Você está na página 1de 2

Noções básicas

Grafo: Conjunto de pontos e linhas ligando entre si todos ou alguns desses pontos. Aos pontos
que constituem o grafo dá-se o nome de vértices ou nós e às linhas, arestas.

Vértices adjacentes: Dois vértices dizem-se adjacentes quando estão ligados por uma aresta.
Uma aresta que une dois vértices diz-se por sua vez aresta incidente em cada um dos seus
vértices.

Grau de um vértice: É dado pelo número de arestas incidentes nesse vértice. Caso existam
vértices nos quais não incida nenhuma aresta, tais vértices dizem-se vértices isolados e têm
grau zero.

Arestas paralelas: Duas arestas dizem-se paralelas quando ligam o mesmo par de vértices.
Uma aresta com ambos os extremos no mesmo vértice designa-se por lacete.

Multigrafo: Grafo com arestas paralelas ou lacetes. Os grafos em que não existam tais tipos de
arestas denominam-se por grafos simples.

Grafo Regular: Grafo em que todos os seus vértices têm o mesmo grau.

Grafo completo: Grafo simples em que todos os pares de vértices são adjacentes. Um grafo
completo com n vértices é representado como k n.

Grafo idêntico ou Isomorfo: Dois grafos dizem-se idênticos ou isomorfos se for possível fazer
corresponder a cada vértice de um, um vértice do outro, de forma a que cada aresta que una
dois vértices no primeiro, corresponda á que une os dois vértices correspondentes no
segundo.

Percurso: Qualquer sequencia de vértices adjacentes, possivelmente com repetição de


vértices. Ao número de arestas que compõem o percurso dá-se o nome de comprimento do
percurso.

Percurso fechado: Aquele que inicia e termina no mesmo vértice.

Percurso aberto: Aquele que começa num vértice e termina noutro diferente.

Circuitos e ciclos: Se um percurso é fechado e não remete nenhuma aresta ele designa-se por
circuito. Se, para alem disso, não repete nenhum vértice, para alem do inicial, ele é então
denominado por ciclo.

Grafo conexo: Existe um percurso a unir quaisquer dois dos seus vértices.

Ponte: Aresta de um grafo conexo que ao ser retirada torna o grafo desconexo.

Grafo pesado: Grafo em que a cada aresta se associa um valor numérico, que designa por peso
da aresta.

Subgrafo de G: Qualquer grafo formado por um subconjunto dos vértices de um grafo, de


forma a que vértices adjacentes não tenham a mesma cor.

Grafos de Euler
Circuito de Euler: Percurso fechado num grafo conexo, que percorra todas as arestas de um
grafo sem repetir nenhuma. Um grafo no qual seja possível definir um ou mais circuitos de
Euler, diz-se um grafo de Euler.
Teorema de Euler: Um grafo conexo é um grafo de Euler, isto é, admite pelo menos um circuito
de Euler, se e só se todos os seus vértices tiverem grau par.

Algoritmo de Euler:

1. Verificar se o grafo é de Euler.


2. Escolher um vértice para começar e assiná-lo.
3. Percorrer qualquer uma das arestas incidentes nesse vértice desde que esta não seja
uma ponte para a parte não atravessada do grafo, isto é, de modo que o grafo
formado pelas arestas que ainda faltam percorrer (e respetivos vértices) se mantenha
conexo, a menos que não reste outra hipótese.
4. Repetir o passo anterior a partir do vértice onde chegou ate que não restem mais
arestas a percorrer.

Eulerização de um grafo: Processo através do qual se procura duplicar algumas das arestas
existentes num grafo conexo sem circuitos de Euler, de modo a que se obtenha num novo
grafo em que todos os vértices tenham grau par.
Caso apenas se pretenda percorrer todas as arestas, com um numero mínimo de duplicações
de arestas, sem ter de voltar ao ponto de partida, teremos de procurar ficar apenas com dois
vértices de grau impar. Neste caso estamos perante uma semieuralização do grafo originais.

Grafos de Hamilton
Percurso de Hamilton: Percorre todos os vértices de um grafo conexo sem passar em nenhum
mais do que uma vez. Caso o percurso seja fechado, temos assim um ciclo denominado por
ciclo de Hamilton.

Algoritmo do Vizinho mais próximo:

1. Definir o vértice de partida.


2. A do partir vértice inicial escolher a aresta incidente com menor peso (se
houver mais do que uma hipótese, escolher aleatoriamente);
3. Continuar a contruir o ciclo, partindo de um vértice para outro ainda não
visitado, sempre pela aresta de menor peso. Repetir este passo até que todos
os vértices tenham sido visitados;
4. Unir o último vértice visitado ao vértice inicial.

Você também pode gostar