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Sendo assim, um ciclo euleriano em um grafo G é um clico simples que contém todas as
arestas de G.
21- Conforme explicitado, o matemático Euler foi fundamental na formulação da Teoria dos
Grafos. Para tal, Euler sintetizou critérios para averiguar se um multigrafo tem um ciclo ou
caminho euleriano a partir do seu problema das pontes de Konigsberg. Supondo que um grafo
tenha um número finito de vértices e arestas, tem-se as seguintes condições:
Apesar de um conceito simples, destaca-se que não há condições específicas além das já
mencionadas para facilitar a identificação de caminhos e ciclos hamiltonianos, fazendo-se
necessária uma abordagem individual para cada problema.
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Tomando como exemplo um sistema de aviação modelado por meio dos grafos: o modelo
de grafo básico representa os vôos por meio das arestas e as cidades por vértices. Desse
modo, podemos resolver problemas que envolvem distâncias os atrelando as distâncias
entre as cidades às arestas, enquanto problemas que envolvem horário de vôo podem ser
caracterizados por meio de uma associação entre o horário de partida e as arestas.
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Os caminhos que começam em a que não contém nenhum vértice além de a (até que o
vértice final seja atingido) são a, b e a, d. O comprimento de a, b é 4 e o de a, d é 2, e d é o
vértice mais próximo de a.
Observando os caminhos que passam por a até d (até que o vértice final seja atingido),
temos que o mais curto dos caminhos até b continua sendo a, b com comprimento 4, e o
mais curto de tais caminhos até e é a, d, e com comprimento 5. Consequentemente, o
vértice seguinte mais próximo a a é b.
Para encontrar o terceiro vértice mais próximo de a, examinamos os caminhos que passam
só por a, d e b. Existe o caminho de comprimento 7 até c: a, b, c. Há também um caminho
de comprimento 6 até z: a, d, e, z. Desse modo, temos que z é o vértice seguinte mais
próximo de a, e o comprimento do caminho mais curto até z é 6.
26- O algoritmo de Dijkstra é uma técnica para encontrar o caminho mais curto de um
ponto inicial para todos os outros em um grafo com arestas de peso não negativo. Tal
algoritmo se apoia numa série de iterações, construindo um conjunto de vértices especial
adicionando um vértice a cada iteração. Ademais, um procedimento de rotulação é
realizado em cada uma das iterações. Nesse procedimento, um vértice w é rotulado com o
comprimento de um caminho mais curto de a a w que contenha apenas vértices que já
estão inseridas no conjunto especial. O vértice adicionado ao conjunto especial é aquele
que possui rótulo mínimo entre os vértices que ainda não estão no conjunto.
Desse modo, podemos dizer que o algoritmo funciona ao começar com um vértice de
origem e, iterativamente, estende esse caminho escolhendo a cada passo o vértice mais
próximo, atualizando as distâncias dos vizinhos não visitados e marcando-os como
visitados. Inicialmente, define distâncias infinitas para todos os vértices, exceto para o
vértice de origem, que tem distância zero. Em seguida, o algoritmo seleciona o vértice com
a menor distância não visitada e atualiza as distâncias dos vértices vizinhos não visitados se
a nova rota for mais curta do que a distância atual. Esse processo continua até todos os
vértices terem sido visitados ou até encontrar o destino, se especificado. Ao final, o
algoritmo fornece as distâncias mais curtas do vértice de origem para todos os outros
vértices.
É amplamente utilizado em navegação, redes e otimização de rotas, embora seja menos
eficiente em grafos com pesos negativos ou para encontrar o caminho mais curto entre
dois vértices específicos, situações em que algoritmos alternativos são preferidos, como o
de Bellman-Ford.
Quando um mapa é colorido, duas regiões com fronteira em comum são coloridas com
cores diferentes. Uma ideia para resolver o problema das cores no mapa e garantir uma
representação clara é estipular que cada região tenha uma cor única — no entanto, isso
seria ineficiente pois seria impossível lidar com tantas cores tão diferentes entre si,
causando problemas de legibilidade para distinguir entre as cores. Para evitar isso, usa-se a
ideia oposta: o objetivo se torna usar o menor número possível de cores para colorir o
grafo sem violar a regra de adjacência anteriormente estipulada.
Nesse sentido, o estudo da coloração de grafos é um ramo da teoria dos grafos que se
concentra em atribuir cores aos vértices de um grafo de modo que vértices adjacentes não
tenham a mesma cor.
TEOREMA DAS QUATRO CORES: Além das duas proposições apresentadas, o estudo
propõe o Teorema das Quatro Cores, que traz a seguinte proposição: o número cromático
de um grafo planar não é maior do que quatro. Ou seja, o teorema estabelece que
qualquer mapa geográfico plano pode ser colorido usando no máximo quatro cores, de
modo que regiões adjacentes — como estados ou países, no caso de mapas a serem
coloridos — não tenham a mesma cor. No entanto, é de suma importância destacar que
tal teorema se aplica apenas a grafos planares, enquanto grafos não planares podem ter
números cromáticos arbitrariamente grandes.