como
setecentos
regi—e ao mesmo
=Odref ^ ^
também a que na nova arrefíimentando-se no exer-
coronéis e a que no «^"^^ tade se os postos de
de Vossa Majes
cito as tropas _c m
teneDtet- ajudantes
^
de suas
rlS-ntdoí
na assistência do general ao
«a excede ^
ordens, e que era P«o
de cassar os trcs
^n^rnSlrTreSrdeU
Sós6 rallnte ^-jjT^^
solvera a formar
soiveici o mapa em t rente, propu
^fi^nk
flp tenente-coronel ate alleies c
^ftaiirr sir z rr T tz^:j7Z lhe parece se c
a Vn«fl Maiestade tem determinado, e ainda
em aportando, que
£jS. beTregmada a mesma
da Fazenda Real doze mil setecentos trinta e sei
fim a favor
de Vossa Majestade se resolv
réi e com» não tinha ordem o que propõe,
nãÕ
"a. mudar a antiga ordem de pagamento para
como também
deterimnação de Vossa Majestade t
saber se devia propor os tenentes-coronus -
esperava 'ospara de campo g
Isultar dois postos de tenentes de mestre
acham vagos por falecimento deJomas Gome
nerais que se
ficam também cassados.
da Silva, e João de Almeida, ou se
aponta que os sargentos-
Que no mapa que apresenta
de soldo, porque^
maiores se lhes deve dar trinta mil réis
ao grande trabalho
e seis que ao presente têm não é bastante
aponta desenov
de que este posto depende. Que aos capitães o soldo e
mil e setecentos réis, respeitando a ressarcir-lhes
vantagem do, tambe,
farinha de seu pagem de gineta, e a
no Brasil que os escravo^do
que por não haverem outros aos alferes no soldo
Capitães fariam em utilidade destes. Que
tostões
de dez mil réis se lhes remunera com de^sseis j
e a tarinna,
embandeirados que é mil e duzentos réis
— 201 —
RegÍrr'sõMo^ue os ditos
porqual,- ml percebiam
SS^Sr^^aponta, servido
r^rV^r soldos o governador
os que
prove e mande dar
-".o Majestade, ser^
-j: ™f«v-»¦»;¦=
Conselho parece queJossa
k,v»;=:
os soldos dos sargentos-mores
dos "8"^,^,
^
trinta e seis mü reis po-«
para vencerem Vossa M^dejte^ J"manda
dez mil réis peto companhia que
sejam uniformes
entregar, e que estes soldos todos
as terras do Brasil. pvtiníiuir os Ppos-
ao Conselho se deven exbx*w
Também parece
tos de tenentes de mestre de campo general^^ nos
nestes oficiais possam os I^^^Ztéa para
regimentos dois oficiais que lhe parecoe ae
^
lhe assistirem as ordens, ate capitães
acupam ™1S
se-lhes o mesmo soldo do posto que s
de um cavalo, e ficando vagos f P
por mês e o sustento
de que estes oficiais saírem. de ca eral i
mestre
E porque os ditos tenentes de
e ajudantes de tenentes ^ ff^J^J^ e te-
de sargentos
acrescentados aos postos imediatos
— 202 —
vagos para se
nentes-coronéis e pode não haver estes postos
devem os que
acomodarem todos os ditos oficiais de ordens
ficar servindo como
não puderem passar para os regimentos
regimentos os postos
atualmente servem, até vagarem nos
e quando entrarem neles ficará
que devem ser acrescentados
de Vossa Majestade para os gover-
praticando-se a resolução tendo maior
nadores escolherem os oficiais que parecer, não
Infantaria na forma que o Con-
patente que a de capitães de neste Reino
selho deixa declarado, como se praticou quando
de 1751.
se arregimentaram as tropas. Lisboa, 16 de janeiro
Corte
Marquês de Penalva. Metelo. Pardinho. Gusmão.
Real. Andrade. Borges. Bacalhau. Castelo Branco.
a catedral em estado
cinco anos, tempo em que se poderá pôr
divinos.
de se celebrarem nela os ofícios
men-
Com a dita carta enviou os documentos de que faz
real presença de Vossa Ma-
cão, os quais sobem com esta à
jestade.
disse
E tornando-se a dar vista ao procurador da Fazenda
com o parecer do governador quanto à
que se conformava esta se deve
obr& do palácio episcopal, porque entende que
se fará a
fazer pela Fazenda Real, e também se persuade que
ficará o
mesma despesa no novo sitio em que sem dúvida
servida a igreja;
bispo mais bem acomodado e seria mais bem
Vossa Majestade,
e pelo que respeitava à obra da fortaleza de
determinaria o que fosse servido.
O que tudo visto.
Real
Parece ao Conselho que ainda que já pela Fazenda
Jerônimo
se mandaram pagar ao bispo Dom Francisco de São
exteriores
os oito mil cruzados que êle despendeu nas obras
Conceição, e no hospício dos
que mandou fazer na igreja da bispos
frades Barbadinhos franceses, que se tinham dado aos
seu palácio com estas novas
para a sua vivenda, formando-se o ces-
obras que se lhe pagaram e com êste pagamento ficou
e
sando a obrigação que tinha a Real Fazenda de dar cento
da
vinte mil réis em cada ano para aposentadoria ou renda
de
casa dos bispos, contudo será muito próprio da grandeza
Vossa Majestade deferir a súplica que o bispo faz, pedindo a
de
Vossa Majestade que pela sua Real Fazenda mande fazer
remetendo-se-lhe
pedra e cal o exterior antigo daquele palácio,
eminente fará
planta da fronteira dele que por estar em sítio
elegante prospecto à cidade, ordenando-se esta planta com
advertência que não faça a obra mais despesas que os vinte
contos de réis que dizem os mestres poderá importar na sua
certidão de avaliação de 5 de maio dêste ano, que sobe às
reais mãos de Vossa Majestade, consignando-se no rendimento
dos dízimos daquela provedoria o pagamento dos vinte contos
de réis, divididos em cinco anos a quatro contos em cada ano,
e não parece ao Conselho se mude o palácio do bispo para
outro sítio, nem o bispo pede esta mudança, quando a vivenda
— 208 —
Rio
O provedor da Fazenda Real do
de
Grande de São Pedro do Sul dá conta es-
daquele
que no hospital dos soldados o
tabelecimento se curava todo gênero de
à custa da tazei
pessoas, pobres e ricas,
— 209
O que visto.
ao procurador da Fa-
Parece ao Conselho o mesmo que
Majestade faz esta esmola
zenda com declaração que Vossa
ora enquanto for ser-
somente aos pobres e necessitados por
estabelecimento alguma casa
vido ' e não houver naquele
se curem os pobres enfermos
pia ou hospital em que
conquistas. Lisboa, 29 de;
como há neste Reino e nas
janeiro de 1752.
Salvaterra de
À margem — Resolução. Como parece.
a rubrica de Sua Ma-
Magos, 9 de fevereiro de 1752. Com
jestade.
16 de dezembro
Pelas resoluções de Vossa Majestade de
ano, tomadas em
de 1750 e de outra de março do mesmo
a Vossa Ma-
consultas deste tribunal, pela quais fêz presente
iestade o que haviam escrito o superintendente e provedor
contos
da Casa da Moeda do Rio de Janeiro, acerca dos oitenta
Freire de
de réis que o governador daquela capitania Gomes
em cuni-
Andrada mandara reservar na dita Casa da Moeda,
de Vossa Majestade,
primento da ordem que para isso tivera
foi Vossa Majestade servido determinar que o referido gover-
mesma
nador Gomes Freire de Andrada, mandasse lavrar na
casa do Rio de Janeiro os ditos oitenta contos em moeda provin-
das
ciai, de prata, para a dita capitania do Rio, e governo
da ei
minas onde só devia correr nelas esta moeda na forma
logo
de 3 de dezembro do dito ano de 1750, e que informasse
211
O que visto.
ao procurador da Fa-
Parece ao Conselho o mesmo que
Vossa Majestade faz esta esmola
zenda com declaração que
por ora enquanto for sei-
somente aos pobres e necessitados
estabelecimento alguma casa
X e não houver naquele
enfermos
em que se curem os pobres
pia,'ou hospital
nas conquistas. L.sboa, 29 de
eòmo há neste Reino e
janeiro de 1752.
Como parece. Salvaterra de
A mamem - Resolução.
9 de fevereiro de 1752. Com a rubrica de Sua Ma-
Magos,
jestade. :
16 de dezembro
Pelas resoluções de Vossa Majestade de
ano, tomadas em
de 1750 e de outra de março do mesmo
a Vossa Ma-
consultas deste tribunal, pela quais fêz presente
o superintendente e provedor.,
jestade o que haviam escrito contos
da Casa da Moeda do Rio de Janeiro, acerca dos oitenta
Freire de
de réis que o governador daquela capitania Gomes
em cum-
Andrada mandara reservar na dita Casa da Moeda,
tivera de Vossa Majestade,
primento da ordem que para isso
foi Vossa Majestade servido determinar que o referido gover-
mesma
nador Gomes Freire de Andrada, mandasse lavrar na
casa do Rio de Janeiro os ditos oitenta contos em moeda provin-
das
ciai, de prata, para a dita capitania do Rio, e governo
da lei
minas onde só devia correr nelas esta moeda na forma
logo
de 3 de dezembro do dito ano de 1750, e que informasse
l
— 211 —
evitando a
nesta forma ficam os passageiros comerciantes
na inteli-
opressão que considera o procurador da Fazenda
moeda provincial para as Minas a res-
gência de ir somente
trocar a dita moeda por não correr
peito de lhe ser preciso
nos portos do Brasil.
moeda não recebe a Real Fa-
Que na fábrica desta nova
nem se
zenda de Vossa Majestade prejuízo algum porque
ter somente
altera, nem se diminui o valor dela, pois deve
valor de seus tostões, facilitasse o co-
pelo seu peso o justo as
mércio com mais uma moeda provincial, e assim para
miúdos
Minas, como para os portos do Brasil os pagamentos
do valor desta
ficam sendo muito suaves com a qualidade
cobram deu-
moeda, e sem engano no troco dela, se recebem e
trocarem
tro das Minas os quintos de todo o ouro que por ela se
Majestade
e assim parece a êle conselheiro, pois sendo Vossa
de An-
servido aceitar o arbítrio do governador Gomes Freire
ele
drada, e fabricando-se a moeda com as circunstâncias que
esta
conselheiro adverte se persuade ser muito conveniente
bem comum dos vassalos.
providência para o comércio e
Fran-
Ao Conselho parece o mesmo que ao conselheiro
cisco Pereira da Costa.
Vossa
Ao conselheiro presidente parece que antes que
novas
Majestade seja servido mandar que se fabriquem estas
capita-
moedas devem informar os governadores das outras
dos pie-
nias das Minas o que foram já com mais experiência
Gomes Freire
juízos do comércio em que fala o governador casas
de Andrada e também o que tem sucedido com as novas
de Pe-
de fundição. Lisboa, 8 de fevereiro de 1752. Marquês
Castelo
nalva. Pardinho. Corte Real. Andrade. Bacalhau.
Branco.
Conselho.
À margem — Resolução. Como parece ao
a rubrica
Salvaterra de Magos, 15 de fevereiro de 1752. Com
de Sua Majestade.
— 218 —
I
— 220
Es-
O governador da ilha de Santa Catarina Manoel
cudeiro Ferreira de Souza, em carta de 18 de fevereiro do
ano passado, representou a Vossa Majestade, por êste Conse-
lho, que pela provisão de 20 de novembro de 1749, foi Vossa
Majestade servido ordenar que aos filhos dos novos colonos
lhes distri-
que no primeiro ano da sua chegada casassem se
buissem terras, ferramentas, sementes e armas e porque de
224 —
se pre-
de que parte hão de sair as despesas que novamente
do que
tendem, porque é mais decente não se mandar fazer
não se poder pagar.
Ao marquês presidente parece o mesmo que ao Conse-
Majestade
lho com declaração que os cinco anos que Vossa
comecem
for servido permitir aos novos colonos para casarem
e as
a correr depois deles terem dezesseis anos completos,
Majestade se
mulheres quatorze, parecendo-lhe que Vossa
sobreditos privi-
sirva declarar que eles também gozam dos
com que se
légios para se conseguir mais facilmente o fim
Lisboa, 13 de
fêz aquele estabelecimento tão importante.
An-
março de 1752. Marquês de Penalva. Metelo. Pardinho.
drade. Castelo Branco.
i a ^nitão
c capitão gena capitania do Rio de
general da P
O governador ^
Gomesfreire de^ndnrfa d
janeiro ^ ^ ^ ^
tede, por este Conselho
o
f\ d contrato da dizima
que requerendo-lhe esta
daquela ^T1™^,° ™ d estado em-.que
da Alfândega
nao «"padeciam
^ade
se achava, nao so por consideráveis
recolher as azend. «^
para
tato ^ _ embarg0 de se
avarias, e setmham ^ que e
Alfândega, e a
, i, mpnor lance que tivesse a obra da
separadamente e para se orçar
r gu n S caluma
farão estas obras pusesse também em lances
u defpesa que
de quartéis de soldados e as
de entoas casas que servem
da Alfândega podendo-se
ue se compram e são acessórios
dos quartéis e dessecontadommor
Sasescusar para a obra
casas, remetendo as ditas plantas
lance que tivessem estas a visto
deviam ter um petipé comum a todas para.que
^ a Vossa Majestade
1 sua informação se pudesse consultar
com a clareza que lhe precisa, apontando a con-
Itália
leão se deve fazer para esla obra e em que parte se
s qne
ao juiz da Alfândega se respon
deve conslnar a despesa. E se escreviae.que e
d u di-do-se-lhe o que ao governador sobre os lances que
seu parecer
também informasse com o
nas obras e na venda das casas que, «.ftcam escu-
hotesse
se deve ta,er para esta
sando e sobre a consignação que
despesa.
em carta de
A sobredita ordem satisfez o governador
dizendo que em cumpri-
28 de amio do ano próximo passado,
debaixo de um so petipe
mento dela vinham as plantas todas
do atual quartel
aue postos na provedoria em lance as casas
obras de quartéis e
da Marinha; e a arrematação das novas
vê não haver lance
casa da Alfândega, pela certidão junta se
arrematar estas
algum e chamando alguns oficiais que podiam
não terem capazes
obras lhe responderam não lançaram por
na Corte para com fidelidade seguirem as suas
procuradores atual que se com-
ordens. Que as casas contíguas à Alfândega
real ordem de 8 de março
praram por 30 mil cruzados pela sobram dos ar-
de 1743, para se recolherem as fazendas que
do novo quartel.
mazéns se hão de demolir para a formatura
não pode ser mais própria
Que a consignação para esta obra
e posto que no pre-
que no rendimento da mesma Alfândega
para a
sente as rendas reais estão cheias de consignações
fortificações aumento
grande obra da Sé, tantos presídios, depende daque a
de tropas, Intendência e o mais que hoje de Vossa
capital, sempre se faz preciso pôr na real presença
causa grana
Majestade, que a Alfândega na forma que esta
— 231 --
*-*-£ -£ -£
porque do negócio £
^Brasil-
outro modo de se satis-
Ztoee^««00^ o qne fica dito e propõe o gover-
C esteia mais que
nad°Por
Diogo Mendonça Corte
aviso do secretário de Estado
vendo se no ConseUm e
"no^pX:: rjsrsi
loteTatrInpCpa^V
rda: «™sso
«consultada Vossa Majestade
o que
n^ndo
PareEmeobservância Conse-
desta real ordem se viu logo no
Tdita e outra que no mesmo tempo concorreu
lho pTição
a mesma matéria dos homens de negócio da praça do
ôtee sobem por copia a
mo de Janeiro, nela assinadas, as quais
com os documentos de que
fe ai Írcsença de Vossa Majestade
Bezerra Seixas.
faz menção a petição do dito José
se mandou dar
E juntes as ditas petições aos mais papéis
o qual disse ja respon
vista deles ao procurador da Fazenda,
a >«T^*J^
dera na conta do governador sobre disse, acresceu
fazer uma nova Alfândega e oferece o que jo mais
se mostra que este
tando só que por estas duas petições frota dar a pronta
negocio não sofre dilação e se lhe deve nesta
e positiva providência que é tão necessária.
real ordem de
Para satisfazer inteiramente à sobredita
Majestade continuou o Conselho em mandar que o
Vossa as plantas e
sargento-mor José da Silva Paes, examinando
da Alfândega mfo
vendo as contes do governador e juiz
contem as sobre
masse com o seu parecer sobre tudo o que
satisfez com a
ditas contas, e mais papéis juntos, ao que
formação que por cópia sobe também inclusa.
da Fazendai^sobrc
E sendo também servido o procurador
lhe parece oJ^smo
a dita informação respondeu que ainda
disse e como esta obra é toda uma e se deve fazer
que já
— 233 —
servir a
Enquanto se edifica a nova Alfândega deve
melhor modo de bene-
velha e no mesmo tempo se averigue o
a Fazenda Real
ficiar êste edifício e os seus acessórios que
têm bom valor e
tem comprado que pelo sítio em que estão
o seu produto satis-
não há de faltar quem os pague para com
se pode logo ir eus-
fazer grande parte da nova obra, a qual
Alfândega, tendo o juiz
teando pelo rendimento da mesma
com toda a distin-
dela livro separado em que será lançada
o mesmo juiz dará
cão a despesa que se for fazendo, de que
Majestade puder dar
conta em todas as frotas que Vossa
convenientes de seu real
as providências que forem mais
serviço.
o mesmo
Ao conselheiro Rafael Pires Pardinho parece
deve ser servido o pro-
que ao Conselho, mas que primeiro e casas da
vedor dos armazéns pelo que toca aos quartéis
fazer a nova Alfândega.
junta em que se deve
ao Conse-
Ao marquês presidente parece o mesmo que
obras deviam ser feitas
lho e se acrescenta que as plantas das ela fique
ou emendadas por algum arquiteto hábil, para quenas
ao menos partes
com mais formosura, e regularidade
mar; e se conformeo
exteriores dos dois corpos da banda do
obras ainda de mu to
uso do mundo se costumam regular as mais esta
menos despesa pelas regras da arquitetura quanto custos^
ha de ser
mandada fazer por Vossa Majestade que
haja outra porta
Também entende que não é conveniente que
em ver na planta
além da principal da Alfândega e repara
20 de março de 1752.
um dos armazéns para o cais. Lisboa,
Metelo. Pardinho. Andrade. Corte Real.
o P™eurador da
A margem - Resolução. Como aponta
na ultima e assim
Fazenda nas suas respostas, especialmente
Fazenda. Lisboa, 4 de
o mando participar ao Conselho da
Majestade.
abril de 1752. Com a rubrica de Sua
— 236 —
de
Ao Conselho parece pôr esta conta na real presença
servido haja por bem
Vossa Majestade para que sendo assim
de pinhões
mandar remeter na presente frota novo provimento
recomendações ne.
e linhaça de cânhamo com as precauções e
as sementes que
cessadas para evitar o dano que padeceram
toca ao reque-
nas outras monções se remeteram, e pelo que
Guimarães, como ele
rimento de Antônio Francisco Marques
acrescentou mui-
fêz neste Reino outro requerimento em que
mandado in-
tas circunstâncias e condições, tem o Conselho
Freire de Andrada,
formar sobre êste o governador Gomes
se tem feito do engenho de se
perguntando-se-lhe o uso que
lhe mandou remeter.
descascar arroz, que Vossa Majestade
Metelo. Pardinho.
Lisboa, 29 de março de 1752. Penalva.
Gusmão. Henriques. Bacalhau.
em carta de 28 de
O reverendo bispo do Rio de Janeiro
conta a Vossa Majestade
maio do ano próximo passado, deu Vo sa
êste Conselho, de que por ordem e resolução de
por erigiu noNa
Majestade expedida pelo Tribunal a que pertence
Rita daquela enfade
mente em freguesia a igreja de Santa da
era anexa ou filial da freguesia de Nossa Senhora^
que e por haver
Candelária, e em tudo sujeita a sua to^diçao,
dotando-a em
concorrido para a sua manufatura, e perfeição, ser
a qual depois de estar
parte um Manoel Nascentes Pinto, levanta agora
vindo de freguesia a sobredita igreja se quer
o direito de
eomo padroado dela inteiramente pretendendo
e duetos nas
anresentar e o de ter cadeira na capela-mor
nunca ate
solenidades e as mais regalias de padroeira que
i
— 238 —
Janeiro José
O procurador da Casa da Moeda do Rio de
conta a
da Costa Matos, em carta de 18 de maio de 1751, da
16
— 242 —
de Ja-
O provedor da Fazenda Real da capitania do Rio
de 1753,
neiro em carta de 29 de dezembro do ano passado
em como
faz presente a Vossa Majestade, por este Conselho,
tivera
o general Gomes Freire de Andrada, e por aviso que
Real, lhe
do secretário de Estado Diogo de Mendonça Corte
ajustarem
remetera uma relação de várias madeiras para se
toneis, tudo
naquela cidade, como também aduelas para
e foram presentes
pelas bitolas e medidas que se declaram remetia e
aos fabricantes, como constara dos termos que
frota enviara
sobem inclusos e porque nos navios da presente
secretario de
muitas das ditas madeiras à ordem do mesmo
os capi-
Estado, a quem iam os conhecimentos que assinaram
da Fazenda
tães que a receberam, participava êle provedor
se assistira
a Vossa Majestade o referido, e que a esta despesa
com o dinheiro das rendas daquela provedoria.
da Fazenda
E dando-se desta conta vista ao procurador
ordem c
disse se devia aprovar esta despesa, visto ser por
para o serviço de Vossa Majestade.
— 250 —
ao procurador da Fa-
Ao Conselho parece o mesmo que
de 1754. Metelo. Corte Real. Ba-
zenda. Lisboa, 7 de agosto
calham Rangel.
Belém, 10 de
4 margem - Resolução. Como parece.
de Sua Majestade.
agosto de 1754. Com a rubrica
em carta de 21
O governador da ilha de Santa Catarina
Majestade, por
de abril do presente ano representa a Vossa
no
este Conselho, que já dera conta a Vossa Majestade que
daquela ilha, e
exame e averiguações que fizera das produções
a das arvores
seu continente achara ser a de maior conveniência
de algodão, não por se dar em todo aquele país adrmràvelmente
mas por ser este gênero o único em que aqueles povos podem
fora em
fazer utilidade, assim pela extração que há de ter para
como pelas fábricas de
que fazem um bom ramo de negócio,
muitos dos seus moradores
pano do mesmo algodão que já da sua
ali tecem e fabricam, porém como sem embargo
da referida cul-
grande utilidade e benefício que na aplicação
maçao,
tura recebiam os ditos povos os mais deles pela sua
mandio-
e indesculpável preguiça, só se ocupavam em plantar
so lhes
cas, e milhos e outros gêneros de menos valor que
impor-mes
dão o sustento, achara ser muito útil e necessário
árvores de algodão na
por obrigação a referida cultura das a copia,
forma do edital de que a Vossa Majestade remetia
— 251
a cuja instância
pedir os mandasse curar no dito hospital,
não tinha podido eximir-se sem embargo de terem-se para
alguns passado os três anos da graça de Vossa Majestade, pa-
em
recendo-lhe impiedade, e falta de caridade o repeli-los
semelhantes consternações, expondo-os a morrer e certamen-
te ao desamparo e que confiado na grande justiça e infinita
bondade de Vossa Majestade, esperava não só houvesse por
Majes-
bem quanto nesta parte havia obrado, mas que Vossa
e
tade ordene se praticasse daqui em diante a mesma graça
caridade naquelas pessoas em que a necessidade e pobreza
as referidas circunstâncias*
por tão urgente e concorrerem
visto também não haver naquela ilha outro hospital, nem
asilo aigum em que se recolham os doentes.
representar a Vossa
Que também se lhe fazia preciso
das ilhas sem
Majestade que nas condutas destes casais idos
de Vossa Ma-
temor nenhum de Deus, nem respeito às ordens
a quem foi competido aquela
jestade meteram os ministros e torpes, nao
expedição, excessivo número de pessoas inúteis
mas por idades,
só por aleijões outros achaques incuráveis
ficaram na-
sumamente avançadas e decrépitas, que todos
dita torpeza e total incapacidade
quela ilha, não podendo pela
e a outras povoações a que se
passar adiante ao Rio Grande, terem forças,
destinavam, estando sem uso nenhum por não
vigor para
nem préstimo para a cultura das terras, e menos
de que se lhes
a propagação delas, e necessitando sobretudo
a tome,
contribua ainda com o sustento por não perecerem
e o mais
depois de haverem custado a despesa da passagem,
a real
com que depois de chegarem lhes manda contribuir
grandeza de Vossa Majestade.
seguido o desamparo de
Que a esta desordem se tinha transpor-
ficarem muitas mulheres viúvas, vindas nos ditos
viagens,
tes, por lhes morrerem seus maridos nas próprias
e algumas com
e a outros logo depois de chegarem à terra,
com
encargo de quatro e cinco filhos, e todos pequenos que
tinham sido
ciliaram grande piedade, cujos casais também
e menos con-
mandados contra as ordens de Vossa Majestade, com
sideração pelos exporem evidentemente a semelhantes
Ferreira de
tingências. Que seu antecessor Manoel Escudeiro
_ 254 —
de Saftta
Dom José ele Melo Manoel, governador da ilha
Catarina, em carta de 30 de novembro do ano próximo pas-
havendo
sado, expõe a Vossa Majestaele por êste Conselho, que
conta a Vossa
tomado posse daquele governo, como já dera
os parti-
Majestade procurando logo informar-se de todos
o seu exame,
ciliares dele no breve tempo que tivera para
de Souza,
achara ter seu antecessor Manoel Escudeiro Ferreira
vinda dos casais
estabelecido somente naquela ilha depois da
no sitio ela lagoa
a freguesia de Nossa Senhora da Conceição,
acha a igreja
três léguas distantes daquela vila em que se
acudir a ouvir
matriz, a cujas duas freguesias não podiam
a multiplici-
missa e exercitar as mais obrigações católicas,
o seu circuito,
dade de povos que se acham situados em todo
léguas e outras
não só por terem ele atravessar cinco e seis
os caminhos intratáveis,
partes mais remotas, mas por serem
conhecida a
e maior o perigo pela passagem do rio, e mais
nele tem su-
sua dificuldade pelas lamentáveis desgraças que
o que o
cedido e cada dia experimentam aqueles miseráveis,
17
— 258 —
a quem se en-
tade passar ao governador do Rio de Janeiro,
faça embarcar
carregue que na primeira ocasião que houver
Santa Catarina os oficiais e soldados que no
para a ilha de à guarnição da dita
Rio de Janeiro estiverem e pertencerem
Majestade que o trans-
ilha e faz o Conselho presente a Vossa
devem ir da ilha da Madeira se acha
porte dos soldados que
Vossa Majestade foi
contratado com o assentista na forma que
«ervido ordenar.
fazem seja Vossa
Para as despesas que na mesma ilha se
rendimento dos dízimos e
Majestade servido ordenar que o
ao distrito do governo
da pesca das baleias que pertencem
desta, e já para este tim
daquela ilha se receba na provedoria
com esta separa-
se fizeram arrematações destes contratos
criado de novo na
cão- e como há provedor da Fazenda
cessando o do eomissarm
mesma ilha, e eom êste ofício fica
ao governador, visto que
de mostras, o que se deve participar
vem anula incluído o
na relação que êle remete das despesas
eomo lambem o de um
do pagamento do dito comissário,
a incumbência do expe-
oficfal escrevente da vedoria com
fica cessando porque
dtente dos casais, porque êste também
esta °fg^ e par*»
o escrivão da provedoria deve fazer
dos dizimo e^ das
ainda assim não bastam as consignações
suprirem as despesas daquela ilha, pode Vossa
baleias, para
Freire de Andrada
Maiestade ser servido mandar a Gomes
eto?otmeercom
u o seu parecer sobre a -;«,—«
apontando de que parte£
de Santa Catarina nesta matéria Fre*e
suprir estas despesas e que ao mesmo Gomes
poderão
a farinha que houver de n para o mo
se recomende que
ilha de Santa Catarina na forma que aponto
ranUt l
E sobre o qu ogo
José da Silva Paes na sua informação. e sacristo
côngrua
vernador diz a respeito das igrejas, ee
Mesa da Consciência na
dela, como é matéria que toea à
Vossa Majestade ser servido se:vej e se co
que nela pode a resoluçao.que te «^
suite para Vossa Majestade tomar
conveniente, sendo para se ponderar ^"^fsequej «
remete das despesas se teta^
governador se acnan £
côngruas a sete vigários, dois dos quais
exercício.
— 264 —
refere
E pelo que toca às madeiras que o dito governador
Vossa Majestade mande
se produzem na dita ilha, parece que
delas para ver se são
remeter esta lista aonde toca o exame
responder ao
úteis para a construção das naus, e se poder
o que se tiver por mais conveniente
governador nesta matéria, de 1754. Metelo,
ao seu real serviço. Lisboa, 22 de novembro
Costa.
Pardinho. Corte Real. Andrade. Bacalhau. Rangel.
À margem — Resolução. Como parece. Lisboa, 30 de
dezembro de 1754. Com a rubrica de Sua Majestade.
Manoel
O ouvidor geral da comarca do Rio de Janeiro
de 1754 da
Monteiro de Vasconcelos, em carta de 9 de janeiro
refere
conta a Vossa Majestade, por êste Conselho, em que
dos privilégios da real
que naquele Juízo da Conservadoria con-
Casa da Moeda daquela cidade perante êle como juiz
contra Ma-
servador procuradora Maria Ferreira, uma causa
este com-
nuel de Moura Brito, com a intenção de que fosse
terra de que indevida-
pelido a abrir mão de uma porção de defi-
mente estava de posse, e proferindo a favor da sentença
cons-
nitiva apelara o réu à Relação, e preparada a causa por
— 266 —
de cem
i aviação ser o valor dela menos da quantia
h oTeccbera a apelação pelo fundamento de
^,Prt
da causa na sua alçada, visto como peto capi-
™L?valor
ouvidoria que constava da cer-
íuto 5° do regimento daquela daquela capitania
L mnta fora irrogada aos ouvidores
eiveis a alçada até a quantia de cem mi. réis sem
^causas
apelação nem agravo. >
réu do despacho que suprnmra
Porém que agravando o
obtivera provimento e no acórdão se de-
Soà
"arara
sua Relação
conservador das mudei-
não ter alçada alguma o juiz
ter determinado por le, ou
r^or Vossa Majestade o não lhe competisse
iment xpresso, o que quando alguma
tanto importa a pena em contos
serTa de vinte cruzados que
limitada pela ordenação. _
do Senado parece nao se adaptai
Que esta determinação
a qual como ao cargo de
com as regras de direito conforme
fora anexada a jurisdição de conservador dos pri-
ouvidor
compete a mesma
vüegiados da Casa da Moeda, parece-lhe
criação do dito Juízo.da Con-
nas causas daqueles, porque na
de quem ocupasse o togar
servatoria que se anexara ao cargo
Majestade distintamente a
de ouvidor não declarara Vossa
logo parece que
alçada que devia ter como juiz conservador,
a mesma alçadacom
com a jurisdição se anexara também
d,ta cr.açao ^observara
a do mesmo modo; porque desde a
causas dos ditos P"vdegiados
"ser de cem mil réis nas
a alçada
esta dos ouvidores, como constava da certidão unta
por se devia guardar na
estilo este que conforme o direito parece
total falta da lei, e que declarasse a alçada.
nem também parece se pode adaptar que o juiz con-
Que como o declarara
servador como tal não tem alçada alguma
e conferida certa
o dito acórdão, porque a todo o julgador
encontros, porqu
alçada e menos se pode regular estas pelos
so diz respeito ao
os vinte cruzados é imposição penal que
se nao deve reg
transgressor da lei, segundo a qual parece
da ouvidoria sem
lar a dita alçada, mas sim pelo regimento
pre praticado no Juízo da Conservadoria.
naqueles autos anie
Que todo o sobredito se ponderara
— 267 —
do Rio
O provedor da Fazenda Real lhe
de Janeiro responde a ordem que da
deu a respeito
foi sobre a conta que se daquela et-
falta que na Casa dos Contos ouro vindo
dade se achara na entregado
— 268 —
a
das Intendências das Minas, pertencente
Sua Majestade e vai a consulta.
da
O governador c capitão general
da
capitania do Rio de Janeiro dá conta
con-
incapacidade cm que se acham para
do
tinuar o real serviço os dois capitães
Colo-
reqimento da província da praça da Xa-
nia Manoel Pinto Santiago e Francisco
vier da Silva pelos seus anos e achaques.
e capitão general
Gomes Freire de Andrada, governador
carta de 16 de abril do
da capitania do Rio de Janeiro, em
Majestade por este
ano próximo passado dá conta a Vossa
da praça da Colon a
Conselho que arregimentando o terço
e anos sem
vira neles dois capitães pelos seus achaques,
o serviço Manuel
esperança alguma de poderem continuar
anos e 11 e
Pinto Santiago, que serve a mais de cinqüenta
leve trabalho e esta
confessara já não poder aturar nem um
de famiha e serviu
muito pobre; porque é muito carregado
com louvor e bom procedimento.
moderno ma*
Francisco Xavier da Silva que é capitão
ele gover-
tão cheio de achaques que em quatorze meses que
só guarda, e me
nador estava naquela praça não fizera uma
saúde por serem
seguravam estar sem esperança de recobrar
incuráveis as suas queixas.
capitão de mais e lanava
Que neste regimento havia um capitães neces-
companhia para o tenente coronel, e estes dois
reformados.
sitavam por serviço de Vossa Majestade serem
— 271 —
ao procurador da Fazenda e
Desta conta se deu vista
a Vossa Majestade para
respond u se devia fazer presente
a que toca mande dar a providencia nccessa-
«1 parte
solimão, obr,gando-se o assentista
S sobre a qualidade do necessária de
Ze mande da melhor fábrica e na quanhdade
"orte e que logo se remeta algum para
"dar que não haja falta
que dela pode
a falta que se recebia e o grande prejuízo
""To
ao procurador da Fa-
Conselho parece o mesmo que
sobre a matéria da falta
zenda- declara o mesmo Conselho que Ma-
e experimentou nos caixotes do solimão, tem Vossa
que
ordenado o que se lhe deve escrever a êste intendente
Stade
de 1755 posta en, consulte
rni resolução de 2 de dezembro
de 175b.
dêste Conselho. Lisboa, 8 de janeiro
toca assim o mando
Resolução. Como parece e pelo que
Belém, 27 de janeiro de 1756. Com a rubrica de
ordenar.
Sua Majestaele.
da Alfândega do
Antônio Martins Rrito, juiz ouvidor -
em carta de 28 de maio do ano próximo pa
Rio de Janeiro
Conselho, que arr
sado, dá conta a Vossa Majestade, por êste
do mesmo ano anau
bando àquele porto em 23 de fevereiro
vinda de Macau*,
Nossa Senhora da Conceição Luzitânia
Ferreira lhe requerer a iram
que era capitão José Rodrigues
lhe concedera em razão de ser o destino da sua des-
quia que mesmo capitão o re-
carga neste porto, porém fazendo-lhe o
— 273 — !
18
— 274 —
de Janeiro José da
O provedor da Casa da Moeda do Rio
do ano próximo pas-
Costa Matos, em carta de 20 de junho
a continuação do
sado dá conta neste Conselho de que para
casa os materiais que
lavor do futuro se necessitam naquela
constam da relação junta.
tesoureiro desta corte que
Que espera da diligência do
Majestade os mande
a costuma aprontar por ordem de Vossa
com a perfeição e
na futura frota por zelo do real serviço,
casa.
capacidade que pede o grosso lavor daquela
disse que se
E sendo ouvido o procurador da Fazenda
conta para pela
deve fazer presente a Vossa Majestade esta
estes materiais.
parte a que toca mandar-se arrematar da
Ao Conselho parece o mesmo que ao procurador
Fazenda.
Penalva.
Lisboa, 4 de fevereiro de 1756. Marques de
Metelo. Costa. Corte Real. Andrade. Carvalho.
assim
Resolução. Como parece e pela parte a que toca
Com a
o mando ordenar. Relém, 12 de fevereiro de 1756.
rubrica de Sua Majestade.
ilha de Santa
Dom José de Melo Manoel, governador da
representara
Catarina em carta de 5 de abril do ano passado
em que se
a Vossa Majestade, por êste Conselho o estado
e a inconvenien-
acha a vila de Nossa Senhora do Desterro,
estabelecimento
cia e grande incomidade que há em mandar o
lugar fora do
do governo daquela ilha para outro qualquer
a mu-
em que está expondo as dificuldades que se oferecem
Vossa Majes-
dança para os seus moradores, e que quando
os prepa-
tade seja servido que na mesma ilha hajam todos
aquele porto,
ros precisos para as embarcações que procuram
de Antafo-
se pode fazer um armazém na fortaleza da ilha
de
mirim com o que se supria a falta que pode considerar-se
Senhora
menos comodidade no porto da dita vila de Nossa
inclusa a real
do Desterro, como se vê da sua carta que sobe
presença de Vossa Majestade.
o sargento-
Sobre a qual mandando o Conselho ouvir
vinte de ja-
mor de batalha José da Silva Paes, satisfez em
— 277 —
CÓDICE: 1-8,4,17
capuchos faz
das queixas que o visitador dos 12
dos religiosos de São Bento • • • • •
/ — Carta do bispo
do Rio de Janeiro respondendo
da pro-
à ordem para apaziguar os capuchos
do Rio de
vincia da Conceição e da capitania
' 14
Janeiro .*
do Rio de Janeiro
8 — Carta do juiz da Alfândega
à ordem
Manuel Correia Vasques respondendo
de Vossa Majestade sobre se darem livremente
materiais
aos lavradores de açúcar os gêneros e
engenhos, referindo-se
para as lavouras de seus
também à carestia em que ficaram os negros
15
com as minas de ouro
Luís
9 — Carta do governador do Rio de Janeiro
Vahia Monteiro a Vossa Majestade sobre o en-
17
canamento da água do rio Carioca
10 Carta dos oficiais da Câmara da vila de Santo
Antônio de Sá pedindo em nome tle seus mora-
dores que não sejam executados nos seus enge-
nhos e escravos mas só nos seus rendimentos .. 18
11 Carta dos oficiais da Câmara da vila de Parati
informando Vossa Majestade do mau procedi-
mento do coronel Jorge Pedrosa de Souza 19
12 Carla do governador Luís Vahia Monteiro acer-
ca dos fundamentos que teve para desterrar ao
abade de São Bento e ao padre Pascoal de São
Estevão, também o que sobre o assunto escreve
o abade e representa o procurador geral dos
20
mesmos religiosos
13 Carta do governador Luís Vahia Monteiro sobre
a despesa da fortificaçao do Rio de Janeiro; re-
ferindo-se também à obra do prédio para a
24
Casa dos Contos
14 Carta do governador da colônia do Sacramento
a
Antônio Pedro de Vasconcelos informando
Vossa Majestade que a colônia não tem forti-
ficação do lado do mar; informa que foi um
— 281 —
seus
cutados nos seus escravos e fábricas por
," "." '",' 45
credores \" r"
Rio de Janeiro Luis
24 - Carta do governador do
sôbre o ex-
Vahia Monteiro a Vossa Majestade
do Porto
cesso de gente que levam os navios
sem se alistarem 46
para o Rio de Janeiro,
expondo a Vossa
25 - Carta dos oficiais da Câmara
acha a
Majestade as dificuldades em que se
.... 47
capitania com a falta de moeda provincial
do Rio de Janeiro
26 — Carta dos oficiais da Câmara
do
sobre a despesa que se faz com o ordenado
.. 49
escrivão, porteiro e guarda-livros da Câmara
João da
27 — Carta do provedor da Casa da Moeda
50
Cosia Matos sôbre a fundição do ouro
de Janeiro
28 — Carta dos oficiais da Câmara do Rio
expondo a Vossa Majestade o modo com que o
o casa-
governador arrecadou o donativo para 52
mento dos príncipes do Brasil
29 — Carta dos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro
Vahia Mon-
queixando-se do governador Luís
leiro os mandar chamar a palácio para confe-
53
rir negócios que se devem tratar em Câmara ..
de
30 ._ Carta do provedor da Fazenda Real do Rio
Janeiro Bartolomeu de Siqueira Cordovil sôbre
se reedificar a igreja matriz da cidade de Cabo
57
Frio
Ma-
31 — Carta do ouvidor gerai do Rio de Janeiro
nuel da Costa Mimoso dando conta da devassa
do co-
que mandou instaurar do procedimento Fift
ronel Jorge Pedrosa de Souza • ¦ •
32 — Carta dos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro
representando a Vossa Majestade a suma neces-
60
sidade que a capitania tem de moeda provincial .
33 — Carta do governador do Rio de Janeiro Luís
Vahia Monteiro respondendo a vários particula-
res pertencentes à obra do encanamento da
61
água do rio Carioca ¦
283 —
João da
4-4 Carta do provedor da Casa da Moeda,
necessário
Costa de Matos pedindo material
80
para o lavor da moeda
da Silva Paes infor-
45 — Carta do brigadeiro José
em que se
mando a Vossa Majestade a situação
82
acham as fortalezas de Santa Catarina
46 Carta do brigadeiro José da Silva Paes, gover-
sôbre
nando Santa Catarina, a Vossa Majestade
nesta
uma esquadra inglesa que aportou
cidade
do Rio
47 Carta do governador e capitão general
de Janeiro, Gomes Freire de Andrada, pedindo
a Vossa Majestade recrutas para as guarnições
do Rio Grande e Santa Catarina, referindo-se
85
também ao soldo dos mesmos soldados
de
48 ¦ Carta do mestre de campo Matias Coelho
Souza, governador do Rio de Janeiro, infor-
mando a Vossa Majestade que nesta cidade fal-
86
siíicam moedas
49 Carta do governador de Santa Catarina, briga-
deiro José da Silva Paes, representando a Vossa
Majestade a conveniência de se dar terras férteis
89
aos índios da aldeia de São João de Itanhaem ..
50 Carta do governador da Colônia do Sacramento
Antônio Pedro de Vasconcelos informando a
Vossa Majestade a situação precária em que se
acha esta praça com o bloqueio que os espa- *)0
nhóis impuseram a seus moradores
51 Carta do governador e capitão general do Rio
de Janeiro, Gomes Freire de Andrada, infor-
mando Vossa Majestade da sublevação feita
Rio Grande e
pelo Regimento de Dragões no 92
Santa Catarina
do Rio
52 — Carta do governador e capitão general
de Janeiro, Gomes Freire de Andrada, repre-
se
sentando a Vossa Majestade a despesa que
colo-
faz necessária para conservação da nova
nia, Rio Grande e Santa Catarina, pedindo au-
mento das consignações 98
53 — Carta do governador e capitão general do Rio
de Janeiro, Gomes Freire de Andrada, a Vossa
Majestade sobre uma nau francesa cpie aportou
na Ilha Grande para consertar o mastro grande . 101
54 — Carta do governador de Santa Catarina briga-
deiro José da Silva Paes informando a Vossa
Majestade a despesa que se tem feito com as
fortalezas de Santa Catarina 101
55 Carta do governador de Santa Catarina briga-
deiro José da Silva Paes dando conta a Vossa
Majestade cpie foram a Santa Catarina 3 navios
franceses para se proverem de água e lenha; re-
ferindo-se também à fortificação desta cidade . 102
56 — Carta dos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro
cabido
pedindo a Vossa Majestade ordene ao
se abstenha de alterar os costumes usados na
103
procissão do Corpo de Deus
57 Carta do provedor da Fazenda Real do Rio de
Janeiro sobre a trasladação da Sé da igreja de
São Sebastião para a igreja de Santa Cruz ....
58 Carta do governador de Santa Catarina briga-
deiro José cia Silva Paes sobre se mandar for-
; • 107
tificar Santa Catarina
Rio
59 Carta do governador e capitão general do
a
cie Janeiro, Gomes Freire de Andrada, sobre
ordem que recebeu de Vossa Majestade para
convocar uma junta de ministros para julga-
.... 109
rem os culpados no crime, de moeda falsa
Janeiro
60 - Carta dos oficiais da Câmara do Rio de
Majestade para aplicar
pedindo licença a Vossa
30 mil cruzados que sobraram do donativo para
de um
o casamento dos príncipes, na instalação 112
chafariz no Rio de Janeiro • •; * •
briga-
61 - Carta do governador de Santa Catarina
Majestade
deiro José da Silva Paes a Vossa 114
Catarina .
sobre se reforçar a fortaleza de Santa
— 286 —
Catarina Manuel
RO
8 Carta do governador de Santa
Souza, informando a
Escudeiro Ferreira de
chegado a ilha tres
Vossa Majestade de haverem *<»
navios com casais dos Açores
a representação de
_ Carta do Conselho sôbre
81 "~
do estado em que
José da Silva Paes a respeito
Catarina .... IM»
se acham os presídios de Santa
da Colônia do Sacramento
82 - Carla do governador a respeito da
Antônio Pedro de Vasconcelos ... IM
nesta colônia
fundação "do de um hospício
Marcos de Noro-
83 - Carla governador de Goiás
soldo
nha pedindo aumento de
de Goiás, Marcos de Noro-
84 - Carta do governador recebeu de
nha a respeito das instruções que
os meios de
Vossa Majestade para intensificar
com as de
comunicação das minas de Goiás ' ^
Cuiabá "' _.
do Rio
85 - Carta do governador e capitão general mlor-
de Janeiro Gomes Freire de Andrada
mando a Vossa Majestade das explorações que
fêz no rios Claro e Pilões
Manuel da Cruz,
86 - Carta do bispo de Mariana, frei
dúvida que
representando a Vossa Majestade a
secular em
há entre a jurisdição eclesiástica e ua
bispado . .
tomar as contas das confrarias dêste
a Vossa Ma-
87 — Carta do bispo do Rio de Janeiro
os missionários
jestade pedindo congruas para sertões
reduzirem os gentios bravos que há nos ^
'' *
da capitania '
da
88 - Carta do ouvidor geral e superintendente An-
Casa da Moeda do Rio de Janeiro Francisco
empréstimos
tônio Berço da Silveira, sôbre os
aos comissários das
que se fazem nesta casa " ^
fragatas da Coroa ''
de Men-
89 - Carta do secretário de Estado Diogo
sôbre as
donça Corte Real a Vossa Majestade de
desordens e excessos do padre João Prestelo
289 —
co-
Majestade sobre se estabelecer fundição nas
.. 212
marcas das minas para cobrança dos quintos
do Rio
99 „ Carta do governador e capitão general
de Janeiro Gomes Freire de Andrada a Vossa
Majestade sobre a nova moeda de prata que
214
mandou fazer na Casa da Moeda
100 Carta dos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro
pedindo equiparação dos mesmos privilégios que
-18
gozam os do Porto
101 Carta dos oficiais da Câmara do Rio de Janeiro
representando os lavradores de açúcar a Vossa
Majestade sobre a nova lei taxando o açúcar .. 219
102 Carta do governador de Santa Catarina Manuel
Escudeiro Ferreira de Souza expondo a Vossa
Majestade a necessidade de aumentar a ração
de farinha para os menores de 14 anos 222
103 — Carta do governador de Santa Catarina, Manuel
Escudeiro Ferreira de Souza a respeito da or-
dem que recebeu determinando que se distri-
buissem terras, sementes, e ferramentas aos
filhos dos colonos que no primeiro ano de sua
chegada se casassem ¦ • • ***
104 — Carta do governador e capitão general do Rio
de Janeiro Gomes Freire de Andrada sobre a
recomendação de Vossa Majestade para mandar
semear linho e pinhões e aumentar a cultura do
arroz 225
105 — Carta do provedor da Fazenda Real Francisco
Cordovil de Sequeira e Melo informando a Vossa
Majestade que há falta de 190 oitavas de ouro
na remessa das Intendencias das Minas **'
106 — Carta do governador e capitão general do Rio
de Janeiro Gomes Freire de Andrada a Vossa
Majestade sobre se aumentar a Alfândega do
Rio de Janeiro
107 — Carta do governador e capitão general Gomes
Freire de Andrada respondendo à ordem de
— 291— i
Real pedindo a
116 — Carta do provedor da Fazenda às forti-
Vossa Majestade munições necessárias 264
ficações para se armazenarem
do Rio de Janeiro Ma-
117 - Carta do ouvidor geral
Vossa Majes-
nuel Monteiro de Vasconcelos a
tade sobre questão de terras, sendo procuradora 2to
Brito ..
Maria Ferreira contra Manuel de Moura
Real do Rio de
118 - Carta do provedor da Fazenda
há falta de
Janeiro expondo a razão porque
vinda das
ouro na Casa da Moeda da remessa
Intendèncias das Minas • • • •; •
do Rio
119 - Carta tio governador e capitão general
de Janeiro Gomes Freire de Andrada pedindo
tenente da
aposentadoria de José Rodrigues, AyJ
Janeiro • ¦
guarnição do Rio de do Rio
120 - Carta do governador e capitão general
de Janeiro Gomes Freire de Andrada pedindo
aposentadoria para dois capitães do regimento
Francisco
da Colônia, Manuel Pinto Santiago e
Xavier da Silva
do Rio de Ja-
121 — Carta do intendente geral do ouro
Vossa
neiro João Alves Simões informando a
Majestade que recebeu o material que pedira
para a Casa da Moeda
Rio de
122 — Carta do juiz ouvidor da Alfândega do
a
Janeiro Antônio Martins Brito dando conta
Vossa Majestade que esteve neste porto a nau
Nossa Senhora da Conceição Luzitânia, vinda
de Macau ''''
de
123 — Carta do provedor da Casa da Moeda do Rio
Janeiro José da Cosia Matos pedindo material
274
para o lavor da moeda
de
124 — Carta do provedor da Casa da Moeda do Rio
Janeiro José da Costa Matos dando conta do
~/,J
rendimento que houve na dita casa •
125 — Carta do governador de Santa Catarina, José
do
de Melo Manuel sobre mudança da sede
* 27 /
governo
ÍNDICE DOS NOMES
274,
6, 9, 13, lo, 235, 264., 265, 267, 269, 271,
Abreu, José de Carvalho,
35, 38, 276.
18, 19, 20, 24, 26, 30, 33, Freire de,
Andrade Henriques, Antônio
43, 46, 48, 52 53, 57-60, 62, 64, 241.
82, 83, 154, 165, 169, 185, 226, 237,
66, 68, 70-72, 75-77, 80, Sancho de,
Andrade Magalhães Lancões,
85, 86.
258. 212, 213.
Açores, Ilha dos, 56, 131, 203, 110.
Angola, reino de, 28, 29, 89,
Aguassum (rio), 75. 258.
Ano Tamarim (ilha),
Alentejo, 146.
Antato-Mirim (ilha), 276.
Almeida, João de, 200.
Bangel Aracati, Ceará, 132.
Almeida Castelo Branco, Diogo conde dos,
217, 218, Arcos, Marcos de Noronha,
de, 193, 202, 211, 214,
165, 168, 171, 183.
222-227, 240.
de, 212, 213. Asseca, visconde de, 152.
Almeida Montoso, Plácido de, 115.
91, 120, Azambuja Ribeiro, Pedro
Alpoim, José Fernandes Piato, 244.
Azevedo, João Cardoso de,
206, 234. 9, 18-20, 23,
Almeida do, 7. Azevedo, José Gomes de,
Amaral, Pedro de 70.
108, 220. 24, 28, 34, 52, 57, 59, 62,
América do Sul, 73, 74, 115.
de, governador Azevedo, Luis Manuel,
Andraãa, Gomes Freire de, 25, 28.
85, 92, 94, 96, Azevedo Fontes, Manuel
do Eio de Janeiro,
114, 120,
98, 100, 101, 108, HO, Marques, 159,
129, 133, 138, Bacalhau, Fernando José
122, 124, 126, 128, 179, 185,
155, 160, 163, 165, 169, 171, 177,
141, 145, 149, 150, 153, 217, 218,
201, 205, 198, 202, 208, 211, 214,
161, 170, 171, 195, 199, 240, 241,
217, 221, 222, 223, 226, 227, 237,
206, 210-212, 214, 216, 255, 257,
237, 243, 243, 249, 250, 252, 254,
225, 226, 228, 231, 236,
275, 276. 265, 267, 269, 270, 278.
249, 256, 263, 269, 270, 93, 118, 140,
Conselho Ultra- Bahia, 36, 37, 87, 88, 91,
Andrade, conselheiro do 188, 190-
165, 202, 152, 153, 182, 184, 186,
marino, 132, 154, 163,
192, 194, 195, 246.
211, 217, 222, 223, 225, 227,
208,
— 204 —
Desembargo do Paço, 111, 189, 191, Igreja ãe São Sebastião, 105, 106.
194, 195. Igreja do Bom Jesus, 11.
Ilha da Madeira, 255, 262, 263.
Espírito Santo (capitania).. 151, 152, Ilha das Cobras, 12, 13, 21, 22, 23, 24,
153. 27, 74.
Europa, 108, 161. Ilha Grande, 69, 101, 129.
índia, 84, 116, 139, 162, 163.
Faria, Manuel José de, 202.
Irmandade ãe Nossa Senhora do Bo-
faria e Silva, Alexandre de, 242, 275. sário, 244, 246.
Fazenda Beal, 5, 9, 23, 24, 32, 34, 35, Itanliaem, 89, 145.
36, 38-43, 52, 57, 58, 62, 68, 71,
76, 99, 100, 105, 106, 110, 113, João Y, rei de Portugal, 218.
114, 130-134, 141, 150, 155, 156, Jorge, Antônio, 81.
158, 162, 166, 169, 171, 178, 181, Junta das Missões, 139, 177, 178, 179.
187, 188, 190-195, 200, 202, 204- Junta do Comércio Geral, 228, 229, 231,
209, 212, 213, 217, 218, 226, 227. 233.
228, 234, 235, 264, 268, 273, 275.
Ferreira, Francisco, 244. Lacerda, Gonçalo Manuel Galvão de, 9,
Ferreira, José Eodrigues, 273. 13, 15, 19, 20, 24, 26, 30, 33, 43,
Ferreira, Maria, 265. 50, 52, 58, 59, 60, 62, 64, 66, 68,
Figueiredo, Inácio de, 152. 70,72, 75, 76.
Figueiredo, Patrício Manuel de, 94. Lage (fortaleza), 27, 74.
Fonseca, Francisco Galvão da, 31. Laguna (vila), 79, 80, 123-126, 131, 258,
Fonseca, Francisco Pinheiro da, 117. 259.
Fonseca, Manuel Antunes da, 183. Lavre, Manuel Caetano Lopes de, 89,
Franciscanos, 22. 90, 91, 100, 101, 103, 104, 107, 109,
Francisco, Domingos, 22. 119.
Furtado, Pedro Monteiro, 245. Leme, Pedro Dias Paes, 186.
Lemos, João Pedro de, 6, 13, 15, 16, 13,
Galvêas, André de Melo e Castro, conde
120.
das, 140, 197.
165, Lencastro, Francisco Naper, governador
Goiás, 130, 131, 135, 136, 138, do Rio de Janeiro, 33.
167, 171, 183, 2J2, 214, 244, 268,
Lisboa, 120, 192.
269.
Lopes, Manuel, 75.
Goitacazes, 177.
Gonçalves, André, 37. Macau, 139, 272, 273.
Gralha, Manuel Garcez e, 68. Macedo, Mateus Nunes de,
151.
Guimarães, Antônio Francisco Marques, Maãriã, 137.
225, 226, 236, 237. Madureira, Manuel de Barros
e, 92, 97.
107,
Gusmão, Alexandre de, 102, 104, Maldonado (ilha), 27, 148.
1 116, 118, 120, 121, 171, 202,
226,
178.
Maranhão, 136, 138, 177,
237, 240. 174, 212.
Mariam (vila), 172,
Carlos.
106. Martel, Carlos ver Mardel,
Igreja ãe Santa Crus, 11, 105,
Mordei, Carlos, 121, 233.
Igreja ãe Santa Rita, 237, 238, 239.
— 296
Conceição (forta-
de Pina e de Fossa Senhora da
Martinho ãe Mendonça leza), 102, 259.
97.
Proença, 82, 83, 85, 86,
Nossa Senhora da Conceição Lusitânia
Mascarenhas (ilha), 101.
do Rio (nau), 272, 273.
Mascarenhas, Luís, governador Nossa Senhora da Glória (nau), 91.
de Janeiro, 135, 138.
Nossa Senhora da Graça do Mo ãe
Massa, João, 70. S. Francisco Xavier (vila), 5.
da Encarnação, frei, 13, 21.
Mateus
168, 169. Nossa Senhora da Lampadosa (nau),
Mato Grosso, 137, 138, 181, 275.
50, 52.
Al atos, João da Costa de,
146. Nossa Senhora da N'atividade (nau),
Matos Coelho, João de,
146.
Matos Coelho, Pedro de,
Nossa Senhora da Piedade (nau), 181.
Melo, Salvador de, 195.
de, governador de Nossa Senhora das Neves, Santo Aniô-
Melo Manuel, José nio e Almas (nau), 271.
252, 255,
Santa Catarina, 250,
Nossa Senhora do Desterro (forte), 259.
257, 276.
de, 117. Nossa Senhora do Desterro (vila), Rio
Mendonça, Caetano Furtado de Janeiro, 257, 259, 261, 262,
de, 11, 2b
Mendonça Corte Real, Diogo 276, 278.
22, 183, 186, 212, 218, 249.
frei, 127. Nossa Senhora do Livramento (nau),
Mercante, Silvestre, 275.
Ordens, 104, 124,
Mesa da Consciência e
Nossa Senhora do Monte do Carmo
174, 176, 178, 261, 263, 240.
97, 110, 136, (vila), 147.
Minas Gerais, 73, 75, 92,
214, 226, Nossa Senhora dos Remédios de Parati
.138, 166, 167, 206, 211,
236, 269. (vila), ver Parati (vila).
Nossa Senhora do Rosário (freguesia),
Mochos (povoação), 137.
do 258.
Monteiro, Luís Vahia, governador
20, 22, Nunes, Antônio, 244.
Rio de Janeiro, 6, 12, 16,
44, 46,
24, 25, 27, 30, 36, 38, 43,
75, 77, Oliveira, Antônio, 183.
52, 56, 61, 63, 69, 71, 72,
147. Oliveira, João Antônio de, 173, 183.
Oliveira, José Carvalho de, 181.
Montevidéu, 10, 26, 27, 148. 111 •
Oliveira, Manuel Gomes de,
Morais, José Pinto de, 213.
da Costa Olinda (cidade), 48.
Morais Barba Bica, Manuel de
de, 209. Ordem Terceira da Penitenciária
85, 86, S. Francisco, 163, 164.
Moreira, Tome Gomes, 83,
89, 90, 91, 97, 100, 102, 103,
104, Osório, Diogo, 156.
96, 97.
107, 109, 112, 118, 132, 154. Osório, Tomás Luís, 92, 93,
32.
Outu (vila), S. Paulo, 31,
Moura, José Pereira de, 117.
parati (vila), Rio de Janeiro, 19, 20, 226, 228, 232, 235, 237, 242, 244.
58, 129, 146, 270. 249, 259, 260, 262, 265, 270, 271,
Pardinho, Eafacl Pires 102, 103, 104, 272.
107, 109, 112, 116, 118, 132, 163, Rio Grande dr S. Pedro do Sul ver
165, 169, 171, 185, 198, 202, 208, Rio Grande do Sul.
211, 213, 214, 217, 218, 222, 223, Rio Grande do Sul, 74, 84, 85, 9: í-yü,
224, 226, 227, 235, 237, 240, 241. 97, 98, 123, 124, 129-132, 134, 136,
243. 248, 249, 252, 254, 256, 138, 141, 148, 150, 156, 157, 158,
264, 270, 271. 274, 278. 208, 209, 260, 263.
Passos Coutinho, Manuel dos, 39. Rocha, Miguel Pinto da, 118.
Pcnalva, marquês de, 163, 169, 177, 183, Rocha Pereira, Gaspar, 123.
186, 195, 198, 202, 208, 211, 214, Rodrigues, João, padre. 106.
217, 218, 222, 223, 225, 226, ooo Rodrigues, José, 269.
237, 240, 241, 243, 249, 274.
Pereira, Antônio Guedes, 96, 107. Sá, Diogo Corrêa de, 152.
Pernaguá, 123, 126, 129, 130, 131, 135, Sá, Manuel de, 75.
147, 157, 203. Sá, Miguel Rodrigues de, 36, 37.
Sã e Beneviães, Martins Corrêa de,
Pernambuco, 19, 42, 48, 85, 138, 177.
178, 182. 151, 153.
Pilões (rio), 170. Saldanha, Aires de, 147.
Sampaio, Matutei Peixoto de, 118.
Pinto, Inácio Nascentes, 237, 238, 239.
Santa Ana (freguesia), 258.
Pinto, José Fernandes, 256. '-'7, 82. 83,
Santa Catarina (ilha), 85,
Parto (cidade), 6, 7, 8, 9, 46, 47, 192-,
91-94, 97, 98, 101, 102, 107, 108,
193.
114, 129, 134, 136, 138, 139, 142,
Príncipe, (vila), 212, 213.
143, 145, 150, 156-161, 163, 202,
oao c.o.i 223, 234, 250, ofí 9 95
Ratones (ilha), 258.
256, 257, 263, 276, 277.
Peal Fazenda ver Fazenda Eeal.
102, 147,
Ribeirão do Carmo (cidade), 119. Santa Cru? (fortaleza), 82,
.Ribeiro, Agostinho Luís, 183. 258, 278.
.Ribeiro, João Batista, 49. Santa Crus de Ia Sierra, 137.
122.
Pio Claro, 170. Santa Maria, Antônio, frei.
Mo da Prata, 27, 74, 99, 123, 135. Santa Marta (morro), 78.
Mo das Mortes, 212. Santana, José de, frei, 127.
Mio áe Janeiro, 5, 6, 7, 10-17, 19-22, Santana, Manuel, frei, 127-
1-33-
25, 27, 28, 32, 33, 35, 38, 42, 43, Santiago, Manuel Antunes,
270, 271-
45, 46, 47, 49, 52, 53, 57, 60, 63} Santiago, Manuel. Pinto,
102, 258.
64, 65, 69, 70, 71, 76, 79, 85, 86, Santo Antônio (fortaleza),
88, 89, 91-95, 99, .101, 103, 107s Santo Anlonio dos Anjos (freguesia),
109, 111, 112, 114, 117, 119-122, 25S.
12.
124, 127-130, 133, 135, 138, 139, Santo Antônio, Fernando, frei,
Santo Antônio (morro), 69.
140, 146, 150, 151, 152, 155, 163,
de Ja-
170, 172, 175, 178, 184, 186-190, Santo Antônio (província), Rio
191-199, 203, 204, 217, 219, 225. neiro, 21, 122.
— 298 —
Vale, Bernardo Rodrigues do, 31. Vasques, Manuel Correia, 15, 62.
Varges, Manuel Fernandes, 6 ,9, 15, 19, Vieira, Agostinho Luís Eibeiro, 244,
20, 24, 26, 28, 30, 33, 34, 35, 38, 245.
43, 46, 48, 50, 52, 53, 57, 58, 60, Vieira, Miguel José, 244.
62, 64, 70,76 77. Vila do Carmo, 117, 118.
Vasconcelos Antônio Pedro de, gover- Vila Bica, 92, 93, 101, 117. 171, 212,
nador da Colônia do Sacramento, 9, 213.
26, 33, 34, 90, 91, 132, 140, 163.
Vila Rica do Ouro Prelo, 172.
Vasconcelos Esvinola, João Prestelo de,
Vilela, Manuel, frei, 127.
183.
Vasconcelos, Manuel Monteiro de, 265. Vilela, Pedro, frei, 127.