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Nota:
Claro que se não se repetem vértices também não se vão repetir arestas, mas, num circuito
hamiltoniano não temos de “apanhar” todas as arestas! O que interessa é que se apanhem todos
os vértices uma única vez e começar e acabar no mesmo vértice.
Exemplo 2, pág. 36
Não existe nenhum processo que nos permita, dado um grafo qualquer (exceto se for completo,
ou seja, se cada um dos vértices for adjacente a todos os outros), verificar se existe ou não um
circuito hamiltoniano. A única forma de saber se um grafo admite ou não um circuito
hamiltoniano é proceder a uma procura exaustiva.
Atividade 1, pág. 37
Exs 21, 23 pág 79/80
Opcional: ex 22, 24, 25 pág 79/80
Nos problemas deste tipo, o que se pretende é encontrar o menor circuito de Hamilton.
1
Para representar as distâncias, os custos ou o tempo (entre outros), atribuímos valores às arestas
a que chamamos “pesos”.
Peso é um nº que se atribui a cada uma das arestas de um grafo. Pode
representar distâncias, custos, tempo, etc.
No fundo, no problema do
caixeiro viajante, procuramos um circuito hamiltoniano de “peso mínimo”.
2
A vantagem desta forma de proceder é que garante que é obtida a solução ótima.
A desvantagem é que é simples com poucos vértices, mas que se pode tornar muito fastidioso e
rondaria o impossível quando o nº de vértices (cidades) aumentasse! É por esta razão que
vamos estudar mais dois métodos, a saber, “algoritmo dos mínimos sucessivos” e “algoritmo
por ordenação dos pesos das arestas”.
O objetivo é começar o percurso numa cidade e seguir sempre para a cidade mais próxima ainda
não visitada. (Se quisermos o melhor percurso temos de fazer isto para cada vértice possível de
partida)
Assim:
1º) Definimos a cidade (vértice) de partida.
2º) Selecionamos a cidade mais próxima tal que:
Se houver duas à mesma distância escolhemos aleatoriamente;
Não podemos repetir nenhuma cidade exceto a última; depois de terem sido todas
visitadas, voltamos ao ponto de partida.
Exemplo:
O Gustavo precisa de visitar alguns clientes para entregar
encomendas. O grafo seguinte traduz os pontos da região
onde se encontram os clientes, bem como as distâncias
(em km) entre eles:
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Começa-se o percurso numa das cidades e segue-se sempre para a cidade mais próxima ainda
não visitada.
Algoritmo por ordenação dos pesos das arestas (ou algoritmo das arestas classificadas)
* se um circuito hamiltoniano percorre todos os vértices de um grafo uma e uma só vez (exceto
o primeiro, que é também o último), então em cada vértice só podem concorrer duas e só duas
arestas.
Nota:
Pela aplicação do algoritmo por ordenação dos pesos das arestas, pode acontecer que as arestas,
à medida que vão sendo selecionadas, não fiquem logo unidas entre si. No entanto, o grafo final
terá sempre um circuito hamiltoniano.
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O percurso tem um comprimento de 4+7+8+10+20=49 km.
Em resumo:
Os algoritmos “dos
mínimos sucessivos” e “peso das arestas” não garantem encontrar o
circuito hamiltoniano mínimo (o ótimo), garantindo apenas encontrar um dos melhores. No
entanto, mesmo não garantindo a obtenção do circuito ótimo, a aplicabilidade destes dois
algoritmos é fácil, rápida e rentável.
Ex. 27 a 30 , pág. 80/81
Atividades 7 a 10 das págs. 48 a 50