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a) Para arrecadar impostos, o governo português criou o quinto, uma taxa que o
minerador pagava ao rei e que correspondia à quinta parte da produção.
b) A capitania era o nome dado a cada uma das divisões do Brasil, quando era colônia
de Portugal. Corresponde ao que hoje chamamos de estado. Vila Boa foi uma das
primeiras vilas fundadas na Capitania de Goiás, e também a mais central, por isso
ficou sendo a capital da Província de Goiás.
c) Em Goiás, vilas como Santa Luzia, Meia Ponte e Vila Boa se transformaram em
cidades como Luziânia, Cidade de Goiás e Pirenópolis, respectivamente.
Questão 02)
Com a chegada do homem branco a Goiás, aconteceu o mesmo que já tinha acontecido
na região litorânea, o confronto entre os povos indígenas e os brancos. Os indígenas que
sobreviveram às doenças e às armas de fogo foram obrigados a fugir para regiões cada
vez mais distantes. Sobre Goiás e sua história, assinale as assertivas (V) verdadeiras ou (F)
falsas.
Questão 03)
Os chefes das famílias que dirigiam a vida política, econômica e social dos estados
brasileiros eram os chamados coronéis. No estado de Goiás, algumas dessas famílias têm
forte influência até hoje. De acordo com a História de Goiás, assinale (V) para verdadeiro
ou (F) para falso.
b) Até 1930, as famílias dos Caiado, dos Bulhões, dos Castro, dos Jardim e outras
famílias é que mandavam na cidade de Goiânia, capital do estado.
c) Após a Revolução de 1930, saiu de Rio Verde o “novo chefe político” que passou a
dirigir Goiás: Íris Rezende Machado.
d) A construção da nova capital, Goiânia, foi antes de mais nada, em 1937, a criação de
um novo centro de poder, para atender os interesses dos novos chefes políticos.
Questão 04)
A década de 1980 marcou a decadência do regime militar (1964 – 1985), [...]. Em Goiás, o
PMDB, maior partido de oposição ao regime militar, indica Iris Rezende Machado para
disputar o governo do estado contra o candidato oficial, o fazendeiro Otávio Lage, pelo
PDS, partido de sustentação do regime militar.
c) a destruição do grupo político ligado ao PDS, que nunca mais chegou ao poder, e o
enfraquecimento da UDR, liderada por Ronaldo Caiado.
d) o triunfo do grupo político de Iris Rezende e uma vitória pessoal, uma vez que ele
teve seus direitos políticos cassados pelo regime militar.
Questão 05)
SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem às nascentes do rio São Francisco e pela Província de
Goiás. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1937. p. 300.
d) do racismo científico, advogando que negros e mulatos são mais adequados para
executar os estafantes trabalhos nas minas auríferas.
Questão 06)
Juntamente com Pedro Ludovico ia também, preso, seu companheiro Ricardo Campos.
Depois de muito rodar pelas estradas e ao aproximarem-se da Cidade de Goiás, cruzaram
com uma viatura conduzindo quatro soldados. Zaqueu e César desceram do veículo e
foram ao encontro dos soldados, trocaram com eles algumas palavras. Finda a conversa,
César retorna e diz a Pedro Ludovico que a Revolução estava vitoriosa e que ele e Ricardo
Campos estavam livres.
Esse episódio, ocorrido no dia 24 de outubro de 1930, no qual Pedro Ludovico passa de
prisioneiro a líder do comboio que se dirigia para a Cidade de Goiás, é resultado direto
a) da vitória das forças lideradas por Getúlio Vargas, que tomaram o poder no Rio de
Janeiro.
Questão 07)
PALACIN, L. MORAES,
M. A. S. História de Goiás.
Goiânia: Editora da UCG,
1994. p. 89.
b) instalação de uma ponte aérea entre Goiás e o Rio de Janeiro pela Força Aérea
Nacional.
a) “O Boi de Guia”
Questão 09)
no sertão impérvio
do velho Bandeirante.
E Bartolomeu Bueno
- bruxo feiticeiro –
histórica,
a) a origem de Goiás está ligada a um episódio no qual Bartolomeu Bueno fingiu ter
poderes mágicos para enganar os índios.
b) o povo do sertão juntou-se aos bandeirantes liderados por Bartolomeu Bueno para
criar as cidades que formariam Goiás.
Questão 10)
“Quando a cidade sepulta no anonimato os seus tipos de rua, é sinal que o humanismo
desapareceu das esquinas e o tempo/relógio passou a controlar a vida de seus habitantes.
[...]. Goiânia cresceu. Sepultou seus tipos de rua, atropelados na pressa dos automóveis”.
c) Goiânia cresceu e tornou-se uma cidade moderna, por isso mudou o nome de suas
ruas para o nome de figuras folclóricas e populares, com o intuito de preservar a
memória da cidade.
d) Goiânia cresceu por causa do processo de expansão da indústria automobilística, da
construção civil e da intervenção estatal.
Questão 11)
O documento faz uma reflexão sobre a política portuguesa em relação aos indígenas de
Goiás. Sobre esse tema, responda:
b) Além dos Xavantes, cite três grupos indígenas que habitavam Goiás no século XVIII.
Questão 12)
O documento histórico citado faz parte do relatório anual que o presidente da província
de Goiás apresentou aos deputados goianos. Nesse texto, a utilização, no 2º parágrafo,
dos verbos na 1º pessoa do plural, demonstra que o presidente Aristides Spinola estava
a) destacando as conquistas militares portuguesas sobre os territórios dos muçulmanos
na África.
d) decepcionado com a quebra dos laços familiares acarretada pela vinda dos
portugueses sem as suas respectivas esposas.
Questão 13)
a) Martinho Lutero pregou a volta dos valores clássicos greco-romanos para combater a
corrupção da Igreja.
Questão 14)
o canto da vitória!
Aliança Liberal.
e no palco aparece
Goiânia.
Questão 15)
A história de Goiás não começa em 1722, com a Bandeira do Anhanguera, como quer a
versão tradicional, pois, há milênios, a região já era habitada por indígenas. Sobre esses
grupos indígenas, é INCORRETO afirmar:
c) O grupo indígena mais importante e numeroso do atual território goiano foi o dos
Goyá, responsável pelas principais influências culturais e étnicas que os indígenas
legaram ao povo goiano.
d) Dentre os grupos indígenas que habitavam onde hoje é o estado de Goiás, os que mais
resistiram à colonização branca, inclusive através da guerra, foram os Caiapó do sul e
os Avá-Canoeiro.
Questão 16)
curtas,
indecisas,
entrando,
saindo
Eu sou Aninha.
c) Em 1937, depois de perder o posto de capital, passa a ser conhecida como “Goiás
Velho”, expressão que representava o atraso e a decadência do estado, que se
pretendiam eliminar com a transferência da capital para Goiânia.
Questão 17)
Questão 18)
Você voltou para a civilização, né? Você tinha ido para Goiás.
PALACÍN, Luís; MORAES, Maria Augusta S. de. História de Goiás. Goiânia: Editora da UCG, 1994,
p. 90.
IV. A necessidade de construir uma nova capital, segundo Pedro Ludovico, se justificava
pela defesa do patrimônio histórico da cidade de Goiás, ameaçada pelo crescimento
demográfico.
a) I e II
b) I e III
c) II e IV
d) III e IV
Questão 19)
“Não conheci, todo mundo comenta... que ele era como vou te dizer... não levava desaforo
pra casa. A fazenda em Santa Bárbara é uma das primeiras fazenda-empresa. Ia buscar
mão-de-obra, dava roupa, comida, tudo. A pessoa fugia e ele trazia de volta para trabalhar
e pagar o que devia. Daí eles exageram fala que é Caiado, prendeu, torturou.”
(Entrevista de Bruno Caiado, comentando sobre Ubirajara Caiado.) RIBEIRO, Miriam Bianca
Amaral.
In: CHAUL, Nasr Fayad (Org.) Coronelismo em Goiás: estudos de casos e famílias. Goiânia:
Kelps, 1998. p. 281.
A citação é um exemplo das relações de trabalho no regime político, econômico e social
que foi dominante em Goiás durante a chamada República Velha, o coronelismo.
Questão 20)
a) Foi construído para servir de palco do chamado Batismo Cultural de Goiânia, quando a
cidade foi oficialmente inaugurada.
d) É representativo da art déco, estilo arquitetônico que prioriza fachadas com rigor
geométrico e estilo linear, produzindo um efeito de monumentalidade nas edificações.
Questão 21)
O processo de ocupação e desbravamento do interior brasileiro talvez seja uma das etapas
mais interessantes da formação social do Brasil no período colonial. As entradas e
bandeiras que desbravaram o sertão estão na origem da formação dos primeiros núcleos
urbanos no interior do país, como no caso da região de Goiás.
Sobre o processo de ocupação e povoamento de Goiás, é CORRETO afirmar:
a) Até o início do século XVIII, a região do atual Estado de Goiás era desabitada e
considerada território desconhecido tanto por portugueses quanto por indígenas, que
ocupavam preferencialmente o litoral brasileiro.
c) Por causa da grande distância a ser percorrida entre a região das minas dos Goyases e
o Estado de São Paulo, foi pequena a utilização da mão-de-obra africana na região,
ficando a extração aurífera sob o encargo de indígenas escravizados.
e) O declínio da produção aurífera trouxe poucos abalos à dinâmica social goiana, visto
que já havia se estabelecido na região uma intensa atividade comercial e agrícola que
sustentava o crescimento
Questão 22)
a) Houve uma enorme resistência da elite política goiana em ceder imensa quantidade de
terras para a formação do Distrito Federal, uma vez que a atividade pecuarista era
desenvolvida intensivamente nas terras onde a nova capital seria construída.
Construção dos edifícios da Praça Couto Magalhães (Praça Cívica), em Goiânia. In: CHAUL, Nasr
Fayad. A construção de Goiânia e a transferência da capital. Goiânia: Cegraf, 1988, p. 128.
b) o equilíbrio estático das edificações da nova capital, que apresentavam o art déco
como estilo arquitetônico adequado às expectativas de modernização do estado.
Questão 24)
A chegada das ferrovias em Goiás, nas primeiras décadas do século XX, foi associada ao
processo de modernização do estado. Tal processo consistiu na
a) expansão das fronteiras econômicas do estado de Goiás, favorecida pela ampliação e
pelo desenvolvimento agrícola da região.
Questão 25)
O cerrado é muito rico. Aqui não é só pasto não! Para quem conhece e valoriza, o Cerrado
é nossa vida, porque a gente tira daqui nossa comida, os nossos remédios e nós vivemos
dele, né? Quando a gente não tem recurso de ir até ele, a gente replanta nos nossos
quintais.
O depoimento destacado, feito por um morador da zona rural de Catalão (GO) no ano de
2009, pode ser associado à certa concepção de patrimônio histórico imaterial na qual a
relação do homem com o espaço é fundamentada no conhecimento
Questão 26)
A imagem do plano original de Goiânia foi desenvolvida por Attílio Corrêa Lima, a partir de
1935. Para a confecção do desenho, o urbanista recorreu
e) ao clima local, projetando na região sul da cidade um sistema de áreas verdes capaz
de atenuar os efeitos térmicos durante a estação seca.
Questão 27)
Leia o texto a seguir.
Partindo de São Paulo a estrada segue em linha reta até a capital de Goiás; onde então
começa a declinar para o outro extremo da reta, ou Cidade Cuiabá. Desta forma os três
pontos, São Paulo, Goiás e Cuiabá, representam os vértices de um triângulo proximamente
retângulo, e isósceles, localizando Goiás no vértice do ângulo reto: e é visível que se
pouparia muito em tempo, despesas e fadigas, se houvesse uma forma de aproximar a
hipotenusa do triângulo à direção da estrada, o que não se deve supor impraticável.
Questão 28)
A doença de Chagas era uma das moléstias que assolava o Brasil do século XVIII e, em
especial, a Capitania de Goiás. No decorrer da colonização dessa região, essa doença,
considerada endêmica, tornou-se uma ameaça para a vida humana, visto que
Questão 29)
Não é totalmente desanimador o progresso, ainda que lento, dos alunos do Liceu: o que
se observa, porém, é a falta de gosto e a aplicação aos estudos que ainda não está bem
desenvolvida entre os moços, que parecem não compreender sua necessidade para
qualquer estado ou profissão que para o futuro terão de abraçar.
Questão 30)
Leia os textos.
A agricultura, se é que tal nome se pode dar aos trabalhos rurais da província de Goiás,
acha-se no maior desprezo e abatimento [...]. Parece que muitos homens aborrecem
aquilo mesmo que é a origem de sua existência e principal base de sua sustentação.
Inventando pretextos frívolos com que encobrem sua preguiça, clamam que não podem
dar saída aos gêneros e andam como múmias mortos de fome.
É que Goiás sobrevivera bem ao ocaso da mineração [...] já eminente desde fins do século
XVIII. […] Plantava-se o que se ia comer, beber e vestir. Se algo sobrasse, era para gastar
em festas e em coisas suntuárias. […] Nada era urgente ou inadiável, a não ser libertar o
tempo para o ócio, para as inumeráveis festas do campo ou do arraial […], para pescarias e
caçadas, enfim, numa palavra, para o exercício dos prazeres de uma vida simples.
Estes textos abordam uma mesma temática, referente ao século XIX goiano, e foram
produzidos, respectivamente, em 1824 e 1997. Da comparação entre eles, destaca-se a
b) necessidade da distância temporal para revelar o passado tal como ele ocorreu.
Questão 31)
A foto ilustra um estilo arquitetônico conhecido como art déco, que foi adotado como
parte de um projeto de modernização do estado de Goiás nas décadas de 1930 e 1940.
Com base na análise da imagem, identifica-se como característica desse padrão
arquitetônico a
Questão 32)
O combate ao latifúndio foi um dos temas que agitou as discussões políticas, no momento
da ordenação constitucional instituída em 1934. O jornal Correio da Manhã, em sua
edição de 21 de março de 1934, ao discutir essa questão, trazia o comentário do
interventor de Goiás, Pedro Ludovico Teixeira: “O latifúndio em Goiás é oferecido a quem
queira cultivá-lo e... ninguém aparece”. Tendo em vista as informações e o comentário do
interventor, explique:
POHL, J. E. Viagem ao interior do Brasil (1819) apud BERTRAN, Paulo. História da terra e do
homem no Planalto Central: ecohistória do Distrito Federal, do indígena ao colonizador.
Brasília: Verano, 2000. p. 300.
Questão 34)
e) à emergência de uma cultura nortista, avessa aos valores culturais do povo goiano.
Questão 35)
que o crioulinho
A partir dos casos contados pela sua bisavó, Cora Coralina rememora as experiências
vividas em Goiás por volta de 1860, entre as quais encontra-se a escravidão. Relacione a
conjuntura econômica goiana, em meados do século XIX, à alforria como prática
abolicionista.
Questão 36)
Foto do banquete oferecido ao presidente da República, no Palácio das Esmeraldas de Goiânia, em 7 de agosto
de 1940. Acervo: Museu Pedro Ludovico Teixeira. In: PALACÍN, Luís; MORAES, Maria Augusta de Sant´Anna.
História de Goiás (1722-1972). 5.ed. Goiânia: Editora. da UCG, 1989. p. 105.
a) a adoção de uma política de reforma agrária, voltada para os migrantes pioneiros da colonização agrícola
em Goiás.
c) a articulação com o governo federal, visando à modernização de Goiás, com a criação de colônias
agrícolas.
Questão 37)
A paisagem urbana abaixo mostra um dos edifícios coloniais da cidade de Goiás que, em 2001, obteve o título
de Patrimônio Mundial concedido pela Unesco. Explique a função desse edifício no século XVIII e sua relação
atual com a preservação do patrimônio cultural da cidade.
Patrimônio mundial no Brasil. 3.ed. Brasília: Caixa Econômica Federal, 2004. p. 235.
Questão 38)
Questão 39)
[…] pois que sendo menor o número das fábricas de mineirar que ficam ao sul de São Felix,
elas renderam ao quinto na Casa Real de Fundição, em 1777, 216 marcos de ouro, e as do
norte, 38 marcos. Isso demonstra que, apesar da maior extensão do terreno e o maior
número de escravos ocupado no exercício de mineirar, há muito extravio do ouro e a
necessidade de empregar a maior vigilância para evitar esse roubo no norte.
b) Analise a função desempenhada pelas duas Casas Reais de Fundição (Vila Boa e São
Felix).
Questão 40)
(ROSA, Joaquim. Por esse Goiás afora. Goiânia: Cultura Goiana, 1974. p. 61.)
O trecho acima do memorialista Joaquim Rosa relata tanto sua passagem pela cidade de
Morrinhos, em 1925, quanto os conflitos políticos em Goiás na época da revolução de
1909. Assim, o coronelismo na Primeira República (1889–1930) foi um fenômeno político
brasileiro que envolveu proprietários rurais cujo poder local apoiava-se no clientelismo.
01. Um exemplo típico do poder local dos “coronéis do sertão” localizou-se no interior da
região Nordeste, em torno do rio São Francisco, onde eles exerceram seu poder por
intermédio de bandos armados – os jagunços.
02. José Leopoldo de Bulhões Jardim, chefe político goiano, ministro da Fazenda por duas
vezes e senador federal até 1918, foi acusado pelos grupos de oposição de impedir o
progresso de Goiás na questão da via férrea.
Revista Oeste, ano II, novembro de 1943, p.369, Goiânia: Ed. UCG, 1983. Ed. Fac-similar.
A comparação entre Pedro Ludovico e Getúlio Vargas abre uma perspectiva de análise
política que permite o debate entre os acontecimentos regionais e sua repercussão
nacional.
Acerca das relações entre região e nação nessa conjuntura (1937-45), pode-se afirmar que:
01. o regionalismo era uma força política incontestável. As lideranças locais dominavam o
processo de decisões e se impunham ao poder central, pois controlavam os votos e
cargos políticos da região.
02. no governo Vargas, a excessiva descentralização política foi substituída por um tipo de
controle fundado nas idéias liberais: o respeito à constituição e às liberdades
democráticas definiram um novo sentido para a atividade política.
Questão 42)
A casa pobre.
da minha bisavó.
Vida sedentária.
Cora Coralina (1889-1985) transforma o passado vivido em poesia. A dureza das antigas
regras de educação, as moedas de cobre, roupas velhas (mandrião) costuradas,
remendadas. Nas imagens da poetisa goiana, há o registro de expressões de um mundo
ainda ligado à época em que os escravos usavam casacos (timão) de um tipo de pano
empregado para reter o ouro (baeta). A poesia de Cora Coralina registra, embora em um
tempo posterior, as marcas do empobrecimento da região no final do século XVIII. Goiás e
Minas Gerais enfrentaram, de forma diversa, a dura tarefa de adaptar-se ao mundo longe
da sombra do rico minério.
Questão 43)
01. Goiânia passou a ser chamada de a “Chernobil do Brasil” e ficou conhecida no mundo
todo: o povo e os produtos goianos passaram a ser estigmatizados.
03. na época, Goiânia sediou uma competição internacional que desviou a atenção da
população e atrasou o diagnóstico e tratamento do problema.
04. a Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear), a União e os médicos do IGR saíram
ilesos do episódio: a prontidão na localização e solução do problema provou o preparo
do sistema brasileiro de gestão de materiais radioativos.
Questão 44)
03. O concubinato, retratado por Bernardo, tornou-se comum em Goiás, não só pelos
exemplos, dados pelo próprio Governo, mas também pelo alto preço do casamento,
causando perplexidade aos viajantes europeus que passaram por Goiás, no século XIX.
04. Bernardo absorve no romance a idéia de decadência social e econômica de Vila Boa,
repassando para o leitor a decadência do ouro e a decadência da sociedade, idéia
marcante na historiografia da região, questionada por estudos recentes.
Questão 45)
Mas,então como hoje, nunca se desenvolveu uma grande lavoura, restringindo-se, apenas,
às necessidades locais e das cercanias. Só a pecuária se implantou firme e progrediu; criou
ajuntamentos, configurou a fazenda, com os ‘camaradas’, versão regional do vaqueiro do
Nordeste e do peão do Sul. E a riqueza circulou, andando por aí, nas enormes boiadas, com
o capataz vigilante, ora na culatra, ora na cabeceira, dando ordens. O conforto do litoral e
as trocas internas se fizeram no lombo dos muares, que, grupados em lotes pela cor do
pêlo, iam mostrando a prosperidade do sertão, levados pelos arrieiros, senhores dos
caminhos e da técnica de transportar, em lombo de burro, tanto o muito pesado quanto o
mais delicado e frágil.
O que favoreceu o passo das enormes boiadas e o chouto das tropas, com ‘madrinhas’
espaventosas e garridas, foi a savana, ora aberta em campina, ora se espessando de
árvores, nos cerradões ou nas matas de pestana justafluviais”.
b) Estabeleça uma correlação entre a paisagem do cerrado, descrita pelo autor, e a sua
configuração atual.
Questão 46)
A chamada Era Vargas possibilita as mais diversas leituras: das conquistas sociais às
atrocidades cometidas no Estado Novo. Mas o Brasil tornou-se moderno mesmo sem
livrar-se de fortes traços arcaicos oriundos, talvez, de uma herança oligárquica que
remonta ao século passado, de uma forma ou de outra, é com Vargas que o Brasil se
depara, efetivamente, com o moderno.
A questão no Brasil moderno, que se efetivou com a Era Vargas, traçou um perfil de país
que se adequava aos tempos de desenvolvimento e progresso das nações desenvolvidas.
b) Qual foi, historicamente, em Goiás, a realização que mais expressa o moderno referido
pelo texto.
Questão 47)
As festas populares constituem-se num dos principais acervos culturais do povo brasileiro,
refletindo pedaços da nossa história e compondo parte de nossa geografia. Em Goiás,
particularmente, essas manifestações são bastante diversas.
Questão 48)
(…) E como poderíamos saber que diabo era soja numa época em que – aprendíamos na
escola – o Brasil só dava cana-de-açúcar, café, cacau, borracha e Pelé?
Questão 49)
Goiânia já não cabe em si, nasceu para ser plural. GYN é apenas uma forma embriagada de
preguiça interiorana. Goiânia veio para inserir definitivamente Goiás no cenário nacional,
no projeto nacionalista da Era Vargas, a região na Nação. Goiânia veio também para Pedro
ter planos de vôos políticos, engenharia medicinal, quando o interventor sentiu seu saber
médico insuficiente para sanear o Estado no começo dos anos 30. Goiânia veio para
empurrar Goiás no rumo da modernidade, por isso é também filha dos anos 20, do
desenvolvimento goiano da Primeira República, de trem de ferro e trem bão demais da
conta. É preciso não contar o tempo da história com a faca afiada do desconhecimento...
Minha cidade
curtas,
indecisas,
entretanto,
saindo
revestidos,
enflorados,
lascados a machado,
lanhados, lacerados.
Pastados.
Calcinados.
Renascidos.
Minha vida,
meus sentidos,
minha estética
todas as vibrações
Questão 50)
GABARITO:
1) Gab: VVFF
2) Gab: VVFV
3) Gab: VFFV
4) Gab: D
5) Gab: C
6) Gab: A
7) Gab: A
8) Gab: B
9) Gab: A
10) Gab: A
11) Gab:
a) Espera-se que o candidato, numa linguagem clara e dentro dos padrões normativos,
analise alguns aspectos da política indigenista, implantada pelo Marquês de Pombal:
b) Dentre os grupos indígenas que habitavam Goiás, no século XVIII, espera-se que o
candidato destaque:
• Os kaiapó
• Os Ava-canoeiro
• Os Crixá
• Aruanã
12) Gab: C
13) Gab: B
14) Gab:
A concepção de que Goiânia foi fruto da vontade férrea de Pedro Ludovico é apenas uma
das interpretações possíveis sobre a construção da nova capital. Outros elementos
históricos estão também relacionados a este evento, tais como:
a) Marcha para Oeste: essa explicação concebe a construção de Goiânia como parte do
movimento de interiorização ocorrido no Governo Vargas que visava à integração
econômica do interior brasileiro às regiões mais dinâmicas do País.
b) O papel dos trabalhadores: dentro da perspectiva de que a história não é feita apenas
pelos “grandes homens”, a atuação dos trabalhadores não pode ser subestimada.
Vivendo em condições precárias nos bairros operários, foram os verdadeiros
construtores da cidade, embora, nem sempre, sejam reconhecidos por isso.
15) Gab: C
16) Gab: B
17) Gab:
Trata-se do acidente radiológico com o Césio 137, em Goiânia. O contexto político que
circundava o acidente era extremamente problemático, já que o presidente José Sarney
não conseguia controlar a inflação e suas mazelas sociais no Brasil.
18) Gab: B
20) Gab: B
21) Gab: D
22) Gab: E
23) Gab: B
24) Gab: A
25) Gab: C
26) Gab: C
27) Gab: D
28) Gab: A
29) Gab: B
30) Gab: E
31) Gab: C
32) Gab:
33) Gab:
34) Gab: D
35) Gab:
Em fins do século XVIII, ocorre uma alteração na economia goiana com a crise do ouro,
provocando o decréscimo sensível da população escrava. Em meados do século XIX, o
abolicionismo se torna um movimento popular e a prática de alforriar escravos é
incentivada como valor social indicativo de benevolência.
36) Gab: C
37) Gab:
– No século XVIII, o edifício era a Câmara dos Vereadores, que definia as principais regras de convivência,
ocupação do solo, abastecimento, higiene e controle de epidemias. No andar de baixo do edifício
funcionava a cadeia.
– Na atualidade: como museu, tem a função de preservação do acervo documental, bem como, a
conservação da cultura material da cidade.
38) Gab: E
39) Gab:
b) A função era fundir o ouro extraído na capitania, retirar a quinta parte para o tributo
régio da Metrópole, transformá-lo em barras com o selo da Coroa portuguesa, ampliar
o controle da produção e a arrecadação do quinto.
45) Gab:
46) Gab:
b) O “moderno’ em Goiás tem sido considerado pela historiografia regional como fruto
da crise dos anos 20, que culminou com a chamada “Revolução de 1930”, passando
pelo advento do Estado Novo e pela construção da nova capital do Estado, Goiânia.
Este marco leva em consideração a inserção mais definitiva da região no processo de
construção da nação, projeto político do governo Vargas que, em Goiás, foi respaldado
pelos grupos políticos que representavam as regiões sul e sudoeste de Goiás e tinham
em Pedro Ludovico seu líder e representante maior. É necessário observar, no entanto,
que essas expressões do moderno são simbólicas e não representam o panorama de
desenvolvimento de todo o estado na época citada e sim ficavam restritas ao que
representava Goiânia.
47) Gab:
Todo esse fluxo faz com que a vida da cidade sofra certas alterações, passando, em
muitos setores, a viver em função da própria festa. A massa de turistas quase sempre
transforma a calmaria do cotidiano da sociedade, provocando, momentaneamente,
conflitos culturais no exercício da cidadania dos habitantes locais. Catalão constitui,
porém, caso a parte, não ocorrendo transformações da mesma magnitude do que
ocorre, por exemplo, em Pirenópolis.
48) Gab:
O cultivo da soja, portanto, foi um dos principais fatores que levaram a economia goiana a
um estágio dito “moderno”, embora paralelamente a essa “modernização” confirmasse
uma estrutura fundiária fortemente concentrada.
49) Gab:
50) Gab: