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RMA06

Divisibilidade, MMC e MDC


Agora é a sua vez!
Pág. 02

Um número natural será múltiplo de outro se for o resultado da multiplicação desse número
por algum número natural.
Neste exercício pede-se que encontremos os cinco primeiros múltiplos de alguns números
naturais, ou seja, neste caso, pede-se que encontremos o resultado das multiplicações entre estes
números e 0, 1, 2, 3 e 4. Assim, temos:
a) 3 . 0 = 0 3.2=6 3 . 4 = 12
3.1=3 3.3=9
Logo, os cinco primeiros múltiplos de 3 são 0, 3, 6, 9, 12.
b) 6 . 0 = 0 6 . 2 = 12 6 . 4 = 24
6.1=6 6 . 3 = 18
Logo, os cinco primeiros múltiplos de 6 são 0, 6, 12, 18, 24.
c) 8 . 0 = 0 8 . 2 = 16 8 . 4 = 32
8.1=8 8 . 3 = 24
Logo, os cinco primeiros múltiplos de 8 são 0, 8, 16, 24, 32.
d) 12 . 0 = 0 12 . 2 = 24 12 . 4 = 48
12 . 1 = 12 12 . 3 = 36
Logo, os cinco primeiros múltiplos de 12 são 0,12, 24, 36, 48.
e) 15 . 0 = 0 15 . 2 = 30 15 . 4 = 60
15 . 1 = 15 15 . 3 = 45
Logo, os cinco primeiros múltiplos de 15 são 0, 15, 30, 45, 60.
f) 20 . 0 = 0 20 . 2 = 40 20 . 4 = 80
20 . 1 = 20 20 . 3 = 60
Logo, os cinco primeiros múltiplos de 20 são 0, 20, 40, 60, 80.

Pág. 04

Para determinar os divisores de um número natural, vamos efetuar divisões, cujos divisores
irão do 1 até o próprio número. Se esta divisão for exata, tanto o divisor quanto o quociente serão
divisores do número; se esta divisão não for exata, o divisor não é divisor do número.
Fazendo isto, temos:
a) Dado o número 11, sabemos que:
11 : 1 = 11  1 e 11 são divisores de 11.
Logo, os divisores de 11 são apenas 1 e 11.
b) Dado o número 18, sabemos que:
18 : 1 = 18  1 e 18 são divisores de 18;
18 : 2 = 9  2 e 9 são divisores de 18;
18 : 3 = 6  3 e 6 são divisores de 18.
Logo, os divisores de 18 são 1, 2, 3, 6, 9 e 18.

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c) Dado o número 25, sabemos que:
25 : 1 = 25  1 e 25 são divisores de 25;
25 : 5 = 5  5 é divisor de 25.
Logo, os divisores de 25 são 1, 5 e 25.
d) Dado o número 90, sabemos que:
90 : 1 = 90  1 e 90 são divisores de 90;
90 : 2 = 45  2 e 45 são divisores de 90;
90 : 3 = 30  3 e 30 são divisores de 90;
90 : 5 = 18  5 e 18 são divisores de 90;
90 : 6 = 15  6 e 15 são divisores de 90;
90 : 9 = 10  9 e 10 são divisores de 90.
Logo, os divisores de 90 são 1, 2, 3, 4, 6, 9, 10, 15, 18, 30, 45 e 90.

Pág. 11

Dado o número 123✭, sabemos que:


a) Um número natural é divisível por 2 quando é par, ou seja, quando termina em 0, 2,
4, 6, ou 8. Portanto, 123✭ será divisível por 2 se ✭ for igual a 0, 2, 4, 6 ou 8.
b) Um número natural é divisível por 3 quando a soma dos seus algarismos é divisível
por 3.
Considerando que a soma dos algarismos de 123✭, 1 + 2 + 3 + ✭, é igual a 6 + ✭,
para que 6 + ✭ seja divisível por 3, ele deve ser um múltiplo de 3. Como os múltiplos de
3 maiores ou iguais a 6 são 6, 9, 12, 15 e assim por diante, temos que:
6+✭=6✭=0
6+✭=9✭=3
6 + ✭ = 12  ✭ = 6
6 + ✭ = 15  ✭ = 9

Portanto, 123✭ será divisível por 3 se ✭ for igual a 0, 3, 6 ou 9.


c) Um número natural, maior ou igual a 100, é divisível por 4 quando termina em 00 ou
quando o número formado pelos seus dois últimos algarismos é divisível por 4.
Considerando que o número 123✭ não termina em 00, o único modo de que ele seja
divisível por 4 é se os algarismos 3✭ formarem um número divisível por 4. Para que um
número seja divisível por 4, ele deve ser um múltiplo de 4. Como os múltiplos de 4 que
estão entre 29 e 40 são 32 e 36, temos que:
3✭ = 32  ✭ = 2
3✭ = 36  ✭ = 6
Portanto, 123✭ será divisível por 4 se ✭ for igual a 2 ou 6.
d) Um número natural é divisível por 5 quando termina em 0 ou 5. Portanto, 123✭ será
divisível por 5 se ✭ for igual a 0 ou 5.
e) Um número natural é divisível por 6 quando é divisível por 2 e também por 3.
Como vimos na alternativa a, para que 123✭ seja divisível por 2, ✭ deve ser igual a
0, 2, 4, 6 ou 8.
Como vimos na alternativa b, para que 123✭ seja divisível por 3, ✭ deve ser igual a
0, 3, 6 ou 9.
Logo, para que 123✭ seja divisível tanto por 2 quanto por 3 precisamos encontrar os
valores de ✭ que são comuns tanto a alternativa a quanto a alternativa b. Como vimos
acima, esses valores são 0 e 6. Portanto, 123✭ será divisível por 6 se ✭ for igual a 0 ou
6.
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f) Um número natural é divisível por 8 quando termina em 000 ou quando o número


formado pelos seus três últimos algarismos é divisível por 8.
Considerando que o número 123✭ não termina em 000, o único modo de que ele
seja divisível por 8 é se os algarismos 23✭ formarem um número divisível por 8. Para
que um número seja divisível por 8, ele deve ser um múltiplo de 8. Como o único múltiplo
de 8 que está entre 229 e 240 é 232, temos que:
23✭ = 232  ✭ = 2
Portanto, 123✭ será divisível por 8 se ✭ for igual a 2.
g) Um número natural é divisível por 9 quando a soma dos seus algarismos é divisível
por 9.
Considerando que a soma dos algarismos de 123✭, 1 + 2 + 3 + ✭, é igual a 6 + ✭,
para que 6 + ✭ seja divisível por 9, ele deve ser um múltiplo de 9. Como os múltiplos de
9 maiores ou iguais a 6 são 9, 18, 27 e assim por diante, temos que:
6+✭=9✭=3
Portanto, 123✭ será divisível por 9 se ✭ for igual a 3.
h) Um número natural é divisível por 10 quando termina em 0. Portanto, 123✭ será
divisível por 10 se ✭ for igual a 0.
i) Um número natural é divisível por 11 quando a diferença entre as somas dos
algarismos de ordens ímpares e a soma dos algarismos de ordens pares é divisível por
11.
Vamos primeiramente então colocar o número 123✭ no Quadro Valor de Lugar
(QVL) para identificar quais são os algarismos das ordens ímpares e quais são os
algarismos das ordens pares. Fazendo isto, temos:
4ª 3ª 2ª 1ª
ordem ordem ordem ordem
UM C D U
1 2 3 ✭
Assim, sabemos que:
Soma dos algarismos de ordens ímpares: ✭ + 2
Soma dos algarismos de ordens pares: 1 + 3 = 4
Diferença entre as somas: (✭ + 2) – 4
Como, para que o número seja divisível por 11, a diferença entre as somas deve
resultar em número divisível por 11, sabemos que (✭ + 2) – 4 deve ser igual a um
múltiplo de 11. Como os múltiplos de 11 são 0, 11, 22, 33 e assim por diante, temos:
(✭ + 2) – 4 = 0
Calculando mentalmente, descobrimos que o único número do qual se subtrairmos 4
obtemos 0, é o próprio quatro. Assim:
✭+2=4✭ =2
Portanto, 123✭ será divisível por 11 se ✭ for igual a 2.
j) Um número natural é divisível por 12 quando é divisível por 3 e também por 4.
Como vimos na alternativa b, para que 123✭ seja divisível por 3, ✭ deve ser igual a
0, 3, 6 ou 9.
Como vimos na alternativa c, para que 123✭ seja divisível por 4, ✭ deve ser igual a
2 ou 6.
Logo, para que 123✭ seja divisível tanto por 3 quanto por 4 precisamos encontrar o
valor de ✭ que seja comum tanto a alternativa b quanto a alternativa c. Como vimos
acima, este valor é 6. Portanto, 123✭ será divisível por 12 se ✭ for igual a 6.

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Pág. 13

Para verificar se um número é primo, devemos dividi-lo pelos sucessivos números primos 2,
3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, ..., até obter:
 Uma divisão exata; nesse caso, podemos afirmar que o número é composto;
 Uma divisão não exata, com quociente menor ou igual ao divisor; nesse caso, podemos
afirmar que o número é primo.
Assim, temos:
a) Dado o número 227, sabemos que:
 Ele não é divisível por 2, uma vez que ele não é par, ou seja, não termina em 0,
2, 4, 6 ou 8;
 Ele não é divisível por 3, uma vez que a soma de seus algarismos, 2 + 2 + 7, é
igual a 11 que não é um número divisível por 3;
 Ele não é divisível por 5, uma vez que ele não termina nem em 0 nem em 5.
 Ele não é divisível por 7, uma vez que 227 : 7 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.
2 2 7 7
- 2 1 32
1 7
- 1 4
Divisão
3  não exata

 Ele não é divisível por 11, uma vez que a soma dos algarismos das ordens
ímpares, 2 + 7, é igual a 11, a soma dos algarismos das ordens pares é igual a 2
e a diferença entre estas somas, 11 – 2, é igual a 9, que não é um número
divisível por 11.
 Ele não é divisível por 13, uma vez que 227 : 13 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.
1
12 7 13
2
- 1 3 17
9 7
- 9 1
Divisão
6  não exata

 Ele não é divisível por 17, uma vez que 223 : 17 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.
1
12 7 17
2
- 1 7 13
5 7
- 5 1
Divisão
6  não exata
Como 223 não é divisível por nenhum dos números primos utilizados e, como na
última divisão apresentada, 13 < 17, ou seja, o quociente é menor que o divisor,
concluímos que 223 é um número primo.
b) Dado o número 101, sabemos que:
 Ele não é divisível por 2, uma vez que ele não é par, ou seja, não termina em 0,
2, 4, 6 ou 8;
 Ele não é divisível por 3, uma vez que a soma de seus algarismos, 1 + 0 + 1, é
igual a 2 que não é um número divisível por 3;
 Ele não é divisível por 5, uma vez que ele não termina nem em 0 nem em 5.
 Ele não é divisível por 7, uma vez que 101 : 7 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.

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0
10 1 7
1
- 7 14
23 11
- 2 8
Divisão
3  não
exata

 Ele não é divisível por 11, uma vez que a soma dos algarismos das ordens
ímpares, 1 + 1, é igual a 2, a soma dos algarismos das ordens pares é igual a 0
e a diferença entre estas somas, 2 – 0, é igual a 2, que não é um número
divisível por 11.
 Ele não é divisível por 13, uma vez que 101 : 13 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.
0
10 1 13
1
- 9 1 7
Divisão
1 0  não
exata

Como 101 não é divisível por nenhum dos números primos utilizados e, como na
última divisão apresentada, 7 < 13, ou seja, o quociente é menor que o divisor,
concluímos que 101 é um número primo.

c) Dado o número 559, sabemos que:


 Ele não é divisível por 2, uma vez que ele não é par, ou seja, não termina em 0,
2, 4, 6 ou 8;
 Ele não é divisível por 3, uma vez que a soma de seus algarismos, 5 + 5 + 9, é
igual a 19 que não é um número divisível por 3;
 Ele não é divisível por 5, uma vez que ele não termina nem em 0 nem em 5.
 Ele não é divisível por 7, uma vez que 227 : 7 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.
4
15 9 7
5
- 4 9 79
6 9
- 6 3
Divisão
6  não
exata

 Ele não é divisível por 11, uma vez que a soma dos algarismos das ordens
ímpares, 5 + 9, é igual a 14, a soma dos algarismos das ordens pares é igual a 5
e a diferença entre estas somas, 14 – 5, é igual a 9, que não é um número
divisível por 11.
 Ele é divisível por 13, uma vez que 559 : 13 é uma divisão exata, como podemos
ver abaixo.

5 5 9 13
- 5 2 43
3 9
- 3 9
Divisão
0  exata

Como 559 é divisível pelo número primo 13, concluímos que ele é um número
composto.

d) Dado o número 977, sabemos que:

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 Ele não é divisível por 2, uma vez que ele não é par, ou seja, não termina em 0,
2, 4, 6 ou 8;
 Ele não é divisível por 3, uma vez que a soma de seus algarismos, 9 + 7 + 7, é
igual a 23 que não é um número divisível por 3;
 Ele não é divisível por 5, uma vez que ele não termina nem em 0 nem em 5.
 Ele não é divisível por 7, uma vez que 977 : 7 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.
9 7 7 7
- 7 139
2 7
- 2 1
6 7
- 6 3
Divisão
4  não exata

 Ele não é divisível por 11, uma vez que a soma dos algarismos das ordens
ímpares, 9 + 7, é igual a 16, a soma dos algarismos das ordens pares é igual a 7
e a diferença entre estas somas, 16 – 7, é igual a 9, que não é um número
divisível por 11.
 Ele não é divisível por 13, uma vez que 977 : 13 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.
9 7 7 13
- 9 1 75
6 7
- 6 5
Divisão
2  não
exata

 Ele não é divisível por 17, uma vez que 977 : 17 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.
9 7 7 17
- 8 5 57
1 12 17
- 1 1 9
Divisão
6  não
exata

 Ele não é divisível por 19, uma vez que 977 : 19 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.
9 7 7 19
- 9 5 51
12 17
- 1 9
Divisão
8  não
exata
 Ele não é divisível por 23, uma vez que 977 : 23 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.
9 7 7 23
- 9 2 42
5 7
- 4 6
Divisão
1 1  não
exata

 Ele não é divisível por 29, uma vez que 977 : 29 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.
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9 7 7 29
- 8 7 33
1 0 7
- 4 6
Divisão
1 1  não
exata

 Ele não é divisível por 31, uma vez que 977 : 31 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.
9 7 7 31
- 9 3 31
4 7
- 3 1
Divisão
1 6  não
exata

 Ele não é divisível por 33, uma vez que 977 : 33 não é uma divisão exata, como
podemos ver abaixo.
9 7 7 33
- 6 6 29
2
11 7
3
- 2 9 7
Divisão
2 7  não
exata

Como 977 não é divisível por nenhum dos números primos utilizados e, como na
última divisão apresentada, 29 < 33, ou seja, o quociente é menor que o divisor,
concluímos que 977 é um número primo.

Pág. 14

A potenciação é a operação utilizada para facilitar uma multiplicação de fatores iguais.


Assim, dado um número a que se multiplica por ele mesmo n vezes, temos:
a⏟
.a.a.… .
= an
n vezes

onde a é chamado base, n é chamado de expoente e o resultado de a n é chamado de potência.


Então:
3⏟
.3 9.9.9.9

a) = 32 c) =9 4

2 vezes 4 vezes

7⏟
.7.7 1.1.1.1.1.1.1

b) = 73 d) =1 7

3 vezes 7 vezes

Pág. 16

Decompor um número em fatores primos é decompô-lo em um produto em que todos os


fatores são primos. Para efetuar esta decomposição, dividimos o número dado pelo seu menor
divisor primo. Depois, procedemos da mesma maneira com o quociente obtido, até encontrar o
quociente 1.
Assim, temos:
a)
120 2 O menor divisor primo de 120 é 2; divide-se 120 por 2.
60 2 O menor divisor primo de 60 é 2; divide-se 60 por 2.
30 2 O menor divisor primo de 30 é 2; divide-se 30 por 2.
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15 3 O menor divisor primo de 15 é 3; divide-se 15 por 3.
5 5 O menor divisor primo de 5 é 5; divide-se 5 por 5.
1 Encontramos o quociente 1.

120 = 2 . 2 . 2 . 3 . 5 = 23 . 3 . 5
b)
144 2 O menor divisor primo de 144 é 2; divide-se 144 por 2.
72 2 O menor divisor primo de 72 é 2; divide-se 72 por 2.
36 2 O menor divisor primo de 36 é 2; divide-se 36 por 2.
18 2 O menor divisor primo de 18 é 2; divide-se 18 por 2.
9 3 O menor divisor primo de 9 é 3; divide-se 9 por 3.
3 3 O menor divisor de 3 é 3; divide-se 3 por 3.
1 Encontramos o quociente 1.

144 = 2 . 2 . 2 . 2 . 3 . 3 = 24 . 32
c)
168 2 O menor divisor primo de 168 é 2; divide-se 168 por 2.
84 2 O menor divisor primo de 84 é 2; divide-se 84 por 2.
42 2 O menor divisor primo de 42 é 2; divide-se 42 por 2.
21 3 O menor divisor primo de 21 é 3; divide-se 21 por 3.
7 7 O menor divisor primo de 7 é 7; divide-se 7 por 7.
1 Encontramos o quociente 1.

168 = 2 . 2 . 2 . 3 . 7 = 23 . 3 . 7
d)
225 3 O menor divisor primo de 225 é 3; divide-se 225 por 3.
75 3 O menor divisor primo de 75 é 3; divide-se 75 por 3.
25 5 O menor divisor primo de 25 é 5; divide-se 25 por 5.
5 5 O menor divisor primo de 5 é 5; divide-se 5 por 5.
1 Encontramos o quociente 1.

225 = 3 . 3 . 5 . 5 = 32 . 52
e)
117 3 O menor divisor primo de 117 é 3; divide-se 117 por 3.
39 3 O menor divisor primo de 39 é 3; divide-se 39 por 3.
13 13 O menor divisor primo de 13 é 13; divide-se 13 por 13.
1 Encontramos o quociente 1.

117 = 3 . 3 . 13 = 32 . 13
f)
125 5 O menor divisor primo de 125 é 5; divide-se 125 por 5.
25 5 O menor divisor primo de 25 é 5 divide-se 25 por 5.
5 5 O menor divisor primo de 5 é 5; divide-se 5 por 5.
1 Encontramos o quociente 1.

125 = 5 . 5 . 5 = 53
Pág. 18

Para encontrar a quantidade de divisores de um número natural devemos:


 Decompor o número em fatores primos.
 Tomar os expoentes de cada fator primo e somar 1 a cada um deles.
 Multiplicar os resultados anteriores. O produto é a quantidade de divisores positivos do
número.
Assim, temos:
a) Dado o número 105 vamos, primeiramente, decompô-lo em fatores primos. Fazendo
isto, temos:

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210 2 O menor divisor primo de 210 é 2; divide-se 210 por 2.
105 3 O menor divisor primo de 117 é 3; divide-se 117 por 3.
35 5 O menor divisor primo de 39 é 3; divide-se 39 por 3.
7 7 O menor divisor primo de 13 é 13; divide-se 13 por 13.
1 Encontramos o quociente 1.

210 = 2 . 3 . 5 . 7
Em seguida, vamos tomar os expoentes de cada fator primo e somar 1 a cada um
deles. Então, temos:
 O expoente do fator primo 2 é 1, logo 1 + 1 = 2.
 O expoente do fator primo 3 é 1, logo 1 + 1 = 2.
 O expoente do fator primo 5 é 1, logo 1 + 1 = 2.
 O expoente do fator primo 7 é 1, logo 1 + 1 = 2.
Por fim, vamos multiplicar os resultados obtidos. Fazendo isto, temos:
2.2.2.2=8
Portanto, o número 105 tem 16 divisores naturais.
b) Dado o número 360 vamos, primeiramente, decompô-lo em fatores primos. Fazendo
isto, temos:
360 2 O menor divisor primo de 360 é 2; divide-se 360 por 2.
180 2 O menor divisor primo de 180 é 2; divide-se 180 por 2.
90 2 O menor divisor primo de 90 é 2; divide-se 90 por 2.
45 3 O menor divisor primo de 45 é 3; divide-se 45 por 3.
15 3 O menor divisor primo de 15 é 3; divide-se 15 por 3.
5 5 O menor divisor primo de 5 é 5; divide-se 5 por 5.
1 Encontramos o quociente 1.

360 = 2 . 2 . 2 . 3 . 3 . 5 = 23 . 32 . 5
Em seguida, vamos tomar os expoentes de cada fator primo e somar 1 a cada um
deles. Então, temos:
 O expoente do fator primo 2 é 3, logo 3 + 1 = 4.
 O expoente do fator primo 3 é 2, logo 2 + 1 = 3.
 O expoente do fator primo 5 é 1, logo 1 + 1 = 2.
Por fim, vamos multiplicar os resultados obtidos. Fazendo isto, temos:
4 . 3 . 2 = 24
Portanto, o número 360 tem 24 divisores naturais.
c) Dado o número 729 vamos, primeiramente, decompô-lo em fatores primos. Fazendo
isto, temos:
729 3 O menor divisor primo de 729 é 3; divide-se 729 por 3.
243 3 O menor divisor primo de 243 é 3; divide-se 243 por 3.
81 3 O menor divisor primo de 81 é 3; divide-se 81 por 3.
27 3 O menor divisor primo de 27 é 3; divide-se 27 por 3.
9 3 O menor divisor primo de 9 é 3; divide-se 9 por 3.
3 3 O menor divisor primo de 3 é 3; divide-se 3 por 3.
1 Encontramos o quociente 1.

729 = 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 = 36
Em seguida, vamos tomar os expoentes de cada fator primo e somar 1 a cada um
deles. Como neste caso temos apenas um fator primo, não será seguir o próximo passo
e efetuar multiplicações (uma vez que com apenas um fator não é possível multiplicar) e,
esta soma representará então a quantidade de divisores do número em questão.

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RMA06
Logo, como o único fator primo do número é o 3, e o expoente deste fator é 6,
sabemos que 6 + 1 = 7 e que, portanto, o número 729 tem 7 divisores naturais.
d) Dado o número 1 386 vamos, primeiramente, decompô-lo em fatores primos.
Fazendo isto, temos:
1 386 2 O menor divisor primo de 1 386 é 2; divide-se 1 386 por 2.
693 3 O menor divisor primo de 693 é 3; divide-se 693 por 3.
231 3 O menor divisor primo de 231 é 3; divide-se 231 por 3.
77 7 O menor divisor primo de 77 é 7; divide-se 77 por 7.
11 11 O menor divisor primo de 11 é 11; divide-se 11 por 11.
1 Encontramos o quociente 1.

1 386 = 2 . 3 . 3 . 7 . 11 = 2 . 32 . 7 . 11
Em seguida, vamos tomar os expoentes de cada fator primo e somar 1 a cada um
deles. Então, temos:
 O expoente do fator primo 2 é 1, logo 1 + 1 = 2.
 O expoente do fator primo 3 é 2, logo 2 + 1 = 3.
 O expoente do fator primo 5 é 1, logo 1 + 1 = 2.
 O expoente do fator primo 11 é 1, logo 1 + 1 = 2.
Por fim, vamos multiplicar os resultados obtidos. Fazendo isto, temos:
2 . 3 . 2 . 2 = 24
Portanto, o número 1 386 tem 24 divisores naturais.

Pág. 21

O máximo divisor comum entre dois ou mais números é o algarismo de maior valor que
divide todos os números ao mesmo tempo. Esse algarismo pode ser calculado tanto conhecendo os
divisores destes números naturais quanto através dos seus processos de decomposição em fatores
primos ou através do método das divisões sucessivas.
Utilizaremos aqui a decomposição em fatores primos para encontrar o mdc entre os números
dados. Assim, temos:
a) Dados os números 32 e 48 vamos, primeiramente, decompô-los em fatores primos.
Fazendo isto, temos:
32 2 48 2
16 2 24 2
8 2 12 2
4 2 6 2
2 2 3 3
1 1
32 = 2 . 2 . 2 . 2 . 2 ou 48 = 2 . 2 . 2 . 2 . 3 ou
32 = 25 48 = 24 . 3
Os fatores primos comuns entre os números, destacados em verde, são 2 . 2 . 2 . 2,
ou seja, 24. Multiplicando esses fatores, obtemos o mdc desses dois números.
Então, concluímos que:
mdc(32, 48) = 2 . 2 . 2 . 2 = 4 . 4 = 16
b) Dados os números 60 e 72 vamos, primeiramente, decompô-los em fatores primos.
Fazendo isto, temos:
60 2 60 = 2 . 2 . 3 . 5 ou
30 2 60 = 22 . 3 . 5
15 3 72 2
5 5 36 2
1 18 2
9 3
3 3
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1 72 = 23 . 32
72 = 2 . 2 . 2 . 3 . 3 ou

Os fatores primos comuns entre os números, destacados em verde, são 2 . 2 . 3, ou


seja, 22 . 3. Multiplicando esses fatores, obtemos o mdc desses dois números.
Então, concluímos que:
mdc(60, 72) = 2 . 2 . 3 = 4 . 3 = 12
c) Dados os números 75 e 125 vamos, primeiramente, decompô-los em fatores primos.
Fazendo isto, temos:
75 3 125 5
25 5 25 5
5 5 5 5
1 1
75 = 3 . 5 . 5 ou 125 = 5 . 5 . 5 ou
75 = 3 . 52 125 = 53

Os fatores primos comuns entre os números, destacados em verde, são 5 . 5, ou


seja, 52. Multiplicando esses fatores, obtemos o mdc desses dois números.
Então, concluímos que:
mdc(75, 125) = 5 . 5 = 25
d) Dados os números 70, 90 e 120 vamos, primeiramente, decompô-los em fatores
primos. Fazendo isto, temos:
70 2
35 5
7 7
1

70 = 2 . 5 . 7

90 2
45 3
15 3
5 5
1

90 = 2 . 3 . 3 . 5
ou
90 = 2 . 32 . 5
120 2
60 2
30 2
15 3
5 5
1
120 = 2 . 2 . 2 3
. 5 ou
120 = 23 . 3 . 5

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Os fatores primos comuns entre os números, destacados em verde, são 2 . 5.


Multiplicando esses fatores, obtemos o mdc desses três números.
Então, concluímos que:
mdc(70, 90, 120) = 2 . 5 = 10
e) Dados os números 198, 126 e 54 vamos, primeiramente, decompô-los em fatores
primos. Fazendo isto, temos:
198 2
99 3
33 3
11 11
1
198 = 2 . 3 . 3 .
11 ou
198 = 2 . 32 . 11
126 2
63 3
21 3
7 7
1
126 = 2 . 3 . 3 .
7 ou
126 = 2 . 32 . 7
54 2
27 3
9 3
3 3
1
54 = 2 . 3 . 3 . 3
ou
54 = 2 . 3 3

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Os fatores primos comuns entre os números, destacados em verde, são 2 . 3 . 3.


Multiplicando esses fatores, obtemos o mdc desses três números.
Então, concluímos que:
mdc(54, 126, 198) = 2 . 3 . 3 = 6 . 3 = 18
f) Dados os números 28, 70 e 84 vamos, primeiramente, decompô-los em fatores
primos. Fazendo isto, temos:
28 2
14 2
7 7
1

28 = 2 . 2 . 7 ou
28 = 22 . 7
70 2
35 5
7 7
1

70 = 2 . 5 . 7

84 2
42 2
21 3
7 7
1
84 = 2 . 2 . 3 . 7
ou
84 = 22 . 3 . 7

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RMA06

Os fatores primos comuns entre os números, destacados em verde, são 2 . 7.


Multiplicando esses fatores, obtemos o mdc desses três números.
Então, concluímos que:
mdc(28, 70, 84) = 2 . 7 = 14

Pág. 24

O mínimo múltiplo comum entre dois ou mais números é o algarismo de menor valor que é
múltiplo tanto de um número quanto do(s) outro(s). Esse algarismo pode ser calculado tanto através
da decomposição em fatores primos de cada número separadamente quanto da decomposição
simultânea dos mesmos.
Utilizaremos aqui a decomposição em fatores primos simultânea para encontrar o mmc entre
os números dados. Assim, temos:
a) Dados os números 40 e 60 vamos, primeiramente, decompô-los simultaneamente
em fatores primos. Fazendo isto, temos:
40, 60 2
20, 30 2
10, 15 2  15 não é divisível por 2: deve ser repetido.
5, 15 3  5 não é divisível por 3: deve ser repetido.
5, 5 5
1, 1  Linha de 1: fim da decomposição.

Em seguida, basta efetuarmos a multiplicação dos fatores obtidos. Assim:


mmc(40, 60) = 2 . 2 . 2 . 3 . 5 = 4 . 6 . 5 = 4 . 30 = 120

b) Dados os números 45 e 120 vamos, primeiramente, decompô-los simultaneamente


em fatores primos. Fazendo isto, temos:
45, 120 2  45 não é divisível por 2: deve ser repetido.
45, 60 2  45 não é divisível por 2: deve ser repetido.
45, 30 2  45 não é divisível por 2: deve ser repetido.
45, 15 3
15, 5 3  5 não é divisível por 3: deve ser repetido.
5, 5 5
1, 1  Linha de 1: fim da decomposição.

Em seguida, basta efetuarmos a multiplicação dos fatores obtidos. Assim:


mmc(45, 120) = 2 . 2 . 2 . 3 . 3 . 5 = 8 . 9 . 5 = 8 . 45 = 360
c) Dados os números 72, 45 e 54 vamos, primeiramente, decompô-los
simultaneamente em fatores primos. Fazendo isto, temos:
45, 54, 72 2  45 não é divisível por 2: deve ser repetido.
45, 27, 36 2  45 e 27 não são divisíveis por 2: devem ser repetidos.
45, 27, 18 2  45 e 27 não são divisíveis por 2: devem ser repetidos.
45, 27, 9 3
15, 9, 3 3
5, 3, 1 3  5 não é divisível por 3: deve ser repetido.
5, 1, 1 5
1, 1, 1  Linha de 1: fim da decomposição.

Em seguida, basta efetuarmos a multiplicação dos fatores obtidos. Assim:


mmc(45, 54, 72) = 2 . 2 . 2 . 3 . 3 . 3 . 5 = 8 . 9 . 15 = 8 . 135 = 1 080
d) Dados os números 15, 20 e 25 vamos, primeiramente, decompô-los
simultaneamente em fatores primos. Fazendo isto, temos:
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15, 20, 25 2  15 e 25 não são divisíveis por 2: devem ser repetidos.


15, 10, 25 2  15 e 25 não são divisíveis por 2: devem ser repetidos.
15, 5, 25 3  5 e 25 não são divisíveis por 3: devem ser repetidos.
5, 5, 25 5
1, 1, 5 5
1, 1, 1  Linha de 1: fim da decomposição.

Em seguida, basta efetuarmos a multiplicação dos fatores obtidos. Assim:


mmc(15, 20, 25) = 2 . 2 . 3 . 5 . 5 = 12 . 25 = 300

Exercícios
Questões fáceis
1) Um número natural será múltiplo de outro se for o resultado da multiplicação desse número
por algum número natural.
Assim, temos:
a) Os múltiplos de 9 serão os resultados das multiplicações de 9 por algum número
natural, como por exemplo, 0, 1, 2, 3, etc. Logo, os múltiplos de 9 são: 0, 9, 18, 27, 36,
45, 54 e assim por diante.
Como nos foram pedidos os múltiplos de 9 que são menores que 50, concluímos que
os múltiplos procurados são 0, 9, 18, 27, 36, 45.
b) Os múltiplos de 6 serão os resultados das multiplicações de 6 por algum natural,
como por exemplo, 0, 1, 2, 3, etc. Logo, os múltiplos de 6 são 0, 6, 12, 18, 24, 36, 42 e
assim por diante.
Como nos foram pedidos os múltiplos de 6 que são maiores que 20 e menores que
50, concluímos que os múltiplos procurados são: 24, 30, 36, 42, 48.
c) Os múltiplos de 14 serão os resultados das multiplicações de 14 por algum natural,
como por exemplo, 0, 1, 2, 3, etc. Logo, os múltiplos de 14 são 0, 14, 28, 42, 56, 70, 84,
e assim por diante.
Como nos foram pedidos os múltiplos de 14 que estão entre 40 e 90, concluímos que
os múltiplos procurados são 42, 56, 70, 84.
d) Os múltiplos de 10 serão os resultados das multiplicações de 10 por algum natural,
como por exemplo, 0, 1, 2, 3, etc. Logo, os múltiplos de 10 são 0, 10, 20, 30, 40, 50, 60,
e assim por diante.
Como nos foram pedidos os múltiplos de 10 que estão entre 12 e 50, concluímos que
os múltiplos procurados são 20, 30, 40.
e) Os múltiplos de 11 serão os resultados das multiplicações de 11 por algum natural,
como por exemplo, 0, 1, 2, 3, etc. Logo, os múltiplos de 11são 0, 11, 22, 33, 44, 55, 66, e
assim por diante.
Como nos foram pedidos os múltiplos de 11 que são maiores que 66 e menores que
111, concluímos que os múltiplos procurados são 77, 88, 99, 110.

2) Sabemos que um número natural será múltiplo de outro se for o resultado da multiplicação
desse número por algum número natural. Logo, os múltiplos de 7 são 0, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49,
56, 63 e assim por diante.
Como a primeira dica que Guilherme deu a Diego foi que o número de escoteiros que há em
seu grupo é um múltiplo de 7 menor que 60, podemos afirmar que no grupo de Guilherme podem
haver 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49 ou 56 escoteiros. Cabe lembrar que o zero foi omitido aqui porque
não é possível que em um grupo hajam zero pessoas.
Em seguida, Guilherme disse a Diego que contando os escoteiros de seu grupo de 6 em 6,
sobram 3, ou seja, ao realizar-se a divisão entre o número de escoteiros do grupo de Guilherme
por 6, obtém-se resto 3. Dividindo por 6 cada um dos múltiplos de 7 menores que 60 já listados
acima, temos:

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 7 : 6 = 1, obtém-se resto 1;
 14 : 6 = 2, obtém-se resto 2;
 21 : 6 = 3, obtém-se resto 3;
 28 : 6 = 4, obtém-se resto 4;
 35 : 6 = 5, obtém-se resto 5;
 42 : 6 = 7;
 49 : 6 = 8, obtém-se resto 1;
 56 : 6 = 9, obtém-se resto 2.
Como dentre as opções 21 é o único número que dividido por 6 gera resto 3, concluímos que
na turma de escoteiros de Guilherme haviam 21 escoteiros.

3) Sabemos que um número natural será múltiplo de outro se for o resultado da multiplicação
desse número por algum número natural. Logo, os múltiplos de 35 são 0, 35, 70, 105, 140, 175,
210 e assim por diante.
Então, temos:
a) Dado o número 90, sabemos que o múltiplo de 35 imediatamente maior que ele é
105, logo, concluímos que é necessário somar 105 – 90 = 15 a este número para obter
um múltiplo de 35.
b) Dado o número 90, sabemos que o múltiplo de 35 imediatamente menor que ele é
70, logo, concluímos que é necessário subtrair 90 – 70 = 20 deste número para obter um
múltiplo de 35.

4) Foi-nos dito que o período de órbita do cometa Halley é de 76 anos, ou seja, que ele pode
ser visto a cada intervalo de 76 anos.
Foi-nos informado também que o cometa foi visto nos anos de 1531, 1607, 1683 e 1759.
Dadas estas informações, podemos afirmar que as próximas aparições do cometa ocorreram
ou irão ocorrer nos seguintes anos:
 1759 + 76 = 1835  1911 + 76 = 1987
 1835 + 76 = 1911  1987 + 76 = 2063
Como sabemos que o século XXI começa no ano 2000 e termina no ano 2099, concluímos
então que o primeiro ano deste século em que o cometa voltará a ser visto é 2061.

5) Paulo, Leo e Rui estão contando de 3 em 3, ou seja, eles estão enumerando os múltiplos de
3. Como serão enumerados os múltiplos não nulos de 3 menores ou iguais a 174, podemos
afirmar que a sequência dita pelos meninos terá 174 : 3 números.
Desenvolvendo esta operação, temos:
1 7 4 3
- 1 5 5 8
2 4
- 2 4
0

Logo, a sequência dita por eles terá 58 números.


Como temos três meninos dizendo esta sequência podemos afirmar que cada menino dirá
58 : 3 números.
Desenvolvendo esta operação, temos:
5 8 3
- 3 1 9
2 8
- 2 7
1

Ou seja, cada menino dirá 19 números e sobrará um número, o último, neste caso, o 174,
que deverá ser dito por um dos meninos.

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Como a imagem apresentada no exercício nos mostra que Paulo diz o 1º número, Leo diz o
2º número, Rui diz o 3º número e assim por diante, podemos afirmar que cada um deles dirá,
alternadamente, 19 números até o 57º número e que o menino que fala o 1º número dirá o 58º
número, ou seja, o 174. Como quem cita o 1º número é Paulo, concluímos que ele é quem dirá o
número 174.

6) Para determinar os divisores de um número natural, vamos efetuar divisões, cujos divisores
irão do 1 até o próprio número. Se esta divisão for exata, tanto o divisor quanto o quociente serão
divisores do número; se esta divisão não for exata, o divisor não é divisor do número.
Fazendo isto, temos:
a) Dado o número 72, sabemos que:
72 : 1 = 72  1 e 72 são divisores de 72;
72 : 2 = 36  2 e 36 são divisores de 72;
72 : 3 = 24  3 e 24 são divisores de 72;
72 : 4 = 18  4 e 18 são divisores de 72;
72 : 6 = 112  6 e 12 são divisores de 72;
72 : 8 = 9  8 e 9 são divisores de 72.
Logo, os divisores de 72 são 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12, 18, 24, 36 e 72.
Como nos foram pedidos os divisores de 72 que estão entre 10 e 30, concluímos que
os divisores procurados são 12, 18 e 24.
b) Dado o número 40, sabemos que:
40 : 1 = 40  1 e 40 são divisores de 40;
40 : 2 = 20  2 e 20 são divisores de 40;
40 : 4 = 10  4 e 10 são os divisores de 40;
40 : 5 = 8  5 e 8 são divisores de 40.
Logo, os divisores de 40 são 1, 2, 4, 5, 8, 10, 20 e 40.
Como nos foram pedidos os divisores ímpares de 40, concluímos que os divisores
procurados são 1 e 5.
c) Como vimos na alternativa b, os divisores de 40 são 1, 2, 4 5, 8, 10, 20 e 40.
Como nos foram pedidos os divisores pares de 40, concluímos que os divisores
procurados são 2, 4, 8, 10, 20 e 40.
d) Dado o número 32, sabemos que:
32 : 1 = 32  1 e 32 são divisores de 32;
32 : 2 = 16  2 e 16 são divisores de 32;
32 : 4 = 8  4 e 8 são divisores de 32.
Logo, os divisores de 32 são 1, 2, 4, 8, 16 e 32.
Como nos foram pedidos os três maiores divisores de 32, concluímos que os
divisores procurados são 32, 16 e 8.
e) Todo número natural é divisor dele mesmo. Como nenhum número pode ter um
divisor maior que si, concluímos que o maior divisor de qualquer número natural não nulo
é ele mesmo.
f) O número 1 é divisor de todos os números. Como nenhum número pode ter como
divisor o zero (uma vez que não existe divisão por zero), concluímos que o menor divisor
natural de qualquer número é o 1.

7) Foi-nos dito que Miriam tem 90 fotos para colar em seu álbum e que cada página deste
álbum deve conter a mesma quantidade de fotos. Assim:
a) Considerando que o álbum tenha 15 páginas, podemos afirmar que Miriam poderá
colar 90 : 15 = 6 fotos em cada página.
b) Considerando que ela cole 4 fotos em cada página, podemos afirmar que seria
necessário que o álbum tivesse 90 : 4 páginas.
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Desenvolvendo esta operação, temos:
9 0 4
- 8 2 2
01 10
- 8
Divisão
2  não
exata

Como esta é uma divisão não exata, ou seja, como neste caso o álbum deveria ter
22 páginas e ainda assim sobrariam 2 fotos sem serem coladas, podemos afirmar que
não é possível que ela cole 4 fotos por página. Isso ocorre porque 4 não é divisor de
90.
c) Considerar que o álbum tenha mais de 10 e menos de 50 páginas e dividir as 90
fotos entre estes números de páginas é o mesmo que encontrar os divisores naturais de
90 que estão entre 10 e 50.
Sabemos que para determinar os divisores de um número natural, devemos efetuar
divisões, cujos divisores irão do 1 até o próprio número. Se esta divisão for exata, tanto o
divisor quanto o quociente serão divisores do número; se esta divisão não for exata, o
divisor não é divisor do número.
Fazendo isto, temos:
90 : 1 = 90  1 e 90 são divisores de 90;
90 : 2 = 45  2 e 45 são divisores de 90;
90 : 3 = 30  3 e 30 são divisores de 90;
90 : 5 = 18  5 e 18 são divisores de 90;
90 : 6 = 15  6 e 15 são divisores de 90;
90 : 9 = 10  9 e 10 são divisores de 90.
Logo, os divisores de 90 são 1, 2, 3, 5, 6, 9, 10, 15, 18, 30 45 e 90.
Como nos foram pedidos os divisores de 90 que estão entre 10 e 50, podemos
afirmar que os divisores pedidos são 15, 18, 30 e 45. Portanto, o álbum pode ter:
90 : 15 = 6  15 páginas com 6 fotos em cada página;
90 : 18 = 5  18 páginas com 5 fotos em cada página;
90 : 30 = 3  30 páginas com 3 fotos em cada página; ou,
90 : 45 = 2  45 páginas com 2 fotos em cada.
Concluímos então que se o álbum tiver mais de 10 páginas e menos de 50 páginas
ele pode ter 2, 3, 5 ou 6 fotos em cada página.

8) Sabemos que um número natural será múltiplo de outro se for o resultado da multiplicação
desse número por algum número natural. Sabemos também que um número natural será divisor
de outro se a divisão deste outro número por este número natural for uma divisão exata. Cabe
lembrar ainda que todo divisor de um número natural deve ser menor ou igual a ele enquanto
todo múltiplo não nulo de um número natural deve ser maior ou igual a ele. Assim, temos:
a) 9 é divisor de 18 pois 18 : 9 = 2.
b) 56 é múltiplo de 8 pois 7 x 8 = 56.
c) 40 é múltiplo de 5 pois 5 x 8 = 40.
d) 12 é múltiplo de 6 pois 2 x 6 = 12.
e) 24 é múltiplo de 12 pois 12 x 2 = 24.
f) 10 é múltiplo de 2 pois 5 x 2 = 10.
g) 14 é múltiplo de 7 pois 7 x 2 = 14.
h) 20 é divisor de 40 pois 40 : 20 = 2.
i) 6 é divisor de 12 pois 12 : 6 = 2.
j) 8 é divisor de 40 pois 40 : 8 = 5.
k) 2 é divisor de 10 pois 10 : 2 = 5.
l) 15 é divisor de 60 pois 60 : 15 = 4.
m) 20 é múltiplo de 4 pois 4 x 5 = 20.
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n) 12 é divisor de 24 pois 24 : 12 = 2.
o) 40 é divisor de 80 pois 80 : 40 = 2.
p) 143 é múltiplo de 11 pois 11 x 13 = 143.

9) Neste tipo de questão que pede que determinemos números específicos (como, por
exemplo, o menor número de três algarismos ou o maior número de quatro algarismos, etc.)
precisamos ficar atentos a alguns detalhes. São eles:
 Se há alguma referência quanto a classificação do próprio número (se ele deve ser par,
ímpar, primo, natural, inteiro, racional, etc.);
 Se foram estabelecidos quais algarismos devem ser usados na sua formação;
 Se há alguma referência quanto às classificações dos algarismos que devem ser usados
na sua formação (se eles devem ser todos pares, todos ímpares, consecutivos, primos,
etc.); e,
 Se há alguma referência quanto a repetição ou não dos algarismos que o formarão.
Observados estes detalhes, fica bem mais simples resolver este tipo de problema.

Vejamos neste caso. Pede-se que determinemos, inicialmente, o menor número natural de
três algarismos e, em seguida, são estabelecidos alguns números pelos quais este número deve
ser divisível.
Encontremos primeiro então o número de três algarismos em questão.
Como a única referência extra que o exercício nos fornece é que o número deve ser natural,
devemos apenas trabalhar com o número de modo a construí-lo, neste caso, com o menor valor
possível. Para fazer isto devemos assegurar inicialmente que o menor algarismo de 1 a 9
ocupará a ordem das centenas; cabe lembrar que este algarismo não pode ser o zero porque o
zero indica ausência de elementos naquela ordem e, se houver zero elementos na ordem das
centenas este número não será formado por três algarismos e sim por dois. Assim, podemos
afirmar que a casa das centenas receberá aqui o número 1. Em seguida, devemos preencher as
demais casas com o menor algarismo possível, que agora sim pode ser zero. Contudo, como
serão estabelecidos a seguir alguns divisores para o número em questão e como a maioria dos
critérios de divisibilidade são definidos pelo último algarismo, consideraremos que o algarismo da
ordem das dezenas será o zero mas que o algarismo da ordem das unidades será  e será
definido em cada alternativa, de acordo com cada divisor.
Portanto o menor número de três algarismos em questão é, por ora, 10.
Feito isto, temos:
a) Sabemos que um número natural é divisível por 2 quando é par, ou seja, quando
termina em 0, 2, 4, 6 ou 8. Portanto, 10 será divisível por 2 se  for igual a 0, 2, 4, 6 ou
8.
Contudo, como 10 precisa assumir o menor valor possível, concluímos que  = 0 e
que o menor número natural de três algarismos divisível por 2 é 100.
b) Sabemos que um número natural é divisível por 3 quando a soma dos seus
algarismos é divisível por 3.
Considerando que a soma dos algarismos de 10, 1 + 0 + , é igual a 1 + , para
que 1 +  seja divisível por 3, ele deve ser um múltiplo de 3. Como os múltiplos de 3
maiores ou iguais a 1 são 3, 6, 9, 12 e assim por diante, temos que:
1+=3=2
1+ =6=5
1+=9=8

Portanto, 10 será divisível por 3 se  for igual a 2, 5 ou 8.


Contudo, como 10 precisa assumir o menor valor possível, concluímos que  = 2 e
que o menor número natural de três algarismos divisível por 3 é 102.

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RMA06
c) Sabemos que um número natural, maior ou igual a 100, é divisível por 4 quando
termina em 00 ou quando o número formado pelos seus dois últimos algarismos é
divisível por 4.
O número 10 pode tanto terminar em 00, e assim  = 0, quanto ter o número
formado pelos seus dois últimos algarismos, que neste caso é 0, divisível por 4. Para
que um número seja divisível por 4, ele deve ser um múltiplo de 4. Como os múltiplos de
4 maiores que 1 e menores que 10 são 4 e 8, temos que:
0 = 04   = 4
0 = 08   = 8
Portanto, 10 será divisível por 4 se  for igual a 0, 4 ou 8.
Contudo, como 10 precisa assumir o menor valor possível, concluímos que  = 0 e
que o menor número natural de três algarismos divisível por 4 é 100.
d) Sabemos que um número natural é divisível por 5 quando termina em 0 ou 5.
Portanto, 10 será divisível por 5 se  for igual a 0 ou 5.
Contudo, como 10 precisa assumir o menor valor possível, concluímos que  = 0 e
que o menor número natural de três algarismos divisível por 5 é 100.
e) Sabemos que um número natural é divisível por 6 quando é divisível por 2 e também
por 3.
Como vimos na alternativa a, para que 10 seja divisível por 2,  deve ser igual a 0,
2, 4, 6 ou 8.
Como vimos na alternativa b, para que 10 seja divisível por 3,  deve ser igual a 2,
5 ou 8.
Logo, para que 10 seja divisível tanto por 2 quanto por 3 precisamos encontrar os
valores de  que são comuns tanto a alternativa a quanto a alternativa b. Como vimos
acima, esses valores são 2 e 8. Portanto, 10 será divisível por 6 se  for igual a 2 ou 8.
Contudo, como 10 precisa assumir o menor valor possível, concluímos que  = 2 e
que o menor número natural de três algarismos divisível por 6 é 102.
f) Sabemos que um número natural é divisível por 9 quando a soma dos seus
algarismos é divisível por 9.
Considerando que a soma dos algarismos de 10, 1 + 0 + , é igual a 1 + , para
que 1 +  seja divisível por 9, ele deve ser um múltiplo de 9. Como os múltiplos de 9
maiores ou iguais a 1 são 9, 18, 27 e assim por diante, temos que:
1+=9=8
Portanto, 10 será divisível por 9 se  for igual a 8.
Como  precisa obrigatoriamente ser igual a 8 e como esta é a única opção
possível, concluímos que o menor número natural de três algarismos divisível por 9 é
108.

10) Sabemos que um número natural, maior ou igual a 100, é divisível por 4 quando termina em
00 ou quando o número formado pelos seus dois últimos algarismos é divisível por 4.
Considerando que o número 313131A não termina em 00, o único modo de que ele seja
divisível por 4 é se os algarismos 1A formarem um número divisível por 4. Para que um número
seja divisível por 4, ele deve ser um múltiplo de 4. Como os múltiplos de 4 que estão entre 9 e 20
são 12 e 16, temos que:
1A = 12  A = 2
1A = 16  A = 6
Portanto, 313131A será divisível por 4 se A for igual a 2 ou 6.
Contudo, como pede-se que A assuma seu maior valor, concluímos que A = 6.

11)
Para ler instruções sobre como iniciar a resolução deste tipo, leia a resolução da questão
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09, presente nas páginas 08 e 09 deste documento. 20
RMA06

a) Pede-se que determinemos o maior número natural de três algarismos divisível por
5. Façamos isto então.
Como a única referência extra que o exercício nos fornece é que o número deve ser
natural, devemos apenas trabalhar com o número de modo a construí-lo, neste caso,
com o maior valor possível. Para fazer isto devemos assegurar inicialmente que o maior
algarismo de 1 a 9 (ou seja, o 9) ocupará todas as ordens. Contudo, como foi
estabelecido que o número em questão deve ser divisível por 5 e como sabemos que um
número natural é divisível por 5 apenas quando termina em 0 ou 5, consideraremos que
tanto o algarismo da ordem das centenas quanto o algarismo da ordem das dezenas
será o 9 mas que o algarismo da ordem das unidades será o maior entre 0 e 5 (ou seja,
5).
Concluímos então que o maior número natural de três algarismos divisível por 5 é
995.
b) Pede-se que determinemos o maior número natural de três algarismos divisível ao
mesmo tempo por 2, por 3 e por 5. Façamos isto então.
Como a única referência extra que o exercício nos fornece é que o número deve ser
natural, devemos apenas trabalhar com o número de modo a construí-lo, neste caso,
com o maior valor possível. Para fazer isto devemos assegurar inicialmente que o maior
algarismo de 1 a 9 (ou seja, o 9) ocupará todas as ordens. Contudo, como foi
estabelecido que o número em questão deve ser divisível ao mesmo tempo por 2, por 3
e por 5 é necessário tomar cuidado e fazer uma modificação. Como a maioria dos
critérios de divisibilidade são definidos pelo último algarismo, consideraremos que tanto o
algarismo da ordem das centenas quanto o algarismo da ordem das dezenas será o 9
mas que o algarismo da ordem das unidades será , o qual será definido a seguir. O
número em questão é então, por ora, 99.
Levando em consideração agora os critérios de divisibilidade, sabemos que um
número natural é divisível por quando é par, ou seja, quando termina em 0, 2, 4, 6 ou 8.
Portanto, 99 será divisível por 2 se  for igual a 0, 2, 4, 6 ou 8.
Sabemos também que um número natural é divisível por 3 quando a soma dos seus
algarismos é divisível por 3. Considerando que a soma dos algarismos de 99, 9 + 9 +
, é igual a 18 + , para que 18 +  seja divisível por 3, ele deve ser um múltiplo de 3.
Como os múltiplos de 3 maiores ou iguais a 18 são 18, 21, 24, 27 e assim por diante,
temos que:
18 +  = 18   = 0
18 +  = 21   = 3
18 +  = 24   = 6
18 +  = 27   = 9

Portanto, 99 será divisível por 3 se  for igual a 0, 3, 6 ou 9.


Sabemos ainda que um número natural é divisível por 5 apenas quando termina em
0 ou 5. Portanto, 99 será divisível por 5 se  for igual a 0 ou 5.
Logo, para que 99 seja divisível ao mesmo tempo por 2, por 3 e por 5 precisamos
encontrar um valor de  que seja comum e que obedeça aos três critérios de
divisibilidade simultaneamente. Como vimos acima, esse valor é 0. Portanto, 99 será
divisível por 2, por 3 e por 5, se  for igual a 0.
Concluímos então que o maior número natural de três algarismos divisível ao mesmo
tempo por 2, por 3 e por 5 é 990.
c) Pede-se que determinemos o maior número natural de três algarismos divisível ao
mesmo tempo por 3 e por 5. Façamos isto então.
Como já vimos na alternativa b, como este número precisa assumir o maior valor
possível e como a maioria dos critérios de divisibilidade são definidos pelo último
algarismo, consideraremos que tanto o algarismo da ordem das centenas quanto o

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RMA06
algarismo da ordem das dezenas será o 9 mas que o algarismo da ordem das unidades
será , o qual será definido a seguir. O número em questão é então, por ora, 99.
Levando em consideração agora os critérios de divisibilidade, sabemos que um
número natural é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado
pelos seus dois últimos algarismos é divisível por 4. Considerando que o número 99
não termina em 00, o único modo de que ele seja divisível por 4 é se os algarismos 9 
formarem um número divisível por 4. Para que um número seja divisível por 4, ele deve
ser um múltiplo de 4. Como os múltiplos de 4 que estão entre 89 e 100 são 92 e 96,
temos que:
9 = 92   = 2
9 = 96   = 6
Portanto, 99 será divisível por 4 se  for igual a 2 ou 6.
Vimos, também na alternativa b, que 99 será divisível por 3 se  for igual a 0, 3, 6
ou 9.
Logo, para que 99 seja divisível ao mesmo tempo por 3 e por 4 precisamos
encontrar um valor de  que seja comum e que obedeça aos dois critérios de
divisibilidade simultaneamente. Como vimos acima, esse valor é 6. Portanto, 99 será
divisível por 3 e por 4 se  for igual a 6.
Concluímos então que o maior número natural de três algarismos divisível ao mesmo
tempo por 3 e por 4 é 996.
d) Sabemos que um número natural é divisível por 3 quando a soma dos seus
algarismos é divisível por 3.
Considerando que a soma dos algarismos de 763, 7 + 6 + 3, é igual a 16 e, que este
número não é divisível por 3, podemos afirmar que, consequentemente, 763 não é
divisível por 3.
Para tornar 763 um número divisível por 3 precisamos adicionar um valor  a soma
de seus algarismos, ou seja, a 16, para que esta soma se torne divisível por 3. Para que
um valor seja divisível por 3 ele deve ser um múltiplo de 3. Como os múltiplos de 3
maiores que 16 são 18, 21, 24, 27 e assim por diante, temos que:
16 +  = 18   = 2
16 +  = 21   = 5
16 +  = 24   = 8

Portanto, se adicionarmos a soma dos seus algarismos 2, 5 ou 8, 763 se tornará um


número divisível por 3.
Contudo, nos foi pedido o menor número que devemos adicionar a 763 para obter
um número natural divisível por 3. Embora em uma adição a ordem das parcelas não
altere a soma, para que este número seja o menor possível, concluímos que ele deve ser
igual a 2 e que ele deve ser adicionado na ordem das unidades.
e) Sabemos que um número natural é divisível por 5 apenas quando termina em 0 ou 5.
Como 763 termina em 3, ele não é divisível por 5. Para torná-lo divisível por 5
precisamos transformar o 3 em 0 ou 5. Podemos fazer isso de modo fácil adicionando 2
a 763, uma vez que 763 + 2 = 765, ou subtraindo 3 de 763, uma vez que 763 – 3 = 760.
Contudo, como nos foi pedido o menor número que devemos adicionar a 763 para
obter um número divisível por 5, concluímos que este número é 2.
f) Sabemos que um número natural é divisível por 2 quando é par, ou seja, quando
termina em 0, 2, 4, 6 ou 8.
Como 763 termina em 3, que é um algarismo ímpar, ele não é divisível por 2. Para
torna-lo divisível por 2, precisamos transformar o 3 em algum dos algarismos pares.
Podemos fazer isso de modo fácil através de vários métodos. Alguns deles são:
 Adicionando 1 a 763, uma vez que 763 + 1 = 764;
 Subtraindo 1 de 763, uma vez que 763 – 1 = 762;
 Adicionando 3 a 763, uma vez que 763 + 3 = 766;

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 Subtraindo 3 de 763, uma vez que 763 – 3 = 760;
 Adicionando 5 a 763, uma vez que 763 + 5 = 768;
 Subtraindo 5 de 763, uma vez que 763 – 5 = 758;
 Adicionando 7 a 763, uma vez que 763 + 7 = 770;
 Subtraindo 7 de 763, uma vez que 763 – 7 = 756; e assim por diante.

Sabemos também que, como vimos na alternativa d, para que 763 se torne divisível
por 3, devemos adicionar a ele 2, 5 ou 8.
Contudo, como nos foi pedido o menor número que devemos adicionar a 763 para
obter um número natural divisível por 2 e por 3, precisamos encontrar o menor valor
comum que adicionado a 763 obedeça aos dois critérios de divisibilidade
simultaneamente. Como vimos acima, este valor é 5.
Concluímos então que que 763 será divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo, se a
ele for adicionado 5.
g) Pede-se que determinemos o maior número natural de quatro algarismos diferentes
divisível ao mesmo tempo por 2 e por 3. Façamos isto então.
Como o exercício nos diz que o número deve ser natural e constituído por algarismos
diferentes uns dos outros, devemos trabalhar com o número de modo a construí-lo, neste
caso, com o maior valor possível, evitando qualquer possível repetição. Para fazer isto
devemos assegurar inicialmente que o maior algarismo de 1 a 9 (ou seja, o 9) ocupará a
ordem das unidades de milhar. Em seguida, devemos assegurar que os maiores dentre
os algarismos restantes (ou seja, 8, 7 e 6) ocuparão as ordens das centenas, dezenas e
unidades, respectivamente. Contudo, como foi estabelecido que o número em questão
deve ser divisível ao mesmo tempo por 2 e por 3 é necessário tomar cuidado e fazer
uma modificação. Como a maioria dos critérios de divisibilidade são definidos pelo último
algarismo, consideraremos que o algarismo da ordem das unidades de milhar será o 9, o
da ordem das centenas será o 8 e o da ordem das dezenas será o 7 mas que o
algarismo da ordem das unidades será ◼, o qual será definido a seguir. O número em
questão é então, por ora, 987◼.
Levando em consideração agora apenas os critérios de divisibilidade, sabemos que
um número natural é divisível por quando é par, ou seja, quando termina em 0, 2, 4, 6 ou
8. Portanto, 987◼ será divisível por 2 se ◼ for igual a 0, 2, 4, 6 ou 8.
Sabemos também que um número natural é divisível por 3 quando a soma dos seus
algarismos é divisível por 3. Considerando que a soma dos algarismos de 987◼,
9 + 8 + 7 + ◼, é igual a 24 + ◼, para que 24 + ◼ seja divisível por 3, ele deve ser um
múltiplo de 3. Como os múltiplos de 3 maiores ou iguais a 24 são 24, 27, 30, 33 e assim
por diante, temos que:
24 + ◼ = 24  ◼ = 0
24 + ◼ = 27  ◼ = 3
24 + ◼ = 30  ◼ = 6
24 + ◼ = 33  ◼ = 9

Portanto, 987◼ será divisível por 3 se  for igual a 0, 3, 6 ou 9.


Logo, para que 987◼ seja divisível ao mesmo tempo por 2 e por 3 precisamos
encontrar os valores de ◼ que são comuns e que obedecem aos dois critérios de
divisibilidade simultaneamente. Como vimos acima, esses valores são 0 e 6. Portanto,
987◼ será divisível por 2 e por 3, se ◼ for igual a 0 ou 6.
Contudo, como 987◼ precisa assumir o maior valor possível e como seus algarismos
precisam ser distintos uns dos outros, concluímos que ◼ = 6 e que o maior número
natural de quatro algarismos diferentes divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo é 9876.

h) Pede-se que determinemos o maior número natural de quatro algarismos diferentes


divisível por 2 mas não por 3. Façamos isto então.
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Como já vimos na alternativa g, como este número precisa ter todos os algarismos
diferentes, precisa assumir o maior valor possível e como a maioria dos critérios de
divisibilidade são definidos pelo último algarismo, consideraremos que o algarismo da
ordem das unidades de milhar será 9, o da ordem das centenas será 8, o da ordem das
dezenas será 7 mas que o algarismo da ordem das unidades será ◼, o qual será
definido a seguir. O número em questão é então, por ora, 987◼.
Levando em consideração agora apenas os critérios de divisibilidade, vimos, também
na alternativa g, que 987◼ será divisível por 2 se ◼ for igual a 0, 2, 4, 6 ou 8.
Vimos ainda, novamente na alternativa g, que 987◼ será divisível por 3 se ◼ for
igual a 0, 3, 6 ou 9.
Logo, para que 987◼ seja divisível por 2 mas não seja divisível por 3 precisamos
encontrar os valores de ◼ que não são comuns aos dois critérios de divisibilidade mas
que obedecem ao primeiro, ou seja, que obedecem ao critério de divisibilidade do 2 mas
que não obedecem ao critério de divisibilidade do 3. Como vimos acima, esses valores
são 2, 4 e 8. Portanto, 987◼ será divisível por 2 mas não será divisível por 3 se ◼ for
igual a 2, 4 ou 8.
Contudo, como 987◼ precisa assumir o maior valor possível e como seus algarismos
precisam ser distintos uns dos outros, concluímos que ◼ = 4 (uma vez que o 8 já está
presente na ordem das centenas) e que o maior número natural de quatro algarismos
diferentes divisível por 2 mas não por 3 é 9874.

i) Pede-se que determinemos o maior número natural de quatro algarismos diferentes


divisível por 3 mas não por 2. Façamos isto então.
Como já vimos na alternativa g, como este número precisa ter todos os algarismos
diferentes, precisa assumir o maior valor possível e como a maioria dos critérios de
divisibilidade são definidos pelo último algarismo, consideraremos que o algarismo da
ordem das unidades de milhar será 9, o da ordem das centenas será 8, o da ordem das
dezenas será 7 mas que o algarismo da ordem das unidades será ◼, o qual será
definido a seguir. O número em questão é então, por ora, 987◼.
Levando em consideração agora apenas os critérios de divisibilidade, vimos, também
na alternativa g, que 987◼ será divisível por 2 se ◼ for igual a 0, 2, 4, 6 ou 8.
Vimos ainda, novamente na alternativa g, que 987◼ será divisível por 3 se ◼ for
igual a 0, 3, 6 ou 9.
Logo, para que 987◼ seja divisível por 3 mas não seja divisível por 2 precisamos
encontrar os valores de ◼ que não são comuns aos dois critérios de divisibilidade mas
que obedecem ao primeiro, ou seja, que obedecem ao critério de divisibilidade do 3 mas
que não obedecem ao critério de divisibilidade do 2. Como vimos acima, esses valores
são 3 e 9. Portanto, 987◼ será divisível por 3 mas não será divisível por 2 se ◼ for igual
a 3 ou 9.
Contudo, como 987◼ precisa assumir o maior valor possível e como seus algarismos
precisam ser distintos uns dos outros, concluímos que ◼ = 3 (uma vez que o 9 já está
presente na ordem das unidades de milhar) e que o maior número natural de quatro
algarismos diferentes divisível por 3 mas não por 2 é 9873.
j) Pede-se que determinemos o maior número natural de quatro algarismos diferentes
não divisível nem por 2 nem por 3. Façamos isto então.
Como já vimos na alternativa g, como este número precisa ter todos os algarismos
diferentes, precisa assumir o maior valor possível e como a maioria dos critérios de
divisibilidade são definidos pelo último algarismo, consideraremos que o algarismo da
ordem das unidades de milhar será 9, o da ordem das centenas será 8, o da ordem das
dezenas será 7 mas que o algarismo da ordem das unidades será ◼, o qual será
definido a seguir. O número em questão é então, por ora, 987◼.
Levando em consideração agora apenas os critérios de divisibilidade, vimos, também
na alternativa g, que 987◼ será divisível por 2 se ◼ for igual a 0, 2, 4, 6 ou 8.

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Vimos ainda, novamente na alternativa g, que 987◼ será divisível por 3 se ◼ for
igual a 0, 3, 6 ou 9.
Logo, para que 987◼ não seja divisível nem por 2 nem por 3 precisamos encontrar
os valores de ◼ que não tornem verdadeiros nenhum dos critérios de divisibilidade, ou
seja, que não obedecem nem ao critério de divisibilidade do 2 nem ao critério de
divisibilidade do 3. Como vimos acima que esses valores não podem ser 0, 2, 3, 4, 6, 8
ou 9, podemos afirmar então que eles são 1, 5 e 7. Portanto, 987◼ não será divisível
nem por 2 nem por 3 se ◼ for igual a 1, 5 ou 7.
Contudo, como 987◼ precisa assumir o maior valor possível e como seus algarismos
precisam ser distintos uns dos outros, concluímos que ◼ = 5 (uma vez que o 7 já está
presente na ordem das dezenas) e que o maior número natural de quatro algarismos
diferentes não divisível nem por 2 nem por 3 é 9875.
k) Pede-se que determinemos o maior número natural de seis algarismos divisível por
10. Façamos isto então.
Como a única referência extra que o exercício nos fornece é que o número deve ser
natural, devemos apenas trabalhar com o número de modo a construí-lo, neste caso,
com o maior valor possível. Para fazer isto devemos assegurar inicialmente que o maior
algarismo de 1 a 9 (ou seja, o 9) ocupará todas as ordens. Contudo, como foi
estabelecido que o número em questão deve ser divisível por 10 e como sabemos que
um número natural é divisível por 10 apenas quando termina em 0, consideraremos que
o algarismo das ordens das centenas de milhar, das dezenas de milhar, das unidades de
milhar, das centenas e das dezenas será o 9 mas que o algarismo da ordem das
unidades será 0.
Concluímos então que o maior número natural de seis algarismos divisível por 10 é
999 990.

l) Pede-se que determinemos o menor número natural divisível por 9 formado apenas
pelo algarismo 4. Façamos isto então.
Como o exercício nos diz que o número deve ser natural e constituído apenas pelo
algarismo 4, devemos trabalhar com o número de modo a construí-lo, neste caso, com o
menor valor possível e colocando o algarismo 4 em todas as ordens. Cabe destacar que
ter o menor valor possível implica aqui, especificamente, em ter o menor número de
ordens possível.
Também foi estabelecido pelo exercício que o número em questão deve ser divisível
por 9. Sabemos que um número natural é divisível por 9 apenas quando a soma dos
seus algarismos é divisível por 9. Portanto, se o único algarismo que constitui este
número é o 4, temos:
4 + 4 + 4 + 4 + … + 4
⏟ , onde n será seu número de ordens.
n vezes

Como, para que o número seja divisível por 9, a soma das parcelas “4” devem ser
um múltiplo de 9, precisamos encontrar o menor número que seja tanto um múltiplo de 4
quanto um múltiplo de 9, ou seja, precisamos encontrar o mínimo múltiplo comum entre 4
e 9.
Como os múltiplos de 4 são 0, 4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32, 36, 40 e assim por diante e os
múltiplos de 9 são 0, 9, 18, 27, 36, 45, 54, 63, 72, 81, 90 e assim por diante, concluímos
que o mínimo múltiplo comum entre eles é 36.
Assim, temos:
4 + 4 + 4 + 4 + … + 4
⏟ = 36
n vezes

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4 + 4 + 4 + 4 +4+4+4+4+4
⏟ = 36, pois 4 x 9 = 36.
9 vezes

Concluímos então que o menor número natural divisível por 9 formado apenas pelo
algarismo 4 é 444 444 444.

12) Os rapazes 1, 2, 3 e 4 namoram as garotas A. B, C e D. Sabemos que:


 O rapaz 4 namora uma garota loira chamada Marilda. Logo, ou ele namora a garota A,
ou ele namora a garota D.
 A garota D namora um rapaz cujo número de telefone é divisível por 4.
Como vimos no item anterior que ela pode ser a namorada do rapaz 4, vamos
verificar se o telefone deste rapaz atende a este critério de divisibilidade.
Sabemos que, um número natural, maior ou igual a 100, é divisível por 4 quando
termina em 00 ou quando o número formado pelos seus dois últimos algarismos é
divisível por 4.
Considerando que o número do telefone do rapaz 4 é 5478 e não termina em 00, o
único modo de que ele seja divisível por 4 é se os seus dois últimos algarismos, 78,
formarem um número divisível por 4. Vamos conferir se este é o caso realizando a
divisão entre 78 e 4. Assim, temos:
7 8 4
- 3 1 9
3 8
- 3 6
Divisão
2  não
exata

Como a divisão de 78 por 4 não é exata, podemos afirmar que 78 não é divisível por
4 e que, consequentemente, o telefone do rapaz 4 não é divisível por 4. Portanto, a
garota D não pode ser sua namorada.
Como apenas a garota A e a garota D são loiras e podiam ser namoradas do rapaz 4
e como já foi confirmado que a garota D não é a sua namorada, concluímos que o rapaz
4 namora a garota A e que ela se chama Marilda.
 A garota C disse que Cristina e Joana têm um encontro marcado.
Como sabemos que se ela está dizendo isto ela não pode ser nenhuma das duas
garotas e, como sabemos também que a garota A se chama Marilda, podemos afirmar
que as garotas B e D são Cristina e Joana, mas não sabemos qual delas é qual garota.
Contudo, como a garota B disse que não se chama Cristina, concluímos que ela se
chama Joana e que a garota D se chama Cristina.
 O rapaz 3 disse que namora uma garota chamada Sofia.
Como sabemos que a garota A se chama Marilda, a garota B se chama Joana e a
garota D se chama Cristina, podemos afirmar que a garota C se chama Sofia e, portanto,
que ela é a namorada do rapaz 3.
 Como já vimos no 2º item que a garota D, que agora sabemos que se chama
Cristina, possui um namorado cujo número de telefone é divisível por 4 e como não
identificamos ainda as namoradas dos rapazes 1 e 2, vamos verificar o número de
telefone destes rapazes para ver qual deles atende a este critério de divisibilidade e qual
é, portanto, o namorado de Cristina. Para isto, verificaremos se os números formados
pelos dois últimos algarismos de seus números de telefone são divisíveis por 4.
Iniciemos fazendo esta verificação para o rapaz 1.
Considerando que o número de telefone do rapaz 1 é 5756, e que o número formado
pelos seus dois últimos algarismos é 56, vamos dividir 56 por 4 para verificar se este
número é divisível por 4.
5 6 4
- 4 1 4
1 6
- 1 6
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Divisão
0  exata

Como a divisão 56 por 4 é exata, podemos afirmar que 56 é divisível por 4 e que,
consequentemente, 5756 é divisível por 4. Portanto, como o número de telefone do
rapaz 1 atende ao que foi dito pela garota D (Cristina), concluímos que eles são
namorados.
 Como restaram sozinhos apenas o rapaz 2 e a garota B que, como já vimos, se
chama Joana, podemos afirmar que eles são namorados.
Concluímos então que os casais de namorados são: rapaz 4 e garota A (Marilda), rapaz 3 e
garota C (Sofia), rapaz 1 e garota D (Cristina) e rapaz 2 e garota B (Joana).

13) Um edifício de 20 andares possui dois elevadores. Um deles para apenas nos andares cujos
números são múltiplos de 2 e o outro para apenas nos andares cujos números são múltiplos de
5.
Como sabemos que um número natural será múltiplo de outro se for o resultado da
multiplicação desse número por algum número natural, vamos determinar em quais andares
cada um desses elevadores para. Considerando que o edifício possui 20 andares e que o térreo
é considerado o andar zero, faremos isto enumerando os múltiplos de 2 e os múltiplos de 5 que
estão entre 0 e 20. Assim, temos:
 Os múltiplos de 2 entre 0 e 20 são 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18 e 20. Portanto, o
primeiro elevador para no térreo e nos seguintes andares: 2º, 4º, 6º, 8º, 10º, 12º, 14º,
16º, 18º e 20º.
 Os múltiplos de 5 entre 0 e 20 são 0, 5, 10, 15 e 20. Portanto, o segundo elevador para
no térreo e nos seguintes andares: 5º, 10º, 15º e 20º.
Contudo, deseja-se saber em quais andares se pode pegar qualquer um desses dois
elevadores. Para descobrir isto precisamos encontrar quais são os andares comuns entre eles, ou
seja, quais são andares em que tanto o primeiro quanto o segundo elevador param. Como vimos
acima, estes andares são o térreo, o 10º andar e o 20º andar.

14) Na loja Som Bom cada CD custa R$ 24,00 e na loja Bom Som cada CD custa R$ 18,00. A
quantidade de CDs que podemos comprar em cada uma destas lojas e o valor que gastaremos
com a compra destes CDs (que nada mais é do que um múltiplo do preço do CD em cada loja)
estão expressos na tabela abaixo.
Número de CDs
comprados
1 2 3 4 5 6
Loja
R$ R$
Som Bom R$ 24,00 R$ 72,00 R$ 120,00 R$ 144,00
48,00 96,00
R$ R$
Bom Som R$ 18,00 R$ 54,00 R$ 90,00 R$ 108,00
36,00 72,00
Pede-se que determinemos o menor número de CDs que podemos comprar em cada loja,
gastando a mesma quantia em ambas. Para descobrir qual é esta quantia, precisamos encontrar
o menor valor que seja tanto um múltiplo de R$ 24,00 quanto um múltiplo de R$ 18,00, ou seja,
precisamos encontrar o mínimo múltiplo comum entre 24 e 18. Observando a tabela acima
concluímos que este valor é R$ 72,00 e que com ele podemos comprar 3 CDs na loja Som Bom
e 4 CDs na loja Bom Som.

15) São dadas afirmativas sobre números primos. Analisando uma a uma, temos:
a) Sabemos que para verificar se um número é primo, devemos dividi-lo pelos
sucessivos números primos 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, ..., até obter:
 Uma divisão exata; nesse caso, podemos afirmar que o número é composto;
 Uma divisão não exata, com quociente menor ou igual ao divisor; nesse caso,
podemos afirmar que o número é primo.
Assim, dado o número 25, sabemos também que:
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 Ele não é divisível por 2, uma vez que ele não é par, ou seja, não termina em 0,
2, 4, 6 ou 8;
 Ele não é divisível por 3, uma vez que a soma de seus algarismos, 2 + 5, é igual
a 7 que não é um número divisível por 3;
 Ele é divisível por 5, uma vez que ele termina em 5.
Como 25 é divisível pelo número primo 5, concluímos que ele não é um número
primo e que, portanto, a afirmativa apresentada na questão é verdadeira.
b) Sabemos que um número primo é um número que tem somente dois divisores
naturais distintos: o 1 e ele mesmo.
Como o número 1 possui apenas um único divisor natural, que é ele mesmo, ele não
pode ser considerado nem um número primo, nem um número composto.
Como a afirmativa apresentada na questão nos diz parte disso, ou seja, que o 1 não
é um número primo, concluímos que ela é verdadeira.
c) Como já vimos, um número primo é um número que tem somente dois divisores
naturais distintos: o 1 e ele mesmo.
Como o número 0 possui infinitos divisores naturais, ele não pode ser considerado
nem um número primo, nem um número composto.
Como a afirmativa apresentada na questão nos diz parte disso, ou seja, que o 0 não
é um número primo, concluímos que ela é verdadeira.
d) Para verificar a veracidade da afirmativa apresentada nesta questão vamos aplicar
uma técnica chamada “negação”, ou seja, vamos supor os menores números ímpares
possíveis e vamos tentar encontrar um deles que negue a afirmativa apresentada,
tornando-a falsa. Assim, temos:
 Como vimos na alternativa b, o número 1 não é nem um número primo, nem um
número composto, uma vez que ele apresenta como divisor natural apenas ele
mesmo.
 O número 3 é um número primo, uma vez que apresenta como divisores naturais
apenas o 1 e o próprio 3.
 O número 5 é um número primo, uma vez que apresenta como divisores naturais
apenas o 1 e o próprio 5.
 O número 7 é um número primo, uma vez que apresenta como divisores naturais
apenas o 1 e o próprio 7.
 O número 9 é um número composto, uma vez que, embora apresente como
divisores naturais o 1 e o próprio 9, apresenta também como divisor natural o 3.
Logo, como o 9 é um número ímpar e não é um número primo, concluímos que nem
todos os números ímpares são primos e que, portanto, a afirmativa apresenta na questão
é falsa.
e) O número 2 é o primeiro número natural primo, uma vez que ele só tem como
divisores o 1 e o próprio 2. Logo, como 2 é um número par, não podemos afirmar que
todos os números primos são ímpares e concluímos, portanto, que a afirmativa
apresentada na questão é falsa.
f) Como vimos na alternativa e, presente acima, o número 2 é um número par e é um
número primo. Logo, embora ele seja o único, não podemos afirmar que nenhum número
par é primo e concluímos, portanto, que a afirmativa apresentada na questão é falsa.
g) Como vimos na alternativa e, o número 2 é o primeiro número natural primo e,
portanto, ele é o menor deles.
Como o número 2 é par, podemos afirmar que o menor número primo é par e
concluímos, portanto, que a afirmativa apresentada na questão é verdadeira.

16) Sabemos que decompor um número em fatores primos é decompô-lo em um produto em que
todos os fatores são primos.

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Sabemos também que, para efetuar esta decomposição, dividimos o número dado pelo seu
menor divisor primo. Depois, procedemos da mesma maneira com o quociente obtido, até
encontrar o quociente 1.
Assim, dado o número 1 050, temos:
1 050 2 O menor divisor primo de 1 050 é 2; divide-se 1 050 por 2.
525 3 O menor divisor primo de 525 é 3; divide-se 525 por 3.
175 5 O menor divisor primo de 175 é 5; divide-se 175 por 5.
35 5 O menor divisor primo de 35 é 7; divide-se 35 por 7.
7 7 O menor divisor primo de 7 é 7; divide-se 7 por 7.
1 Encontramos o quociente 1.

1 050 = 2 . 3 . 5 . 5 . 7 = 2 . 3 . 52 . 7
Como, o exercício nos informou que, neste caso, a é o expoente do fator primo 2, b é o
expoente do fator primo 3, c é o expoente do fator primo 5 e d é o expoente do fator primo 7,
podemos afirmar que a = 1, b = 1, c = 2 e d = 1.
Portanto, a expressão a + b + c – d é igual a 1 + 1 + 2 – 1 = 4 – 1 = 3.

17) Sabemos que decompor um número em fatores primos é decompô-lo em um produto em que
todos os fatores são primos.
a⏟
. a.a.… .
Sabemos também que an = .
n vezes
Assim, temos:
a) 22 . 3 . 5 = 2 . 2 . 3 . 5 = 4 . 15 = 60.
b) 3 . 17 = 51.
c) 32 . 11 = 3 . 3 . 11 = 9 . 11 = 99.
d) 24 . 32 = 2 . 2 . 2 . 2 . 3 . 3 = 4 . 4 . 9 = 4 . 36 = 144.
e) 24 . 23 . 5 = 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 5 = 4 . 4 . 4 . 10 = 16 . 40 = 640.
f) 33 . 52 . 7 = 3 . 3 . 3 . 5 . 5 . 7 = 9 . 15 . 35 = 135 . 35 = 4 725.

18) Sabemos que um número é divisível por outro se este outro número for um de seus fatores
primos ou, se o resultado da multiplicação entre um ou mais dos seus fatores primos resultar
neste outro número.
Assim, dado o número natural A = 2 . 3 . 5 . 7, temos:
a) A é sim divisível por 2 uma vez que 2 é um de seus fatores primos.
b) A é sim divisível por 3 uma vez que 3 é um de seus fatores primos.
c) A é sim divisível por 5 uma vez que 5 é um de seus fatores primos
d) A é sim divisível por 6 uma vez que a multiplicação entre seus fatores primos 2 e 3
resulta em 6.
e) A é sim divisível por 7 uma vez que 7 é um de seus fatores primos.
f) A não é divisível por 11 uma vez que 11 não é um de seus fatores primos e que não
existem dois fatores primos que formem o número A e que multiplicados resultem em 11.
g) A é sim divisível por 14 uma vez a multiplicação entre seus fatores primos 2 e 7
resulta em 14.
h) A é sim divisível por 15 uma vez que a multiplicação entre seus fatores primos 3 e 5
resulta em 15.
i) A é sim divisível por 30 uma vez que a multiplicação entre seus fatores primos 2, 3 e
5 resulta em 30.
j) A não é divisível por 33 uma vez que não existem fatores primos que formem o
número A e que multiplicados resultem em 33.
k) A é sim divisível por 70 uma vez que a multiplicação entre seus fatores primos 2, 5 e
7 resulta em 70.
l) A não é divisível por 77 uma vez que não existem fatores primos que formem o
número A e que multiplicados resultem em 77.

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19) Os irmãos Jorge, Flávio e Alexandre, têm idades que são números primos. Considerando
que o produto entre estas idades é 195, vamos decompor este produto em fatores primos para
obtê-las. Fazendo isto, temos:
195 3 O menor divisor primo de 195 é 3; divide-se 195 por 3.
65 5 O menor divisor primo de 65 é 5; divide-se 65 por 5.
13 13 O menor divisor primo de 13 é 13; divide-se 13 por 13.
1 Encontramos o quociente 1.

195 = 3 . 5 . 13
Logo, as idades dos irmãos são 3, 5 e 13 anos.
Respondendo agora ao que se pede, temos:
a) Como o exercício nos informou que Jorge é o irmão mais velho e Alexandre é o
irmão mais novo, concluímos que Jorge tem 13 anos, Flávio tem 5 anos e Alexandre
tem 3 anos.
b) Como o exercício nos informou, o irmão mais velho é Jorge e o irmão mais novo é
Alexandre. Como já descobrimos na alternativa a, presente acima, Jorge tem 13 anos e
Alexandre tem 3 anos. Concluímos então que a diferença entre a idade do irmão mais
velho e do irmão mais novo é igual a 13 – 3 anos, ou seja, é igual a 10 anos.
c) Como já descobrimos na alternativa a, Jorge tem 13 anos e Flávio tem 5 anos.
Portanto, a diferença entre as idades destes irmãos é igual a 13 – 5 anos, ou seja, é
igual a 8 anos.
d) Como já descobrimos na alternativa a, Flávio tem 5 anos e Alexandre tem 3 anos.
Portanto, a diferença entre as idades destes irmãos é igual a 5 – 3 anos, ou seja, é igual
a 2 anos.

20) Sabemos que, para encontrar a quantidade de divisores de um número natural devemos:
 Decompor o número em fatores primos.
 Tomar os expoentes de cada fator primo e somar 1 a cada um deles.
 Multiplicar os resultados anteriores. O produto é a quantidade de divisores positivos do
número.
Assim, dado o número N = 2 10 . 35 . 117, vamos calcular a quantidade de divisores que este
número possui utilizando o método citado. Contudo, como este número já está decomposto em
fatores primos, o primeiro passo se tornará, aqui, desnecessário.
Desconsiderando então o primeiro passo, vamos tomar os expoentes de cada um dos fatores
primos já encontrados e vamos e somar 1 a cada um deles. Fazendo isto, temos:
 O expoente do fator primo 2 é 10, logo 10 + 1 = 11
 O expoente do fator primo 3 é 5, logo 5 + 1 = 6.
 O expoente do fator primo 11 é 7, logo 7 + 1 = 8.

Vamos agora, por fim, multiplicar os resultados obtidos. Então, temos:


11 . 6 . 8 = 48
Portanto, o número N = 210 . 35 . 117 tem 528 divisores naturais.

21) Para determinar de quantas maneiras diferentes Luana pode organizar suas 40 canetas
coloridas em estojos de modo que em cada estojo haja a mesma quantidade de canetas,
precisamos descobrir de quantas maneiras diferentes Luana pode dividir as 40 canetas em
grupos iguais sem que reste nenhuma caneta, ou seja, precisamos descobrir quantos são os
divisores de 40.
Sabemos que, para encontrar a quantidade de divisores de um número natural devemos:
 Decompor o número em fatores primos.
 Tomar os expoentes de cada fator primo e somar 1 a cada um deles.
 Multiplicar os resultados anteriores. O produto é a quantidade de divisores positivos do
número.

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RMA06
Vamos utilizar então o método citado acima para descobrir quantos são os divisores de 40.
Iniciemos, decompondo este número em fatores primos. Fazendo isto, temos:
40 2 O menor divisor primo de 40 é 2; divide-se 40 por 2.
20 2 O menor divisor primo de 20 é 2; divide-se 20 por 2.
10 2 O menor divisor primo de 10 é 2; divide-se 10 por 2.
5 5 O menor divisor primo de 5 é 5; divide-se 5 por 5.
1 Encontramos o quociente 1.

40 = 2 . 2 . 2 . 5 = 23 . 5
Em seguida, vamos tomar os expoentes de cada fator primo e somar 1 a cada um deles.
Assim, temos:
 O expoente do fator primo 2 é 3, logo 3 + 1 = 4.
 O expoente do fator primo 5 é 1, logo 1 + 1 = 2.
Por fim, vamos multiplicar os resultados obtidos. Então, temos:
4.2=8
Logo, o número 40 tem 8 divisores e poderíamos facilmente afirmar que Luana pode
organizar suas canetas de 8 maneiras diferentes. Contudo, é necessário aqui ter cuidado. O
exercício nos disse que observando seu material Luana percebeu que possui vários estojos e
que ela deseja utilizar todos eles no seu processo de organização, ou seja, para que não sobrem
estojos, Luana não pode colocar todas as suas 40 canetas em único estojo. Por esta razão,
devemos desconsiderar, neste caso, a existência do divisor 1.
O exercício nos disse também que, embora Luana tenha vários estojos, ela não possui
estojos suficientes para que cada caneta seja colocada em um estojo, ou seja, devemos
desconsiderar também, neste caso, a existência do divisor 40.
Portanto, dado que foram desconsiderados dois dos oito divisores de 40, podemos afirmar
que Luana pode organizar suas canetas de 8 – 2 maneiras diferentes, ou seja, de 6 maneiras
diferentes.

22) Sabemos que o máximo divisor comum entre dois ou mais números é o algarismo de maior
valor que divide todos os números ao mesmo tempo. Esse algarismo pode ser calculado tanto
conhecendo os divisores destes números naturais quanto através dos seus processos de
decomposição em fatores primos ou através do método das divisões sucessivas.
Utilizaremos a decomposição em fatores primos para resolver esta questão.
Dados os números 23 . 3 . 52, 2 . 32 . 7 e 24 . 33 . 5, que já estão em sua forma fatorada,
vamos, primeiramente, desenvolver as suas potências para que possamos identificar os fatores
comuns. Assim, temos:
 23 . 3 . 52 = 2 . 2 . 2 . 3 . 5 . 5
 2 . 32 . 7 = 2 . 3 . 3 . 7
 24 . 33 . 5 = 2 . 2 . 2 . 2 . 3 . 3 . 3 . 5
Os fatores primos comuns entre os números, destacados em verde, são 2 . 3. Multiplicando
esses fatores, obtemos o mdc desses dois números.
Então, concluímos que:
mdc(23 . 3 . 52, 2 . 32 . 7, 24 . 33 . 5) = 2 . 3 = 6

23) Dois ou mais números são chamados primos entre si quando têm máximo divisor comum
igual a 1.
Sabemos que o máximo divisor comum entre dois ou mais números é o algarismo de maior
valor que divide todos os números ao mesmo tempo. Esse algarismo pode ser calculado tanto
conhecendo os divisores destes números naturais quanto através dos seus processos de
decomposição em fatores primos ou através do método das divisões sucessivas.
Utilizaremos aqui a decomposição em fatores primos para encontrar o mdc entre os números
dados e verificar então se eles são primos entre si. Assim, temos:

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RMA06
a) Dados os números 4 e 5 vamos, primeiramente, decompô-los em fatores primos.
Fazendo isto, temos:
4 2 5 5
2 2 1
1
4 = 2 . 2 ou 4 = 22 5=5.1

Como estes números não possuem fatores primos em comum, e como 1 é divisor de
todos os números, podemos afirmar que:
mdc(4, 5) = 1
Concluímos então que 4 e 5 são números primos entre si.
b) Dados os números 16 e 25 vamos, primeiramente, decompô-los em fatores primos.
Fazendo isto, temos:
16 2 25 5
8 2 5 5
4 2 1
2 2
1
16 = 2 . 2 . 2 . 2 ou 25 = 5 . 5 ou
16 = 24 25 = 52

Como estes números não possuem fatores primos em comum, e como 1 é divisor de
todos os números, podemos afirmar que:
mdc(16, 25) = 1
Concluímos então que 16 e 25 são números primos entre si.
c) Dados os números 15 e 21 vamos, primeiramente, decompô-los em fatores primos.
Fazendo isto, temos:
15 3 21 3
5 5 7 7
1 1
15 = 3 . 5 21 = 3 . 7

O fator primo comum entre os números, destacado em verde, é 3. Podemos afirmar


então que:
mdc(15, 21) = 3
Concluímos então que 15 e 21 não são números primos entre si.
d) Dados os números 18 e 42 vamos, primeiramente, decompô-los em fatores primos.
Fazendo isto, temos:
18 2 42 2
9 3 21 3
3 3 7 7
1 1
18 = 2 . 3 . 3 42 = 2 . 3 . 7
ou 18 = 2 . 32

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RMA06
Os fatores primos comuns entre os números, destacados em verde, são 2 . 3.
Multiplicando esses fatores, obtemos o mdc desses dois números.
Assim, podemos afirmar que:
mdc(18, 42) = 2 . 3 = 6
Concluímos então que 18 e 42 não são números primos entre si.

24) Para resolver questões que nos fornecem apenas informações genéricas, ou seja, que não
citam números específicos para os quais os comandos devem ser aplicados, vamos sempre
supor o caso mais simples que pudermos e verificar sua validade. Assim sendo, temos:

a) Suponhamos 2 e 3 como dois números consecutivos diferentes de zero. Sabemos


que o máximo divisor comum entre estes dois números é o algarismo de maior valor que
divide ambos ao mesmo tempo. Esse algarismo pode ser calculado tanto conhecendo os
divisores destes números naturais quanto através dos seus processos de decomposição
em fatores primos ou através do método das divisões sucessivas.
Utilizaremos aqui a listagem dos divisores para determinar o máximo divisor comum
entre os números dados. Assim:
 Divisores de 2: 1 e 2;
 Divisores de 3: 1 e 3.

Logo, o único divisor comum de 2 e 3 é 1. Isto nos permite concluir que o máximo
divisor comum de dois números consecutivos diferentes de zero é 1.
b) Suponhamos 2 e 4 como dois números naturais pares consecutivos.
Como já vimos na alternativa a, presente acima, o máximo divisor comum entre
estes dois números é o algarismo de maior valor que divide ambos ao mesmo tempo.
Para determiná-lo, existem diversos métodos; utilizaremos aqui a listagem dos divisores
de cada um dos números para fazê-lo. Assim:
 Divisores de 2: 1 e 2;
 Divisores de 4: 1, 2 e 4.

Logo, os divisores comuns de 2 e 4 são 1 e 2, sendo 2 o maior deles. Isto nos


permite concluir que o máximo divisor comum de dois números naturais pares
consecutivos é 2.
c) Suponhamos 3 e 5 como dois números naturais ímpares consecutivos.
Como já vimos na alternativa a, o máximo divisor comum entre estes dois números é
o algarismo de maior valor que divide ambos ao mesmo tempo. Para determiná-lo,
existem diversos métodos; utilizaremos aqui a listagem dos divisores de cada um dos
números para fazê-lo. Assim:
 Divisores de 3: 1 e 3;
 Divisores de 5: 1 e 5.

Logo, o único divisor comum de 3 e 5 é 1. Isto nos permite concluir que o máximo
divisor comum de dois números naturais ímpares consecutivos é 1.
d) Sabemos que dois ou mais números são chamados primos entre si quando têm
máximo divisor comum igual a 1.
Sabemos também que o máximo divisor comum do dobro de dois ou mais números é
igual ao dobro do máximo divisor comum destes números.
Suponhamos 2 e 3 como dois números primos entre si. Como já foi dito,
mdc(2, 3) = 1.
Multiplicando cada um destes números por 28, temos dois novos números: 56 e 84.
Utilizando a decomposição em fatores primos para encontrar o máximo divisor comum
entre estes números, temos:
56 2 28 2
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14 2 42 2
7 7 21 3
1 7 7
1
56 = 2 . 2 . 2 . 7
ou 56 = 23 . 7 84 = 2 . 2 . 3 . 7 ou
84 = 22 . 3 . 7
84 2
Os fatores primos comuns entre os números, destacados em verde, são 2 . 2 . 7.
Multiplicando esses fatores, obtemos o mdc desses dois números.
Assim, podemos afirmar que:
mdc(56, 84) = 2 . 2 . 7 = 4 . 7 = 28
Portanto, ao multiplicar os números 2 e 3 por 28, seu máximo divisor comum também
foi multiplicado pelo mesmo algarismo. Isto nos permite concluir que a propriedade citada
não se aplica apenas para o dobro dos números, e sim para a multiplicação dos números
por qualquer outro algarismo, ou seja, o máximo divisor comum do produto de dois ou
mais números por um algarismo é igual ao produto do máximo divisor comum destes
números por este mesmo algarismo.

e) Sabemos que o máximo divisor comum entre dois números é o algarismo de maior
valor que divide ambos ao mesmo tempo.
Suponhamos então 18 e 36 como dois algarismos cujo máximo divisor comum é 18.
Dividindo estes algarismos por 3, temos dois novos números: 6 e 12.
Utilizando a listagem dos divisores para determinar o máximo divisor comum entre
estes novos números, temos:
 Divisores de 6: 1, 2, 3 e 6.
 Divisores de 12: 1, 2, 3, 4, 6 e 12.

Logo, os divisores comuns de 6 e 12 são 1, 2, 3 e 6, sendo 6 o maior deles, ou seja,


mdc(6, 12) = 6. Observe que ao dividir os números 18 e 36 por 3, seu máximo divisor
comum também foi dividido pelo mesmo algarismo. Isto nos permite concluir que o
máximo divisor comum do quociente de dois números naturais por um algarismo é igual
ao quociente do máximo divisor comum destes números pelo mesmo algarismo.

25) Sabemos que na Escola Começo, haviam 3 turmas de 6º ano: a turma A com 48 alunos, a
turma B com 36 alunos e a turma C com 30 alunos. Foi-nos dito no exercício que uma
competição contou com a participação de todos estes alunos e que eles foram divididos em
equipes de modo que em cada equipe houvesse a mesma quantidade de alunos e o maior
número possível deles. Assim:
a) Para determinar quantos alunos participaram de cada equipe, precisamos encontrar
o maior algarismo que divida simultaneamente a quantidade de alunos de cada turma, ou
seja, precisamos encontrar o máximo divisor comum entre 48, 36 e 30.
Utilizando a decomposição em fatores primos para fazer isto, temos:
48 2 36 2 30 2
24 2 18 2 15 3
12 2 9 3 5 5
6 2 3 3 1
3 3 1
1
48 = 2 . 2 . 2 . 2 36 = 2 . 2 . 3 . 3 30 = 2 . 3 . 5
. 3 ou 48 ou
= 24 . 3 36 = 22 . 32
Os fatores primos comuns entre os números, destacados em verde, são 2 . 3.
Multiplicando esses fatores, obtemos o mdc desses três números.
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Então, podemos afirmar que:
mdc(30, 36, 48) = 2 . 3 = 6
Logo, concluímos que cada equipe tinha 6 alunos.
b) Para determinar quantas equipes haviam na competição basta, primeiramente,
dividirmos a quantidade de alunos que haviam em cada turma pela quantidade de alunos
que formavam cada equipe, ou seja, basta dividirmos 48, 36 e 30 por 6. Fazendo isto,
sabemos que:
 Na turma A foram formadas 48 : 6 = 8 equipes;
 Na turma B foram formadas 36 : 6 = 6 equipes;
 Na turma C, foram formadas 30 : 6 = 5 equipes.
Em seguida, basta somarmos quantas equipes foram formadas em cada turma, que
descobriremos quantas equipes estavam competindo. Fazendo isto, temos:
8 + 6 + 5 = 19
Concluímos então que na competição havia um total de 19 equipes.

26) Sabemos que na loja de tecidos havia dois finais de peça do mesmo tecido, um com 156
centímetros de comprimento e outro com 234 centímetros de comprimento. Seu Augusto pediu a
sua funcionária Carla para que ela dividisse estas peças em retalhos do mesmo tamanho e que
tivessem o maior comprimento possível.
Para fazê-lo, Carla precisa encontrar o maior algarismo que divida os comprimentos de
ambas as peças de tecido, ou seja, ela precisa encontrar o máximo divisor comum entre 156 e
234.
Utilizando a decomposição em fatores primos para fazer isto, temos:
156 2 234 2
78 2 117 3
39 3 39 3
13 13 13 13
1 1
156 = 2 . 2 . 3 . 13 234 = 2 . 3 . 3 . 13 ou
ou 156 = 22 . 3 . 13 234 = 2 . 32 . 13

Os fatores primos comuns entre os números, destacados em verde, são 2 . 3 . 13.


Multiplicando esses fatores, obtemos o mdc desses dois números.
Então, podemos afirmar que:
mdc(156, 234) = 2 . 3 . 13 = 6 . 13 = 78
Logo, concluímos que cada retalho tinha 78 centímetros de comprimento.

27) Sabemos que o mínimo múltiplo comum entre dois ou mais números é o algarismo de menor
valor que é múltiplo tanto de um número quanto do(s) outro(s). Esse algarismo pode ser
calculado tanto através da decomposição em fatores primos de cada número separadamente
quanto da decomposição simultânea dos mesmos.
Dados os números 23 . 3 . 5, 23 . 5 . 7 e 2 . 3 . 5 . 7, como eles já estão individualmente
decompostos em fatores primos, utilizaremos desta técnica para encontrar seu mínimo múltiplo
comum.
Como já foi feito o primo passo (no caso, a fatoração), para encontrar o mmc entre os
números dados, basta multiplicarmos os fatores primos comuns e não comuns a eles sendo que,
entre os fatores com bases iguais, escolheremos aquele que apresente maior expoente, uma vez
que procuramos um múltiplo tanto de 23 . 3 . 5 quanto de 23 . 5 . 7 e de 2 . 3 . 5 . 7. Então:
mmc(23 . 3 . 5, 23 . 5 . 7, 2 . 3 . 5 . 7) = 23 . 3 . 5 . 7 = 2 . 2 . 2 . 3 . 35 = 8 . 3 . 35 = 24 . 35 = 840

28) Sendo a e b dois números naturais, temos:


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mmc(a, b) . mdc(a, b) = a . b
Logo, dados os números 168 e um número desconhecido que chamaremos de b, e sendo o
mínimo múltiplo comum entre estes números igual a 504 (ou seja, mmc(168, b) = 504) e o
máximo divisor comum entre eles igual a 24 (ou seja, mdc(168, b) = 24), temos:
168 . 24 = 504 . b
4 032 = 504 . b
Podemos afirmar então que b é um número que multiplicado por 504 resulte em 4 032.
Calculando mentalmente, concluímos que este número é 8.

29) De um terminal urbano partem ônibus para o bairro A de 18 em 18 minutos, para o bairro B
de 12 em 12 minutos e para o bairro C de 10 em 10 minutos. Dados estes intervalos de partida,
podemos afirmar que os ônibus partem juntos a cada vez que os múltiplos de seus intervalos se
encontram, ou seja, são comuns. Para determinar qual é o menor tempo que os ônibus levam
para fazer isto, basta que encontremos o mínimo múltiplo comum entre 18, 12 e 10.
Utilizaremos a decomposição em fatores primos simultânea para encontrar este mmc.
Vamos então, primeiramente, decompor os números simultaneamente. Fazendo isto, temos:
18, 12, 10 2
9, 6, 5 2  9 e 5 não são divisíveis por 2: devem ser repetidos.
9, 3, 5 3  5 não é divisível por 3: deve ser repetido.
3, 1, 5 3  5 não é divisível por 3: deve ser repetido.
1, 1, 5 5
1, 1, 1  Linha de 1: fim da decomposição.

Em seguida, basta efetuarmos a multiplicação dos fatores obtidos. Assim:


mmc(18, 12, 10) = 2 . 2 . 3 . 3 . 5 = 4 . 9 . 5 = 4 . 45 = 180
Logo, podemos afirmar que os ônibus partem juntos a cada 180 minutos ou, como cada hora
possui 60 minutos, a cada 180 : 60 = 3 horas.
Como nos foi dito pelo exercício que os ônibus partiram juntos às 10 horas, concluímos que
eles partirão juntos novamente às 10 + 3 = 13 horas.

30) Em uma fila para comprar ingressos para assistir a um filme uma pessoa notou que haviam
33 pessoas na sua frente. Seja a tabela a seguir a representação desta fila.
Pessoa

Observando, a pessoa notou também que, na fila, a cada 3 pessoas uma usava uma peça de
roupa branca. Sendo, a cor cinza representante daqueles que usavam roupas brancas, temos:
Pessoa

Ela notou também que a cada 5 pessoas uma usava óculos. Sendo a cor azul representante
daqueles que usavam óculos, temos:
Pesso
a

Por fim, ela notou que a cada 4 pessoas uma estava com um saquinho de pipoca nas mãos.
Sendo a cor amarela representante daqueles que seguravam o saquinho de pipoca, temos:
Pesso
a

Assim:
a) Para determinar quantas pessoas estavam de roupa branca e usavam óculos, basta
contarmos na tabela quantas são as pessoas que estão marcadas com as cores cinza e

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azul, simultaneamente. Fazendo isto, concluímos que haviam 2 pessoas nestas
condições.
b) Para determinar quantas pessoas estavam de roupa branca e comendo pipoca,
basta contarmos na tabela quantas são as pessoas que estão marcadas com as cores
cinza e amarelo, simultaneamente. Fazendo isto, concluímos que haviam 2 pessoas
nestas condições.
c) Para determinar quantas pessoas estavam comendo pipoca e usavam óculos, basta
contarmos na tabela quantas são as pessoas que estão marcadas com as cores azul e
amarelo, simultaneamente. Fazendo isto, concluímos que havia 1 pessoa nesta
condição.
d) Para determinar quantas pessoas quantas pessoas estavam de roupa branca,
usavam óculos e estavam comendo pipoca, basta contarmos na tabela quantas são as
pessoas que estão marcadas com as cores cinza, azul e amarelo, simultaneamente.
Como não há ninguém marcado com todas as três cores, concluímos que não havia
nenhuma pessoa nesta condição.
Observe que, o que fizemos através da tabela, foi marcar os múltiplos comuns aos intervalos
de aparecimento de cada tipo de pessoa. Se utilizássemos o mínimo múltiplo comum e algumas
divisões para resolver esta questão, chegaríamos aos mesmos resultados.

31) Sônia trouxe de sua chácara uma cesta de laranjas para as irmãs Flávia e Fabiana. Flávia
contou as laranjas de 6 em 6 e não sobrou nenhuma, e Fabiana as contou de 8 em 8 e também
não sobrou nenhuma, ou seja, o número total de laranjas é divisível tanto por 6 quanto por 8, ou,
podemos dizer ainda que o número total de laranjas é um múltiplo tanto de 6 quanto de 8.
Para determinar quantas laranjas há na cesta, basta encontrarmos então um número que
seja múltiplo comum de ambos os números e que, como foi dito no exercício, seja maior que 90 e
menor que 100. Façamos isto, listando, primeiramente, quais são os múltiplos de 6 e 8 menores
que 100. Assim, temos:
 Múltiplos de 6: 0, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54, 60, 66, 72, 78, 84, 90 e 96.
 Múltiplos de 8: 0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72, 80, 88 e 96.

Logo, podemos afirmar que os múltiplos comuns de 6 e 8 menores que 100 são 48 e 96.
Como, conforme vimos, este múltiplo deve ser maior que 90 e menor que 100, concluímos que
na cesta haviam 96 laranjas.

32) Rosa recebe a visita de seu sobrinho Roberto a cada 12 dias, de seu sobrinho Mário a cada
20 dias e de sua sobrinha Rosana a cada 18 dias. Dados estes intervalos de visita, podemos
afirmar que os sobrinhos se encontram na casa de Rosa a cada vez que os múltiplos de seus
intervalos se encontram, ou seja, são comuns. Para determinar qual é o menor tempo que leva
para isto acontecer, basta que encontremos o mínimo múltiplo comum entre 12, 20 e 18.
Utilizaremos a decomposição em fatores primos simultânea para encontrar este mmc.
Vamos então, primeiramente, decompor os números simultaneamente. Fazendo isto, temos:
12, 18, 20 2
6, 9, 10 2  9 não é divisível por 2: deve ser repetido.
3, 9, 5 3  5 não é divisível por 3: deve ser repetido.
1, 3, 5 3  5 não é divisível por 3: deve ser repetido.
1, 1, 5 5
1, 1, 1  Linha de 1: fim da decomposição.

Em seguida, basta efetuarmos a multiplicação dos fatores obtidos. Assim:


mmc(12, 18, 20) = 2 . 2 . 3 . 3 . 5 = 4 . 9 . 5 = 4 . 45 = 180
Logo, podemos afirmar que os sobrinhos se encontram na casa de Rosa a cada 180 dias.
Como nos foi dito pelo exercício que eles se encontraram hoje na casa de sua tia,
concluímos que eles se encontrarão novamente lá daqui 180 dias.

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