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Introdução ............................................................................................ 4
1 - Reserva de Emergência .................................................................. 6
2 – Dívidas ......................................................................................... 10
3 - Fundos Imobiliários: Renda Fixa ou Renda Variável .................. 16
4 - Comparando os FIIs com os imóveis ........................................... 18
5 - Como comprar um Fundo de Investimento Imobiliário ............... 21
6 - Subdivisões – como estão agrupados os FII’s .............................. 23
Segmento .................................................................................... 24
Mandato ...................................................................................... 30
Um pouco mais sobre os FII’s TVM ................................... 33
7 - Administração e Gestão ............................................................... 37
8 - Taxas de Administração Gestão e Performance ........................... 40
9 - Rendimentos e Tributação ............................................................ 44
10 - Emissões de Cotas ...................................................................... 47
Capítulo 11 - Riscos dos FII’s ........................................................... 52
12 - Renda Mínima Garantida – RMG .............................................. 60
13 - Fatores que afetam o valor das cotas .......................................... 62
14 - Relação de propriedade: FII x Imóvel ........................................ 63
15 - Contratos de aluguel: típico x atípico ......................................... 64
16 - “High Yield” X “High Grade” ................................................... 67
17 - Indicadores para investir em FII’s .............................................. 70
18 - Yield Chaser ............................................................................... 76
19 - Compra de Vacância .................................................................. 78
20 - Função dos FII’s no Portfólio..................................................... 80
21 - Montando uma carteira de FII’s ................................................. 83
22 – IFIX índice dos FII’s ................................................................. 87
23 - Relatórios Gerenciais ................................................................. 88
24 - Estudos de caso .......................................................................... 96
25 - Imposto de Renda ..................................................................... 106
Glossário .......................................................................................... 109
Agradecimentos ............................................................................... 111
Introdução
RESUMO DO CAPÍTULO:
Tenha uma reserva de emergências. Ao menos, 3
vezes as suas despesas mensais em um investimento
passível de saque aos sábados e domingos.
2 – Dívidas
RESUMO DO CAPÍTULO:
Renda fixa: existe uma promessa de retorno, com ou
sem garantia, por exemplo, CDB, RDB, Tesouro Direto,
LCI, CRI e LCA. Renda variável: não há promessa de
retorno, o investidor recebe parte dos resultados da
ação, do fundo imobiliário, imóvel ou outro ativo de
renda variável.
FII’s distribuem 95% do seu lucro semestralmente. A
maioria distribui mensalmente.
4 - Comparando os FIIs com os imóveis
RESUMO CAPÍTULO:
FII’s = liquidez, compra e venda facilitada; e
fracionamento, compra e venda de pequenas
quantidades (menos de 5 reais). Isenção de Imposto de
Renda sobre os rendimentos. Decisões tomadas por
terceiros ou em conjunto com terceiros.
Imóveis = posse e propriedade plenas do imóvel.
Cobrança de imposto de renda sobre os aluguéis. Você
decide tudo.
5 - Como comprar um Fundo de Investimento
Imobiliário
RESUMO CAPÍTULO 5:
Acesse o home broker do banco ou corretora, digite o
código, escolha a quantidade e o preço e pressione
COMPRAR. Tenha o dinheiro em conta dois dias úteis
depois.
Leia os relatórios gerenciais e o regulamento do
fundo.
6 - Subdivisões – como estão agrupados os FII’s
RESUMO:
Lajes Corporativas
Galpões Logísticos e
Industriais
Shoppings Centers
Universidades
SEGMENTOS Hospitais
Residências
Imóveis de varejo
Agências bancárias
TVM
Híbridos
Outros – cuidado
redobrado
Mandato
RESUMO DO CAPÍTULO:
Renda
Desenvolvimento para
Mandatos renda
Desenvolvimento para
venda
TVM
Híbrido
Um pouco mais sobre os FII’s TVM
RESUMO DO CAPÍTULO:
CRI’s = renda fixa, ativos mobiliários criados por
companhias securitizadoras.
Avaliar diversificação, risco e cumprimento ou
superação do benchmark.
7 - Administração e Gestão
Resumo:
O administrador é responsável pela parte burocrática
junto à CVM e outros instituições.
O gestor toma as decisões de alocação de recursos do
fundo.
Gestão passiva: menos liberdade para o gestor. Custo
menor.
Gestão ativa: mais liberdade. Custo maior
Quórum qualificado é necessário para tomar algumas
decisões.
8 - Taxas de Administração Gestão e Performance
RESUMO DO CAPÍTULO
• Risco de mercado
Os Fundos de Investimento Imobiliário são afetados
pelos mesmos tipos de risco que atingem o mercado de
capitais como um todo. Por exemplo, o desemprego que
gera uma redução no consumo, prejudicial ao setor de
shoppings, especialmente. A regulação pode dificultar o
setor de universidades e hospitais. Uma crise
prolongada tende a aumentar a vacância em lajes
corporativas e galpões logísticos reduzindo os aluguéis
e aumentando a vacância.
Além disso, o preço das cotas varia. Renda variável
varia PARA CIMA E PARA BAIXO. No mercado de
valores, tanto ações quanto FII’s, tem seus ativos
cotados em bolsa e a negociação desses ativos ocorre
pelos mais variados preços.
Não tente buscar as causas da variação dos preços
dos ativos na bolsa. O máximo que você conseguirá
serão, como diria Cazuza, mentiras sinceras, ilusões e
talvez uma bela dor de cabeça. Procure encontrar o
valor dos ativos, como você verá nos capítulos de estudo
de caso e análise de relatórios gerenciais.
A melhor forma de mitigar esse risco é ter uma
reserva de emergência, essa reserva fará com que você
não precise vender seus FII’s em momento desfavorável
do mercado.
• Taxa de ocupação imobiliária
A retração do crescimento econômico pode ocasionar
redução na ocupação dos imóveis. A redução da taxa de
ocupação pode, não só, reduzir a receita de um fundo
de investimento pela vacância de seus imóveis, como
ocorreu recentemente com os fundos de lajes em geral,
por exemplo o Rio Bravo Renda Corporativa (código de
negociação FFCI11), Hedging Griffo Real Estate
(HGRE11) e BC Fund (BRCR11), mas também gerar
redução nos valores dos aluguéis devido ao maior poder
de negociação dos inquilinos. Essa redução é normal e
já aconteceu em diversas renovações de contratos em
vários FII’s.
• Vacância
Decorrente da taxa de ocupação imobiliária a
vacância física representa quanto do fundo está
efetivamente ocupado. Por exemplo, em um fundo com
10 imóveis idênticos, se tivermos 9 ocupados e 1 vago
teremos uma vacância física de 10%.
Contudo, além da vacância física temos também a
vacância financeira, que é calculada dividindo-se a
renda atual pela renda potencial. Supondo que neste
mesmo fundo o aluguel cobrado por cada imóvel seja 10
e as despesas, arcadas pelo inquilino, sejam de 5. Com
todos os imóveis ocupados a receita do fundo será 100,
contudo com 1 imóvel vago será 85. Afinal serão: 100
menos, 10 do aluguel que não receberá pelo imóvel
desocupado e menos 5 de custos (condomínio, IPTU
etc.) que terá de arcar devido à vacância. Sendo assim
a vacância financeira será de 15% enquanto a física é
10%.
Outro fator que impacta a vacância financeira é a
carência para pagamento dada aos novos inquilinos.
Por exemplo: a empresa se muda para o galpão do FII
que concede uma carência de 3 meses para o início do
pagamento do aluguel.
Multas recebidas devido a uma desocupação, por
outro lado, podem reduzir a vacância financeira, mesmo
com uma vacância física maior. Fique atento ao
relatório gerencial do fundo para saber.
• Risco de crédito
O risco de crédito é, simplesmente, o risco de tomar
um calote. Estão sujeitos a este risco os FII’s que
investem em CRI’s e LCI’s visto que um devedor pode
não pagar sua dívida. Fundos de tijolos também podem
tomar calote dos inquilinos em razão de falência ou
outras inúmeras causas.
Alguns fundos buscam inquilinos com perfil de
crédito melhor afim de reduzir este risco, mas,
consequentemente, não conseguirão obter um retorno
(cap rate) tão alto quanto fundos que aceitem inquilinos
de risco maior.
• Liquidez
Os Fundos de Investimento Imobiliário surgiram com
a Lei 8.668, promulgada em 1993. Embora ainda não
possuam tanta liquidez e número de negócios quanto as
ações, a sua popularidade vem aumentando, de
maneira explosiva, em especial a partir de 2016.
Atualmente existem alguns FII’s com liquidez superior
a ações negociadas em bolsa.
Por isso e pelos fundos sempre serem constituídos na
forma de condomínios fechados, ou seja, não admitirem
resgate de suas cotas, caso os investidores em Fundos
de Investimento Imobiliário tenham dificuldade em
realizar a venda de suas cotas na bolsa de valores
poderão ficar presos por mais tempo ao investimento.
Para reduzir esse risco, dê preferência aos FII’s com
maior liquidez, principalmente àqueles pertencentes ao
iFIX – índice que mede a valorização dos fundos
imobiliários que será explanado em capítulo próprio.
Uma carteira diversificada onde nenhum FII
represente um valor muito alto reduz esse risco
também, pois é mais fácil vender uma quantidade
pequena de cotas do que uma grande.
• Despesas podem ser cobradas
Diferentemente das ações, alguns autores acreditam
que, os Fundos de Investimento Imobiliários podem
cobrar dos cotistas suas despesas caso o fundo
apresente prejuízos.
De acordo com a CVM é possível que o cotista seja
chamado a aportar no FII (chamada de capital) em caso
de Patrimônio Líquido Negativo (Passivo a Descoberto),
contudo essa seria uma situação extrema. Outro caso é
quando acaba o caixa do FII. Ex.: um edifício vazio
pertencente a um fundo mono imóvel e cujo caixa já
acabou e que, por isso, precise arcar com os custos de
condomínio, luz e água – Neste caso, existe muita
controvérsia sobre o assunto. Na prática isso nunca
aconteceu. A CVM sugere ao cotista que leia o
regulamento do fundo, mas ela não deixa claro sobre a
possibilidade dessa última chamada de capital ocorrer.
Em geral, quando o fundo fica sem caixa ele faz uma
nova emissão de cotas para que entre dinheiro novo no
fundo e assim as despesas sejam pagas, neste caso o
cotista será diluído, tendo sua participação percentual
no fundo diminuída em razão do aumento no número
de cotas.
• Dívidas
Os fundos de investimento imobiliário não podem se
endividar. O que se viu ocorrer foi a securitização de
CRI’s – Certificados de Recebíveis Imobiliários – por
parte dos Fundos de Investimento Imobiliários, visando
a captação de recursos para a aquisição de ativos
imobiliários. Como por exemplo o fundo Vinci Shopping
Centers (VISC11) que fez tal captação para adquirir
participação em shopping center.
• Danos ao imóvel
O imóvel do fundo, assim como a sua casa ou imóvel
comercial, pode ser depredado, passar por um incêndio
ou outro tipo de desastre, natural ou não e esse é um
risco que os imóveis em geral correm. Contudo, os
imóveis dos fundos, geralmente, são segurados e esses
seguros cobrem situações como essas.
Já ocorreu um incêndio em um imóvel pertencente a
um fundo imobiliário e diversos cotistas nem souberam
do fato. O incêndio foi em 2015 e o fundo foi o RB
Capital Renda I, uma unidade fabril pegou fogo. O
seguro pagou a recuperação do imóvel e o fundo
continuou recebendo os aluguéis no período.
Perceba que o rendimento pago, por cota, do fundo
em 2014 foi de R$ 15,79, em 2015: R$ 16,73 e em 2016:
R$ 18,03, ou seja o incêndio não “queimou” o fundo.
• Desapropriação
Sob o pretexto de atender ao interesse público o
Estado pode desapropriar imóveis para a construção e
expansão de vias, ou mesmo para que o imóvel seja
ocupado por um órgão público. Isso nunca aconteceu
com nenhum fundo, mas pode acontecer, assim como
pode acontecer com você, na sua casa. Nesse caso a
legislação prevê que o proprietário do imóvel, no caso o
Fundo, seja indenizado previamente e em dinheiro.
• Take Over
• Falência do Administrador
RESUMO DO CAPÍTULO:
Cotação cair e você precisar vender.
Não conseguir vender.
Imóveis pegam fogo e podem ser desapropriados.
Em fundos com prazo determinado: comprar em
momento errado ou as unidades construídas ficarem
encalhadas.
12 - Renda Mínima Garantida – RMG
RESUMO DO CAPÍTULO:
Evite RMG.
Se optar por investir tenha em mente a renda real,
ignorando a RMG.
13 - Fatores que afetam o valor das cotas
RESUMO DO CAPÍTULO:
Você não pode morar no FII. Exceto se for um FII
residencial e você remunerá-lo pagando aluguel.
15 - Contratos de aluguel: típico x atípico
RESUMO DO CAPÍTULO:
Contratos atípicos: longos e com pesadas multas.
Contratos típicos: Menores, com revisionais e multas
menores.
16 - “High Yield” X “High Grade”
RESUMO DO CAPÍTULO:
Nenhuma tese de investimento deve ser embasada
em apenas um indicador.
Entenda o fundo como um todo.
18 - Yield Chaser
RESUMO DO CAPÍTULO:
Compra de vacância: risco maior. Compra-se o fundo
com imóvel vazio na expectativa de maior “yield” quando
o imóvel for alugado.
20 - Função dos FII’s no Portfólio
RESUMO DO CAPÍTULO:
Fundos imobiliários tem a função de gerar renda ao
investidor.
Investindo em FII’s o dinheiro “pinga” todo mês e em
pouco tempo pagará alguma conta mensal.
No curto prazo o preço dos ativos não corresponde ao
seu valor intrínseco.
21 - Montando uma carteira de FII’s
RESUMO DO CAPÍTULO:
Diversifique, tenha FII’s de mais de um segmento e
mais de um gestor.
Leia, pelo menos, 6 relatórios gerenciais do fundo
antes de investir.
Tenha fundos com contratos típicos e atípicos.
22 – IFIX índice dos FII’s
KNRI
R$7,00
R$6,00
R$5,00
R$4,00
R$3,00
R$2,00
R$1,00
R$-
2014 2015 2016 2017 2018 2019
RESUMO DO CAPÍTULO:
Faça sua declaração e imposto de renda
corretamente.
Glossário