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Reitor
Arody Cordeiro Herdy
1ª Edição
Produção: Gerência de Desenho Educacional - NEAD Desenvolvimento do material: Leonardo Resende
CATALOGAÇÃO NA FONTE
NÚCLEO DE COORDENAÇÃO DE BIBLIOTECAS – UNIGRANRIO
Inclui bibliografia
ISBN: 978-85-9549-114-4
CDD – 629.895
Sumário
Instrumentos de Medidas e suas Funcionalidades
Objetivo ............................................................................................. 09
Introdução .......................................................................................... 11
1. Aparelhos de Medição em Geral ............................................... 13
2. Aparelhos de Medição Elétrica ................................................. 16
3. Amperímetro ......................................................................... 20
4. Voltímetro ............................................................................ 23
5. Ohmímetro ........................................................................... 25
6. Wattímetro ........................................................................... 26
7. Demais Aparelhos de Medição ................................................. 27
Síntese ............................................................................................. 29
Referências ......................................................................................... 31
Automação Industrial
Objetivo ............................................................................................. 57
Introdução .......................................................................................... 59
1. Breve Conceitualização ........................................................... 61
2. Definição de Automação ......................................................... 62
3. Sistemas Automatizados ......................................................... 63
Síntese ............................................................................................. 69
Referências ......................................................................................... 71
Programação de Controladores
Objetivos ............................................................................................ 125
Introdução .......................................................................................... 127
1. Algoritmo ............................................................................. 129
2. Conceito Básico de Algoritmo .................................................. 129
3. Linguagens de Programação .................................................... 135
4. Sistemas Supervisórios ........................................................... 138
Síntese ............................................................................................. 141
Referências ......................................................................................... 143
Automação Industrial 9
Introdução
Em nossos estudos, vamos aprender que os aparelhos de medição
podem ser definidos como dispositivos utilizados para inspeção, medida, testes
ou exame de partes e dados, com o objetivo de determinar conformidades de
acordo com especificações padronizadas. Termômetros, relógios e anemômetros
são exemplos de instrumentos de medição utilizados frequentemente. Vamos
conhecer, também, as definições aplicadas pelo Inmetro (Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
Automação Industrial 11
1. Aparelhos de Medição em Geral
Alguns instrumentos são de grande importância no dia a dia em
empresas, laboratórios, instituições de ensino etc. na medição de grandezas
físicas em eletricidade, eletrônica, mecânica, civil, automação e demais áreas.
São exemplos, segundo o site do Inmetro:
Automação Industrial 13
Importante
A ciência que define os conceitos de medições é a metrologia. Ela explica todos os conceitos
teóricos e práticos de medidas em quaisquer áreas da ciência e tecnologia. Realizar medições
é algo que fazemos diariamente e, muitas das vezes, nem percebemos.
14 Automação Industrial
Réguas: Ferramenta para medição de comprimento. Dependendo da
especificação da medida, deve ter maior graduação e calibração mais precisa.
Automação Industrial 15
Durômetro: Aparelho utilizado para verificar a dureza de um material.
Utilizado em fábricas de aço, usinagens etc.
16 Automação Industrial
Figura 7: Instrumentos de medição e seus códigos. Fonte: Dreamstime.
Importante
A 1ª Lei de Ohm estabelece que a tensão em um condutor é diretamente proporcional à
corrente que o atravessa, e a constante de proporcionalidade é a resistência, em ΩΩ. A
expressão matemática que define esse conceito físico é a seguinte:
U=RI
Sendo:
U = Tensão elétrica aplicada nos terminais do condutor (Volts)
R = Resistência Elétrica do condutor (Ohm)
I = Corrente elétrica que atravessa o condutor (Amperes)
Automação Industrial 17
▪▪ Capacímetro: Capaz de medir capacitância.
▪▪ Frequencímetro: Que mede frequência etc.
18 Automação Industrial
Figura 8: Exemplos de instrumentos classificados quanto à sua capacidade de armazenamento de leituras: Indicador,
Registrador e Totalizador. Fonte: Dreamstime.
▪▪ bobina móvel.
▪▪ ferro móvel.
▪▪ ferrodinâmico.
▪▪ bobinas cruzadas.
▪▪ indutivo.
▪▪ ressonante.
▪▪ eletrostático.
Automação Industrial 19
Saiba Mais
Para apoiar seus estudos, leia o texto Como funciona o comparador de
tensão (ART1511), que fala um pouco do comparador de tensão que
funciona com um amplificador operacional.
Leia mais
3. Amperímetro
O amperímetro é um instrumento de medida utilizado para
medir a intensidade da corrente elétrica (I). Sempre é ligado, em série,
ao elemento cuja corrente se quer medir; isso significa que um condutor
deverá ser “aberto” no ponto de inserção do instrumento. Observe a
Figura 9:
Amperimetro
Rede +
~- Lâmpada
Elétrica
20 Automação Industrial
Ligação aparelho de
Grandeza Unidade Aparelho de medida
medida circuito
u1
B=
2R
Sendo:
Os instrumentos de medição
apresentam um fundo de escala que define
o máximo de corrente que pode ser lida
pelo medidor. Para medir correntes acima
desse valor, deve-se colocar um resistor em
paralelo com o medidor, para que a corrente
em excesso passe por ele e evite a queima do
aparelho. Esse resistor é chamado de shunt
ou derivação, e o princípio é chamado de Figura 10: Alicate Amperímetro. Fonte:
multiplicador de escala. Dreamstime.
Automação Industrial 21
Resistor de
derivação
I
+ Ife
~-
Exemplo 1:
Um galvanômetro de resistência 0,2 e fundo de escala 2 mA deve ser usado para medir
intensidade de corrente elétrica de até 4 mA. Calcule a resistência elétrica do shunt necessário.
Is = I - ἰ = 4 - 2 = 2mA
Exemplo 2:
Deseja-se converter um miliamperímetro com fundo de escala (FD) de 2mA e resistência da
bobina de 100Ω em um amperímetro capaz de operar na faixa de 0-100mA. Calcule a resistência em
derivação ou shunt requerida.
Solução:
22 Automação Industrial
Is = I - ἰ = 100 - 2 = 98mA
U = Rg * ἰ Rs * Is =>100 * 2 = Rs * 98
Rs = 100*2 = 2,04 Ω
98
4. Voltímetro
O voltímetro é um instrumento de medida utilizado para medir
a intensidade da diferença de potencial elétrico (U) e deve ser ligado em
paralelo com o dispositivo a ser medido. Apresenta uma resistência interna
muito maior que a do dispositivo a ser medido, com a intenção de evitar
variações na medição.
Voltímetro
+
~-
Rede Lâmpada
Elétrica
Figura 12: Como um voltímetro deve ser ligado ao circuito. Fonte: Do autor.
Automação Industrial 23
Exemplo:
Medir as tensões U1 e U2, utilizando um voltímetro.
U1
1kΩ
127 -
+
3kΩ
U2
R1 R2
U1 = Vcc e U2 = Vcc
R1+R2 R1+R2
1 12 = 12
U1 = = 3V
(1+3) 4
1 12 = 36
U2 = = 9V
(1+3) 4
24 Automação Industrial
5. Ohmímetro
O ohmímetro mede a resistência elétrica, em Ohm (Ω), de dispositivos
condutores. Ele deve ser utilizado com o circuito desligado e com o dispositivo
a ser medido desconectado do circuito.
E
G
+ r
R1
Rn K
Rx
Automação Industrial 25
Quando uma resistência Rx, de valor desconhecido, é colocada nos
terminais do ohmímetro, este é percorrido por uma corrente proporcional.
A calibração é feita por meio de unidades de resistência baseadas na
seguinte equação:
Rx α E
ix
6. Wattímetro
O wattímetro é um instrumento que mede potência dc ou potência ac
real. São utilizadas bobinas fixas para a leitura de corrente e bobinas móveis
para a medição de tensão. Assim como nos outros instrumentos apresentados,
deve-se ter o cuidado de não passar do fundo de escala, para que não ocorram
danos ao equipamento. A medição é feita seguindo o princípio descrito pela
equação abaixo:
P = U*1
Sendo:
P = Potência a ser medida (W)
U = Tensão Elétrica (V)
I = Corrente Elétrica (A)
Ponteiro
1
Ln RS Terminais
LV de tensão (V)
Terminais de corrente
26 Automação Industrial
7. Demais Aparelhos de Medição
Existem outros aparelhos de medição que são menos utilizados no dia
a dia, porém, muito importantes na automação industrial. São eles:
Automação Industrial 27
Síntese
Nesta unidade de aprendizagem, apresentamos os instrumentos de
medidas em geral e especificamos os instrumentos elétricos mais utilizados
em automação industrial. Destacamos sua importância e descrevemos seu
funcionamento, com alguns exemplos.
Automação Industrial 29
Referências
GUSSOW, M. Eletricidade básica: Coleção Schaum. São Paulo:
Bookman, 2009.
Automação Industrial 31
Sensores Inteligentes –
Princípios de Funcionamento
e Aplicabilidades
Objetivos
Mostrar os princípios de funcionamento e aplicabilidades dos sensores
inteligentes.
Automação Industrial 33
Introdução
Automação em sistemas industriais, comerciais, automobilísticos,
residenciais etc. necessitam de parâmetros ou variáveis físicas do ambiente
que se deseja monitorar. Para essa atividade, foram projetados os sensores,
dispositivos que têm a capacidade de captação de uma grandeza física qualquer,
temperatura, pressão, vazão etc.
Automação Industrial 35
1. Sensores e Transdutores
Os sensores são elementos muito importantes nas plantas de automação
industrial. No dia a dia, existe a presença de sensores em diversas situações
que, muitas vezes, passa despercebido. Um exemplo é o termômetro: a
indicação de temperatura se dá por meio do mercúrio depositado dentro do
termômetro, que se expande com o aumento da temperatura. Logo, pode-se
dizer que o mercúrio é o sensor de temperatura corporal, nesse caso.
Automação Industrial 37
Existem diversos exemplos da utilização de sensores: o velocímetro
de um automóvel indica velocidade de deslocamento via sensor, que mede
a velocidade das rodas; a abertura da porta de uma geladeira, que, na ação
descrita, aciona uma luz interna via sensor indicativo de luminosidade etc.
Saiba Mais
38 Automação Industrial
2. Princípio de Funcionamento
Conforme vimos, o sensor capta uma informação (sinal) de natureza
física, que pode ser temperatura, pressão, velocidade, nível de fluido etc.
Acoplado ao sensor, o transdutor é o responsável por converter a modalidade
de energia em um sinal elétrico.
Importante
Automação Industrial 39
0.8
0.6
0.4
0.2
Amplitude
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
0 2 4 6 8 10
Período
40 Automação Industrial
1
0.5
Amplitude
-0.5
-1
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06
Período
Automação Industrial 41
▪▪ Resolução: Grandeza tida em função da precisão de leitura do
sensor.
Captura
do sinal
Sinal
condicionado
Sinal de Transdutor
Entrada Sensor
Pós -
processamento
Conversão em um
pulso elétrico de
mesma magnitude
Solução:
Um dispositivo sensor capta uma determinada informação proveniente
de uma ação de um fenômeno físico. Associado a ele, o transdutor converte essa
informação em um pulso elétrico que é amplificado ou atenuado, digitalizado
e enviado para o controlador programável. Esse sistema é definido como um
sistema automatizado.
42 Automação Industrial
3. Tipos de Sensores
Existem diversos sensores para variadas aplicações em automação
industrial. Veja alguns exemplos a seguir:
Automação Industrial 43
Fechada Aberta
Aberta Fechada
Terminais
de ligação
Microchave
44 Automação Industrial
O fenômeno da indutância é dependente da permeabilidade
magnética do meio, do número de espiras (enrolamentos ao redor
de um núcleo) e das suas características geométricas. Um objeto
é detectado quando entra na região ativa de um sensor e, nesse
mesmo momento, na sua saída, é gerada uma modificação no sinal,
que envia essa alteração para um dispositivo de controle.
Automação Industrial 45
oscilador também aumente, gerando o acionamento do sensor. A
entrada do objeto na região de ação do campo elétrico do sensor
gera uma oscilação na corrente elétrica, mantendo-se dessa forma
enquanto o alvo (objeto) estiver no raio de ação do campo elétrico.
46 Automação Industrial
Figura 11: Modelo de um LDR. Fonte: Dreamstime.
Automação Industrial 47
Figura 12: Modelo de um fototransistor. Fonte: Dreamstime.
48 Automação Industrial
e. Sensor de Temperatura: O controle de temperatura é um parâmetro
fundamental em diversos setores da indústria, como refrigeração
de alimentos, usinas nucleares, refrigeradores domésticos etc. Os
sensores de temperatura mais comuns no mercado são:
5000
4500
4000
3500
Resistência
3000
2500
2000
1500
1000
500
0 2 4 6 8 10
Temperatura
Automação Industrial 49
O PTC (Positive Temperature Coefficient) apresenta variação de
resistência diretamente proporcional à temperatura, ou seja, o inverso do
comportamento do NTC. A variação da resistência é maior que a de um
NTC, na mesma faixa.
Sendo:
V = Tensão nos terminais do sensor
T = Temperatura no ponto de contato entre os dois metais
envolvidos
K = Características entre os materiais do termopar
Metal A
v T2
Junta quente
Metal B
T1
Junta fria
50 Automação Industrial
Metal Temperatura Máxima Constante K
Automação Industrial 51
Síntese
Vimos, em nossos estudos, os sensores industriais, conceituando-
os quanto aos parâmetros físicos, o princípio de funcionamento e algumas
aplicações práticas.
Automação Industrial 53
Referências
BARRETO, A. Qual é a diferença entre massa e peso? Disponivel em:
<https://dicasdeciencias.com/2015/04/05/qual-e-a-diferenca-entre-massa-
e-peso/>. Acesso em: 23 jan. 2019.
Automação Industrial 55
Automação Industrial
Objetivo
Introduzir os conceitos de automação industrial.
Automação Industrial 57
Introdução
No mundo globalizado, a criatividade e a flexibilização das coisas
em geral têm grande relevância. Existe, hoje, a necessidade de obtenção dos
melhores resultados para determinados processos de produção, e a automação
é a melhor das soluções.
Automação Industrial 59
1. Breve Conceitualização
Sistemas automatizados apresentam melhor comodidade aos
operadores e usuários e, por isso, são extremamente requisitados atualmente.
Nas últimas décadas tivemos grandes avanços relacionados ao sistema de
produção. A automação industrial divide-se em três grupos:
Importante
Automação Industrial 61
O assunto é complexo, pois embute conceitos de programação e
arquitetura de hardware e software, controladores programáveis e controle de
malhas contínuas, que são conceitos não tão comuns para o usuário em geral.
As técnicas utilizadas para o tratamento desses problemas elevaram o grau de
complexidade tecnológica, exigindo maior formação técnica para aplicação
adequada de soluções.
2. Definição de Automação
Segundo o dicionário Michaelis, automação é um sistema
constituído por dispositivos mecânicos ou eletrônicos, utilizado em fábricas
e estabelecimentos comerciais, em telecomunicações, em instituições
hospitalares e bancárias etc., destinado à operacionalização e controle dos
processos de produção, que dispensa a intervenção direta do homem.
Termo-higrômetro
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°C
FLACH
23.1
SAVE
Padrão Huber
Posição n Posição 1
Tráfego de dados
Conexão pneumática
Arduino
Figura 1: Esquema de um sistema automatizado para calibrações de trabalho. Fonte: Adaptado de Amado (2017).
62 Automação Industrial
A automação tem como objetivo suprir as necessidades básicas de segurança,
comunicação, conforto e gestão energética de uma edificação.
3. Sistemas Automatizados
Um sistema é definido, de acordo com Castrucci (2007), pela coleção
de elementos que objetivam evolução com o tempo e alcance de objetivos
predefinidos. Esse conceito também pode definir um subsistema, que é parte
de um sistema de maior complexidade.
Automação Industrial 63
Um conjunto complexo de diversos elementos interligados entre
si, objetivando um resultado predefinido, também pode definir o conceito
de sistema.
1. Simulação
2. Modelagem
64 Automação Industrial
Um modelo físico pode ser definido como sua representação na escala
natural ou em uma escala reduzida. O modelo matemático determina o
equacionamento do processo e a geração de algoritmos computacionais que
o represente. Um sistema é dito determinístico quando as ações do sistema
determinam o seu resultado de forma determinada.
C
Futuro
A
D
Passado
B E
Passado
Futuro
Importante
De acordo com a Figura
3, no sistema determinístico, o Um sistema é dito linear quando seus parâmetros
futuro depende exclusivamente de de entrada e saída variam de forma proporcional.
ações do passado. Já no sistema Na prática, a maioria dos sistemas é não linear,
estocástico, o futuro dependerá de pois, dependendo da variação da entrada, a saída
algumas combinações estatísticas não varia na mesma proporção. O que se pode
que envolvem o passado. fazer é realizar uma aproximação linear, visto
que alguns sistemas apresentam uma grande
região de linearidade.
Automação Industrial 65
7
5
Amplitude
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Período
Figura 4: Sistema não linear com uma pequena região de linearidade marcada em vermelho no gráfico. Fonte: Do autor.
66 Automação Industrial
Matéria-prima
Matéria-prima Parte operativa +
Valor agregado
Figura 4: Sistema automatizado. Parte operativa e parte de comando. Fonte: Adaptado de Rosário (2005).
Automação Industrial 67
Síntese
Nesta unidade de aprendizagem, fizemos uma breve conceitualização de
automação e sua origem no Brasil. Definimos o que é um sistema automatizado
e apresentamos alguns sistemas automatizados e o seu funcionamento.
Automação Industrial 69
Referências
AMADO, B. R. F. An automated system to calibrate the working standards
used in legal control of sphygmomanometers. Disponível em: <https://
www.researchgate.net/figure/Figura-1-Esquema-do-sistema-automatizado-
para-calibracao-dos-padroes-de-trabalho_fig1_321426324>. Acesso em: 7
fev. 2019.
Automação Industrial 71
Sistemas Digitais e
Controladores Programáveis
Objetivo
Aplicar os conceitos de sistemas digitais e estudar os conceitos de
controladores programáveis.
Automação Industrial 73
Introdução
Nesta unidade de aprendizagem, veremos que um sistema digital
é gerado em função de combinações de dispositivos eletrônicos, em sua
maioria, que manipulam parâmetros físicos ou informações codificadas do
código binário, representando-as na forma digital. Além de eletrônicos, esses
dispositivos podem ser mecânicos, hidráulicos, pneumáticos ou magnéticos.
Automação Industrial 75
1. Introdução aos Sistemas Digitais
Os sistemas digitais têm grande importância na manutenção de novas
aplicações em várias tecnologias que envolvem eletrônica, substituindo uma
boa parte dos sistemas analógicos existentes. Essas mudanças apresentam
algumas razões para ocorrência que podem ser listadas abaixo:
Automação Industrial 77
Para que essas variáveis sejam analisadas pelo sistema automático,
alguns procedimentos devem ser realizados. As informações analógicas
advindas da natureza devem ser convertidas em informações digitais; estas,
por sua vez, devem ser processadas e, após, elas devem ser convertidas em
analógicas. A Figura 1 representa um diagrama de blocos de um sistema de
controle de temperatura.
Digital
2. Sistemas de Numeração
Os circuitos digitais processam grandezas discretas no tempo e na
amplitude. Para representar essas grandezas, são utilizados bits, que por sua
vez, são representados pelo sistema de numeração binário. Para entender o
sistema de numeração binário e seus múltiplos, observe:
78 Automação Industrial
▪▪ Sistema Decimal: É o mais familiar para nós. Aprendemos sobre
ele desde que começamos a entender o princípio de contagem.
O sistema decimal é formado por 10 algarismos ou símbolos,
que são: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9. Usando estes símbolos como
dígitos de um número, podemos expressar qualquer quantidade. O
sistema decimal, também chamado de base 10, por conta de seus
10 dígitos, é o sistema naturalmente usado pelo homem pelo fato
de ele possuir 10 dedos. De fato, a palavra “dígito” vem do latim, e
significa “dedo”. O sistema decimal é do tipo posicional, porque o
valor do dígito depende de sua posição dentro do número.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Valores posicionais 10 3 10 2 10 1 10 0 10 -1 10 -2 10 -3
(pesos)
2 7 4 5 2 1 4
Automação Industrial 79
Sistema Binário: O sistema decimal, embora sendo o sistema de
numeração referência para os princípios de contagem, não é utilizado para
representação numérica em linguagem computacional, pois ele não trabalha
com dois níveis de tensão, de acordo com o que os circuitos digitais precisam
para interpretar as informações. Os sistemas digitais precisam apenas de duas
informações para o seu funcionamento (0 e 1). O sistema binário (base 2) é
utilizado para caracterizar qualquer representação em decimal ou qualquer
outro sistema de numeração. Por possuir apenas representação por 0 e 1, ele
torna os números binários muito extensos. A Figura 3 mostra a representação
de um número no sistema binário.
8 4 2 1 1 1 1
Valores posicionais 2 4 8
(pesos) 23 22 21 20 2-1 2-2 2-3
1 0 1 1 1 0 1
80 Automação Industrial
O bit mais significativo (MSB) é o primeiro da esquerda para a direita,
e o menos significativo (LSB) é o primeiro da direita para a esquerda. Para
entender a contagem no sistema binário, deve-se fazer uma correlação com
o sistema decimal. Um binário de 1 bit só pode contar dois decimais (0
e 1). Quando aumentamos a representação para dois bits, podemos contar
até 3 (0,1,2 e 3). Percebemos que bits e quantidade de números podeM ser
relacionados com a seguinte expressão:
C = 2n
Onde: n = número de bits
C = quantidade de números
LSB
Tabela 1: Equivalência entre os sistemas binário e decimal. Fonte: Lima (2011).
Automação Industrial 81
A cada variação numérica, o bit referente às unidades oscila entre zero e
um. O segundo bit varia de 2 em 2 (0, 0, 1 ,1). A variação para cada bit a seguir é
sempre em múltiplo de dois. Os grupos de alternância sempre acontecem em:
2N-1
2N-1
1 0 1 1 0
S1 S2 S3 S4 S5
5V 5V 5V 5V 5V
Importante
Existem vários outros dispositivos que só apresentam dois estados ou que operam em
duas condições extremas. Alguns deles são: lâmpada elétrica (acesa ou apagada), diodo
(conduzindo ou não conduzindo), relé (energizado ou desenergizado), transistor (saturado
ou em corte), fotocélula (iluminada ou não), termostato (aberto ou fechado), embreagem
mecânica (engatada ou desengatada) e fita magnética (magnetizada ou desmagnetizada).
82 Automação Industrial
Nos sistemas digitais eletrônicos, a informação binária é representada por tensões (ou
correntes) que estão presentes nas entradas e saídas dos circuitos.
Automação Industrial 83
C 12 1100
D 13 1101
E 14 1110
F 15 1111
Tabela 2: Tabela de conversão entre os sistemas de numeração. Fonte: Tocci; Widmer; Moss (2003).
Exemplo:
84 Automação Industrial
Tomemos como exemplo situações em que combinaremos chaves e
uma lâmpada, que deverão ser acionadas em função dessas possibilidades de
combinação.
Comando Série
S1 S2
V1
LAMP
Temos duas chaves (S1 e S2), uma bateria V1 e uma lâmpada. Esse
sistema é chamado série, pois as chaves estão em sequência. Para que a lâmpada
acenda, as duas chaves devem estar fechadas ao mesmo tempo. Qualquer
combinação diferente dessa não aciona a lâmpada. Neste caso, dizemos que
ela só acende se S1 e S2 estiverem fechadas ao mesmo tempo.
S1 S2 Lamp
off on off
on off off
on on on
Automação Industrial 85
A Tabela 3 indica as possibilidades de combinações entre as chaves. O
estado off significa que a chave está aberta e o estado on significa que a chave
está fechada. Como são duas chaves, podem ser feitas quatro combinações de
acordo com a equação C = 2n, em que C é o número de combinações e n é o
número de chaves (entradas).
Comando Paralelo
S2
S1
V1
LAMP
S1 S2 Lamp
off off off
off on on
on off on
on on on
86 Automação Industrial
Comando Inversor
V1
S1
LAMP
S1 Lamp
off on
on off
a. Intersecção
Automação Industrial 87
Propriedade diretamente ligada a condição E da álgebra tradicional.
Seguem abaixo:
I. A . 1 = A.
II. A . 0 = 0.
Qualquer número multiplicado por 1 terá como resultado ele
mesmo. E qualquer número multiplicado por zero terá como
resultado zero.
Esta propriedade é válida também para portas E com mais de duas
entradas:
I. A . B . 1 = A . B.
II. A . B . 0 = 0.
b. União
Propriedade ligada diretamente à conexão OU. Seguem abaixo:
I. I) B + (1) = 1.
II. II) B + (0) = B.
Saiba Mais
Para reforçar o seu entendimento, observe que a soma 1 + 1
representada na álgebra booleana fornece como resultado 1. Neste
caso, não se trata de uma soma algébrica, e sim, de uma análise de
nível lógico. Leia o texto indicado que fala um pouco mais dessas
operações lógicas. Leia mais
88 Automação Industrial
Da mesma forma, esta propriedade também é válida para portas OU
com mais de duas entradas:
I. A + B + (1) = 1.
II. A + B + (0) = A + B.
c. Tautologia
Esta propriedade pode ser aplicada tanto para as portas “E” como
para portas “OU”, e trata dos seguintes casos:
I. A . A = A.
II. A + A = A.
Por exemplo:
F = XYZ + XYZ + AC
F = XYZ + AC
d. Complementos
I. A . A = 0
II. A + A = 1
d. Dupla Negação
Essa afirmação diz que se invertermos uma entrada duas vezes, é
equivalente a não ter ocorrido inversão.
Automação Industrial 89
Complementando um sinal duas vezes, ou em outras palavras,
invertendo o sinal duas vezes, sempre teremos como resultado o sinal original.
Generalizando, quando invertemos um sinal em um número par de vezes,
temos como resultado o sinal original. Quando invertemos um sinal, um
número ímpar de vezes, temos como resultado o sinal invertido uma vez.
Saiba Mais
É importante observar que a álgebra booleana apresenta várias
propriedades. Para saber mais sobre essas propriedades, leia o material
indicado, que apresenta todas elas.
Leia mais
f. Teorema de Demorgan
Demorgan demonstrou dois teoremas que são muito importantes
na aplicação da álgebra booleana e na simplificação de circuitos
lógicos, que apresentam maior complexidade. Os teoremas podem
ser apreciados abaixo:
0 1 1 1 0 1 0 0
1 0 1 1 1 0 0 0
1 1 0 0 1 1 0 0
Tabela 6: (a) 1º Teorema de Demorgan; (b) 2º Teorema de Demorgan. Fonte: Do autor.
90 Automação Industrial
4. Funções Lógicas
As funções ou portas lógicas são definidas baseadas nos comandos
elétricos básicos. Existem três portas que são oriundas dos comandos básicos,
e outras quatro que são derivativas das portas básicas.
A B S
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Automação Industrial 91
A equação lógica que representa a tabela acima é descrita abaixo e
representa o produto das entradas.
S=A.B
b. Porta OR (OU)
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
A equação lógica ilustra uma porta que realiza a soma entre as entradas.
S=A+B
92 Automação Industrial
Porta NOT (Inversora)
A S
S= A
As demais portas chamadas de auxiliares e portas especiais são
associações das portas lógicas apresentadas acima.
Saiba Mais
Leia mais
B
Figura 11: Equação lógica. Fonte: Do autor.
Automação Industrial 93
Percebe-se, pela simbologia, que se trata de junção de 3 portas AND,
em que a equação lógica é conhecida.
S = (A . B) . (A . B)
S=A.B
S = (A + B) . (A + B)
Figura 12: Duas portas OR ligadas a uma porta AND. Fonte: Do autor.
94 Automação Industrial
os comandos elétricos eram realizados via relés eletromagnéticos. O primeiro
CLP, com a finalidade de controlar operações sequenciais e repetitivas, foi
em uma linha de montagem em uma indústria automobilística. Segundo a
ABNT, CLP “é um equipamento eletrônico digital com hardware e software
compatíveis com aplicações industriais” (NR12, p.35).
Automação Industrial 95
Os controladores tiveram uma grande evolução desde o seu
surgimento até os dias de hoje, em função do avanço da informática
caracterizado na evolução do software e hardware. Nos dias atuais, utilizam-
se microcontroladores e microprocessadores de última geração com diversas
técnicas, como processamento paralelo, inteligência artificial, redes de
computadores etc.
Saiba Mais
Neste momento, é importante considerar as informações que constam
na norma IEC 1131-3. Essa norma prevê padronização da linguagem
de programação e sua portabilidade pode ser lida por meio do artigo
indicado. Leia mais
Glossário
Fieldbus: Sistema de rede de comunicação para controle em tempo real. Fonte: Do autor.
96 Automação Industrial
▪▪ manutenção mais fácil;
▪▪ maior flexibilidade, satisfazendo um maior número de aplicações;
▪▪ permite a interface, por meio de rede de comunicação com outros
CLPs e microcomputadores;
▪▪ projeto do sistema mais rápido.
Os CLPs são bem práticos pois têm baixo custo, facilidade de uso e
aplicações em escala industrial. O processo do ciclo de controle de um CLP
pode ser descrito abaixo:
Automação Industrial 97
▪▪ Atualiza as saídas: As saídas são acionadas ou desativadas, conforme
a determinação da CPU. Um novo ciclo é iniciado.
98 Automação Industrial
▪▪ Grande porte: Construção modular com CPU principal e
auxiliares. Módulos de entrada e saída digitais e analógicos, módulos
especializados e módulos para redes locais. Permite a utilização de
até 4096 pontos. A memória pode ser otimizada para o tamanho
requerido pelo usuário.
Automação Industrial 99
Síntese
Nesta unidade de aprendizagem, vimos os sistemas de numeração e
destacamos os mais utilizados em automação industrial, como o binário e o
hexadecimal.
Ethernet SCALANCE
Analisador
Profinet
Rede de
área local
(LAN)
LAN
LAN
Rede
Industrial
Rede Local
Rede Fieldbus
Power
Supply
Terminator
Power
Filter
Configurator
Local Operador
Interface
Power
Filter
Some devices may be polarity sensitive
6 Camada de Apresentação
5 Camada de Seção
4 Camada de Transporte
3 Camada de Rede
Figura 7: Comparação do modelo OSI com o modelo de protocolo Fieldbus. Fonte: Adaptado de Pantoni; Brandão (2009).
Saiba Mais
Para reforçar o seu entendimento, leia o texto indicado, que explica o
modelo padrão dos protocolos de comunicação, chamado de modelo
OSI (Interconexão de Sistemas Abertos). Ele interliga diversos sistemas
de comunicação com características diversas, e apresenta, ainda,
o modelo OSI, que é dividido em sete camadas: Física, Ligação de
Dados, Rede, Transporte, Sessão, Apresentação e Aplicação. Leia mais
2. Rede Sensorbus
Essa rede tem como utilização a conexão de equipamentos e dispositivos
mais simples para serem ligados de forma direta. Sua comunicação deve ser
rápida, pois os dispositivos ligados a ela são mais simples e de baixo custo,
como os sensores e atuadores. O principal objetivo desta rede é manter os
custos de conexão os mais baixos possíveis.
Analítico
SLCs, Temporizadores
Controladores
Válvulas de controle Fieldbus
DCSs
Devicebus PCs, PLCs
Interfaces de Operação
Drives
Controles de Movimento
Chaves, Sensores e Válvulas Sensorbus
Motores de Partida
Botões de Acionamento
Figura 8: Grupos de produtos por classes de redes. Fonte: Adaptado de Natale (2018).
3. Demais Redes
Rede Profibus: Trata-se de uma rede de campo aberta, independente
dos fabricantes, ao alcance de uma gama muito grande de aplicações em
automação industrial. A aplicação da rede Profibus tem interação da
tecnologia transmitida a ser utilizada com o seu protocolo de comunicação.
As características técnicas são definidas em função dos controladores
programáveis distribuídos, que podem ser ligados em todos os níveis. O
sistema apresenta múltiplos mestres que operam em sintonia com vários
sistemas de automação, que tenham seus periféricos distribuídos na rede.
Um dispositivo mestre determina a comunicação de dados na rede e envia
Saiba Mais
Para saber mais, leia o texto indicado. Nele, é possível ver que,
além dessas tecnologias, também existem as redes que utilizam a
comunicação sem fio. As mais conhecidas são bluetooth e wi-fi.
Leia mais
INTEL. LAN sem fio (WiFi) e módulo de Bluetooth. Disponível em: <https://
www.intel.com.br/content/www/br/pt/support/articles/000005490/boards-
and-kits/desktop-boards.html>. Acesso em: 22 fev. 2019.
PALPITE DIGITAL. O que é uma rede LAN e uma rede WAN? Disponivel
em: <https://www.palpitedigital.com/o-que-e-uma-rede-lan-e-uma-rede-
wan/>. Acesso em: 22 fev. 2019.
Algoritmo:
Não
Lâmpada enroscada Enroscar lâmpada
Sim
Sim
Lâmpada fundida Trocar lâmpada
Não
algoritmo NOME_DO_ALGORITMO
var nome_da_variável:
tipo_da_variavel
inicio
< instrução#1>
< instrução#2>
...
< instrução#n>
fimalgoritmo
Importante
Durante a execução de um programa, os computadores manipulam informações
representadas por diferentes tipos de dados. Para que essas informações não se percam, elas
são armazenadas em sua memória como variáveis do processo.
Pseudocódigo
Algoritmo EXEMPLO
Var PRECO_UNIT, PRECO_TOTAL: real
QUANT: int
PRECO_UNIT 5
QUANT 10
PRECO_TOTAL PRECO_UNIT*QUANT
Fim
Figura 3: Exemplo de um pseudocódigo com comandos de atribuição. Fonte: Adaptado de Xavier (2018).
PRECO_UNIT 5
QUANT 10
PRECO_TOTAL
PRECO_UNIT*QUANT
Fim
Figura 4: Exemplo de um fluxograma com comandos de atribuição. Fonte: Adaptado de Xavier (2018).
Algoritmo EXEMPLO
Var PRECO_UNIT, PRECO_TOTAL: real
QUANT: int
PRECO_UNIT 5
QUANT 10
PRECO_TOTAL PRECO_UNIT*QUANT
Escreva PRECO_TOTAL
Fim
3. Linguagens de Programação
Podemos definir linguagem de programação como uma linguagem
escrita e formal que tem como função especificar um grupo de instruções
e regras que geram programas.
▪▪ Projeto.
▪▪ Implementação.
▪▪ Teste.
▪▪ Verificação.
▪▪ Manutenção do software.
1 0 0 1 0 1 1 1
1 0 1 0 1 1 1 0
1 0 1 1 1 0 1 1
0 1 1 0 0 0 0 1
0 0 1 1 0 1 0 0
Linguagens declarativas
Linguagens de máquinas
4. Sistemas Supervisórios
Com o avanço da eletrônica nas décadas de 1970 e 1980 e com
o surgimento dos microprocessadores, o computador tornou-se peça
fundamental nos diversos setores industriais. Esse avanço proporcionou
o surgimento dos sistemas supervisórios.
Entrada Condicionador
Sensor de sinal Circuito sample Registrador
analógica e hold
Outras
Multiplexador Buffer de Computador
entradas Conversor D/A saída
analógico
analógicas
Circuito de
Sequênciador controle
Controle programador
1
S0 E
2
3 13
S1 E K1
4 14
A1
K1
A2
Figura 1: Diagrama elétrico de um sistema de partida direta. Fonte: Saber Elétrica (2016).
a. Função AND
b. Função OR
i01 Q01
001
i02
002
i01 Q01
001
I01 Q01
0 1
1 0
d. Função NAND
AB= A + B
A Figura 6 representa a função:
i01 Q01
001
i02
002
e. Função NOR
A+ B =AB
IQ01 Q01
001
IQ0 2 Q01
002
g. Temporizador
1
I01 T01 1
001 00.00 T01
05.00
T01 Q01
002
Fonte: Citisystems.
h. Contador
I01 1
C01 Low
000000
001 C01
000005
Low
C02 Q01
002
Importante
Algumas funções internas da linguagem C para Arduino são muito utilizadas nas
programações mais simples. Veja, a seguir, algumas e seus significados:
▪▪ Comando if
É definida como um comando de condição e pode ser exemplificada
no código a seguir:
Figura 13: Código comentado com a utilização da função if. Fonte: Do autor.
▪▪ Comando for
▪▪ Comando while
Figura 15: Código comentado com a utilização da função while. Fonte: Do autor.
Saiba Mais
Para reforçar seu entendimento, conheça as demais funções internas
que são utilizadas no C para Arduino. No site oficial do Arduino, são
apresentadas as funções e como elas funcionam.
Leia mais
Aplicações Práticas
NÍVEL
BAIXO
BOMBA
As lâmpadas (ou leds) são declaradas nos pinos 10,11 e 12. No setup,
são apresentadas como dispositivos de saída. No loop, é realizada a lógica
referente ao semáforo.
(E) (G)
(F)
Dispositivo de Dispositivo de
Memória de tarefa
programação de tarefa sincronização
Importante
A globalização é responsável por diversas modificações no mundo, influenciando na política,
nas relações sociais, no desenvolvimento tecnológico, nas formas de trabalho, etc. Um
desses fatores fortemente alterados pelo processo de globalização é a intensa robotização na
produção industrial.
As indústrias estão, cada vez mais, introduzindo robôs no processo produtivo. Essas máquinas
são programadas para executar movimentos rápidos, padronizados e eficazes, aumentando,
assim, a produção final. Porém, as consequências são drásticas para os trabalhadores, pois
esse fenômeno agrava o desemprego.
Fonte: Mundo Educação.
Importante
Características do microcontrolador Atmel AVR:
▪▪ Consiste em um core de processamento, memória de programa (não volátil, FLASH),
memória volátil (RAM estática, SRAM), memória de dados persistentes (não volátil,
EEPROM) e bits fuse/lock (permitem configurar alguns parâmetros especiais do AVR).
▪▪ Arquitetura de memória Harvard (memória de programa e memória de dados
separadas).
▪▪ A memória volátil (SRAM) é contínua.
▪▪ A maior parte das instruções têm 16 bits de tamanho, e é este o tamanho de cada
palavra na memória de programa (FLASH).
▪▪ O conjunto de instruções foi pensado para melhorar a conversão de código C em
assembly.
Fonte: Microcontrolandos (2015).
Saiba Mais
Leia o texto indicado e saiba como foi a disputa ocorrida no Vale do
Silício pelo domínio do mercado de computação e eletrônica, durante
os anos de 1950 e 1965.
Fonte: Produção Virtual. Leia mais
Raspberry pi
Saiba Mais
Para saber mais sobre o Raspberry, leia o texto indicado e veja como a
linha de placas com o nome Raspberry Pi é a mais variada e conta com
produtos mais baratos, antigos ou simples.
Fonte: Techtudo (2016). Leia mais