Você está na página 1de 15

Goiás Colonial

Expedições das Entradas e


Bandeiras
Bandeiras
Deu-se o nome de Bandeiras às expedições
financiadas pela Coroa Portuguesa, no Brasil
colonial, a fim de expansão territorial, extração
de minérios, captura de escravos e acúmulo de
riquezas. Os membros dessas expedições eram
conhecidos como bandeirantes.
Em 1682, uma expedição saiu de São Paulo com
o intuito de angariar novas riquezas pelo sertão
do Brasil, liderada por Bartolomeu Bueno da
Silva. Chegaram a terras desconhecidas e
inóspitas, onde hoje é o estado de Goiás.

Entradas
As expedições denominadas entradas tiveram
como objetivo a captura de índios para o trabalho
escravo e a procura por metais preciosos, como
ouro, prata e diamante. Logo após a crise do
açúcar, iniciada em meados do século XVI, tanto
a Coroa portuguesa como particulares
organizaram expedições para explorar outros
tipos de riqueza no interior da colônia.
A descoberta de metais preciosos nas regiões
de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso iniciou o
povoamento delas e as disputas pelas minas,
provocando conflitos armados e a imediata
intervenção portuguesa para organizar o fluxo de
pessoas no local, mas também obter lucros com
a mineração.

O Que Foram as Entradas e


Bandeiras
Entradas e bandeiras foram expedições
realizadas no século XVIII, em direção ao interior
do Brasil, com o objetivo de encontrar metais
preciosos e aprisionar índios para serem mão de
obra escrava. As diferenças entre as duas
expedições são:

● as entradas foram financiadas pela Coroa


portuguesa e tiveram como ponto de partida
o litoral;

● as bandeiras foram expedições particulares


saídas de São Paulo.
Processo de ocupação do
território governo
A ocupação do território de Goiás foi iniciada no
século XVIII, por meio da descoberta de reservas
de ouro na região. A maior parte dos pioneiros do
povoamento goiano veio de São Paulo, por meio
das bandeiras, que desbravavam as áreas
próximas ao território paulista.As reservas de
ouro propiciaram o desenvolvimento econômico
e a projeção política de Goiás, que foi
desmembrado de São Paulo em 1744.
No século XIX, com a decadência da produção
de ouro, a maior parte da população local passou
a se dedicar às atividades agropecuárias. O
estado, então, se tornou um dos principais polos
agrícolas do Brasil. No mesmo século, ocorreu a
expansão da rede urbana do estado, por meio do
êxodo rural e da instalação de meios produtivos
nas cidades.

Povoamento
A história do povoamento de Goiás está ligada à
exploração de ouro. O período de extração
aurífera propiciou a fundação de cidades
históricas do estado, como Goiás e Pirenópolis.
Na atualidade, o estado possui centros urbanos
importantes, com uma boa infraestrutura de
serviços, e uma economia baseada no setor
primário.
A Cidade de Goiás surgiu durante o ciclo do
ouro. Foi fundada em 1727, por Bartolomeu
Bueno da Silva Filho (apelidado de o
Anhanguera), com o nome de Arraial de
Sant'Anna. Em 1739, tornou-se Vila Boa de Goyás
em homenagem a Bartolomeu e aos índios
Goyazes, que já habitavam o território, e em 1918
se tornou Goiás

Mineração
A mineração em Goiás teve seu auge no século
XVIII. Os bandeirantes fixavam população de
acordo com as descobertas dos minerais. No
arraial de Pilões não foi diferente, bandeirantes
descobriram ouro e diamante nos rios Claro e
Pilões e, logo iniciou o povoamento que, em
alguns casos, compõem o urbano nacional atual.

Goiás no século XIX


No século XIX, Goiás viveu um período de
retração econômica e reestruturação das
atividades. Com o esgotamento do ouro, muita
gente foi embora. As pessoas que ficaram
encontraram na agricultura e na pecuária a
alternativa. A agricultura e a pecuária sempre
existiram em Goiás

Grupo Indígenas em Goiás


Karajá: Habitantes seculares das margens do
rio Araguaia nos estados de Goiás, Tocantins e
Mato Grosso, os Karajá têm uma longa
convivência com a Sociedade Nacional, o que, no
entanto, não os impediu de manter costumes
tradicionais do grupo como: a língua nativa, as
bonecas de cerâmica, as pescarias familiares, os
rituais como a Festa de Aruanã e da Casa Grande
(Hetohoky), os enfeites plumários, a cestaria e
artesanato em madeira e as pinturas corporais,
como os característicos dois círculos na face. Ao
mesmo tempo, buscam a convivência temporária
nas cidades para adquirir meios de reivindicar
seus direitos territoriais, o acesso à saúde,
educação bilingüe, entre outros.

Tapuio: O passado de cunho mitológico dos


tapuios não remonta aos tempos imemoriais de
seus ancestrais que dominavam um território
vastíssimo, correspondente a uma boa parcela
do atual estado de Goiás. O passado dos tapuios
coincide com o da fundação da aldeia do
Carretão, no século XVIII, quando partes de
diferentes povos indígenas da região são ali
assentadas e perdem sua autonomia tribal.

Avá-Canoeiro: Segundo a literatura


histórica, os antigos “Canoeiro” da bacia do Rio
Tocantins, povo de língua tupi, preferiam a morte
a se render ao inimigo e assim ficarfamosos
como o povo que mais resistiu ao colonizador no
Brasil Central, recusando-se terminantemente a
estabelecer qualquer contato pacífico. Desde o
início do século 19, após embates e fuga dos
colonizadores, parte do grupo que vivia nas
cabeceiras do Rio Tocantins se dirigiu à região
do médio Rio Araguaia, onde passou a disputar o
mesmo território com os Karajá e Javaé, que
habitavam a região há séculos. Com a separação
dos Avá-canoeiro há cerca de 170 anos, os dois
grupos – do Rio Araguaia e do Rio Tocantins –
passaram a ter uma história distinta, tendo em
comum apenas a vivência do genocídio.
Disputa entre oligarquias
Bulhões-Caiados
A Revolução de 1909 foi um conflito que
durou três meses, ocorrida no estado
brasileiro de Goiás. O movimento iniciou-se
quando o sogro do ex-presidente estadual de
Goiás, José Xavier de Almeida, Hermenegildo
de Morais, foi indicado para ser o candidato
governista à presidência estadual e sua
inscrição foi homologada para o pleito daquele
ano, além deste ter sido eleito em 2 de março
daquele ano. O fato provocou uma reação
armada do grupo político de Leopoldo de
Bulhões, Eugênio Rodrigues Jardim e de
Antônio Ramos Totó Caiado, que resultou na
derrubada da família Xavier de Almeida e no
retorno do grupo de ambos, além da formação
do Partido Democrata, que dominou a política
goiana nos anos seguintes.
Durante os períodos do Segundo Reinado e da
República Velha, Goiás foi palco de disputas
políticas entre oligarquias rurais. Famílias
tradicionais como a Ramos Caiado, Fleury,
Xavier de Almeida, a família Bulhões, dentre
outras. Com a Proclamação da República do
Brasil, deu-se predominância do grupo de
Leopoldo de Bulhões, ligado ao governo
federal e que exerceria mais tarde, o ministério
da Fazenda em dois governos. Porém, em 1901
a 1909 ascendeu a família Xavier de Almeida,
com a eleição de José e de seu grupo político,
como Miguel da Rocha Lima. Inicialmente
ligado aos Bulhões, José Xavier distanciou-se
cada vez mais e homologou seu sogro,
Hermenegildo Lopes de Morais, para a
candidatura do governo estadual, ao invés de
um candidato ligado aos Bulhões. A ação
levou à união de Totó Caiado e de Bulhões, na
formação de tropas que ficaram conhecidas
como Legião Democrata.

Cidade de Goiás
Em 1683, Bartolomeu Bueno da Silva, a frente
de numerosa bandeira, da qual fazia parte seu
filho, de igual nome, chegou ate o rio das
Mortes, seguindo o roteiro que Manuel Correia
traçara em 1647. Ali, com o auxilio do
bandeirante Pires de Campos, que lhe indicou
um guia, atingiu as cabeceiras de um rio que
depois se chamou rio Vermelho. Foi nesse
local que Bartolomeu usou a artimanha do
prato de aguardente com fogo para
impressionar os nativos, sendo cognominado
Anhanguera - diabo velho. De regresso, alem
de ouro, trouxe grande numero de índios
cativos.
Cerca de quarenta anos depois, Bartolomeu
Bueno da Silva Filho foi incumbido, pelo
governo de São Paulo, de chefiar uma bandeira
de cem homens, com o fim de localizar o lugar
onde estivera com seu pai. Tendo encontrado
o aldeamento dos índios guaiases, ou Goiás, e
vestígios da roça cultivada pelo Anhanguera,
fundou, em 1726, o arraial da Barra, hoje
Buenolândia, e no ano seguinte, os de Ouro
Fino, Ferreiro e Santana, originando-se deste
último a atual cidade. Foi sede administrativa
da Capitania e do Estado de Goiás, de 1744 ate
1937, quando se deu a transferência oficial da
Capital estadual para Goiânia.
O distrito e freguesia foram criados em 1729,
com a denominação de Santana de Goiás. Por
fora da Carta regia datada de 11 de fevereiro de
1736, foi criado o Município, que recebeu o
nome de vila Boa de Goiás, instalado em 25 de
julho de 1739. Em 8 de novembro de 1744,
recebeu qualidade de sede administrativa da
Capitania de Goiás, por fora do Alvará que a
criou. A sede municipal coube foros de cidade,
e o topônimo do Município foi simplificado
para Goiás, por efeito da Carta de lei de 17 de
setembro de 1818. Perdeu a qualidade de sede
de governo em obediência ao Decreto estadual
n.° 1 816, de 23 de marco de 1937, que
oficializou a transferência da Capital do Estado
para Goiânia.

Pedro Ludovico Teixeira


Pedro Ludovico Teixeira foi um político, médico e
jornalista brasileiro. Ele serviu por quatro vezes
como governador e interventor federal de Goiás.
Sob sua administração foi iniciada e concluída a
construção na nova capital Goiânia.
Ele nasceu em 23 de outubro de 1891 na cidade
de Goiás e faleceu em 16 de agosto de 1979 na
cidade de Goiânia Formado pela Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro (1915). Um dos
líderes da Revolução de 1930, em Goiás,
interventor federal no estado (1930-1933) e
governador de 1935 a 1937, foi responsável direto
pela mudança da capital de Goiás para Goiânia.
Pedro Ludovico Teixeira, político goiano, fazia
parte do núcleo de oposição em Goiás que se
esboçava em Rio Verde, Inhumas e Anápolis,
contra o poderio político dos Caiado. Pedro
Ludovico reuniu um grupo de 120 voluntários de
Goiás e Triângulo Mineiro com a intenção de
invadir o sudoeste goiano. Perto de Rio Verde,
Pedro Ludovico foi preso pelas tropas caiadistas
(4 de outubro de 1930).
Bartolomeu Bueno da Silva
Bartolomeu Bueno da Silva, o primeiro
Anhanguera (termo tupi que significa "diabo velho",
nascido e morto em data desconhecida) foi um
explorador sertanista português. Seu filho,
homônimo, também participou de expedições
territoriais no período colonial.
Anhanguera fez parte dos primeiros bandeirantes
que, movidos pelas dificuldades econômicas,
partiram de São Paulo para desbravar o interior do
Brasil. A localização geográfica de São Paulo, que
se assentava num centro de circulação fluvial e
terrestre, favoreceu a partida de bandeiras para o
interior do Brasil. Descobriu que os
indígenas já usavam ouro, mas não tinham o
mesmo uso que os colonizadores para aquele metal.
Não apenas escravizou os índios, como também
levou o ouro que detinham, através de um truque:
pegando uma pequena vasilha, encheu-a de
cachaça, colocou fogo e ameaçou colocar fogo no
rio. Os povos tradicionais da região ficaram com
medo e anunciaram o local do ouro. Recebeu,
assim, o título de Anhanguera, segundo a lenda.
Outros autores, no entanto, sugerem que o termo
"Anhanguera" é proveniente da aldeia dos
Anhanguera, povo do Tocantins que teria sido
escravizado por Bartolomeu Bueno da Silva
Primeiro Mapa de Goiás
Atual Mapa de Goiás
Colégio Estadual Francisco
Modesto da Silva
Nome: Murilo Moreira Dos Santo
Juvileschi
Disciplina: História
Professor: Edilaine

Você também pode gostar